Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII FARMACOLOGIA BÁSICA AULA 1 – INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA CONCEITOS INICIAIS: DROGA: toda substancia de composição química ou não, capaz de interagir com organismo receptor e produzir um efeito farmacológico. Droga vs organismo e com isso surge o efeito (efeito pode ser bom ou não). Não é, na farmacologia, uma coisa pejorativa, é qualquer substancia. FARMACO: toda substancia de estrutura química bem definida utilizada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos, para benefício do organismo receptor. Ou seja, para uma droga se transformar em fármaco tem que ser muito estudada até seu uso permita obtenção de benefício no organismo. Pode ser usado mais ao se referir ao princípio ativo e medicamento seria a forma farmacêutica, ou seja, combinação dos fármacos. Mas pode ser sinônimo tbm. TÓXICO: também chamado de veneno, é uma droga ou preparação com drogas, que produz efeito farmacológico maléfico (as vezes pode ser prazeroso como alucinógenos mas ainda é maléfico) MEDICAMENTO : Toda substancia química ou associação de substancias químicas, utilizadas para modificar ou explorar sistemas biológicos ou estados patológicos para benefício do organismo receptor. É usado mais como: fármaco ou conjunto de fármacos REMÉDIO: qualquer coisa que seja benéfico no tratamento do paciente. Pode ser uma condição que contribua para melhora do paciente. EFEITO PLACEBO: placebo pode ser uma substancia e pode também ser um efeito. Como substancia é extremamente importante estar presente nos testes de novos medicamentos no grupo controle. É uma substância que não tem princípio farmacológico ativo e em algumas ocasiões quando havia testes de novas substancias percebia-se que, algumas vezes, o grupo controle que recebia apenas uma substância inerte ainda sim produzia um efeito, um efeito diferente do grupo q não tinha tomado nada mas também precisava ser diferente do grupo q tomou. Pois se não houvesse diferença não poderia ter o efeito farmacológico comprovado. ETAPAS NA FABRICAÇÃO DE UM NOVO FARMACO: 1. SINTESE: pode ser de origem animal, vegetal, mineral.. sempre que existir indicação de uso em uma comunidade significa que tem potencial terapêutico a ser explorado. Indústria e universidades se interessam e começam a estudar. A cada 10.000 subs estudadas apenas 1 será utilizada como medicamento. Nessa fase apenas 10 seguem em frente para os ensaios pré-clínicos. A busca por novos medicamentos inicia com a produção ou síntese de novos compostos. Com estes extratos ou novos compostos (que podem ser de diferentes fontes) realiza-se TESTES PRÉ-CLÍNICOS. 2. TESTES PRÉ-CLÍNICOS - Esta etapa envolve estudos bioquímicos, farmacológicos, com células, tecidos e órgãos isolados. São testes feitos com animais. Da onde vem efeito do placebo? Vem do fato de que nosso corpo tende ao equilíbrio e busca a cura, então parcialmente ele consegue. Esse efeito é psicológico, fisiológico ou pscicofisiologico e é quantificável. Quando pessoa acredita que está tomando algo que possa melhorar talvez ela mesma por efeito-sugestão produza substancias endógenas (ex.: endorfina, um neuropeptídio) que produz analgesia e bem estar. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Também podem incluir estudos mais intrincados de farmacocinética e farmacodinâmica, além de ensaios para avaliação toxicológica. Apenas uma pequena parcela dos compostos estudados vai mostrar potencial de uso em humanos após esta etapa. 1- Testes em animais 2- Testes em humanos seguindo toda uma logica: 3. TESTES CLÍNICOS – São realizados com voluntários humanos em três etapas. FASE I é realizada com indivíduos saudáveis. Visa determinar a relação entre dose e efeitos. FASE II é realizada em grupos selecionados de indivíduos portadores de doenças, nas quais as drogas podem ser indicadas. FASE III é realizada em grupos maiores de indivíduos e então, a droga em teste pode ter seus efeitos comparados com uma droga “padrão ouro” para a condição. Em cada uma das fases são testadas avaliando eficácia e segurança e so depois que se compara com padrão ouro, que terá algum resiltado. Todos estes experimentos respeitam rigorosamente os princípios éticos e só podem ser realizados após a aprovação em comitês éticos que regulamentam a utilização de animais em pesquisa pré-clínica, ou a participação voluntária de humanos em estudos clínicos. Na bula contém informações sobre possíveis efeitos adversos e quando isso é notificado, o medicamento pode entrar no conceito de fármaco vigilância para ser observado se realmente causa algum dano ao paciente. Medicamento de referencia: medicamento que tem, nome do principio ativo e nome fantasia. Depois de cerca de 10 anos, podem ser lançados os similares e os genéricos. Tanto genérico e similar possuem fármacos não inovadores (já conhecidos no mercado), não possuem a mesma formulação mas tem mesmo PA. O genérico não tem nome fantasia e tem a letra G. o similar possui nome comercial definido pelos fabricantes. Num mundo ideal era pra ser um “tanto faz” mas depende do fabricante, experiência do prescritor etc. AULA 2 – INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA ADESÃO AO TRATAMENTO: importante, pois não basta existir medicamento eficaz, a pessoa também precisa usá-lo de forma adequada. É fazer todo o tratamento como recomendado. A equipe deve estar trabalhando junta e harmônica para que ocorra da melhor forma possível. ADESÃO AO MEDICAMENTO: utiliza-lo como foi direitinho prescrito pelo profissional. Para que isso ocorra, sempre realizar a revisão farmacoterapica, ou seja, acompanhar o que pessoa está utilizando e fazer isso numa linguagem compreensível para o paciente. Alguns fatores que levam ao não cumprimento do tratamento: Grande número de medicamentos; Dificuldade para obtenção de medicamentos; Falta de disponibilidade comercial; Esquecimento Dificuldade de administração Falta de orientação sobre as reações adversas; Falta de esclarecimento. Parâmetros experimentais experimentados em animais, obtidos em etapas de estudos pre clínicos. DOSE EFETIVA MEDIANA: dose que vai fazer um efeito em média, uma determinada intensidade de efeito em 50% dos indivíduos. DOSE LETAL: quando o efeito observado é a morte dos animais experimentais. INDICE TERAPEUTICO: define relação entre DL (50%)/ DE (50%) e quanto maior esse índice, maior a margem de segurança. esses dois juntos, permitem calcular o índice terapêutico Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Para humanos é possível induzir a dose terapêutica e a dose toxica pois é calculado em ratinhos de acordo com o peso. Mas não há dose letal pois não houve experimento para isso. NIVEL PLASMATICO EFETIVO: CURVA PLASMÁTICA: sempre mostra uma relação entre concentração e tempo. E começa pensando na concentração zero e tempo zero. Vai chegar um momento de concentração 100% e fazer uma linha do tempo ex 8 – 16 – 24, então terei uma relação de concentração com o tempo do comportamento da droga com o organismo e vou pesar na via oral e tbm que no tempo e concentração zero é quando ingeri, com o passar do tempo essa droga chega na corrente sanguínea, tendo Ascenção e queda da curva. Esse medicamento vai se comportar como uma função de parâmetros matemáticos conhecidos e avaliados no organismo. Droga vai chegando na corrente sanguínea, difícil chegar 100% pois na via oral tem muitas perdas. Depois que chega tudo começa a sair do organismo. O plasma reflete o comportamento da droga no organismo, é onde consegue medir momento a momento da concentração. O pico máximo: chamado de Cmax. O momento máximo: Tmax. Tudo abaixo da curva é área sob curva. Precisa ter cerca de 25% de droga no organismo para fazer efeito. Tudo acimado nível plasmático efetivo = droga fazendo efeito. os intervalos de dose não são aleatórios mas sim com base no funcionamento da droga no organismo, geralmente esses intervalos são fixos justamente para facilitar tratamento, adesão e garantir nível plasmático efetivo. Cmt: mínimo que é toxico ou máximo que é tolerado, é importante que o pico plasmático dessa droga não fique próximo. Então as vezes mais vantajoso fazer menor dose em menores intervalos de tempo mas garantir que pico plasmático fique longe desse cmt. 2 medicamentos são bioequivalentes quando as formulações comparadas não mostrares diferenças superiores a 20% em relação a Cmax, Tmax e ASC (área sobre a curva), isso avalia o comportamento farmacocinético do medicamento, não estamos falando em efeito, a partir do momento que tem mesmo comportamento cinético presume-se que vai produzir mesmo efeito, mas falando de genérico que fala que é bioequivalente sob parâmetros farmacocinéticos ou seja comportamento no pasma ao longo do tempo não de efeitos no organismo. Se a curva não alcança a CME não faz efeito. Meia vida: tempo que leva para que a concentração caia pela metade, geralmente tempo de meia vida que determina a queda da curva plasmática. Cada droga tem sua curva e tbm tem variações de acordo com administração e com base no comportamento na corrente sanguínea temos noção da ação dela no corpo. