Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos I Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos nas Escolas dos municípios de Camargo, Montauri, Nova Alvorada e Vila Maria Apresentação O Programa Nacional Alimentação Escolar é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, onde estão envolvidos a União, os Estados, os Municípios, Conselhos e Estabelecimentos de Ensino, e visa à transferência, em caráter suplementar, de recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos maiores programas na área de Alimentação Escolar no mundo e é o único com atendimento universalizado. O Programa Nacional Alimentação Escolar, implantado em 1955, garante, a alimentação escolar dos alunos da educação infantil (creches e pré-escola) e do ensino fundamental, inclusive das escolas indígenas, matriculados em escolas públicas e filantrópicas. O programa tem o objetivo atender às necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como a formação de hábitos alimentares saudáveis (FNDE, 2007). É uma complementação da recomendação nutricional diária das crianças que estão em período escolar. Para as crianças que permanecem na Unidade Educacional por um período de quatro horas, a alimentação deve representar 15% da recomendação diária e para as crianças que permanecem por período integral, deve representar em torno de 85% da recomendação nutricional. Assim, o programa de Alimentação Escolar é de uso único e exclusivo das crianças matriculadas nas Unidades Educacionais. Por meio da Lei nº 11.947/2009, a Agricultura Familiar passa também a fornecer gêneros alimentícios a serem servidos nas escolas da Rede Pública de Ensino. Do total dos recursos repassados pelo FNDE para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), no mínimo 30% deve ser comprado em gêneros alimentícios da agricultura familiar, sem intermediários e dispensando o processo licitatório. Para quem produz alimentos, a iniciativa contribui para que a agricultura familiar se organize cada vez mais e qualifique suas ações comerciais. Para quem adquire esses produtos, o resultado desse avanço é mais qualidade da alimentação a ser servida, manutenção e apropriação de hábitos alimentares saudáveis e mais desenvolvimento local de forma sustentável. É por meio desta política que o Estado busca garantir uma alimentação adequada tanto do ponto de vista nutricional quanto higiênico sanitário a toda população escolar sendo os manipuladores de alimentos peças fundamentais para o sucesso do mesmo. Compete ao Nutricionista Responsável Técnico pelo PNAE: planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da alimentação escolar de acordo com a cultura alimentar, o perfil epidemiológico da população atendida e a vocação agrícola da região, acompanhando desde a aquisição dos gêneros alimentícios, o preparo, a distribuição até o consumo das refeições pelos escolares. A Extensão Rural por sua vez tem o compromisso de contribuir para a promoção da Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional Sustentável (SSANS), bem como o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), através do desenvolvimento de atividades que estão alicerçadas em quatro eixos: educação alimentar, qualidade dos alimentos, cidadania alimentar e acesso aos alimentos. Objetivando fortalecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar/PNAE, valorizar e qualificar os manipuladores de alimentos nas Escolas a Emater/RS-Ascar e as Prefeituras Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Municipais de Camargo, de Montauri, de Nova Alvorada e de Vila Maria organizam e promovem a I Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos na Escolas. Carga horária Qualificar 36 manipuladores de alimentos das escolas dos quatro municípios envolvidos no projeto, através de capacitação: 4 etapas presenciais num total de 16 horas/aula e mais atividades complementares não presenciais de 4horas/aula. Frequência e certificado É exigido do participante 80% de frequência nos cursos. Será disponibilizado certificado para as participantes que alcançarem frequência mínima, comprovadas pela assinatura nas folhas de frequência disponibilizadas no início de cada módulo. Programação Dia Local Conteúdo 25 /07/2016 Vila Maria “Salão Comunitário Santo Inácio” 13:30 Recepção/ pronunciamento autoridades municipais 14:00 Apresentação do projeto “I Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos nas Escolas dos municípios de Camargo, Montauri, Nova Alvorada e Vila Maria “ 14:20 Dinâmica de grupo 15:00 Visitação ao horto “Farmácia Viva” Extensionista Rural Social Lisiana Anderson Ramos 15:30 Importância nutricional e uso de temperos e condimentos - Extensionista Rural Social Lisiana Anderson Ramos 16:15 Oficina de elaboração de chás, sal temperado e bolo salgado - Extensionista Rural Social Lisiana Anderson Ramos 17:00 17:30 Atividades complementares não presenciais: seleção de receitas favoritas para complementação do material técnico da Capacitação. (formulário) Sorteio da equipe/ município para resgatar o conteúdo do dia anterior. Encerramento das atividades Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos 26/07/2016 Camargo “Escola de Educação Infantil Casa da Criança Dona Dele” 13:30 Recepção/ pronunciamento autoridades municipais 13:45 Resgate dos conteúdos do dia anterior 14:00 Importância e exercícios de ginástica laboral - Fisioterapeuta Mairalise Gregio. 14:30 Motivação pessoal e relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho. Psicóloga Bruna Abrão 16:00 Oficinas de elaboração de água aromatizada e salpicão de frango e de peixe. Extensionista Rural Social Simara Regina Lovizon 17:00 17:30 Atividades complementares não presenciais: elaboração artesanal da capa da apostila. Sorteio da equipe/ município para resgatar o conteúdo do dia anterior. Encerramento das atividades 27/07/2016 Nova Alvorada “Escola Municipal Edilio Luiz Chesties 13:30 Recepção/ pronunciamento autoridades municipais 13:45 Resgate dos conteúdos do dia anterior 14:00 Dinâmica de Grupo 15:00 Necessidades Nutricionais na Elaboração do Cardápio da Alimentação Escolar - Autonomia 16:00 Oficina de elaboração de sucos, bolo nutritivo de salada de frutas e espetinho de frutas. Extensionista Rural Social Giovana Guerra 17:00 17:30 Atividades complementares não presenciais: sorteio do município para resgatar conteúdo do dia anterior. Encerramento das atividades 28/07/2016 Montauri “Escola Municipal Borges de Medeiros” 13:30 Recepção/ pronunciamento autoridades municipais 13:45 Resgate dos conteúdos do dia anterior 14:00 Boas Práticas de Fabricação - Nutricionista Ana Rita Toffoli 15:00 Oficina de produção de molhos nutritivos para acompanhamento de massas - Extensionista Rural Social Valéria Boff 16:00 17:30 Montagem final do material técnico da Capacitação com a inclusão das receitas favoritas do grupo. Avaliação. Entrega de certificado. Encerramento das atividades Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos PLANTAS BIOATIVAS Este termo refere-se a capacidade das plantas em produzir compostos ou substâncias que interferem ou alteram o funcionamento orgânico dos seres vivos (humanos - animais ou vegetais). Incluindo assim plantas com propriedades medicinais – aromáticas – condimentares – tóxicas – ornamentais. PLANTA MEDICINAL Contém Substâncias (princípio ativo) que proporcionam alguma atividade farmacológica (fins terapêuticos). Princípioativo: Substância ou grupo de substâncias, quimicamente caracterizadas, que a planta sintetiza e armazena durante o seu desenvolvimento, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos. Fitoterapia: Ramo da medicina que utiliza as plantas para o tratamento de doenças. Medicamento Fitoterápico : Matéria prima exclusivamente vegetal. LEMBRETES BÁSICOS: Ter conhecimento da planta ( valor medicinal, efeitos, dose, preparo, aplicação ). Nunca usar planta desconhecida. Experiência pessoal, pois há ervas cujos efeitos variam de pessoa para pessoa (Bioenergética - plantas que se adaptam para cada pessoa). Uso de erva em dose fraca, quando tomada pela primeira vez. Observar efeitos. Experiência no modo de cultivar, colher e guardar. O cultivo de ervas pode ser feito em vasos, canteiros ou grandes plantações. Jamais utilizar adubação química ou agrotóxicos na produção de plantas medicinais. Cultivo de ervas que se usa comumente, não sendo necessário cultivar várias espécies que tem o mesmo efeito curativo. Cuidados com plantas de uso externo e com as que, em doses maiores, possuem efeitos tóxicos ou abortivos. Plantas de uso externo podem ser venenosas, se tomadas como chás. Ex. Acácia, arruda, cinamomo... Procura de assistência médica, quando os sintomas forem de doenças graves ou doença a piorar, exigindo tratamento especializado. Plantas guardadas por muito tempo, podem perder o valor medicinal. Nunca colete plantas medicinais junto a locais que possam ter recebido agrotóxicos em geral ou que crescem à beira de arroios, rios, lagos poluídos perto de cortumes ou indústrias pois os gases que saem dos canos de descarga dos veículos contém substâncias tóxicas. Ao adquirir plantas medicinais, verifique seu estado de conservação, procure adquirir de pessoas de confiança. Evite utilizar misturas de plantas medicinais, os efeitos podem ser imprevisíveis. