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PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

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PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR - PAT
Histórico do PAT
● Primeiras iniciativas em alimentação para o trabalhador;
● Serviço de Alimentação da Previdência Social - Decreto Lei n° 2478, 08/1940;
● O PAT foi instituído pela Lei n° 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo
Decreto n° 5, de 1991 e pela Portaria n° 3, de 2002;
● Atualmente, a Portaria Interministerial n° 66/2006 e a Portaria n° 193/2006, instituem
os parâmetros nutricionais do Programa.
Objetivos do programa
● Foi criado com uma política de incentivos fiscais para as empresas;
● Atualmente, tem por objetivo melhorar as condições nutricionais dos
trabalhadores;
● Repercussões positivas para a qualidade de vida, a redução de acidentes de
trabalho e o aumento da produtividade.
Benefícios previstos para o trabalhador
● Melhoria de suas condições nutricionais e de qualidade de vida;
● Aumento de sua capacidade física;
● Aumento de resistência à fadiga;
● Aumento de resistência a doenças;
● Redução de riscos de acidentes de trabalho.
Benefícios previstos para o empresa
● Aumento da produtividade;
● Redução da rotatividade;
● Redução do absenteísmo (atrasos e faltas);
● Maior integração entre trabalhador e empresa;
● Isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida;
● Incentivo fiscal (dedução de até 4% no imposto de renda devido).
Benefícios previstos para o governo
● Redução de despesas e investimentos na área de saúde;
● Crescimento da atividade econômica;
● Bem-estar social.
COMISSÃO TRIPARTIDE DO PAT - CIPAT
Comissão instituída no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, com a finalidade de
acompanhar e avaliar a execução do PAT.
Portaria Interministerial n° 6, de 13 de maio de 2005
● Art. 2° Compete à CIPAT:
I - Acompanhar e avaliar a execução do PAT;
II - Propor o aperfeiçoamento da legislação relativa ao PAT;
III = Elaborar estudos visando estabelecer regras para a fiscalização e à aplicação
de penalidade às empresas e estabelecimentos convencionais que executarem
de modo inadequado o PAT;
IV - Avaliar as propostas de medidas legislativas encaminhadas ao Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) pertinentes ao PAT;
V - Elaborar o seu regimento interno, a ser aprovado pelo MTE.
I - um representante do Ministério do Trabalho e Emprego;
II - um representante do Ministério da Fazenda;
III - um representante do Ministério da Saúde;
IV - um representante do Ministério da Previdência Social;
V - um representante do Ministério do Desenvolvimento Social;
VI - cinco representantes dos trabalhadores;
VII - cinco representantes dos empregadores.
Participação financeira
● Trabalhador fica limitada a 20% do custo direto da refeição.
> Matéria-prima; Mão-de-obra e encargos decorrentes de salários; Material de
Limpeza
> Material descartável; Gastos de energia e combustível; Distribuição das refeições. 
Benefício social
● É permitido à empresa deduzir do Imposto de Renda devido (até 4%), a título de
incentivo fiscal, o valor correspondente à soma das despesas de custeio realizadas
no período em Programas de Alimentação do Trabalhador (PAT).
Cadastramento no PAT
● Para cadastrar-se no PAT, a pessoa jurídica deve apresentar e registrar formulário
junto ao ECT ou enviar via internet constante na página eletrônica do MTE.
● A empresa deverá informar anualmente no Relatório Anual de Informações Sociais
- RAIS, se participa ou não do PAT.
● Empresas de natureza privada, optantes pela declaração do Lucro real.
● Trabalhadores do mercado formal.
● Política excludente às pequenas empresas e aos trabalhadores do mercado
informal.