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Não somente medicamento é utilizado para farmacoterapia, tem outras funcionalidades do medicamento. (diagnostico, profilaxia, contracepção). Objetivos no uso do medicamento: Farmacoterapia: usa para tratar a doença Diagnostico: uso o medicamento, se houver resposta a utilização, ali tem um diagnóstico. Ex.: suspeita de refluxo, medico receita omeprazol e ocorre melhoras, isso significa que deu o diagnóstico. Profilaxia: utilizar uma mulher gravida e existe aumento de demandas e risco de anemia. Medicamentos que podem prevenir anemia. Anticoncepção. Um mesmo medicamento pode servir para mais de um objetivo. Fatores que interferem no efeito de uma droga: Fatores ligados ao paciente Fatores ligados a droga Lig a administração Não farmacológicos AULA 3 – FARMACODINAMICA RECEPTORES Ao interagir com receptores, a droga pode atuar como antagonista ou agonista. Agonista ativa e produz efeito que é direto. Antagonista simplesmente bloqueia, e tem efeito, que é indireto e leva a uma indicação terapêutica. CANAIS IONICOS: Bloqueadores: vão direto no canal e bloqueiam a permeação de íons Moduladores: se ligam a determinadas estruturas do canal, aumentando ou diminuindo a permeabilidade. CONCEITOS IMPORTANTES: Afinidade: tendência a se ligar (encaixar a fechadura) Atividade intrínseca: capacidade de uma vez ligado, ativar receptor (capacidade de girar a fechadura) Efeito: consequência gerada. (chavear a porta: efeito direto / não fecha: efeito indireto). Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII ENZIMAS: Inibidor: leva a inibição da reação normal que a enzima realiza. Ex.: degradação da acetilcolina, neurotransmissor com diversas funções no organismo, no Alzheimer, que tem comprometimento da neurotransmissão da acetilcolina o uso de inibidores da degradação pode ser bem-vindo, ao inibir a enzima aumenta a quantidade da acetilcolina na fenda. Falso substrato: engana enzima e leva produção de um metabolito anômalo. Pode ser uma coisa bem-vinda. Ex.: felcromossitoma, tumor de suprarrenal que produz muita adrenalina e causa hipertensão, tem um medicamento que engana a enzima e ela deixa de produzir tanta adrenalina. Pró-farmaco: importante para medicamentos que não são ativos inicialmente, precisam dessa interação com enzima para produzir um fármaco ativo. TRANSPORTADORES: Transporte normal: ocorre como catapulta. Tem um sitio de reconhecimento para um ligante endógeno. Esse ligante endógeno entra no sitio, e vai ser trazido para dentro da célula. Como as drogas alteram esse transporte? Inibidor: a droga se liga no sitio e bloquear esse mecanismo. Falso substrato: se liga no sitio, entra na célula no lugar do ligante endógeno. Se ligar em outro lugar sem ser no sitio e bloquear dessa forma. EXEMPLOS PARA INTERPRETAR EM MEDICAÇÕES: BEROTEC – BROMIDRATO DE FENOTEROL Informação técnica: Está falando de farmacodinâmica. Qual o alvo que o berotec interage para exercer seus efeitos farmacológicos? Tenho 4 possíveis alvos, receptores, canais, enzimas e receptores. Nesse caso está claro que são receptores. Ao interagir com o receptor a droga tem afinidade? Sim, principalmente com beta2 (menor com beta1). Tem atividade intrínseca? Sim, estimula os receptores. Esse medicamento é um broncodilatador, com efeito direto na asma. Tem efeito, efeito direto, atividade intrínseca? SIM. DIANE: O acetato de ciproterona é antagonista competitivo do receptor de andrógeno. Qual o alvo? receptor Tem afinidade? Sim, tende a se ligar nesse receptor. Tem atividade intrínseca? Não, pois é antagonista. Tem efeito? Sim, é usado para acne, seborreia, hirsutismo e alopecia androgênica. Esse fármaco bloqueia receptor do andrógeno e ao bloquear, impede que andrógeno atue ali. Bloqueia receptor e dessa forma ter efeito anti esses sintomas. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII BALCOR EV É uma droga do grupo dos antagonistas de cálcio, sua ação dá-se ao nível dos canais lentos das membranas celulares miocárdicas e da musculatura lisa dos vasos, durante fase de despolarização provocando inibição do influxo de cálcio. Qual alvo que essa droga interage? Canais, e ao interagir inibe influxo de cálcio. Não se pensa nesse caso em atividade intrínseca pois não estamos falando de receptores e sim de canais. Se impeço entrada de cálcio na célula, terei que processos contrateis estarão comprometidos, onde isso será diminuído, nas membranas miocárdicas e musculatura dos vasos, como efeitos: vasodilatação, diminui batimento cardíaco, diminui forca de contração. VIAGRA Citrato de sildenafil. O oxido nítrico ativa enzima guanilato ciclase que induz aumento dos níveis de monofosfato de guanosina cíclico (gmpc) produzindo um relaxamento da musculatura, permitindo influxo de sangue. É um potente seletivo inibidor da fosfodiesterase5, especifica do gmpc. Alvo é enzima. Não terá degradação do gmpc e ficara mais tempo atuando CYMBALTA Inibidor da receptação de serotonina e noradrenalina. Age no transporte, que tem no neurônio, rim, estomago... então drogas que agem nesses locais (omeprazol, antidepressivos) eles são drogas que agem em receptores. SUMAX: Agonista especifico e seletivo dos receptores do 5ht. Qual alvo? Ao agir no alvo, tem atividade intrínseca? Qual o efeito que ela produz? Pode deduzir quais indicações terapêuticas? Quando falamos de receptores temos 4 familias de receptores: Dor receptores ligados a canais iônicos = IONOTROPICOS Receptores acoplados a uma proteína G = METABOTROPICOS Receptor LIGADOS A QUINASES Receptores NUCLEARES. Cada uma dessas famílias leva determinado tempo para produzir efeito. Uma mesma droga pode reconhecer diferentes alvos, então por ex.: adrenalina (exógena), usada na parada cardíaca, pois ela faz aumento do batimento (reconhece alvo no coração), broncodilatacao (reconhece alvo no oulmao), vasoconstricao (reconhece alvo nos vasos). ANTAGONISMO ENTRE DROGAS: Antagonismo químico: interação em solução Farmacocinético: uma droga afeta farmacocinética da outra Competitivo: duas subs se ligam ao mesmo sitio e disputam por ele. Pode ser reversível ou irreversível. Ex.: atropina, escopolamina, propranolol. Não-competitivo: antagonista interrompe associação receptor efetor. Não disputa mesmo sitio, não interfere na ligação com o sitio, ele impede que o efeito ocorra. Fisiológico: dois agentes produzem efeitos fisiológicos opostos. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII PROPRANOLOL: Não pode tomar quem tem asma. Antagonista competitivo dos receptores adrenérgicos beta1 e beta2, não possui atividade agonista no receptor beta adredergico mas tem atividade estabilizadora de membrana. Alvo? Receptor Tem atividade intrínseca? Não, é antaonista Efeito? Consequência do bloqueio. Se usa em condição de taquicardia, dimiui. CONSIDERAÇÕES FINAIS DA AULA: Farmacodinamica consiste no estudo de ações e efeitos de fármacos e seus mecanismos de ação no organismo. Efeitos indesejados: superdosagem, aumento de sensibilidade do indivíduo, especificidade da substancia. AULA 4 – FARMACOCINÉTICA CONCEITOS: Parte da farmacologia que estudam movimentação das drogas no organismo e com base nisso que se consegue fazer algumas previsões, quanto? Em termos de concentração Quando? Relacionado ao tempo E onde? Considerando o órgão. Com base na farmacocinética sabemos como agir com o medicamento, seja na administração, dosagem... e ate em casos de superdosagem, reações adversas etc. FATORES QUE AFETAM FARMACOCINETICA: LIPOSSOLUBILIDADE: capacidade da substancia de se dissolver em meios lipídicos. Importante, pois, nosso corpo apesar de ter muita agua ela é absorvida em compartimentos aquosos revestidos por membranas lipídicas, então se difunde melhor a substancia de tem capacidade de se dissolver nesses meios. COEFICIENTE DE PARTIÇÃO ÓLEO/AGUA: faz relação entre lipossolubilidade e considera também capacidade de se difundir em meios aquosos. se esse valor der IGUAL A 1 significa que a capacidade de difundir nos dois meios é igual. Se for < 1 significa que a parte de baixo é maior. Se for >1 significa que é maior em óleo. Quanto maior, mais lipossolúvel é a substancia. GRAU DE IONIZAÇÃO: habilidade de formar íons. Os medicamentos são ácidos e bases fracas, eles possuem então as habilidades de se ionizar e fazem isso dependendo do ph do meio, o que faz um fator complicador devido as alterações de ph pelo nosso corpo. Acido fraco: HÁ <-> H+ + A- (HÁ, se ioniza formando íons mas pode voltar para a forma associada) a forma ionizada/dissociada confere polaridade a substancia, a outra é apolar. Isso está relacionado também a lipossolubilidade já que a parte apolar será lipossolúvel e a polar menos lipossolúvel. A fração apolar então pode se difundir para vários locais enquanto a polar tem dificuldade. Se uso medicamento que se ioniza no estomago não será absorvido ali pois tem forma de dificuldade de atravessar membrana, isso não significa que perdeu medicamento. Vai ser empurrada com o alimento, chega na fração proximal do intestino continua ácido mas ao chegar na fração distal já é alcalino então volta para forma não ionizada e será absorvida. Já o ácido ao chegar no estomago que também é ácido predomina na forma não ionizada e começa absorção ali (mais no começo do intestino), ao chegar no final do intestino com ph alcalino não será mais absorvido, será eliminado. PH E IONIZAÇÃO, a quantidade de fração ionizada e não ionizada depende da equação de handerson e hasselbach. Leva em conta ph do meio, constante de dissociação da droga - cada droga tem uma constante diferente que indica qual ph que estará 50% na forma ionizada e 50% não ionizada. Uma droga muito lipossolúvel é droga que alcança qualquer local, podendo chegar até SNC, isso não significa que é bom, pois pode acarretar muitos efeitos indesejados. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII SITUAÇÃO 1: ASPIRINA: é um ácido fraco e portanto no estomago (suco gástrico) não se ioniza e vai para qualquer lugar. SITUAÇÃO 2: PATIDINA: base fraca chega no suco gástrico se ioniza muito e fica presa no sequestro iônico tendo tendência em voltar pois precisa carregar sua carga. Já é para agir no sistema digestório então já é escolhida por ter essa característica PKAS: bases quando ph estiver acima de oito, ou seja, mais alcalino tende a predominar na forma não ionizada. Ácidos: oposto. EXEMPLO DO NADOLOL: se a absorção é cerca de 30% isso diz que nadolol tende a ser menos lipossolúvel, ter dificuldade de atravessar barreiras lipídicas e sair do local de adm para entrar na corrente sanguínea. (Baixa lipofilicidade). Coeficiente óleo/agua do nadolol é 0,71, ou seja menor que 1, indicando de habilidade no nadolol de difundir em lipídeos < aquosos. E devido a isso tem limitação para atravessar barreira hemato encefálica. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA: destaca difusão através de lipídeos, é o mais comum. difusão através de poro aquoso, pouco utilizado, apenas por moléculas de baixo peso molecular ou de hidrossolubilidade Transportador: algumas drogas fazem desde que sejam estruturalmente semelhantes as moléculas endógenas) PARTIÇÃO PELO PH, significa que ácidos fracos tendem a se acumular em compartimentos com ph relativamente alto enquanto bases fazem o oposto. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: algumas vias que permitem ação local (administra no local para agir naquele local) e outras que permitem ação sistêmica (administro para atingir corrente sanguínea e ter ação sistêmica). Acao local: geralmente usa aplicação tópica ou local. Sistêmica: qualquer via desde que possa ocorrer absorção. Vantagens e desvantagens das vias: VIA EXEMPLO VANTAGEM DESVANTAGEM Aplicação tópica/local: asma aplica broncodilatador, anestésico do dentista, produto para dor muscular em lesão. agir localmente, fato de ao agir localment e tem menos risco de absorção consequentemente menos risco de desenvolver efeito indesejado sistêmicos. requer técnica, precisam de técnica para garantir que quantidade necessária seja atingida. VIA ORAL varias medicações disponíveis, fácil de administrar. mais risco de automedicação e de usar incorretamente (com outros líquidos, a não ser que seja devido a indicação, ex em anemia ferropriva uso de sulfato ferroso deve se tomar com sucos cítricos). INJETÁVEIS ex: administra no musculo e o musculo vai liberando aos poucos via endovenosa não tem aboçam, todas as outras tem absorção no local administrado e possibilitam efeito muito rápido, então é mt importante em urgências e emergências e também onde se permite deposito e liberação lenta requer técnica, maior risco de contaminação/ doenças. Lipossolubilidade mais importante que peso molecular para taxa de difusão. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII EXERCICIO VIAS DE ADMINISTRACAO: 1. Um jovem com problemas respiratórios precisa fazer uso de bronquiodilatador no tratamento da asma, qual via preferencial para administração do medicamento? Por que? Inalatória. 2. Uma senhora tentando evitar gravidez indesejada opta pelo uso de anticonceptcionais. Entretanto sofre sempre com náuseas e vômitos o que torna via oral desaconselhável. Qual via alternativa de administração para este tipo de tratamento? 3. Uma criança precisa fazer uso de analgésicos e antiinflamatorios para tratamento de amidalite branda. A criança tem dificuldade de engolir drogas e comprimidos e frequentemente relata queimação no estomago. Quais vias de administração são indicadas nesse caso? DIVISÃO: ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, BIOTRANSFORMAÇÃO E EXCREÇÃO. ABSORÇÃO: entrada na corrente sanguínea (local ou sistêmica). Absorção no TGI depende de muitos fatores, ph, motilidade, tamanho das partículas, interação físico-química. BIODISPONIBILIDADE: fração de uma dose ingerida de um fármaco que tenha acesso a circulação sistêmica. Pode ser baixa como resultado de uma absorção incompleta, ou, quando ocorre metabolização présistêmica na parede intestinal ou no fígado antes de alcançar corrente sistêmica. METABOLISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM (pré-sistemica): primeira passadinha no fígado antes de chegar na corrente sanguínea sistêmica. Ocorre na circulação local intra-hepática podendo levar diminuição na quantidade de droga que atinge sistêmica. Importante para (aspirina, propranolol, lidocaína..). Importante também quando ocorre variações individuais na extensão do metabolismo de primeira passagem de determinados fármacos resultando em imprevisibilidade de efeitos quando de sua adm por via oral. Problemático quando exige dose maior de um fármaco quando adm por via oral Concentração plasmática máxima atingida de 1-2h após adm oral, a biodisponibilidade media da substancia não metabolizada é de 84%. Qual biodisponibilidade media do bromazepam? 84%. Pode ser perguntado de outra forma: qual fracao do bromazepam que alcança a corrente sistêmica? 84%. Os 16% pode ter sido eliminado ou formado metabolitos... ACICLOFENACO: Uma dose de 100mg é 100%biodisponivel. Qual biodisponibilidade? 100% que é a fração que alcança corrente sanguinea sistêmica. Tanto faz a via que usar ele alcanca a corrente sanguínea em 100%. LOVASTATINA E SINVASTATINA: Utilizados na forma de pro-fármaco, a biodisponibilidade sistêmica esta aumentada na presença de disfunção hepática, por isso são contra indicados para doentes com insuficiência. PRO FÁRMACO: entra inativo, precisa de metabolização para virar ativo. Se adm 100% moléculas de pro fármaco e vira fármaco ativo, o fármaco ativo que chega na corrente sanguínea, portanto tem baixa biodisponibilidade, pois se adm em pro fármaco. A biodisponibilidade sistêmica aumentada em disfunção hepática, pois precisa do fígado para ativar, sem ele, fica mais pro fármaco biodisponivel que por mais que não exerça função em determinada patogênese, pode causar toxicidade. Maior biodisponibilidade não necessariamente é necessária para fazer efeito. SIBUTRAMINA: absorvida e sofre intenso metabolismo de segunda passagem. É agente antiobesidade usada uma vez ao dia, olhando isso vê que é bem absorvida e sofre intenso metabolismo de primeira passagem, se é usada 1 vez ao dia quer dizer que ela sendo usada dessa forma garante efeito, então o seu efeito não se deve de fato a sibutramina, mas sim aos metabolitos farmacologicamente ativos pois são eles que ficam mais tempo. Possivelmente o met de primeira passagem diminui a biodisponibilidade mas tbm é bom por favorecer a formação dos metabolitos que no final das contas é o que produz efeito farmacológico. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII NADOLOL: absorção após adm oral é variável cerca de 30%. Presumo que biodisponibilidade não é maior que 30%. Não é metabolizado é excretado sob forma inalterada pelos rins, concluo que possivelmente não sofre metabolismo de primeira passagem pois não sofre nenhum metabolismo então tem grande chance de a biodisponibilidade permanecer em 30%. ESCOPOLAMINA: altamente polar, isso já imagino que absorção é pouca (pra ser bem abs precisa passar membranas lipídicas). Por isso é parcialmente absorvido via oral e biodisponibilidade sistêmica menor que 1. Esse 1% provavelmente já é suficiente para produzir efeito necessário. (buscopan). Mostra necessidade de adequação de dose, por via oral x por outra via devo ter diferentes doses. CORTISONA: metabolismo de primeira passagem extremamente importante pois funciona como uma ativação. Pego cortisona e transformo em hidrocortisoma que é oq vai agir DIAZEPAM já é fármaco ativo, o metabolismo de primeira passagem sera importante para ele mas se não ocorrer ainda continua sendo ativo. PARACETAMOL: Forma um metabolito toxico, o metabolismo é importante para ele mas justamente pelo risco de formar um metabolito toxico. DISTRIBUIÇÃO: ocorre basicamente pelo sangue. No sangue droga pode aparecer ligada ou não ligada, essa ligação é reversível e temporária. A droga ligada está ligada as proteínas plasmáticas, é feito teste in vitro para saber essa ligação droga- proteínas. A fração ligada tende a ficar mais tempo na corrente sanguínea e alcançar órgão efetor mais lentamente. Então em função disso diz que função ligada é inativa, enquanto que porção livre chega mais rapidamente no órgão e assim torna-se ativa mais rapidamente. A droga não age na corrente sanguínea, age no órgão, não confundir. Quanto mais irrigado órgão for, maior chance de ele receber mais droga. Na esquerda: drogas que não se ligam as proteínas plasmáticas. Ascensão rápida e queda acentuada, não tem como mudar isso. Isso pode ser útil em situações como anestésicos gerais. Direita: droga fortemente ligada a proteínas plasmáticas. Dessa forma chga mais lentamente no órgão efetor, p ser biotransformada e eliminada. A curva plasmática dela é uma soma da fracao livre + fracao ligada. Não posso mudar o perfil da droga. Mas levar em conta que se usar duas drogas e as duas se ligarem a proteínas, lembrar que n tem proteínas infinitas então se ocupar todos pode haver saturação desses sítios, a droga que for deslocada tende a ficar mais livre e agir rapidamente. Albumina proteína mais importante, liga principalmente fármacos ácidos (2 molec por uma de alb). B-globulina e glicoproteína acida tbm ligam alguns fármacos (básicos). DISTRIBUIÇÃO EX.: duloxetina: se liga as proteínas plasmática s(+90%) se liga a albumina e glicoproteína acida. Quanto esta temporária e reversivelmente inativa na corrente sanguínea? A porcao ligada, ou seja, 90%. Quanto da duloxetina tende chegar mais rápido no órgão? Fração livre, menos que 10%. PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS: plasma, liq intersticial, lic, lec , gordura. Drogas vão pra todos esses compartimentos. VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO: prever quanto da droga estará distribuído nos diferentes órgãos do corpo. Após distribuição, droga alcança órgão efetor e podem exercer efeito farmacológico (farmacodinâmica) e dps pode ser eliminada Pro fármaco -> fármaco ativo -> metabolito ativo - > metabolito toxico. A importância do metabolismo sera variável dependendo da droga em questão. Fármacos não lipossolúveis ficam confinados ao plasma e ao liquido intersticial. Fármacos lipossolúveis podem acumular-se na gordura e permanecer lá exercendo efeito depois de muito tempo. Para esses fármacos o volume de distribuição pode exceder o volume corporal total. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII A eliminação na maioria das vezes ocorre na via renal, e para isso precisa ter caráter razoavelmente polar, assim medicamento precisa sofrer alterações na sua estrutura para conseguir isso = Biotransformacao (essas modificações químicas) METABOLISMO DOS FARMACOS/BIOTRANSFORMAÇÃO: É necessário para excreção dos fármacos. Objetivo de formar produtos que sejam mais hidrossolúveis para ser mais facilmente excretados. Ocorre principalmente no fígado e é catalisada por enzimas do citocromo p450, que é um complexo enzimático responsável por essas reações de biotransformações. Geralmente essa biotrasnf ocorre em fase 1 e fase 2. A FASE UM: ocorre reações de quebra (oxidadao hidroxilacao, desaminacao, hidrolise.) de grupamentos polares. FASE 2: ocorre conjugação do grupo reativo inserido ou exposto na fase I com moléculas endógenas como aa, peptídeos, entre outras. Os conjugados formados costumam ser inativos e polares e então excretados facilmente. Alguns conjugados ainda conseguem voltar para a corrente sanguínea sistêmica devido circulação entero-hepatica. Sendo eliminados então pela bile, reativados no intestino por enzimas locais e depois reabsorvidos. Importância: anticoncepcional: parte da concentração chega na corrente sanguínea enquanto outra parte vai para o intestino ser metabolizada e só depoischega na corrente sanguínea. Se usa um antibacteriano junto, age na microbiota e pode matar algumas bactérias da flora residente, comprometendo então a metabolização da outra parte do contraceptivo que chega ali para metabolização, comprometendo a quantidade de fármaco na corrente sanguínea. Pra entrar: lipossolúvel Pra sair: hidrossolúvel (geralmente conjugada a sulfato/glicuronideo) Droga + conjugado = polar e facilmente excretada EXEMPLO DULOXETINA: O medicamento é biotransformado? Sim/não. JUstifique! Sim, pq fala em biotransformacao e além disso fala da conjugação que é uma etapa bem relacionada a biotransformacao. O Citocromo P450 participa do processo? Sim/não. Justifique! Sim, fala em cyps então fala em citocromo p450 Quais são os metabólitos formados? Um glicuronideo e um sulfato Quais reações envolvidas na biotransformação? Oxidação, conjugação, oxidação 1,2,1 Onde o medicamento é metabolizado? E ta falando em cyp, fala em cit 450 ou seja fígado Quais as vias de eliminação do medicamento? Urina e fezes Quais são as enzimas envolvidas no processo de biotransformação? Cyps isoenzimas do citocromo p450. EXEMPLO PARACETAMOL: O medicamento é biotransformado? Sim/não. JUstifique! O Citocromo P450 participa do processo? Sim/não. Justifique! Sim, envolve syps Quais são os metabólitos formados? Glicuronideos, sulfato, por fim um potencialmente toxico que pode ser neutralizado pela glutationa formando cisteina e conjugados do acido ...? Quais reações envolvidas na biotransformação? Onde o medicamento é metabolizado? Possivelmente no fígado Quais as vias de eliminação do medicamento? Não ta falando então n pode afirmar. Quais são as enzimas envolvidas no processo de biotransformação? Cyps METABOLISMO DO PARACETAMOL: até mesmo em doses terapêuticas pode formar composto iminoquinona que é altamente reativo, mas é neutralizado pela glutationa que vem da alimentação por isso a importância de tomar esse medicamento sempre bem nutrido. EXCREÇÃO: chegou no rim, será filtrado, não lipossolúveis= não conseguem voltar e vão sair. Já as lipossolúveis podem voltar e ser reabsorvidas podendo ser metabolizads dnv. Ácidos fracos são eliminados mais facilmente em urina alcalina e vice e versa. Se manipular ph urinário pode aumentar excreção de fármacos. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII AULA BASICA DE NEUROTRANSMISSÃO E SNA CONCEITOS: neurônio, neurotransmissor, neurotransmissao eletroquímica. NEURÔNIO: célula funcional do sistema nervoso, constituído de 1 corpo de dendritos e finaliza num axônio, é uma célula excitável e capaz de propagar estimulo, ainda capaz de se comunicar com outras células e ao fazer isso faz a nerotransmissao, ou seja, transmite informação através dele p outra célula, ocorre em um lugar que é faz sinapse. SINAPSE é constituída do axônio pre sináptico + fenda sináptica + membrana por sináptica. Essa neurotransmissao é eletroquímica (eletro: envolve ions como sódio, potássio, cloro que ficam modificando potencial de membrana –despolarização e hiperpolarização). Química: envolve neurotransmissor neurônio capaz de sintetizar vários neurônios (colinérgicos, sintetizam acetilcolina, adrenérgicos, adrenalina, dopaminérgicos...) NEUROTRANSMISSOR: subs química produzida pelo neurônio para exercer ações no organismo quando liberado. Ciclo de vida do neurotransmissor: síntese -> ação do nt em receptores -> degradação do nt. Síntese: feita a partir de enzimas que catalisam a formação do nt através de substrato, pode ocorrer em 1 ou mais etapas. Esse nt é armazenado em vesículas a espera de um PA, quando chega PA essas vesículas são empurradas ao final do axônio e são liberadas por exocitose para a fenda sináptica, onde vai agir nos receptores específicos para ele, cumprindo sua ação será degradado. A degradação ocorre onde tiver enzima que degrade ele, se estiver enzima na fenda, ocorre ali, se for intracelular o neurotransmissor terá de ser captado primeiro pra depois degradado. Alvo receptor pós sináptico, pre, canal, enzimas, transportadores (precursor quanto do próprio produto que sera reutilizado e degradado). SISTEMA NERVOSO: se divide entre central (encéfalo e medula que controlam funções mais nobres) e periférico (sai ou chega no snc, teria o autonômico e simpático, entérico, neurônios locais que conseguem ver funções de certa maneira independente). SN AUTONOMICO: se divide em simpático e parassimpático e estuda funções que independem da nossa vontade/consciência para realizar (Contração e relaxamento do mm liso, secreções exócrinas e algumas endócrinas, batimentos cardíacos, metabolismo). PARASSIMPATICO: origem craniossacral das fibras. 1 fibra longa 2 curta SIMPATICO: origem toracolombar das fibras. 1 fibra mais curta 2 mais longa. Tanto simp quanto parassimpático são costituidos por 2 neurônios, o primeiro se comunicando com o segundo através de um gânglio simpático. Estão dispostos em série. SIMPÁTICO: 1 é colinérgico que libera acetilcolina que vai agir no segundo neurônio, o 2 é noradrenergico que vai liberar noradrenalina que vai agir no órgão. PARASSIMPÁTICO: 1 colinérgico, libera acetilcolina que age no receptor nicotínico que também é colinérgico mas vai agir no órgão liberando acetilcolina. Inervação simpática da medula adrenal, primeiro neurônio libera acetilcoa na medula da adrenal e essa medula liberando adrenalina na corrente sanguínea que exerce ações de neurotransmissor (mas é hormônio) age nos mesmos receptores onde a noradrenalina está agindo (“se ajudam”) ADRENAL funciona como um segundo neurônio, mas ao invés de liberar nora ela libera adrenalina. Não se sabe o motivo. Tirosina vira dopa – dopa dopamina – dopamina noradrenalina – mas na adrenal ainda vai além produzindo adrenalina por conta de uma enzima (feniletanolaminametiltransferase) que transfere um grupamento metil para noradrenalina, transformando em adrenalina. Importante em Situações de luta ou fuga (Reação típica simpática) que dá as características: aumenta batimento cardíaco, pupila dilata, saliva grossa, respiração ofegante e brônquio dilata, digestório para. Parassimpático predomina em situações de repouso e saciedade, para reparar, voltar a homeostasia. Fibra somática: não é autonômico. Só tem uma fibra colinérgica liberando acetilcoa na placa motora. Na junção neuromuscular. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII EXERCICIOS: 1. Em um quadro de PCR pode-se utilizar adrenalina. Justifique sua utilização com base nos efeitos farmacológicos. 2. Em um quadro de dor abdominal pode-se utilizar escopolamina que é uma droga parassimpaticolitica (bloqueia acetilcoa). Justifique a utilização com base nos efeitos farmacológicos. 3. Em um quadro de asma pode-se utilizar salbutamol (agonista adrenérgico) e ipratropio (antagonista colinérgico). Justifique a utilização com base nos efeitos farmacológicos. Os dois tem efeito bronquiodilatador. AULA 6 – TRANSMISSÃO ADRENÉRGICA: Transmissão adrenérgica estuda todas sinapses que fazem uso da NORADRENALINA como neurotransmissor. Em nível central: ações centrais como recompensa, humor, sono-vigília, p arterial. Periferia: ações autonômicas simpáticas: funções metabólicas, contrateis secretórias e simpáticas pois associadas a ativação do sns. Noradrenergica = adrenérgica. Mas são coisas diferentes. A nora é neurotransmissor e adrenalina é hormônio. Neurônio adrenérgico diferenciado, acaba em varicosidades e cada uma delas pode fazer sinapse com outras células. Ocorrem em nível simpático. Ao ativar então essa transmissão adrenérgica gera ações características do sns. Receptores dividido em alfa e beta: no snc não faz muita distinção enquanto na periferia deve saber identificar cada localização dos receptores e a consequênciade atuação. Agonistas não seletivos alfa e beta, depois começou a se desenvolver os agonistas seletivos. 