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Evite utilizar chás para emagrecer ( laxantes e diuréticos) É bom saber que, os chás de um dia para outro fermentam e estragam. Evite usar chaleiras, panelas, bules, canecos de alumínio. Não usar açúcar branco durante o tratamento com plantas (possui cerca de 40 substâncias químicas). Evitar plantas consideradas "modismos“. Observar as orientações quanto ao plantio, época ideal de coleta e secagem das plantas medicinais. Depois de preparar o chá, retire as folhas / flores / cascas ou raízes para que não ocorra a tão rapidamente a fermentação e para que os princípios ativos não retornem para a planta. Quando uma planta está florida, o princípio ativo está mais concentrado em sua flor. Buscar o uso de plantas frescas, cujo valor medicinal é superior ao das ervas secas. Época para a colheita das plantas medicinais: Logo após a evaporação do orvalho, protegendo do sol, livre de capins, terra,etc. Raízes: esperar que a planta atinja o máximo do seu desenvolvimento. Cascas: devem ser raspadas, para retirar superfície suja. Escolher plantas adultas e sadias. Folhas: devem ser bem desenvolvidas, limpas com aspecto fresco e sem manchas. A melhor ocasião é antes da floração. Flores: devem ser colhidas quando estiverem abertas (início floração). Sementes: colhidas de frutos maduros e sadios. Secagem: A secagem deve ser rápida para não perder princípios ativos. Não secar no sol, pode-se secar em local ventilado, com proteção (papel pardo, tule, TNT,...). Em estufa a temperatura varia de 35°C a 55°C conforme a espécie e parte vegetal a ser seca. Armazenagem: Local seco, escuro (protegido da luz), ventilado, livre de insetos, poeira e outros animais. Guardar em recipientes fechados. PREPARO DOS CHÁS TISANA: Colocar água no recipiente e, quando estiver fervendo, acrescentar as ervas. Tapar e deixar ferver por mais cinco minutos, retirar do fogo. Deixar em repouso, quando morno retirar as plantas e tomar. INFUSÃO: Despejar água fervendo sobre a planta numa vasilha e deixar em repouso tapada por uns dez minutos. Retirar a planta e tomar o chá. É a melhor forma de preparo para folhas e flores. DECCÇÃO: Por as plantas numa vasilha e verter água fria em cima.O tempo de fervura varia de cinco a dez minutos. As partes mais duras até quinze minutos. Retirar a vasilha do fogo e conservar tapada durante alguns minutos. Após coar e tomar. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos MACERAÇÃO: Colocar em molho as ervas, em água na temperatura normal. As partes mais tenras por quinze horas e as partes mais duras, cascas e raízes até vinte e quatro horas. Neste processo os sais minerais e vitaminas são mais aproveitados. Sugestão de quantidade para o preparo do chá: Folha verde: 1 colher de sopa de planta picada para 1 xícara de água ( 5 a 10 gr). Folha seca: ½ colher de sopa de planta picada para 1 xícara de água ( 5 a 10 gr ). Caules, cascas e raízes: Ferver durante 8 a 10 minutos. PLANTA AROMÁTICA Constituída por substâncias químicas aromáticas (óleos voláteis) geralmente utilizada na indústria de alimentos e cosméticos – pode ser medicinal. Anotações _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos PLANTA CONDIMENTAR Utilizada para condimentar aprimorar o sabor dos alimentos. CONDIMENTOS UTILIZAÇÃO OBSERVAÇÕES Açafrão da Terra Corcuma longa Utilizado em arroz, cozidos, sopas, ensopados, pratos a base de feijão, maionese, frango ensopado e batatas. Deve ser dissolvido em caldo quente antes de ser incorporado à receita. Alcaparra Capparis spinosa Companhia ideal dos pratos de carne e peixes assados. Pode ser utilizado em saladas, maioneses, fundamental no molho tártaro. Precisa entrar nas alquimias nos últimos instantes da operação, a fim de não desgastar suas propriedades no excesso de calor. Alfavaca, Manjericão ou Manjericão de folha larga Ocimum basilicum Usado em pratos de mariscos, ostras e peixes e na sopa de feijão Usá-la, apenas nos instantes finais do cozimento. Eliminar completamente as nervuras centrais das folhas Alecrim Rosmarinus officinalis Recomendado para carnes de porco, cabrito, carneiro e peixe. Jogado sobre brasas enquanto faz churrasco, deixa a carne com sabor especial. No arroz usado com moderação é uma pedida Temum sabor muito forte e deve ser usado com moderação. Não combina com coentro. CRAVO-DA- ÍNDIA Syzygium aromaticum Tempera molhos, caldos e pratos acre-doces. Para compotas de frutas, use cravos em frutas sem ácido como casca de laranja, cidra ralada, figo, mamão verde, abóbora em pedaços, batata- doce etc. COENTRO Coriandrum sativum O coentro é indispensável ao tempero de peixes e camarões, também usado para tempero de língua, vitela etc. Pode ser usado fresco ou seco. Não combina com alecrim. Cominho cominum cyminum Usam-se as sementes do cominho para perfumar licores, bebidas, queijos e pães. Também empregado para temperar galinhas e assados de carne. Guarda-se longe da luz, que decompõe as suas propriedades. Cuidado: às vezes, uma pitadinha a mais pode arruinar completamente uma receita bem elaborada Curry Temperar sopas claras ou molhos, legumes, carnes, camarões e arroz. Estragão Artemísia dracunculus Ideal para pratos frios, sopas delicadas e molhos de carne ou frutos do mar. Usa-se no recheio de peixe, com suco de limão e manteiga dissolvida. Experimente com peixe ensopado. Pode ser cozido durante a preparação da receita que não perde suas características. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos GENGIBRE Zingiber officinale O gengibre moído é usado para dar sabor a bolos, biscoitos e pudins, sendo usado também no preparo de geléias e picles. Usa-se no tempero do salmão, tainha, robalo. O gengibre da Jamaica é con- siderado o melhor. HORTELÃ Mentha spicata Usada para dar sabor a batatas novas e "petit-pois" durante o cozimento, e para juntar a saladas, carne de vitela, licores e molhos. Para acompanhar carneiro é especialmente recomendado o molho de hortelã "FINES HERBES" Ideal para frango cozido, frango levemente assado na manteiga, peixe, caldos e sopas. Compõe-se geralmente de salsa, cebolinha, cerefólio e estragão, uma parte de cada produto. FUNCHO Foeniculum vulgare Usado principalmente em pratos de peixes e molhos, sopas, massas assadas no forno, chucrute, pepinos em conserva Levístico Levisticum officinale Formidável nas saladas ou sopas Não deve ser cozido. Guarda-se no escuro. Manjerona Origanum majorana Integrante majoritária de uma receita clássica de molho para massa, o "pesío" genovês Parceiro perfeito dos tomates. Formidável no molho que leva os "pomidoro" frescos, apenas amaciados em azeite de oliva e alho picadinho. Usado nos pratos de batata, sopas, assados, picadinho de carne, recheio de frango e peru. As folhas de manjericão desembarcam na panela no derradeiro instante, pois o produto não deve ser cozido. Combina muito bem com tomate e é especial para usar com cereais. Orégano Origanum vulgaris. Funciona como um eficiente substituto para o sal. Usa-se em pizzas. Pode ser cozido. Uma das melhores maneiras de se tratar o orégano é fritá-lo em azeite ou manteiga na fase inicial da receita. Salsa Petroselium crispum Cosida ou crua tempera qualquer tipo de prato salgado Deve ser acrescentado no final do preparo. Sálvia Salvia officinalis Combina admiravelmente com peixes, patos, ou carnes de gado e suíno. Um ramo de sálvia, lançado num braseiro, perfuma deliciosamente um churrasco. Também usado em pães. O ideal é mesmo utilizá-la semi- seca e nos finais de cada preparação Tomilho Thymus vulgaris Vai bem com salmão. Usavam a erva a fim de aromatizarem seus vinhos e seus queijos. Coadjuvante no tratamento das flatulências e das más digestões. O fresco não deve ser cozido, O desidratado, por sua concentração viril, precisa de cuidados e moderação. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Azeite de Dendê Elaeis guineensis Usado em ensopados de frango, camarão. Em peixes, camarões e lagosta. Recomenda-se uma colher de sopa. Substitui o azeite de oliva. Rico em vit. A e E Azeite de Oliva Olea europaea Usado em saladas, brócolis, vegetais verdes, tomates, peixes, carnes em geral Rico em Vit E e previne doenças do coração Louro Laurus nobilis Molhos, Sopas, Feijão, Marinados de carne, caldo de peixe. Consumido em grandes quantidades tem efeito narcótico Mostarda Brassica L. Combina com carnes assadas, ensopados de carne, carnes de suínos e aves e com queijos Rico em Selênio, Zinco, Vit. B3 e D Páprica Capsicum annuum Caldo e ensopado de carne, nas batatas É um tempero forte, resultante do pimentão doce Urucum ou Colorau Bixa orellana Ensopados, sopas, caldos. Substitui o tomate e o açafrão, não acidifica como no caso do tomate. É corante e aromatizante. Não confundir com páprica. Emagrecedor, controla colesterol, triglicerídeos Dicas para uso de temperos Frango Ensopado: açafrão da terra. Filé de Frango: Açafrão da terra e cominho. Recheio de frango e Peru: manjericão. Carnes de gado: Alcaparra, cominho, Sálvia. Carnes de porco: Alecrim. Peixe: Alcaparra, manjericão, coentro, estragão, funcho. Peixe Ensopado: Estragão e curry. Camarão: Coentro e curry. Arroz: Alecrim. Salmão: Gengibre e tomilho. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos MOTIVAÇÃO Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida... Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito: "Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes". No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: - Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ? - Ainda bem que esse infeliz morreu ! Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles. A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"? No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA." O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda". Luís Fernando Veríssimo Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Acredite na Vida Acreditar que a nossa vida não é melhor ou pior do que a de ninguém. Nunca sentir-se maior ou menor, mas igual. Fazer o bem sem olhar à quem e não esperar nada em troca, é uma maneira de encontrar a felicidade. Procurar sorrir sempre, mesmo diante das dificuldades e não se envergonhar das lágrimas, diante da necessidade, é outra maneira de irmos ao encontro dela. Ser humilde, prestar favores sem recompensas, abrir as mãos e oferecer ajuda, é uma maneira de buscar a felicidade. Chorar e sofrer, mas lutar e procurar vencer,sem deixar o cansaço te derrotar, nem o desânimo ou o preconceito te dominar, é uma maneira de ganhar a felicidade. Aprender à defender seus ideais e a amar seus semelhantes, à conquistar seus amigos pelo que é e não pelo que queiram que seja, é mais uma maneira de abraçar a felicidade. Saber ganhar e saber perder, é uma rara conquista, mas você consegue. Tenha fé, acredite em Deus!!! Viva cada momento de sua vida como se fosse o último. Faça de sua vida uma conquista de vitórias, uma virtude e aproveite tudo o que ela te der como oportunidade. Mesmo sofrendo, sofra amando. Pois é através do amor que você encontrará as chaves para abrir as portas da felicidade... O Pote Rachado Um jovem carregador de água sempre levava dois potes pendurados em cada ponta de uma vara. Um dos potes tinha uma rachadura pequena, enquanto o outro estava inteiro e sempre chegava completo de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do patrão do carregador. O pote rachado sempre chegava apenas com a metade da carga de água. Assim foi por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade do que lhe era designado fazer. Depois de algum tempo, o pote rachado disse ao o homem, à beira do poço: - Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas. - Por quê? – perguntou o homem – De que você está envergonhado? - Nesses dois anos só fui capaz de entregar metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que boa parte da água vaze pelo caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, mesmo tendo todo esse trabalho, você não ganha o salário completo pelos seus esforços. O homem apenas acenou com a cabeça. No caminho para a casa de seu senhor, o homem disse ao pote: - Você notou como existem flores no seu lado do caminho? Notou que, dia a dia, enquanto voltávamos do poço, era você quem as regava? Por dois anos pude colher essas flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se você não fosse do jeito que é, ele não poderia ter tanta beleza para dar graça a sua casa. Todos nós temos limitações em determinadas áreas, em contra-partida somos muito bons em várias outras. Precisamos compreender que não existe “saber mais” ou “sabe menos”, o que existem são “saberes diferentes”. Em uma equipe, os conhecimentos se completam, e o respeito pelas habilidades e limitações de cada um é a chave para o bom relacionamento. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos NECESSIDADES NUTRICIONAIS DOS ESCOLARES Material extraído do Manual de Orientação para a Alimentação Escolar na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos BRASIL. Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e na educação de jovens e adultos / [organizadores Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos...et al.] – 2. ed. - Brasília : PNAE : CECANE-SC, 2012. 48 p. ; Inclui bibliografia. 1.Merenda escolar – Brasil. 2. Estudantes – Nutrição. I. Vas- concelos, Francisco de Assis Guedes de. II. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Brasil) EDUCAÇÃO INFANTIL Principais características das crianças da educação infantil O período da educação infantil engloba crianças entre 0 a 6 anos de idade, ou seja, a creche e a pré-escola, constituindo um grupo que apresenta elevada vulnerabilidade biológica, sujeita a diversos agravos nutricionais, além de situações de falta de apetite às refeições básicas e/ou alimentos. Isto decorre de vários fatores que podem estar relacionados a uma maior seletividade em relação aos alimentos, fácil acesso a guloseimas, além da incidência de infecções e verminoses que podem diminuir o apetite. Esta fase é caracterizada pelo amadurecimento da habilidade motora, da linguagem e das habilidades sociais relacionadas à alimentação, sendo este um grupo vulnerável que depende dos pais ou responsáveis para receber alimentação adequada. A fase pré-escolar envolve comportamentos e atitudes que persistirão no futuro, podendo determinar uma vida saudável, a medida que um conjunto de ações que envolvem o ambiente familiar e escolar forem favoráveis ao estímulo e a garantia de práticas alimentares adequadas. As creches devem proporcionar condições de garantia para o desenvolvimento do potencial de crescimento adequado e a manutenção da saúde integral das crianças, envolvendo aspectos educacionais, sociais, culturais e psicológicos. O que oferecer? A OMS e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementar até os 2 anos ou mais. Os benefícios e as vantagens da amamentação devem estimular profissionais da educação e da saúde a utilizarem seus conhecimentos no sentido de promover e apoiar esta prática. Nas creches, visando contribuir para a manutenção do aleitamento materno pelo maior tempo possível, os líquidos deverão ser oferecidos as crianças em copos ou colheres. Deve-se lembrar que a mãe poderá continuar a amamentar a criança em casa, de manhã e a noite e deve-se buscar facilitar esta prática, evitando-se o desmame total da criança. Na impossibilidade do aleitamento materno em tempo integral, como no caso de lactentes frequentadores de creches em período integral a partir dos 4 meses, há necessidade de algumas orientações: É conveniente evitar o leite de vaca não modificado Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos no primeiro ano de vida em razão de um maior risco de desenvolvimento de alergia alimentar, desidratação e predisposição futura para excesso de peso e suas implicações. Atender as características e especificidades de introdução dos alimentos, em função da faixa etária em questão, estimulando o consumo de alimentação básica e alimentos regionais variados, como arroz, feijão, batata, mandioca/ macaxeira/aipim, legumes, frutas e carnes nas papas salgadas. Deve-se elaborar cardápios contendo miúdos como fígado de boi e miúdos de galinha (nas papas salgadas) , uma vez por semana, porque são importantes fontes de ferro. Após os 6 meses, para aquelas com aleitamento materno exclusivo, deve-se introduzir a alimentação complementar, que pode ser considerada como qualquer alimento que não o leite materno e que pode ser oferecido à criança amamentada. A alimentação na creche das crianças de 4 a 12 meses deve constituir-se de: Menores de 4 meses: apenas alimentação láctea; Dos 4 aos 8 meses: leite, papa de frutas e papa salgada; Após completar 8 meses: leite, fruta in natura, papa salgada ou a refeição oferecida às demais crianças; Após completar 12 meses: leite com frutas, pão, cereal ou tubérculos, frutas, refeição normal oferecida às demais crianças da creche. No planejamento dos cardápios deve ser levado em consideração as necessidades de ferro da criança e a relevância da prevenção da anemia ferropriva, nas várias faixas etárias, pois a deficiência de ferro pode comprometer o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Após os seis meses de idade, a criança amamentada deve receber alimentos, priorizando a inclusão de cereais, tubérculos, carnes e leguminosas e após completar sete meses de vida, respeitando-se a evolução da criança, deve-se priorizar alimentos como arroz, feijão, carne, legumes, verduras e frutas. O mel não deve ser oferecido para crianças menores de um ano pelo risco de contaminação. Entre os seis e os 12 meses de vida, a criança necessita se adaptar aos novos alimentos, cujos sabores, texturas e consistências são muito diferentes do leite materno. Os profissionais vinculados à elaboração e administração das refeições das crianças devem ser