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DINÂMICA:
Crescimento psicológico: 
Carl Rogers explica baseando-se em suas próprias experiências clínicas que os individuos podem vivenciar as incoerências entre seu autoconceito e suas experiências reais. Tal capacidade é associada a tendência subjacente à modificação do autoconceito de acordo com a realidade. 
Para Rogers o ajustamento é um processo no qual novas aprendizagens e experiências são cuidadosamente assimiladas. Portanto a maior tarefa da terapia é estabelecer o relacionamento explicado. Para isso aceitar-se a si mesmo é um importante requisito para a aceitação mais fácil e genuina dos outros, por outro lado ser aceito pelo outro acarreta em um desejo cada vez maior de aceitação própria. Este ciclo é a principal forma de minimizar os obstaculos ao crescimento psicológico.
Obstáculos ao Crescimento:
	 Rogers sugere que esse obstáculos surgem na infãncia e são aspectos normais do desenvolvimento, motivos que predominam na primeira infância mais tarde podem inibir o desenvolvimento da personalidade.
 Quando a criança toma consciência do self, desenvolve uma necessidade de amor ou de consideração positiva.Uma vez que a criança não separa suas ações de seu ser total, reagem a aprovação e punição de uma ação como se fosse aprovação/ desaprovação de si mesmo. 
A criança passa a agir da forma que lhe garanta amor ou aprovação, independente de ser saudável ou não para ela, teoricamente essa situação poderia não se desenvolver se a criança se sentisse aceita e houvesse aprovação de seus sentimentos mesmo quando comportamento são inibidos.
As condições de valor são comportamentos ou atitudes que negam algum aspecto do self, elas são obstáculos básicos de exatidão da percepção e à tomada de consciência realista. Na medida em que essas atitudes e ações são idealizadas elas constituem áreas de incongruência pessoal. As condições de valor criam uma discrepância entre o self e o autoconceito, para mantermos uma condição de valor temos que negar determinados aspectos de nós. 
O crescimentos é impedido na medida em que a pessoa nega impulsos diferentes do autoconceito artificialmente “bom”, os comportamentos, os erros e a confusão geram manifestações de distorções iniciais mais fundamentais. Cada experiência de incongruência entre o self e a realidade aumenta a vulnerabilidade, a qual, por sua vez, ocasiona o aumento de defesas, interceptando experiências e criando novas ocasiões de incongruência. 
Logo, a terapia centrada no cliente esforça-se por estabelecer uma atmosfera na qual condições de valor prejudiciais possam ser postas de lado, permitindo, portanto, que formas saudáveis de uma pessoa retomem sua dominância original. 
ESTRUTURA:
Conhecimento: 
	Rogers descreve três maneiras de conhecer: subjetiva, objetiva e fenomenológica. 
	Conhecimento subjetivo: é o discernimento entre amar e odiar, entender e apreciar uma pessoa, experiência ou um evento. O valor dessa forma de conhecimento para a ciência está em dirigir a atenção do pesquisador para áreas problemáticas específica.
	Conhecimento objetivo: é uma forma de testar hipóteses, especulações e conjecturas em relação a sistemas de referências externos, na psicologia pode incluir observações do comportamento, resultados de testes, questionários ou julgamentos de outros psicólogos. Roger é o único a questionar a validade do conhecimento objetivo, em especial na tentativa de compreender a experiência de uma outra pessoa. 
	Conhecimento fenomenológico: é a essência da terapia centrada no cliente, é a prática da compreensão empática: penetrar no mundo subjetivo particular do outro para ver se nossa compreensão da opinião é correta, esta é testada pela resposta aquilo que se entendeu perguntando-se ao outro se foi ouvido corretamento.
	Self:
	Embora Rogers encare o self como o foco da experiência, ele está mais interessados na percepção, na tomada de consciência e na experiência do que em um conceito hipotético, o self. 
	Segundo Rogers a personalidade que funciona plenamente é uma personalidade em contínuo estado de fluxo, uma personalidade constantemente mutável. 
	A pessoa de funcionamento integral tem diversas caracteristicas distintas:
	- Abertura à experiência: a pessoa está continuamente afastando-se de suas defesas na experiência direta. Torna-se mais capaz de viver completamente a experiência do seu organismo, em vez de impedir de atingir a consciência.
	- Viver no presente: realizar completamente cada momento. Dizer que o self e a personalidade emergem da experiência em vez de dizer que a experiência foi traduzida ou deformada para se ajustar a uma estrutura preconcebida do self.
	- Confiança nas exigências internas e no julgamento intuitivo: uma confiança sempre crescente na capacidade de tomar decisões, não é apenas intelectual mas uma função da pessoa inteira.

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