2 principais subtipos de alfa: 1 e 2 cada um dividido em três subtipos adicionais. 3 subtipos de receptores beta 1,2,3. Todos pertencem a família dos receptores acoplados a proteína G. mensageiros secundários associados podem ser diferentes dependendo do receptor: alfa-1 ativa fosfolipase C produzindo trifosfato de inositol e diaglicerol como seg msg. alfa2 inibem adenilato ciclase diminuindo formação de ampc todos B estimulam adenilil ciclase. Efeitos provocados por conta da ativação da noradrenalina pelos receptores: ALFA1: vasoconstricao periférica ALFA2: inibição da liberação da própria noradrenalina (autoinibitório). BETA1: aumenta frequência e forca cardíaca. BETA2: bronquiodilatacao e tremor muscular. BETA3: lipólise NORADRENALINA: CICLO: Começa com síntese -> armazenada em vesículas (membrana de mesmo material do próprio neurônio, objetivo de proteger noradrenalina) quando chega PA vesículas são empurradas e liberam em grande quantidade -> liberação do neurotransmissor por exocitose -> ligação com o receptor pos sináptico ou pre sináptico para gerar ação -> noradrenalina será inativada (precisa ser captada, passa pelo processo de captação pois enzimas que degradam estão preferencialmente intracelular) (MAO – monoaminaoxidase então oxida e o resto poderá ser reutilizado na síntese) (conti tbm intracelulas mas é mais presente em células pos sinápticas, degrada) -> após captação vem degradação. Tirosina: pode obter através da alimentação e vai pros locais de síntese de dopamina, adrenalina... tirosina é um precursor para formar dopa, dopamina (vira dopamina na vesícula e se transforma em noradrenalina nas vesículas tbm por risco de degradação pela MAO), noradrenalina, adrenalina As vezes dopamina não vira noradrenalina, por exemplo no Parkinson, falta dopamina mas não falta noradrenalina. Dopamina não ajudava no tratamento pois não atravessava a BHE, mas a dopa conseguia. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Na suprarrenal a via de síntese vai além e produz adrenalina. Pois tem enzima que transforma. Tem ainda, Estrutura semelhante entre nora e adrenalina, só muda o grupamento metil. Por isso agem em receptores semelhantes. AÇÕES DA NORADRENALINA: Nível central: é bem generalizada, humor sono-vigília... Periférico encontra na musculatura lisa (alfa 1 ou 2), converter reservas energéticas em combustíveis (catabolica, quebra p gerar energia), mm esquelética (tremor pode sinalizar crise hipoglicemica, após exercícios), ligada liberação de histamina (pode inibir) importante para situações de choque anafilático. EFEITOS DAS DROGAS NA TRANSMISSÃO NORADRENERGICA: Influencia na quantidade de noradrenalina endógena disponível afetando: síntese, armazenamento, liberação, captação e degradação. Ex de fármacos que afetam etapas da neurotransmissao adrenérgica, ou seja a quantidade de noradrenalina na fenda: Metildopa: pouco utilizado clinicamente, ela atua nas etapas da síntese, engana a enzima de síntese e da origem a um falso neurotransmissor, ele será agonista alfa 2 adrenergico, reconhece receptores alfa dois e inibe liberação adrenérgica. Situação de uso: raramente utilizada como anti-hipertensivo mas no brasil ainda é usado. Situação de felcromossitoma que produz muita adrenalina aumentando pressão mt. Anfetaminas: (aminas simpacomiméticas) anfetaminas usadas (metilfenidato ritalina), não se usa por efeitos simpaticomiméticos mas sim pelos efeitos centrais. Mecanismo de ação: efeito final é aumentar liberação na fenda essa quantidade exagerada é resultado de um mecanismo de ação que simpaticomiméticas realizam: inibem armazenamento degradação e receptação, dessa forma não será armazenada nem degradada sairá por difusão sem necessidade de chegar PA. (fica mt na fenda). antidepressivos tricíclicos: inibem receptação de forma não seletiva de noradrenalina, dopamina e serotonina antidepressivos inibidores da MAO (IMAO): vai levar a aumento da sobrevida da noradrenalina. nenhum atua em receptores, mas sim em etapas da neurotransmissao. INTERAÇÃO COM RECEPTORES ADRENERGICOS: AGONISTAS: Noradrenalina, adrenalina e isoprenalina. Não seletivos entre receptores alfa e beta. Podem ser totais ou parciais ativando receptor e produzindo efeito que receptor realiza. Nora e adre: pouca seletividade de receptor. agonistas alfa1 seletivos Fenilefrina e oximetazolina:(são aminas simpaticomiméticas), ativam alfa1, são chamadas e vasoconstritores. Fenilefrina usada para anestésicos locais enquanto oximetazolina são usadas em descongestionamento nasal. Agonistas alfa2 seletivos: clonidina e alfametilnoradrenalina Agonistas beta1 seletivos: dobutamina importante na insuficiência cardiaca Agonistas beta2 seletivos: salbutamol, terbutalina e salmeterol pela ação bronquiodilatadora asma. Beta 3 seletivos podem ser desenvolvidos no controle da obesidade. Mas n se desenvolveu ainda, mas desenvolveram mirabidrona (mibatrec). USOS CLINICOS DOS AGONISTAS DE RECEPTORES ADRENERGICOS: Sistema cardiovascular: PC: adrenalina, se caracteriza por quadro onde coração e sis resp para, então utilizada para reverter esse quadro aumentando batimento cardíaco, causando vasoconstricao e bronquiodilatação. Anafilaxia: usada tbm pelos mesmos motivos da pcr. Mas na anafilaxia a importância ainda se da pela propriedade da adrenalida de diminuir a liberação de histamina pelos mastócitos e controlar melhor reação alérgica intesa. Sistema respiratório: asma , beta2, bronquiodilatacao. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Descongestao nasal: oximetazolina/efedrina = deve ser usado sob prescrição, o mau uso pode piorar situação, não contar gotas, aplicar de forma incorreta, pessoas hipertensas pode se agravar pois pode cair na corrente sanguínea alterando PA (PA = DC X ResistenciaPeriferica, então ao usar qqr droga que altere resistência periférica posso estar alterando tbm a PA). As vezes so soro fisiológico etc. ADRENALINA + ANESTESICO LOCAL: para prolongar sua ação. Anestésicos locais agem localmente, mas tem mts vezes efeito vasodilatador, facilitando a própria saída do local pra agir sistemicamente, então para diminuir risco de ação sistêmica já que se quer uma ação local, então se usa com um vasoconstritor para tentar manter a droga ali e faz com q efeito seja aumentado, o tempo de latência também. Além disso por ser vasoconstritor, diminui risco de sangramento no local. Salbutamol no parto prematuro: agonista b2 pode causar relaxamento uterino Clonidina: adjuvante durante a retirada de drogas na dependência EFEITOS ADVERSOS COM AGONISTAS ADRENERGICOS: ANTAGONISTAS: sempre agente bloqueador de receptor, impedindo que haja efeito. São geralmente bem seletivos. Labetolol é uma das exceções que pode agir bloqueando tanto alfa quanto beta. Antagonistas alfa: doxazosina pode ser usada em hipertensão grave, tansulosina em hipertrofia prostática benigna, feocromossitoma fenoxibenzamina. Antagonistas beta: aparecem mais. Ex.: propranolol, alprenolol, oxprenolol. Tem ainda seletivos para beta um agindo somente no coração (atenolol e nebivolol). Riscos importantes: bronquiconstricao e bradicardiaca com insuficiência cardíaca. Efeito colaterais: extremidades frias, insônia, depressão, fadiga. Usos clínicos: cardiovasculares (angina de peito, infarto do miocárdio, arritmia, insuf cardíaca, hipertensão) outros usos: glaucoma, tireotoxicose/hipertireoidismo, ansiedade, profilaxia da enxaqueca, tremor essencial benigno. Insuficiência cardíaca: é multifatorial, se tiver componente de diminuição de DC não se pode usar um medicamento que vai diminuir ainda mais, porem se essa insuficiência vem de uma alteração na pre/pos carga que tarelacionado ao volume de sangue dai sim os betabloqueadores podem ser indicados. Ansiedade: não diminui ansiedade, mas seu uso se deve por conter sintomas somáticos como tremor ou palpitações. (Situações de fobia social é bastante usado). Sistema renina angiotensina: quando rim detecta diminuição do nível de sódio ele interpreta como diminuição da pressão arterial e aciona esse sistema para aumenta-la. No final dessa casacata, segura sódio e agua e causa vasoconstrição aumentando PA. Diminuição do nível de sódio produz renina quebra angiotensinogenio formando angio 1 que sera convertida pela ECA em angiotensina 2 que é vasoconstritor e produz aldosterona que retém sódio e agua. No propranolol, um dos mecanismos possíveis pela ação anti-hipertensiva esta inibição da secreção de renina, a cascata deixa de existir e contribui p diminuir pa. AULA 7 – TRANSMISSÃO COLINÉRGICA: Estuda sinapses que usam ACETILCOLINA como neurotransmissor. Tem em nível central: acetilcoa relacionada com ações de aprendizado e memoria, ciclo sono vigília e parte motora tbm. Mts vezes usa droga que tem ação central (alzeimer) que pode causar efeitos indesejados periféricos. Vice versa. Periférico: tem transmissão colinérgica no sistema nervoso autonômico a nível ganglionar (tanto simpático como parassimpático) em nível de órgão (apenas parassimpático), tem na suprarrenal que estimula a liberar adrenalina, e na junção neuromusc (placa motora). CICLO DE VIDA DA ACETILCOA: inicia com síntese a partir do aminoácido colina catalisada pela acetilcoa, produz, armazena e estoca em vesículas que tem membrana que protege e permite que junte forças para ao chegar ao Pa AS VESICULAS POSSAM SER empurradas até o final do axônio e liberar por exocitose a acetilcoa na fenda para que possa agir nos receptores específicos para ela, seja moscarinicos ou nicotínicos (depende do local da sinapse). Função da acetilcolina é interagir com receptor, ela pode ser degradada na fenda pela colinesterase que quebra acetilcolina liberando colina que pode ser reciclada pelo organismo. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Em nível periférico onde as sinapses estão: suprarrenal (inervação simpática), receptores nicotínicos ganglionares. No órgão inervado pelo parassimpático o receptores muscarinicos. Na junção neuromuscular sinapse colinérgica nicotínica. RECEPTORES: ambos colinérgicos mas respondiam de forma diferente para agonistas NICOTINICOS: junção neuromuscular, sinapse ganglionar e cérebro. Responde melhor a nicotina MUSCARINICOS: respondem melhor muscarina, está no SNC(m1= efeitos excitatórios), MUSCULO CARDIACO (m2= efeitos inibitórios), glandular/ musculo liso (m3= efeitos excitatórios)-pode mediar vasodilatação indireta por conta do oxido nítrico. EFEITOS DAS DROGAS NA TRANSMISSAO COLINERGICA: LIBERAÇÃO: ex toxina botulínica. Mecanismo de ação: age no neurônio pre, inibindo liberação da acetilcoa. Deixa a vesícula sem saber onde atracar. Efeitos indiretos que advem da falta de acetilcoa, um dos mais importantes não ter a contração. Indicação aprovadas p anvisa: estrabismo, blefaroespasmo, estética, bexiga hiperativa, hiperidrose palmar e axilar, distonias, espasticidade, espasmo hemifacial. (duração cerca de 4 meses). Com doses maiores pode se tornar arma de guerra, menos de um grama pode causar mais de 100000 casualidades. INIBIÇÃO: anticolinesterasicos. Anticolinesterasicos: oposto em termo de efeito a botox, pois ele inibe colinesterase e inibe a degradação de ach, aumenta a qtdd de ach na fenda. Efeitos: colinérgicos, que advem do aumento da ach, no Alzheimer melhorar aprendizado memoria, astenia melhorar fraqueza muscular. Indicações: Alzheimer, miastenia grave, glaucoma. Aumenta sensação de sufocamento, dor abdominal, contrai mt musculo... Dependendo da dose podem ser usadas como medicamento mas podem se tornar efeitos venenosos. INTERACAO DROGAS COM RECEPTORES COLINERGICOS. Drogas podem agir como agonistas muscarinicos/ nicotínicos ganglionares e neuromusculares e ainda como antagonistas. Subtipos de receptor colinérgico. Copiar slide do agonista muscarinicos. Importante saber efeitos adversos, ver oq tem q acrescentar. AULA 8 – PACIENTE INTOXICADO: Ao ter suspeita de intoxicação avaliar: SINAIS VITAIS: Respiração: hipo(organofosforados)/hiperventilacao (salicilatos) Pulso e frequência cardíaca: bradicardia (b-bloqueadores/organofosforados)/ taquicardia (adrenergicsos/ anticolinérgicos Pressão arterial: hipo (b bloqueadores/ hiper (adrenérgicos) Temperatura: hipo (monóxido de carbono) hiper (adrenérgicos e anticolinérgicos). Estado mental Alterações do nível de consciência (letargia, topor e coma) Alterações do conteúdo de consciência (delírios e psicose) Avaliar: atenção, orientação, memoria, raciocínio, percepção e atividade motora. Análises toxicológicas: 1. Faz testes de triagem (liq biológicos ou algo encontrado em roupa ou junto c pessoa). Se der positivo faz confirmatório. 2. Testes confirmatórios 3. Testes quantitativos. TRATAMENTO DO PACIENTE AGUDAMENTE INTOXICADO: Impedir absorção do toxicante, envolve retirar roupas, lavar.. sempre dependendo da via em que foi exposto. Aumentar eliminação do toxicante, visa acelerar excreção. Administração de antídotos (anticolinesterasico – pode ser revertida pelo uso de atropina) Evolução e prognostico do quadro Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Prevenir sequelas. Impedir absorção do toxicante: Medidas gerais de descontaminação: cutânea, ocular, gastrointestinal lavagem gástrica, administração de catárticos, laxantes fortes adm de carvão ativado, absorve uma grande variedade de subs no estomago/ intestino impedindo que o agente toxico seja abs pelo organismo. Efeitos colaterais: vômitos, constipação, obstrução intestinal. Anfetaminas - Salicilatos - Digitálicos - Cocaína - Carbamazepinas - Opioides - Nicotina - Benzodiazepínicos - Barbitúricos - Clorpromazina - Antidepressivos tricíclicos - Estricnina - Sulfonamidas – Arsênio. Substâncias não-adsorvidas: ácidos inorgânicos, bases fortes, álcoois, cianeto, lítio, metais, sulfato ferroso, substâncias cáusticas e corrosivas adm de xarope de ipeca: uso controverso pois há varias contraindicações. Crianças menores de 6 meses - Inconsciência ou coma - Convulsões - Doenças cardíacas ou respiratórias - Hipertensão não controlada - Gravidez - Em casos de ingestão de derivados de petróleo e corrosivos ácidos e bases Efeitos adversos: em altas concentrações pode provocar vômitos excessivos, diarreia, arritmias, choque e óbito. Medidas de manutenção e suporte: - Manutenção da respiração Manutenção das condições hermodinâmicas Manutenção das funções renal e hepática, balanço hídrico, calórico e de eletrólitos Cautela no tratamento de manifestações neurológicas (convulsões e alteração de estado mental (confusão) Medidas para eliminação do toxicante: Métodos mais utilizados: Dialise gastrointestinal Diurese forçada Manipulação do pH urinário Hemodiálise Hemoperfusão com carvão ativado Indicações clínicas: - Sinais de intoxicação severa - Piora progressiva - Risco de morte ou sequelas graves. AULA 9- NEUROTRANSMISSÃO CENTRAL SNC Snc = encéfalo + medula Para droga agir no snc ela deve ser psicoativa (psicotrópico), age no snc e lá exercem função (estimulando/ deprimindo). Será um psicofarmaco quando produzir efeito terapeutico Para agir no snc deve atravessar a BHE (é uma barreira virtual; barreira que dificulta o acesso de substâncias da circulação sanguínea). Para o SNC -> precisam ser extremamente lipossolúveis ou baixo peso molecular. Ela dificulta acesso ao snc. PLASTICIDADE SINÁPTICA: arranjo central formado a partir de vivencias. Tudo que somos é consequênciado que vivemos e a plasticidade é diferente para cada pessoa. Cada pessoa tem um arranjo sináptico diferente. Quantidade de conexões sinápticas que fizemos RESILIÊNCIA Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII NEUROGENESE: se acreditava que depois de formado os neurônios não mudavam. Hoje já se sabe que existe neurogenese, é difícil criar um neurônio mas é possível com que ele crie outros caminhos sinápticos. Considerações neuroanatomicas Células gliais Drogas que fazem PEPS: estimulam snc Que BLOQUEIAM PEPS acabam deprimindo snc PIPS: inibem snc BLOQUEIAM PIPS: estimula snc Droga não cria função, ela modula. Principais neurotransmissores e neuromoduladores: são alvo para ação de várias drogas. NORADRENALINA: Sistema de recompensa e humor Ciclo sono/vigília – Controle da pressão arterial Anfetaminas quando aumentam liberacao DOPAMINAS Relacionada ao comportamento Controle do sistema motor – Controle da secreção da prolactina – inibe -> posso usar antagonista dopaminérgico bloqueando receptores da dopamina, aumentando a prolactina. Vômitos ANFETAMINAS tbm aumentam liberacao de dopa. Drogas para tratamento do Parkinson modulam liberacao por conta da função da dopa de controle do sistema motor. esquizofrenia (há aumento de dopamina). SEROTONINA: - Relacionado ao comportamento Ciclo sono/vigília – Transmissão sensorial – ALGUNS antidepressivo inibem recaptacao de serotonina, acumulando na fenda sináptica e esse aumento ta relacionado a depressão e tbm analgésico crônico a longo ´prazo Função autônoma e endócrina ACETILCOLINA Ciclo sono/vigília – Aprendizado e memória – Controle motor – NO PARKISON ANTIMUSCARINICOS PODEM SER USADORS. Dopamina é inibitória na neurotransmissao da acetilcolina e no parkison como falta dopamina, a neurotransm da acetilcolina ta exacerbada, como tratamento bloquear. ENDORFINA: relacionada a sensação de bem estar e analgesia, é um neuropeptídio endógeno que agem em receptores específicos p ela. Aminoácidos: glutamato (excitatório, peps, estimulação neuronal) gaba(pips, hiperpolarizacao, tonico, inibitorio), juntos são responsáveis pela manutenção da excitabilidade normal do SNC (Cada um puxa p um lado). CLASSIFICAÇÃO DOS PSICOTRÓPICOS Controle da excitabilidade normal pode ser alterado por doenças e por drogas, podendo ser diminuída ou aumentada, de forma gradual ou não. Diminuição da excitabilidade: Sedação -> hipnose -> anestesia geral -> coma -> MORTE Aumento da excitabilidade: Hiperexcitabilidade ligeira -> hiperexcitabilidade extrema -> convulsões -> MORTE Drogas perturbadoras podem seguir diferentes caminhos dependendo do organismo. Psicolépticos (drogas depressoras, ex.: antipsicóticos) Psicoanalépticos (drogas estimuladoras, ex.: cocaína) Psicodislépticos (drogas perturbadoras, ex.: alucinógenos) DEPENDÊNCIA: não necessariamente associada a medicamentos/drogas. A gênese da dependência é a mesma independente do tipo (se é a compras, jogos,..) pois há a ativação do núcleo accumbens. Difícil fazer diagnostico pois não é pontual, requer observação continua. Para definir dependência: Uso, parada do uso e Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII nessa parada surge sinais e sintomas que causam desconforto que então caracterizam síndrome de abstinência e determina volta do uso. TOLERÂNCIA: dose cada vez maior para obtenção do efeito inicial desejado. Laxante: mesmo agindo no intestino e não no SNC, pode causar certa dependência por conta do “alívio” que a pessoa sentiu ao usar ele. AULA ANTICONVULSIVANTES INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Convulsões (epilepsia, induzidas por drogas/medicamentos, traumatismos, ave, infecções, tumores, parasitose – neurosisticerco); Transtorno bipolar (mania); Insônia; Transtorno alimentar; Dependência ou abuso de droga; Ansiedade; Dores crônicas e