Avaliação de desempenho
● A empresa poderá optar pelas seguintes modalidades
- Autogestão (serviço próprio)
- Terceirização (Serviços de terceiros), do tipo:
> Refeição transportada
> Cesta de alimentos
> Administração de cozinha e refeitório
> Alimentação convênio
> Refeitório convênio
A Portaria Interministerial 66, de 25 de agosto de 2006
● Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador –
PAT;
● Modifica o artigo 5º da Portaria Interministerial nº5, que passou a vigorar da
seguinte forma: “Art 5º: Os programas de alimentação do trabalhador deverão
propiciar condições de avaliação do teor nutritivo da alimentação, conforme
disposto no art. 3º do Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991”.
Do que se trara a Portaria Interministerial nº66
● § 1º Entende-se por alimentação saudável, o direito humano a um padrão
alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos,
respeitando os princípios da variedade, da moderação e do equilíbrio, dando-se
ênfase aos alimentos regionais e respeito ao seu significado socioeconômico e
cultural, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional.
● § 2º As pessoas jurídicas participantes do Programa de Alimentação do
Trabalhador - PAT, mediante prestação de serviços próprios ou de terceiros,
deverão assegurar qualidade e quantidade da alimentação fornecida aos
trabalhadores, de acordo com esta Portaria, cabendo-lhes a responsabilidade de
fiscalizar o disposto neste artigo.
● § 3º Os parâmetros nutricionais para a alimentação do trabalhador estabelecidos
nesta Portaria deverão ser calculados com base nos seguintes valores diários de
referência para macro e micronutrientes:
NUTRIENTES VALORES DIAÁRIOS
VET 2000 kcal
Craboidratos 55-75%
Proteína 10-15%
Gordura toral 15-30%
Gordura saturada <10%
Fibra > 25 g
Sódio < 2400 mg
● I - as refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de seiscentas a
oitocentas calorias, admitindo-se um acréscimo de vinte por cento (quatrocentas
calorias) em relação ao Valor Energético Total –VET de duas mil calorias por dia e
deverão corresponder a faixa de 30- 40% (trinta a quarenta por cento) do VET
diário;
● II - as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de trezentas a
quatrocentas calorias, admitindo-se um acréscimo de vinte por cento
(quatrocentas calorias) em relação ao Valor Energético Total de duas mil calorias
por dia e deverão corresponder a faixa de 15 - 20 % (quinze a vinte por cento) do
VET diário;
● III - as refeições principais e menores deverão seguir a seguinte distribuição de
macronutrientes, fibra e sódio:
REFEIÇÕES CHO PTN G. TOTAL G. SAT. FIBRA Na
Desjejum/
lanche
60 15 25 <10 4-5 360-480
Almoço/
jantar/ceia
60 15 25 <10 8-10 720-960
● IV - o percentual protéico - calórico (NdPCal) das refeições deverá ser de no
mínimo 6% (seis por cento) e no máximo 10 % (dez por cento).
- O NDpCal representa o valor percentual do VET de uma refeição na forma de
proteína utilizável pelo organismo.
- É útil para avaliar a qualidade nutricional da refeição por meio da estimativa de
quantidade de proteína líquida.
● § 4º Os estabelecimentos vinculados ao PAT deverão promover educação
nutricional, inclusive mediante a disponibilização, em local visível ao público, de
sugestão de cardápio saudável aos trabalhadores, em conformidade com o § 3°
deste artigo.
● § 7º O cálculo do VET será alterado, em cumprimento às exigências laborais, em
benefício da saúde do trabalhador, desde que baseado em estudos de
diagnóstico nutricional.
● § 10º Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma
porção de legumes ou verduras, nas refeições principais (almoço, jantar e ceia) e
pelo menos uma porção de frutas nas refeições menores (desjejum e lanche).
● § 11º As empresas fornecedoras e prestadoras de serviços de alimentação coletiva
do PAT, bem como as pessoas jurídicas beneficiárias na modalidade autogestão
deverão possuir responsável técnico pela execução do programa.
● § 12º “O responsável técnico do PAT é o profissional legalmente habilitado em
Nutrição, que tem por compromisso a correta execução das atividades
nutricionais do programa, visando à promoção da alimentação saudável ao
trabalhador.”

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