capacitados quanto ao preparo e conhecimento adequados relativo ás técnicas corretas e seguras de elaboração dos alimentos/refeições,bem como o número e horário das mesmas. Atualmente, tem-se dado atenção à viscosidade dos alimentos complementares, que está relacionada com sua densidade energética. A pequena capacidade gástrica impede que as crianças pequenas supram suas necessidades energéticas por meio de alimentos diluídos. Por isto, sopas e mingaus muito diluídos e oferecidos em mamadeiras devem ser evitados. Ressalta-se também que o uso de mamadeiras oferece riscos de contaminação, com prejuízos à saúde das crianças assim como a possibilidade de deformações na formação dentária. A alimentação complementar adequada deve incluir alimentos ricos em energia e micronutrientes (principalmente zinco, ferro, vitamina A, vitamina C, folato e cálcio), sem contaminação por microorganismos patogênicos, toxinas ou produtos químicos prejudiciais. Deve-se evitar alimentos industrializados, incluindo-se nas várias refeições diárias, frutas, verduras e legumes, de preferência os orgânicos e/ou agroecológicos. Existem creches onde as crianças permanecem em período integral e por isso, devem receber o lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. O conjunto destas refeições deve atender, no mínimo, 70% das necessidades nutricionais diárias das crianças. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos A seguir, algumas sugestões: No lanche da manhã ou no lanche da tarde podem ser oferecidos alimentos na forma líquida como, por exemplo, suco natural de frutas da época, leite, vitamina de frutas, bebida láctea, iogurte ou achocolatado, acompanhados de alimentos sólidos, como pães, tortas salgadas, bolos, biscoitos, mingaus de amido de milho, arroz, misto, ou outro. Dentre os alimentos fontes de proteínas que podem ser oferecidos no almoço e no jantar estão a carne bovina moída, frango desfiado, carne de porco, ovos e peixe e as leguminosas. O ideal é variar a oferta, alternando as fontes protéicas no decorrer da semana. O arroz com feijão deve ser servido no mínimo 3 vezes por semana. Como complemento, pode ser oferecido macarrão, mandioca/aipim/macaxeira, batata, polenta, etc. Saladas cruas e cozidas com vegetais da época devem ser servidas diariamente, bem como uma fruta da época como sobremesa. Existem crianças que permanecem na creche somente meio período. As crianças que permanecem pela manhã recebem o lanche da manhã e o almoço e as crianças que permanecem à tarde devem receber o lanche da tarde e o jantar, sendo que este conjunto de duas refeições deve atender, no mínimo, 30% das necessidades nutricionais diárias das crianças. As frutas sazonais a serem oferecidas devem ser sempre descascadas e cortadas, pois as crianças nesta idade não possuem habilidade para o manuseio de facas. O que restringir? Na alimentação complementar não devem ser oferecidas preparações contendo sal, açúcar e gordura em excesso. Os alimentos devem ser de fácil preparação, adquiridos, armazenados e preparados de forma a não apresentar riscos de contaminação. Devem ser ricos em micronutrientes, em quantidade adequada a idade da criança, sendo que os alimentos consumidos pelos adultos devem ser utilizados e introduzidos gradualmente. Não deve ser oferecido ás crianças refrigerantes, sucos industrializados, doces em geral, balas, chocolate, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, enlatados, embutidos (salsicha, linguiça, mortadela e presunto), frituras, café, chá mate, chá preto ou mel. Estes alimentos possuem excesso de gordura, açúcar, conservantes ou corantes e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento, promover a carências de vitaminas e minerais, além de aumentarem o risco de doenças como alergias e obesidade. Os alimentos não devem apresentar contaminantes de natureza biológica, física ou química. Com o objetivo de redução dos riscos à saúde, medidas preventivas e de controle, incluindo as boas práticas de higiene, devem ser adotadas na escola em todos os processos que envolvem a manipulação de alimentos, desde a recepção até o preparo e distribuição para o consumo. ENSINO FUNDAMENTAL Principais características dos escolares do ensino fundamental (entre 6 e 10 anos) O período escolar engloba crianças entre 6 a 10 anos de idade, sendo que o crescimento neste período é lento, mas constante, ocorrendo crescente maturação das habilidades motoras e ganho no crescimento cognitivo, social e emocional. O trato gastrointestinal dos escolares já atingiu a capacidade digestiva semelhante à do adulto, por isso possuem condições de receber a alimentação própria da família. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Cabe ressaltar que o rendimento escolar da criança está diretamente relacionado com sua alimentação. Crianças desnutridas e com carências nutricionais específicas como anemia e hipovitaminose A, por exemplo, apresentam dificuldades de concentração, comprometendo seu desenvolvimento e sua aprendizagem. Na fase escolar ocorre um aumento na ingestão alimentar, caracterizado pela formação de hábitos alimentares que devem ser mais diversificados. Neste período as crianças apresentam necessidades nutricionais mais elevadas, bem como maior interesse pelos alimentos. Neste sentido, verifica-se a importância de programas de alimentação escolar que promovam a incorporação e manutenção de hábitos alimentares saudáveis, de forma a contribuir para a prevenção de carências nutricionais, bem como do excesso de peso. Como deve ser a alimentação no ensino fundamental As crianças em fase escolar já apresentam capacidade para selecionar seus próprios alimentos, escolhendo também a quantidade que desejam comer. O acesso, bem como a publicidade sobre alimentos e os exemplos e orientações sobre hábitos alimentares diários aos quais os escolares estão submetidos, interferindo a formação dos hábitos alimentares destes indivíduos. O que oferecer? Inicialmente é necessário garantir que o escolar esteja alimentado para que disponha dos nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e aprendizado. Em geral, os escolares permanecem apenas meio período na escola (manhã ou tarde), devendo, portanto, receber pelo menos uma refeição (lanche da manhã e lanche da tarde) correspondente a no mínimo 20% das necessidades nutricionais diárias destes escolares. No entanto, é necessário supervisão para verificar se todos os escolares chegam à escola já alimentados. Em caso negativo, sugere-se que sejam fornecidas 2 refeições aquelas crianças que vão para a escola sem alimentar-se (uma assim que chegar a escola e outra junto com os demais), perfazendo um total de, no mínimo, 30% das necessidades nutricionais diárias. Dúvidas a respeito do tipo de preparação a ser oferecido podem ser resolvidas considerando-se a clientela em questão. Escolares que realizam almoço adequado em casa podem aceitar melhor o consumo de lanches na escola. Entretanto deve-se atentar para o fornecimento de refeições salgadas, caso os escolares atendidos não possuam acesso a uma alimentação adequada fora da escola. Em casos onde há atendimento de escolares com ambas as características, e na impossibilidade de adequar-se às diferentes realidades, sugere-se a variação da oferta de refeições salgadas (3 vezes na semana) e lanches (2 vezes na semana). Além de garantir o acesso à alimentação, é necessário garantir que esta alimentação seja de qualidade. Para tanto, alimentos de alto valor nutricional, como frutas e verduras devem ser continuamente ofertados, incentivando assim seu consumo. Apesar da legislação do FNDE exigir apenas o mínimo de 3 porções de frutas e verduras por semana, reconhece-se que o ideal seria o consumo diário destes alimentos. Para facilitar a aceitação destes alimentos, é importante que os mesmos sejam servidos de modo a atrair os escolares. Frutas variadas de acordo com a safra, descascadas e cortadas em formatos variados devem compor o cardápio do PNAE. Além disso, é possível enriquecer outras preparaçõespor meio da adição de frutas como, por exemplo, bolos e vitaminas. Verduras diversas, isoladamente ou combinadas entre si, formando preparações como saladas, tortas, suflês, omeletes, sanduiches, etc., podem incentivar o consumo destes alimentos por parte dos escolares. É fundamental que a elaboração do Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos cardápio considere a safra e a vocação agrícola da região, garantindo melhor qualidade nutricional ao cardápio. Valorizar o hábito e a cultura alimentar da região também são importantes, além de enriquecer o cardápio, melhoram a adesão dos escolares ao programa. É importante oferecer e incentivar o consumo de água aos escolares. Disponibilizar o acesso contínuo à água potável no refeitório e pontos de circulação da escola é o primeiro passo para que os escolares ingiram água adequadamente. Na idade escolar é importante dar atenção aos casos de deficiências nutricionais. Dentre as deficiências, destaca-se a anemia ferropriva (por deficiência de ingestão de