neuropáticas; Fibromialgia; Tdah; Emergências comportamentais. MECANISMO DE AÇÃO: Se está em hiperexitabilidade do SNC, como tratar isso? A lógica é basicamente deprimir o SNC, como fazer isso? Aumentando a inibição que já exista; bloqueando estimulação. São mais ou menos esses caminhos que esses anticonvulsivantes vão trilhar. Reduzindo excitabilidade elétrica das membranas celulares, principalmente pelo bloqueio dos canais de sódio (consequentemente bloqueia despolarização, peps, estimulação e deprime snc). Potencializa inibição sináptica mediada pelo GABA favorece a ocorrência de pips de hiperpolarizacao e deprime snc. Potencializando a inibição sináptica mediada pelo GABA; isto pode ser obtido por potencialização da ação póssináptica do GABA ou por fármacos com propriedades GABAérgicas (agonista) diretas Inibindo canais de cálcio tipo T (importante em controle de crises de ausência). EPILEPSIA: distúrbio caracterizado por crises que afetam de várias formas, muitas vezes não há causa reconhecível, mas pode se desenvolver por traumas, patologias, fatores ambientais... O evento característico na epilepsia é a convulsão, associada à descarga episódica de alta frequência de impulsos por um grupo de neurônios no cérebro. O que inicia como descarga local anômala pode propagar-se para outras áreas do cérebro. Atividade elétrica anômala durante e após uma convulsão pode ser detectada pelo registro eletroencefalográfico (EEG) a partir de eletrodos distribuídos sobre a superfície do couro cabeludo. FENITOINA: bloqueio uso-dependente dos canais de sódio. Eficaz em muitas formas de epilepsia. Muitas interações medicamentosas, hiperplasia gengival, erupções cutâneas, anemia teratogênica, CARBAMAZEPINA: perfil semelhante fenitoina com menos efeitos indesejados, além de aumentar função inibitória do gaba, ainda bloqueia canais de sódio. VOLPROATO: inibição fraca do gaba transaminase e algum efeito sob canais de sódio, ainda meio obscuro o mecanismo de atuação. CONTEÚDOS PARA P2: AULA 11- ANTIPSICÓTICOS: INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: psicoses –esquizofrenia, induzidas por drogas, traumatismos, ave, infecções, tumores-, mania (transtorno bipolar), insônia, gagueira, coreia de Huntington(vai além de transtorno motor, oposto ao parkinson, movimentos excessivos), síndrome de tourette (motora e fala muitos palavrões, combinações fonéticas, tiques), hiperemese, emergências comportamentais. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Os medicamentos antipsicoticos parecem ser todos ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS, pois uma das principais teorias da esquizofrenia é ter excesso de dopamina no SNC nas áreas relacionadas a comportamento e emoção. O tratamento farmacológico visa transformar isso. NEUROLÉPTICOS TÍPICOS: Principalmente antagonistas dopa. Mais antigos. Diminui os sintomas da esquizofrenias (positivos: delírios, alucinação e paranoias). Efeito indesejado no sistema endócrino e no sistema motor: bloqueia receptores de dopamina no sistema motor e ao fazer isso inibe transmissão dopaminérgica que é inibitória em cima da colinérgica então libera transmissão colinérgica e aparece um quadro de “parkison artificial” rigidez muscular, distonias, tremor em repouso. Ex.: clorpromazina, haloperidol, flufenazina, flupentixol, clopentixol) NEUROLÉPTICOS ATÍPICOS: Também antagonista de dopa mas tem outros mecanismos de ação: transmissão serotoninérgica, acabam diminuindo sintomas positivos, alguns começam atuar nos sintomas negativos da esquizofrenia (empatia dificuldade de desenvolver, isolamento social). Ex.: clozapina, risperidona, sertindol, quetiapina, amissulprida, ariprazol, zotepina. TEMOS 3 VIAS PRINCIPAIS DOPAMINÉRGICAS NO SNC: 1. VIA NIGROESTRIATAL liga os núcleos de base, responsável pelo sistemamotor. 2. VIA CORTICOMESOLIMBICA Liga o córtex, o sistema límbico (mesencéfalo) e é responsável pelas emoções e comportamento. 3. VIA TÚBERO-INFUNDIBULAR Corpos celulares contendo dopamina no hipotálamo 4. Estrutura anatômica a área postrema no assoalho do quarto ventrículo, onde agem os antieméticos. Na esquizofrenia a dopamina aumenta na segunda área, mas o medicamento age em todas as vias, então o efeito terapêutico surge do bloqueio da segunda via que estava aumentado e os efeitos indesejados surge do bloqueio das outras vias. MECANISMO DE AÇÃO: antagonista de receptores D2 de dopamina, a maioria também bloqueia outros receptores de monoaminas (especialmente 5ht2) Parkinson secundário ao uso de medicamento antipsicotico e pode ser reversível dependendo da retirada. PALIPERIDONA: antagonista dopaminérgico D2 de ação central com atividade antagonista 5HT. Também antagonista dos receptores alfa 1 e 2 adrenérgicos e nos receptores histaminérgicos. Sintomas positivos: alucinações, ideias delirantes, incongruência afetiva, agitação, pensamentos bizarros. Negativo: pobreza de linguagem e pensamento, embotamento afetivo e falta de motivação. Antipsicoticos não curam esquizofrenia, é um transtorno crônico tratado. Eletroconvulsoterapia: deve ser considerada para indicação terapêutica de esquizofrenia refrataria (não responsiva ao uso de medicamentos). AULA 12 – AULA BÁSICA – DERIVADOS DE ANFETAMINNICOS São psicoestimulantes/ estimulantes de vigília Uso restrito no TDAH, já foi muito utilizado em outras especialidades. As vezes usado indiscriminadamente. MECANISMO FINAL DE AÇÃO: aumento da liberação de monoaminas no terminal nervoso (noradrenalina, dopamina, serotonina). Mecanismo atua em vários pontos da neurotransmissão: inibindo armazenamento, inibindo degradação (favorece liberação por difusão) ainda inibe recaptação, aumenta muito monoaminas na fenda sináptica exacerbando a atuação delas. OBJETIVOS: perda do apetite (tratamento da obesidade, deveria ser uso muito controlado mas acabou sendo feito de forma indiscriminada), sensação de bem-estar e aumento da motivação, diminuição da sensação de cansaço. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII USOS CLÍNICOS: tratamento da obesidade - não se usa mais. Narcolepsia hiperatividade infantil (tdah) é o mais utilizado atualmente EFEITOS FARMACOLÓGICOS: estimulação psicomotora, euforia, excitação, comportamento estereotipado (é repetido e não tem razão para existir), anorexia (perda de peso e apetite), aumento da PA, diminuição do TGI, comportamento de arrumação (organizar coisas), irritamento agressivo. EFEITOS COLATERAIS: insônia, irritabilidade, ansiedade, logorreia (falar muito), tolerância e dependência, convulsões e até morte. Devem ser usados com muita cautela. Como orientar mãe que recebeu diagnostico de TDAH -> como enfrentar, as vezes encaminhar para psicóloga, deve respeitar horários de ingestão. Usar após o café da manhã (diminui apetite), alimentação atrativa e nutritiva (achocolatado, café, chá -> possuem chantinas que são psicoestimulantes então se associadas com anfetaminas favorecem ocorrência dos efeitos indesejados). EFEITOS PRODUZIDOS: metilfenidato é para causar pouca anorexia, mas causa então deve ser avaliado o uso em crianças em fase de crescimento. DIAGNOSTICO DE TDAH, dsm 5, sid 11, comprometimento antes da idade de sete anos (importância da família no diagnostico), sintomas no âmbito social, acadêmico ou profissional, os sintomas não devem ser explicados melhor por outro sintoma mental. 2 criterios diagnósticos: hiperativo e desatento. Ou um tipo combinado. TCC: fez estudo transversal em 2 etapas. 1. Analise dos prontuários (utilização de medicamento em 108/127 criancas). 2. Entrevistas com pais. Adesão: maior do que costuma ser em geral, com aumento da idade tendia a diminuir e associada ao esquecimento. AULA 13- NOÇÕES DE ANESTÉSICOS GERAIS Principais tipos: intravenosos (tiopental- quase não é mais usado em humanos, aumentava inibição exercida pelo gaba, etonidato, propofol, quetamina) e inalatórios (oxido nitroso, isoflurano). Os dois são muito utilidados, muitas vezes em conjunto para induzir com intravenoso e mantem com inalatórios. Mecanismo de ação: não se sabe ao certo, sabe que age a receptores ligados a canais mas não sabe quais receptores. Mesmo drogas com mec de acao bem conhecidos, quando agem como anestésicos o seu mecanismo de acao. Efeitos colaterais: se anestesio presente do inicio ao fim, os efeitos indesejados são minimizados e risco é bem pequeno Medicamentos associados aos anestésicos gerais: deve perder consciência, anestesia (sentido de não sentir nada), sem efeito indesejados, bloqueador neuromuscular para paralisia motora. Momento perianestesico precisa ser bem feito. PRINCIPAIS TIPOS: Para que fármaco seja útil como anestésico tem que ser prontamente controlável de forma que indução e recuperação sejam rápidas permitindo que o nível de anestesia seja ajustado conforme o necessário durante cirurgia. Anestesia geral é uma alteração do estado funcional do SNC de indução rápida e reversão fácil. Efeitos importantes: Aspectos a se considerar: pré medicação (preparação), indução, manutenção, recuperação Tabela dos estágios da anestesia. Anestésicos gerais IV: indução muito rápida; sem fase excitatória; depois de adm é mais difícil reverter e controlar efeito; ppode causar depressão cardiorrespiratória. Ex: propofol e ketamina. Anestésicos voláteis: depressão do centro respiratório, diminuição da contratilidade do miocárdio; modificação do tônus muscular, no entanto o controle do efeito é mt maior pois esta sendo adm junto com oxigênio. Gases: oxido nitroso. Vapores: halotano, isoflurano. MECANISMO DE AÇÃO: interferem sobre a transmissão sináptica mais doq sobre condução. Não parecem afetar canais catiônicos dependentes de