ferro) e a hipovitaminose A que podem comprometer o aprendizado do escolar. Tais deficiências tendem a apresentar maior prevalência nas populações com dificuldade de acesso aos alimentos, mas pode estar presentes também em populações com ingestão alimentar inadequada. Casos de crianças obesas com deficiências em micronutrientes são cada vez mais comuns. Alimentos de origem animal ricos em ferro (carnes, com destaque aos miúdos e fígado) e vitamina A (leite integral, queijo e fígado) apresentam melhor absorção destes dois micronutrientes e devem fazer parte da alimentação escolar. No entanto, alimentos de origem vegetal também são fontes de ferro 26 (folhosos verde-escuros como espinafre, couve, brócolis, etc.) e beta-caroteno (cenoura, mamão, abóbora, manga, etc.). Neste caso é importante a combinação do vegetal rico em ferro com outro rico em vitamina C (laranja, goiaba, tomate, etc.), o que estimula a absorção do ferro. Os vegetais ricos em betacaroteno quando combinados com algum tipo de gordura (por exemplo, óleo vegetal), também possuem uma melhoria da absorção da vitamina A, visto ser ela lipossolúvel, ou seja, solúvel em algum tipo de lipídeo ou gordura. Estas estratégias promovem a absorção destes micro-nutrientes. Além do cuidado com a qualidade dos alimentos que compõe o cardápio, é fundamental o controle sobre a quantidade de alimentos consumidos. Somente orientando os cozinheiros, professores e os próprios escolares a respeito do tamanho das porções adequadas à faixa etária é possível saber se as recomendações nutricionais estão realmente sendo cumpridas. Atividades de educação nutricional que utilizem cartazes com representações gráficas das porções adequadas às diferentes faixas etárias podem auxiliar os escolares a servirem-se adequadamente. No entanto, é conhecida a dificuldade da operacionalização do controle do tamanho das porções oferecidas, principalmente em escolas maiores, onde se oferecem alimentação escolar para crianças de diferentes faixas etárias, e consequentemente diferentes necessidades nutricionais. Uma estratégia para resolver a questão poderia ser a realização de um rodízio do espaço do refeitório, semelhante ao que ocorre na pré-escola, alternando os horários de alimentação conforme as faixas etárias. Utilizar utensílios de tamanhos diferentes para servir porções adequadas conforme a idade também pode auxiliar nesta questão. O que controlar? Atualmente há uma grande exposição das crianças na faixa etária escolar aos alimentos do tipo guloseimas, frituras, refrigerantes e outras bebidas de baixo valor nutricional, bem como um grande apelo publicitário destes. O consumo de alimentos industrializados de alta densidade energética (com grande quantidade de gorduras e/ou açúcar) e baixo valor nutricional (pobre em minerais e vitaminas) aliado ao comportamento sedentário são apontados como principais causas do aumento do excesso de peso entre crianças nas fases pré-escolar e escolar no Brasil. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Percebendo-se a escola como um ambiente de promoção de hábitos alimentares saudáveis, cabe ao nutricionista orientar para a não disponibilidade destes alimentos no ambiente escolar, seja na elaboração do cardápio do PNAE, na orientação de cantineiros, pais dos escolares, CAE, comunidade escolar e o ambiente onde a escola está inserida. A mesma atenção deve ser dada à publicidade destes alimentos na escola. No país, diversos municípios e estados já possuem inclusive legislações específicas para nortear a venda de alimentos nos estabelecimentos comerciais que porventura funcionem no ambiente escolar. Além dos alimentos industrializados é necessário cuidado também com as preparações elaboradas na própria escola. Dar preferência a preparações que utilizem pouca quantidade de gordura (como assados, cozidos, ensopados, grelhados), bem como capacitar os cozinheiros a utilizarem pouco óleo vegetal, sal e açúcar quando cozinharem. Essas são boas estratégias para melhorar a qualidade nutricional da alimentação escolar. Lembrando que a oferta da alimentação escolar deve conter, no máximo, em média: 10% de açúcar adicionado, de 15 a 30% de gorduras totais e de 1 grama (período parcial) a 3,5 gramas (período integral) de sal, por escolar. Ressalta-se também que há na alimentação escolar a obrigatoriedade de se oferecer, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana) aos escolares. Além disso, o teste de aceitabilidade para frutas e hortaliças ou preparações que sejam constituídas, em sua maioria, por frutas e/ou hortaliças pode ser dispensado. Neste quesito fica evidente a necessidade de se trabalhar a educação nutricional no ambiente escolar, além dos educadores e pais de alunos. ENSINO MÉDIO Principais características dos escolares na adolescência De acordo com o Ministério da Saúde, em consonância com a OMS, a adolescência corresponde à segunda década da vida, compreendendo o período de 10 a 19 anos de idade. Isso significa que nas escolas encontramos adolescentes no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Diferente da infância, cujo crescimento e desenvolvimento ocorrem em ritmo constante, a adolescência é uma fase de transformações físicas aceleradas, que afetam diretamente as necessidades nutricionais. As transformações físicas que ocorrem na adolescência se dão a partir da atividade dos hormônios sexuais e são diferentes para meninos e meninas, o que pode ser observado durante o estirão de crescimento. O crescimento está relacionado com o aumento de massa corporal e o desenvolvimento físico, compreendendo também a maturação dos órgãos e sistemas para a aquisição de novas capacidades específicas. Esses processos são resultantes de uma interação constante de fatores genéticos, ambientais, hormonais, sociais e culturais. Este desenvolvimento físico proporciona mudanças nas experiências físicas individuais e requer um ajuste dos pensamentos e sentimentos acerca de sua identidade. Neste contexto, a puberdade será influenciada pela maneira como as pessoas à volta destes adolescentes respondem às suas mudanças individuais, sendo as pessoas envolvidas principalmente os pais, amigos e a própria escola, por ser este um dos principais espaços de convivência nessa fase da vida. Além do aspecto físico, há também importantes mudanças sociais e psicológicas, uma vez que a adolescência é um período de passagem para a fase adulta. Nesse momento, o adolescente começa a adquirir independência e responsabilidades, e há Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos também o aumento da capacidade cognitiva e adaptações de personalidade. É comum a preocupação com a imagem corporal, por vezes exagerada e a troca dos hábitos da própria família por comportamentos da moda e dos colegas. Por este motivo também é importante observar sinais de transtornos alimentares,tais como bulimia, anorexia e compulsão alimentar. Anorexia: Trata-se de uma rejeição à comida em função da perda da noção que a pessoa tem da sua imagem corporal, mesmo magra ela se vê gorda, e acredita que precisa emagrecer ainda mais. Bulimia: Pessoas com bulimia nervosa ingerem grandes quantidades de alimentos e depois eliminam o excesso de calorias por meio de jejuns prolongados, vômitos auto- induzidos, laxantes, diuréticos ou na prática exagerada e obsessiva de exercícios físicos. Compulsão Alimentar: Caracteriza-se por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos. Todas essas transformações da adolescência têm efeito sobre o comportamento alimentar, sendo esse o momento privilegiado para se colocar em prática medidas preventivas. É a partir da adolescência, quando o indivíduo afirma sua independência Anorexia Trata-se de uma rejei- ção à comida em função da perda da noção que a pessoa tem da sua imagem corporal, mesmo magra ela se vê gorda, e acredita que precisa emagrecer ainda mais. Bulimia Pessoas com bulimia nervosa ingerem grandes quantidades de alimentos e depois eliminam o excesso de calorias por meio de jejuns prolongados, vômitos auto- -induzidos, laxantes, diuréticos ou na prática exagerada e obsessiva de exercícios físicos. Compulsão Alimentar Caracteriza-se por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos. 33 tornando-se responsável por suas próprias ingestões alimentares. A proximidade com a vida adulta pode proporcionar oportunidades finais para implantar atividades visando prevenir problemas de saúde futuros. O que oferecer? A maior necessidade de energia na adolescência é determinada pelo aumento da massa corporal magra (tecido muscular), sendo necessário o atendimento desta necessidade de forma a promover um ótimo crescimento e permitir a prática de atividade física. Em se tratando do PNAE, há uma faixa de recomendação de ingestão de energia para abranger as diferentes necessidades dos adolescentes que são determinadas por fatores como a velocidade de crescimento e o nível de exercícios praticados. Em geral, escolares nesta faixa etária permanecem apenas um turno na escola: manhã, tarde ou noite. Desta forma, devem receber pelo menos uma refeição durante o período em que estão na escola. Estudos populacionais demonstram que os adolescentes realizam muitas refeições fora de casa, como lanches e fast foods de alta densidade energética e baixo valor nutricional. Além disso, pode ocorrer o início do consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e remédios para emagrecer, que por sua vez comprometem a absorção de micronutrientes. Por este motivo é fundamental a oferta de refeições balanceadas e ações de educação nutricional a este público no ambiente escolar. A inclusão do Ensino Médio ao PNAE em 2009 gerou uma dificuldade em atender a este público devido as suas necessidades específicas e em alguns casos, por causa da falta de estrutura para preparo e distribuição dos alimentos nas escolas. O desenvolvimento de tais estruturas é imprescindível para que a escola não corra na contra-mão de uma alimentação saudável, oferecendo lanches pré-preparados com altos teores de açúcar e gordura e pobres em vitaminas e minerais. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Outra dificuldade relaciona-se ao fato de que na adolescência ocorrem diversas modificações biológicas, psicológicas, cognitivas e sociais que interferem no comportamento alimentar do adolescente. Neste período há a influência direta ou indireta de pais, amigos, familiares, normas e valores sociais e culturais, mídia, fast-food, pelo conhecimento em nutrição e manias alimentares, características psicológicas e imagem corporal. As aversões à alimentação escolar e aos alimentos trazidos de casa são mais expressivas nessa faixa etária, por outro lado, há a preferência por alimentos industrializados vendidos em cantinas e/ou lanchonetes. Todos esses fatores tornam-se desafios constantes aos responsáveis pela elaboração/manutenção da alimentação no ambiente escolar para adolescentes. A ingestão insuficiente de proteína na adolescência é rara, entretanto devem ser oferecidos diversos tipos de carnes como carne bovina, suína, frango, peixes, além dos ovos, sendo estes alimentos ricos em proteínas de alto valor biológico. Isto é necessário, pois durante a adolescência a utilização de proteínas está fortemente ligada ao padrão de crescimento e pode representar uma porção substancial da dieta. Destaca-se que parte destas proteínas pode ser obtida com o consumo de arroz com feijão, uma combinação de bom valor nutricional. É preciso atenção para o consumo de vitaminas e minerais. Para tanto, é necessário manter a oferta diária de frutas. Um bom exemplo é a necessidade de ferro, aumentada nos meninos em função do aumento de massa muscular e nas meninas devido ao início da menstruação. A deficiência de ferro pode levar a anemia, prejudicando a resposta imunológica e afetando o aprendizado. Desta forma, destaca-se a utilização de carnes (com destaque aos miúdos e fígado), bem como vegetais ricos em ferro (folhosos verde-escuros como espinafre, couve, brócolis, etc.) associados à alimentos ricos em vitamina C (laranja, goiaba, tomate, etc.) para melhor absorção destes micronutrientes. Além disso, é comum os adolescentes trocarem a ingestão do leite por líquidos de alta densidade energética como refrigerantes e sucos artificiais, comprometendo a ingestão de cálcio. Cientes de que o risco de osteoporose na vida adulta dependerá parcialmente do depósito de cálcio ósseo na adolescência, ressalta-se a importância de manter no cardápio alimentos lácteos. Da mesma forma, é importante oferecer e incentivar o consumo de água por parte dos adolescentes. O zinco é essencial para o crescimento e maturação sexual, a retenção desse mineral no organismo aumenta significativamente no estirão de crescimento físico. Boas fontes alimentares deste mineral são os frutos do mar, carnes e frutas oleaginosas, lácteos e leguminosas. O que controlar? Pesquisas de base populacional destacam um aumento alarmante das taxas de excesso de peso na adolescência. Esse quadro epidemiológico é atribuído ao sedentarismo e à adoção de práticas alimentares inadequadas, sendo frequente o consumo excessivo de refrigerantes, açúcares e fast food, além da baixa ingestão de frutas e verduras. Aliado a isso, muitos adolescentes se restringem às atividades escolares e dispõem de longos períodos de ociosidade. Desta forma, restringir a oferta de alimentos de alta densidade energética e baixo valor nutricional na escola como fast food, frituras, guloseimas, sucos artificiais e refrigerantes é o primeiro passo para alterar o comportamento alimentar dos adolescentes. Paralelamente deve ocorrer a oferta de alimentos de alto valor nutricional juntamente com ações de educação alimentar para que estes alimentos sejam bem aceitos. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos BOAS PRÁTICAS Material extraído de: ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Resolução-RDC nº 216/2004. Brasília, 3a Edição. O que são Boas Práticas? São práticas de higiene que devem ser obedecidas pelos manipuladores desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados no preparo do alimento até a venda para o consumidor. O objetivo das Boas Práticas é evitar a ocorrência de doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados. O que são Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)? São doenças provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes no alimento. Os sintomas mais comuns de DTA são vômitos e diarréias, podendo também apresentar dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros. Para adultos sadios, a maioria dasDTA dura poucos dias e não deixa seqüelas; para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive levar à morte. O que é contaminação? Normalmente, os parasitas, as substâncias tóxicas e os micróbios prejudiciais à saúde entram em contato com o alimento durante a manipulação e preparo. Esse processo é conhecido como contaminação. A maioria das DTA está associada à contaminação de alimentos por micróbios prejudiciais à saúde. Contaminação por parasitas: Os parasitas como: ameba, giárdia e vermes podem estar presentes no solo, na água e no intestino dos homens e dos animais, podendo então contaminar os alimentos e causar doenças. Contaminação por micróbios: Se não forem tomados alguns cuidados, os micróbios que contaminam o alimento podem se multiplicar rapidamente e causar doenças. É sempre bom lembrar que medidas simples, como lavar as mãos, conservar os alimentos em temperaturas adequadas e o cozimento correto evitam ou controlam a contaminação dos alimentos. Essas medidas simples fazem parte das Boas Práticas. O que são os micróbios? Os micróbios são organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por meio de um equipamento com potentes lentes de aumento chamado microscópio. Eles também são conhecidos como microrganismos. Os micróbios multiplicam-se nos alimentos quando encontram condições ideais de nutrientes, umidade e temperatura. Quando encontram condições ideais, os micróbios se multiplicam-se rapidamente. Para causar doença, é preciso que os micróbios multipliquem-se nos alimentos até atingir números elevados. Quando as condições do alimento são ideais para os micróbios, uma única bactéria pode se multiplicar em 130.000 em apenas 6 horas. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Os micróbios prejudiciais à saúde podem se multiplicar em temperaturas entre 5ºC a 60ºC (chamada zona de perigo). Eles preferem temperaturas de verão ou do nosso corpo (em torno de 37ºC). A maioria dos alimentos contém umidade suficiente para a multiplicação dos micróbios. Esses alimentos devem ser conservados em temperaturas especiais, sendo chamados de perecíveis. Os alimentos secos, também chamados de não-perecíveis, não possuem umidade suficiente para a multiplicação dos micróbios, sendo conservados a temperatura ambiente. São exemplos de alimentos perecíveis: carne, leite pasteurizado, iogurte, presunto e queijo. São exemplos de alimentos não perecíveis: arroz cru, biscoito e farinha. Como deve ser o local de trabalho? O local de trabalho deve ser limpo e organizado. Para isso, mantenha o piso, a parede e o teto conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. Faça a limpeza sempre que necessário e ao final das atividades de trabalho. A sujeira acumulada é ideal para a multiplicação de micróbios. Portanto, manipular alimentos em um ambiente sujo é uma forma comum de contaminar os alimentos. Para se ter uma idéia, uma colher de chá de terra pode conter até 1 milhão de bactérias. Para impedir a entrada e o abrigo de insetos e outros animais, as janelas devem possuir telas e devem ser retirados os objetos sem utilidade das áreas de trabalho. Deve haver sempre rede de esgoto ou fossa séptica. As caixas de gordura e de esgoto devem estar localizadas fora das áreas de preparo e de armazenamento de alimentos. Os insetos e outros animais apresentam micróbios espalhados em todo o corpo. A área de alimentos é atrativa para esses animais, que podem transmitir micróbios aos alimentos desprotegidos, ou às superfícies que entram em contato com alimentos. A caixa de gordura é a moradia de muitos insetos. O local de trabalho deve ser mantido bem iluminado e ventilado. As lâmpadas devem estar protegidas contra quebras. Os micróbios patogênicos se multiplicam rapidamente em locais quentes e abafados. Outra ameaça ao consumidor é a contaminação dos alimentos por matérias físicas prejudiciais à saúde, como fragmentos de vidro, pedaços de metais e pedras. As superfícies que entram em contato com os alimentos, como bancadas e mesas, devem ser mantidas em bom estado de conservação, sem rachaduras, trincas e outros defeitos. Esses defeitos favorecem o acúmulo de líquidos e sujeiras e restos de alimentos, possibilitando que os micróbios patogênicos se multipliquem rapidamente. Não se esqueça que essa regra também se aplica às tábuas de corte utilizadas no preparo dos alimentos. Nunca guarde os produtos de limpeza junto com os alimentos. Não utilize produtos de limpeza clandestinos. Os produtos de limpeza regularizados devem conter no rótulo o número de registro no Ministério da Saúde ou a frase: “Produto notificado na Anvisa/MS”. A limpeza do ambiente é importante para prevenir e controlar baratas, ratos e outras pragas. Os venenos devem ser aplicados somente quando necessário e sempre por empresa especializada. Os banheiros e vestiários não devem se comunicar diretamente com as áreas de preparo e de armazenamento dos alimentos. O banheiro deve estar sempre limpo e Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos organizado, com papel higiênico, sabonete, anti-séptico, papel toalha e lixeiras com tampa e pedal. Como as fezes são altamente contaminadas, os banheiros apresentam um grande número de micróbios patogênicos. Quando vamos ao banheiro e não lavamos as mãos, o número de bactérias entre nossos dedos duplica. Lave bem as mãos depois de usar o banheiro. Pesquisas indicam que a metade das pessoas esquece de lavar as mãos quando sai do banheiro. Quais cuidados devem ser tomados com a água? Os estabelecimentos devem ser abastecidos com água corrente tratada (proveniente do abastecimento público) ou de sistema alternativo, como poços artesianos. No caso de sistema alternativo, a água deve ser analisada de seis em seis meses. Use somente água potável para o preparo dos alimentos e do gelo. Os micróbios patogênicos e os parasitas podem ser transmitidos por meio da água. Por isso, é importante utilizar água tratada ou, quando não for possível, conhecer a qualidade da água que está sendo utilizada. A caixa d’água deve estar conservada, tampada, sem rachaduras, vazamentos, infiltrações e descascamentos. A caixa d’água deve ser lavada e desinfetada (higienizada) no mínimo a cada 6 meses. HIGIENIZAÇÃO DA CAIXA D’ÁGUA • Feche o registro, retire toda a água da caixa d’água. • Feche a saída de água da caixa d’água. • Retire a sujeira. • Lave as paredes e o fundo da caixa d’água com água e sabão. Os utensílios, como vassoura, escova, rodo e pano, devem ser de uso exclusivo. • Abra a saída de água e retire todo o sabão com água corrente. • Feche a saída de água. • Prepare a solução desinfetante, diluindo 1 litro de água sanitária em 5 litros de água. Esse volume é apropriado para uma caixa d’água de 1000 litros. • Espalhe a solução nas paredes e fundo da caixa d’água com uma broxa ou pano. Aguarde por 30 minutos. • Enxágüe a caixa d’água com água corrente, retirando todo o resíduo de desinfetante. • Esgote toda a água acumulada. • Encha a caixa d’água. O que fazer com o lixo? A cozinha deve ter lixeiras de fácil limpeza, com tampa e pedal. Retire sempre o lixo para fora da área de preparo de alimentos em sacos bem fechados. Após o manuseio do lixo, deve-se lavar as mãos. O lixo, além de atrair insetos e outros animais para a área de preparo dos alimentos, é um meio ideal para a multiplicação de micróbios patogênicos. Quem é o manipulador de alimentos? É a pessoa que lava, descasca, corta, rala, cozinha, ou seja, prepara os alimentos. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos O que fazer? Esteja sempre limpo. Tome banho diariamente. Use cabelos presos e cobertos com redes ou toucas. Não use barba. O uniforme deve ser usado somente na área de preparo dos alimentos. Troque seu uniforme diariamente, poisele deve estar sempre limpo e conservado. Retire brincos, pulseiras, anéis, aliança, colares, relógio e maquiagem. Lave bem as mãos antes de preparar os alimentos e depois de usar o banheiro, de atender o telefone e de abrir a porta. Na área de preparo, a pia para lavar as mãos não deve ser a mesma para a lavagem dos vasilhames. Mantenha as unhas curtas e sem esmalte. Preste atenção para não fumar, comer, tossir, espirrar, cantar, assoviar, falar demais ou mexer em dinheiro durante o preparo de alimentos. Se estiver doente ou com cortes e feridas, não manipule os alimentos. Faça sempre os exames periódicos de saúde. Você lava as mãos corretamente? Para lavagem correta das mãos siga os seguintes passos: 1. Utilize a água corrente para molhar as mãos; 2. Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, inclusive as unhas e os espaços entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos; 3. Enxágüe bem com água corrente retirando todo o sabonete; 4. Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente; 5. Esfregue as mãos com um pouco de produto anti-séptico. Atenção! Ao lavar as mãos, fique atento a alguns cuidados: - esfregar todas as regiões das mãos; - secar bem as mãos após a lavagem usando papel-toalha ou outro sistema de secagem eficiente. Finalmente suas mãos estão limpas e prontas para manipular os alimentos! Quais cuidados devem ser tomados com os ingredientes usados no preparo dos alimentos? Compre os ingredientes em estabelecimentos limpos, organizados e confiáveis. Os fornecedores dos ingredientes também devem atender às Boas Práticas, caso contrário, esses ingredientes podem transmitir micróbios patogênicos, parasitas ou substâncias tóxicas aos alimentos preparados. Armazene imediatamente os produtos congelados e refrigerados e depois os produtos não-perecíveis. Os locais de armazenamento devem ser limpos, organizados, ventilados e protegidos de insetos e outros animais. Para evitar a contaminação dos alimentos, o armazenamento dos ingredientes deve ser realizado no local certo, em temperatura e tempo adequados. Não use e não compre produtos com embalagens amassadas, estufadas, enferrujadas, trincadas, com furos ou vazamentos, rasgadas, abertas ou com outro tipo de defeito. Limpe as embalagens antes de abri-las. Os ingredientes que não forem utilizados totalmente devem ser armazenados em recipientes limpos e identificados com: - nome do produto; Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos - data da retirada da embalagem original; - prazo de validade após a abertura. A embalagem é uma importante proteção dos alimentos, portanto, produtos com embalagens defeituosas podem apresentar micróbios patogênicos, parasitas ou substâncias tóxicas. As embalagens podem contaminar os alimentos se não forem limpas antes de abertas. Atenção! Verifique cuidadosamente a condição dos alimentos que entram na sua cozinha! Produtos com prazo de validade vencido não devem ser utilizados no preparo de alimentos. Como preparar os alimentos com higiene? Lave as mãos antes de preparar os alimentos e depois de manipular alimentos crus (carnes, frangos, peixes e vegetais não lavados). As carnes cruas e os vegetais não lavados apresentam micróbios patogênicos que podem ser transferidos aos alimentos prontos por meio das mãos dos manipuladores. O alimento deve ser bem cozido, em altas temperaturas de forma que todas as partes do alimento atinjam no mínimo a temperatura de 70ºC. Para ter certeza do completo cozimento, verifique a mudança na cor e textura na parte interna do alimento. Deve-se cozinhar bem as carnes, pois temperaturas superiores a 70°C destroem os micróbios. Para carnes bovinas e de frango tome cuidado para que as partes internas não fiquem cruas (vermelhas). Os sucos dessas carnes devem ser claros e não rosados. Evite o contato de alimentos crus com alimentos cozidos. Além disso, lave os utensílios usados no preparo de alimentos crus antes de utilizá-los em alimentos cozidos. CUIDADO! As carnes cruas e os vegetais não lavados também podem transmitir micróbios patogênicos aos alimentos prontos por meio dos utensílios (talhares, pratos, bacias, tabuleiros). Isso é chamado de contaminação cruzada. Um exemplo desse tipo de contaminação é cortar frango cru e usar a mesma faca, sem lavar, para fatiar uma carne assada. Durante a utilização dos óleos e gorduras pode haver alterações no cheiro, sabor, cor, formação de espuma e fumaça. Esses sinais indicam que o óleo deve ser trocado imediatamente. Quando os óleos e as gorduras são utilizados por um longo período, são formadas substâncias tóxicas que podem causar mal à saúde. Essas substâncias dão um sabor e cheiro ruins ao alimento e, geralmente, produzem muita fumaça e espuma. Os alimentos congelados e refrigerados não devem permanecer fora do freezer ou geladeira por tempo prolongado. No caso de alimentos preparados serem armazenados na geladeira ou no freezer, esses devem ser identificados com: - nome do produto; - data de preparo; - prazo de validade. Não descongele os alimentos à temperatura ambiente. Utilize o forno de microondas se for prepará-lo imediatamente ou deixe o alimento na geladeira até descongelar. As carnes devem ser descongeladas dentro de recipientes. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Os micróbios patogênicos multiplicam- se rapidamente em temperatura ambiente. Durante o descongelamento, a carne produz sucos que podem contaminar outros alimentos com micróbios patogênicos. Atenção! Alimentos como frutas, legumes e hortaliças devem ser higienizados, tendo em vista que esses podem ser consumidos crus. A correta higienização elimina os micróbios patogênicos e os parasitas. Para higienização de hortaliças, frutas e legumes: 1) Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas; 2) Lave em água corrente vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião, etc.) folha a folha, e frutas e legumes um a um; 3) Colocar de molho por 10 minutos em água clorada, utilizando produto adequado para este fim (ler o rótulo da embalagem), na diluição de 200 ppm (1 colher de sopa para 1 litro); 4) Enxaguar em água corrente vegetais folhosos folha a folha, e frutas e legumes um a um; 5) Fazer o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e utensílios bem lavados; 6) Manter sob refrigeração até a hora de servir. Adaptado: BRASIL. CGPAN/SAS/Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a PopulaçãoBrasileira: Promovendo a alimentação saudável, 2005. Como transportar o alimento preparado? Armazene o alimento a ser transportado em vasilhames bem fechados. Os vasilhames devem estar identificados com: - o nome do alimento; - a data de preparo; - o prazo de validade. Se o transporte for demorado, o alimento deve ser mantido em caixas térmicas apropriadas. O veículo utilizado no transporte deve ter cobertura para proteção dos vasilhames e, principalmente, deve estar limpo. Atenção! Verifique se não há baratas, ratos ou outros animais no veículo de transporte do alimento. Não transporte junto com os alimentos substâncias tóxicas, como produtos de limpeza e venenos. A comida está pronta! Como devemos servi-la? Deixe a área das mesas e cadeiras bem limpa e organizada. Os equipamentos (estufas, balcões, buffets, geladeiras, freezers, etc.) devem estar conservados, limpos e funcionando bem. A temperatura das estufas, bufês e geladeiras devem estar reguladas de forma que os alimentos quentes permaneçam acima de 60ºC e os alimentos frios permaneçam abaixo de 5ºC. Procure diminuir ao máximo o tempo entre o preparo e a distribuição dos alimentos. Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos Os micróbios apenas reduzem a velocidade de multiplicação quando os alimentos são armazenados a frio (5ºC) ou aquecidos (60ºC). Portanto, os alimentos não devem ser mantidos por muitotempo fora dessas temperaturas. Os balcões e bufês devem ser protegidos para que os clientes não contaminem os alimentos enquanto se servem. Como a boca e a garganta contém grande quantidade de micróbios, por meio da saliva os clientes podem contaminar o alimentos prontos, enquanto se servem. Os funcionários responsáveis por servir o alimento devem estar sempre com as mãos lavadas. Os funcionários que manipulam o alimento (mesmo com guardanapos, pegadores e talheres) não podem pegar em dinheiro. Pesquisas realizadas no Brasil mostram que na cédula de dinheiro são encontrados vários micróbios patogênicos e até ovos de vermes. O que são o Manual de Boas Práticas e POP? O Manual de Boas Práticas é um documento que descreve o trabalho executado no estabelecimento e a forma correta de fazê-lo. Nele, pode-se ter informações gerais sobre como é feita a limpeza, o controle de pragas, da água utilizada, os procedimentos de higiene e controle de saúde dos funcionários, o treinamento de funcionários, o que fazer com o lixo e como garantir a produção de alimentos seguros e saudáveis. O Procedimento Operacional Padronizado (POP) é um documento que descreve passo a passo como executar as tarefas no estabelecimento. É como uma receita de bolo, que deve ser seguida rigorosamente, para que tudo vá bem. O POP destaca as etapas da tarefa, os responsáveis por fazê-la, os materiais necessários e a freqüência em que deve ser feita. Como os POP são documentos aprovados pelo estabelecimento, por meio do responsável, é dever de cada manipulador segui-los. Atenção! Confira quais são os POP necessários: 1) Limpeza das instalações, equipamentos e móveis; 2) Controle de vetores e pragas; 3) Limpeza do reservatório de água; 4) Higiene e saúde dos manipuladores. O Manual de Boas Práticas e os POP devem estar disponíveis para consulta de todos os funcionários Anotações _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos RECEITAS BOLO SALGADO Ingredientes 4 ovos 1 colher (sopa) de sal 2 copos de água (400 ml) 2/3 copo de óleo (130 ml) 2 e ½ copos de farinha de trigo 3 colheres (sopa) de fermento químico 1 xícara de tomate picado 5 folhas de manjericão picado Modo de preparo Em uma bacia, misture os ovos, o sal, a água e óleo, mexa bem com uma colher ou batedor de claras. Adicione a farinha aos poucos, junte o fermento e misture até ficar homogêneo. Acrescente os tomates e o manjericão e misture bem. Coloque em uma assadeira untada e leve ao forno preaquecido a 250ºC por aproximadamente 50 min. Dica: substitua o tomate e o manjericão por outras opções, como por exemplo: ½ xícara de ervilha,½ xícara de milho verde e ½ xícara de cenoura ralada ou 01 xícara de beterraba cozida e cortada em cubos e 1 folha de couve cortada em tiras finas ou ainda por 200gr de presunto picado, 200gr de queijo picado e 5 folhas de espinafre picado. SALPICÃO DE FRANGO Ingredientes 500g de peito de frango cozinho e desfiado 1 maça picada 1 batata cozida e picada 1 cenoura cozidas e picadas 2 folhas de hortelã picada 2 folhas de couve picadas ½ xícara de milho verde ½ xícara de ervilha 500g de maionese 200 g de creme de leite Modo de preparo Despeje o frango num refratário. Acrescente a maçã picada, a batata, a cenoura, a hortelã e a couve. Em seguida misture o milho e a ervilha. Adicione a maionese e o creme de leite. Cubra com um plástico filme e leve ao refrigerador até o momento de servir. Dica: para não escurecer a maça deixe mergulhada em suco de limão com água até a hora de colocar junto com os outros ingredientes. Anotações _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ ___________________________ Anotações _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ ___________________________ Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos SALPICÃO DE PEIXE Ingredientes 500 gramas de peixe ½ xícara de cenoura cozida e picada ½ xícara batata cozida e picada ½ xícara de milho ½ xícara de ervilha 3 xícaras de maionese Sal a gosto 5 colheres de suco de limão Modo de preparo Ferva o peixe em panela com água suficiente para cobri-lo durante 15 minutos. Depois de frio desfie, retirando todos os espinhos. Em um refratário coloque o peixe a cenoura a batata o milho e a ervilha juntamente com a maionese e misture bem adicionando sal e suco de limão. Se desejar, na hora de servir, espalhe um pouco de batata palha sobre o salpicão. Dica 1: observe no momento de misturar os ingredientes caso a mistura fique com aspecto pouco seco adicione um pouco de vinagre branco à gosto. Dica 2: pode ser acrescentado à receita, salsa, frutas hidratadas e também frutas. Exemplo maça verde descascada e cortada em cubos. MAIONESE SEM OVOS Ingredientes 1 batata cozida 1 cenoura cozida 1 xícara (chá) de leite 1 colher (sopa) suco de limão ½ colher (chá) de sal Óleo Modo de preparo Cozinhe a batata e a cenoura e pique-as. Junte os demais ingredientes e liquidifique. Acrescente o óleo em fio, aos poucos, até obter a consistência de maionese. Anotações _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ ___________________________ Anotações _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ ___________________________ Capacitação Intermunicipal de Manipuladores de Alimentos BOLO DE SALADA DE FRUTAS Ingredientes para o bolo 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) fermento químico 1 colher (chá) de sal 4 ovos 1 e ½ xícaras (chá) rasas de açúcar mascavo 2 copos (americano) de salada de frutas (maçã, banana, laranja e abacaxi picados) 1/4 de xícara (chá) de nozes picadas 1/4 de xícara (chá) de coco ralado fresco Modo de preparo Peneire a farinha, o fermento químico e o sal e reserve. Na batedeira, bata os ovos, acrescente 1 xícara de açúcar mascavo e continue batendo. Junte a mistura de farinha e mexa até ficar homogêneo. Aos poucos, incorpore a salada de frutas e misture bem. Unte e enfarinhe uma assadeira. Despeje a massa na assadeira. Misture as nozes, o coco e o restante do açúcar mascavo e polvilhe sobre a massa. Leve ao forno médio pré-aquecido. Retire o bolo do forno, regue-o
Compartilhar