voltagem. Modificam os receptores que são canais iônicos. Não existe mecanismo de ação único. Alguns med anestésicos quando utilizados em função de outra propriedade Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII farmacológica apresentam as vezes mecanismos de ação bem descrito mas não se sabe se é o mesmo de quando usado como anestésico. PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS: depressão respiratória. Depressão cardiovascular. Náusea, vomito, hipotensão, mal estar. MEDICAÇÃO PRÉ ANESTESICA: diminuir ansiedade sem sonolência excessiva (miozelan, clonazepan, benzodiazepínicos), facilitar indução e diminuir dose do anestésico para isso, causar amnesia cooperativa no período Peri operatório, diminuir dor pre e pós operatória, proteção neurovegetativa (depressão dos reflexos vagais), minimizar efeitos colaterais dos anestésicos (salivação,vomito, -pós anestésico- bradicardia). AO USAR MEDICAÇÃO PRE ANESTÉSICA, DIMINUI QTDD DE ANESTÉSICO. Exemplo de medicação pre anestésica: uso concomitante de 2 ou 3 fármacos (hipnóticos, ansiolíticos, analgésicos, anti-emeticos, anti-histaminicos, anticolinérgico(muscarinicos –atropina. Nicotínicos – relaxantes musculares). NA INDUÇÃO: intravenosos são mais utilizados, junto com bloqueadores neuromusculares, além disso anestésico local traqueal para favorecer intubação. NA MANUTENÇÃO: anestésico volátil, continua com bloqueador muscular e pode associar um analgésico. RECUPERAÇÃO: vai suprimindo a utilização dos medicamentos pode usar anticolinestesarico se foi usado bloqueador neuromuscular não despolarizante. EXEMPLOS: BENZODIAZEPINICOS (muito importantes., as vezes usado para procedimentos pequenos em consultórios, é ansiolítico e hipnótico, mas não é anestésico). MIDAZOLAN, usa p garantir amnesia anterógrada, diminuir qtdd de anestésico... OPIOIDES, garantir analgesia de ação central. Diminui necessidade de anestésico tbm BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR:atracurio, bloqueio nicotínico de placa motora, faz antagonismo competitivo, bloqueia o receptor e não consegue despolarizar a musculatura e acaba produzindo paralisia motora. ANTIEMÉTICOS: diminui náusea e vomito associado ao uso do anestésico/intubação BLOQUEADORES MUSCARINICOS: atropina, reverter reflexo vagal, bradicardia, minimizar salivação excessiva. SIMPATICOMIMÉTICO: adrenalina na reversão da pcr, vasoconstricao.. CASOS CLÍNICOS: MIDAZOLAN –VO, medicação pre anestésica. bzd Sulfentanil: analgésico opioide Propofol .anestesico injetável Atracúrio bloqueador neuromuscular Isoflorano .anestesico inalatório Oxido nitroso .anestesico inalatório Atropina Adrenalina Caso 2: sedação p colonoscopia Grupo 1: endovenosa midazolan, fentanil e propanofol. -> maior satisfação do paciente e menor qtdd de propanofol. Grupo 2: endovenosa o placebo e anestesia com fentanil e propafol. -> maior incidência a reação motora e verbal na introdução do colonoscopo, bradicardia, hipotensão arterial e maior consumo de propofol. Entre medicamentos utilizados junto com anestésicos gerais no coquetel eles utilizados para garantir conforto p paciente otimizar efeito e minimizar efeitos indesejados. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII NOÇÕES DE ANALGESICOS CENTRAIS: ANALGESICOS OPIOIDES: principal é a morfina extraída do ópio (papola); hipnoanalgesicos; analgésicos derivados da morfina. Ópio é utilizado desde antiguidade (morfina descoberta em 1808). O alvo endógeno que ela age foi descoberto em 1970 e quando descobriram, descobriram um ligante endógeno que é da endorfina. Exemplos: morfina, codeína (sofre metabolização e forma morfina dentro do corpo), meperidina, papaverina, fentanil (analgésico muito poderoso), tramadol. Servem para analgésico, tratar a dor é a grande indicação terapêutica, mas não qualquer dor, deve ser usada com retenção da receita, ser controlada e dores que outras alterativas não funcionaram. Codeína pode ser utilizado para antipsigeno e papaverina como antidiarreico. MECANISMO DE AÇÃO : agonistas dos receptores para neuropeptídios, ou seja, ativam receptores daqueles endógenos que já produzem analgesia no organismo e com isso acionam vias descendentes de controle da dor, ou seja, controla a dor em nível central inibindo reconhecimento do estimulo doloroso como algo aversivo. EFEITOS INDESEJADOS: vão desde brandos até fatais. Náusea, vomito, mal-estar geral, depressão cardíaca e respiratória, coma e morte, prurido, dependência e tolerância aos efeitos. Existência de ANTIDOTO ESPECIFICO é importante pois em casos de superdosagem é possível reverter usando naloxona e naltrexona que apesar de também ter outras indicações terapêuticas mas é uma importante alternativa para isso. Princípios gerais do correto tratamento da dor: 5. Tentar analgésicos não opioides – não análogos da morfina, são esteroidais aines (dipirona, paracetamol..), se não responder vai para: 6. Uma associação de analgésico opioides e não opioides. Se sintomas não forem suprimidos ainda: 7. Analgésicos opioides. Ações da morfina: analgesia, euforia e sedação, depressão respiratória e supressão da tosse, náuseas e vômitos, miose, redução da motilidade gástrica (levando a constipação), liberação de histamina causando contrição brônquica e hipotensão. A morfina pode ser adm por diferentes vias (IV, IM, VO – de liberação lenta). É metabolizada em morfina-6-glicuronideo que é mais potente como analgésico. Morfina e M6G são metabolitos ativos da diamorfina (heroína) e da codeina. Antagonistas dos opioides Dor neuropática costuma não ser responsiva aos opioides e é tratada com antidepressivos tricíclicos ou anticonvulsivantes Associações: alguns já vem pronta como o tylex (parcetamol + fosfato de codeína), paco (paracetamol + fosfato de codeína), revange (cloridrato de tramadol. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Antagonista neuromuscular: antagonismo competitivo na placa motora, quem faz é atracurio, para antagonizar. Apneia foi provocada pelo fentanil, isso é indicada pq foi revertida com naloxona que é antagonista dos receptores opioides. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII ANESTÉSICOS - PROF ALESSANDRA Temos anestésicos gerais, Regionais, anestesia Combinada (juntar anestesia geral com combinada, posso adm anestesia venosa e depois fazer regional ou vice-versa) e Local (anestésico local. Embora receba esse nome que traz restrição de uso, ele pode ser utilizado tanto nas anestesias locais quanto nas regionais) O medicamento anestésico é utilizado para bloqueio do local do procedimento, mas esse bloqueio não pode ser irreversível. Ou seja, deve ser reversível e não vai causar alteração do nível de consciência dos indivíduos, então anestésicos locais podem ser injetáveis ou tópicos. Gerais: inalatório ou ev. Já os locais pela via tópica ou injetável. Quando adm anestesia tópica, o medicamento é absorvido pelo local e consequentemente tem efeito anestésico transitório, já quando faço injeção em que permeia tecidos atingido determinado nervos próximos isso permite a disponibilidade por mais tempo. A melhor absorção dos anestésicos locais é através das mucosas em função de ter maior vascularização. Na anestesia regional adm anestésico nos indivíduos a fim de que não sintam dor de um determinado local p baixo/cima dependendo do tipo de cirurgia a ser realizada. A RAQUIANESTESIA os medicamentos são infiltrados junto com liquor então permeiam toda a parte fazendo com que o paciente não sinta o procedimento nem dor. Já nas EPIDURAIS, temos adm dos medicamentos no espaço epidural, então não vão retirar a mobilidade do paciente. elas são utilizadas para mulheres que querem parto normal sem dor, ou pacientes que tiveram grande cirurgia muitos dolorosos e se coloca agulha que vai gotejando medicamentos que podem ser anestésicos ou analgésicos opioides impedindo que paciente sinta dor. Todos os medicamentos possuem a mesma classificação estrutural. Terão um anel lipofílico + uma amina terciaria. A ação do medicamento será dependente desses dois grupos que estão sendo ligados por uma cadeia intermediaria composta por amida ou éster e é isso que faz a diferença na ação do medicamento. Quando tem grupo aromático é mais lipossolúvel, quando tem amina é mais polar, isso representa: Grupo aromático concede ao anestésico a capacidade de penetração no nervo, quanto mais lipofílico maior penetração. A outra extremidade, da amina terciaria que é hidrofílica determina influência do anestésico no ph do meio, mostra como se comporta quando em contato com ph. A cadeia intermediária além de trazer classificação do medicamento traz variação da potência e quanto a toxicidade do medicamento. Clinicamente tem se usado mais as amidas, com destaque principalmente em ambientes hospitalares pelos seguintes motivos: Tem ligação molecular mais difícil de ser quebrada, consequentemente mais estáveis e provocam menos probabilidade de reação adversa. Os ésteres por mais fácil de ser quebrada são mais instáveis em solução e consequentemente n pode ser armazenada tanto tempo quanto amidas. Outra vantagem das amidas, são termoestáveis, o éster não é possível de ser esterilizado o que torna um empecilho para o centro cirúrgico. As amidas vêm com capa protetora que deixa medicamento estéril. ANESTESIA X ANALGESIA: anestesia é ausência de sensações, sentidos, ela promove para os pacientes um estado adequad para realização de procedimentos então não sente que está sendo mexido em determinados lugares. Já a analgesia eles apenas inibem a via da dor, não há perda do movimento. Maria Eduarda Jeronimo de Oliveira XLII Amida tem menor probabilidade de reação adversa.
Compartilhar