Buscar

Patologias Reprodutoras em Grandes Animais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Clínica de Grandes Animais II
Thaís Ribeiro Molina
2
04/02/2019 – AULA 1
REVISÃO DE REPRODUÇÃO
CICLO ESTRAL
O ciclo estral divide-se em duas fases, sendo a primeira a fase folicular, onde há o desenvolvimento do folículo, resultando na ovulação; e segunda a fase luteínica, onde há o desenvolvimento do corpo lúteo, sendo este responsável pela produção da progesterona que irá manter a gestação.
1. FASE FOLICULAR – PRÓ-ESTRO E ESTRO
Possui um hormônio atuante que é o FSH, com uma fase estrogênica.
Esta fase caracteriza-se pela queda dos níveis de progesterona e pelo desenvolvimento dos folículos, aumentando a produção de estradiol – fase estrogênica, onde após uma determinada concentração de estradiol ocorre a manifestação do cio e uma grande liberação de LH, iniciando assim a fase luteínica.
· ESTRO
Período em que a fêmea fica mais receptiva ao macho. A égua possui de 5 a 7 dias de cio, enquanto a vaca possui 12 horas de cio, sendo mais difícil detectar o cio, sendo ideal separar as vacas que sabe-se que estão para entrar em estro, sincronizando o cio dessas vacas de forma hormonal para melhor aproveitamento.
Os principais sinais de estro nas fêmeas são: vulva edemaciada e hiperêmica, vocalização, diminuição do apetite, “piscadelas” dos lábios vulvares com exposição do clitóris, elevação da cauda
Os sinais de estro mais evidentes na vaca são: secreção de um muco claro, sendo pouco evidente em éguas; deixa-se montar por outras vacas ou por touro, éguas não são comuns montarem em outras éguas.
A vaca e a égua apresentam sinais de cio quando estão nessa fase estrogênica, porém elas também apresentam estes sinais quando possuem tem cistos ovarianos, ou seja, possuem óvulos que permanecem nos ovários e não ovulam, sintetizando estrógeno de forma descontrolada caracterizando o comportamento conhecido como “ninfomania”, sendo comum ver fêmeas montando em outras fêmeas, precisando realizar um tratamento adequado.
2. FASE LUTEÍNICA – METAESTRO E DIESTRO
Possui um hormônio atuante que é a progesterona, possui uma alta concentração de LH.
Caracteriza-se pelo desenvolvimento do corpo lúteo, estrutura que passa a sintetizar e a liberar progesterona.
PATOLOGIA NAS FÊMEAS
1. ALTERAÇÕES NO ÚTERO
As doenças mais comuns nas fêmeas que acometem o útero são: endometriose, endometrite – inflamação na camada mais interna do útero, que é o endométrio; metrite – inflamação na camada do meio do útero (miométrio), sendo mais grave do que a endometrite por acometer uma quantidade maior de camadas do útero; e piometra – acomete todas as camadas do útero.
Em equinos a patologia mais comum é a endometrite, em vacas, além da endometrite também é muito comum a metrite, devido a maior manipulação desses animais, tendo um tempo para chegar ao atendimento maior do que em éguas devido ao manejo. A piometra é muito rara em grandes animais.
Além disso, também temos outras alterações no útero, como as alterações de pós-parto: retenção de placenta – que podem vir decorrente de uma metrite, sendo muito mais comum em vacas do que em éguas; prolapso – podendo ser um prolapso uterino, vaginal, retal, cervical; inércia uterina – sendo uma das causas de distocia, a inércia uterina é uma falta de contração, devido a insuficiência de cálcio, por exemplo.
· RETENÇÃO DE PLACENTA
Se tem mais retenção de placentas em vacas do que em éguas, devido à ligação dos cotilédones com a placenta, dificultando o desmembramento durante o parto, ocorrendo devido ao estresse em partos distócicos, pois o cortisol acaba inibindo esse processo (30 MINUTOS DO ÁUDIO).
2. ALTERAÇÕES DEVIDO AO PARTO
Durante o parto pode-se ter alterações quanto estática fetal do bezerro, que é classificada de forma eutócica através da apresentação (anterior e cefálica), posição (cérvico-sacral, onde a cérvix do bezerro está na direção da coluna sacral da vaca) e atitude (estendida).
3. ANOMALIAS CONGÊNITAS
Uma fêmea pode ainda ter anomalias congênitas do sistema reprodutor, como uma má formação, sendo um exemplo o infantilismo – que é caracterizado pelo atraso no tamanho de algum órgão do sistema reprodutivo, como a hipoplasia uterina. Animais com anomalias congênitas devem ser separados e engordados para posteriormente serem abatidos. 
Bezerros também podem possuir anomalias congênitas, como a eventração de órgãos, que é a Schistosomus reflexus, onde o animal recém-nascido tem os órgãos expostos. A maioria das anomalias congênitas em animais recém-nascidos são incompatíveis com a vida, onde muitos já nascem até mesmo mortos; essas alterações são mais comuns ruminantes e pouco comuns em equinos.
Além dessas alterações congênitas incompatíveis com a vida tem-se a vaca “Freemartin” – fêmea nascida da gestação de gêmeos de sexos diferentes, onde essa vaca passa a ser utilizada como rufião.
PATOLOGIAD NOS MACHOS
1. ALTERAÇÕES NOS TESTÍCULOS
· DEGENERAÇÃO TESTICULAR X HIPOPLASIA
Machos apresentam como principal doença do trato reprodutor a degeneração testicular – que é quando se tem uma perda da capacidade reprodutiva por destruição dos tecidos do testículo, podendo ser por uma causa física, por alguma causa hormonal, devido a alguma toxicidade, ou então por traumas. 
A hipoplasia é uma doença hereditária muito comum também, sendo um desenvolvimento incompleto do órgão, geralmente por diminuição do número de células. 
A diferença de hipoplasia com a degeneração testicular é que quando há hipoplasia o animal nasceu com ela, ou seja, esse animal não irá possuir um histórico com um quadro progressivo, na degeneração se tem um quadro progressivo (quadro espermático que piora com o tempo). Sem tratamento, essa degeneração, que pode ser causada por uma inflamação, pode ser substituída por uma fibrose com o decorrer do tempo (formação de tecido conjuntivo), levando a ter características patológicas nos espermatozoides. 
Pode-se ter hérnias nos testículos também.
· CRIPTORQUIDISMO X ANORQUIDISMO
Nos últimos meses da vida intrauterina os testículos formados no interior do abdome devem migrar para a bolsa escrotal, seguindo um caminho que passa pelo canal inguinal. A criptorquidia ocorre quando um deles ou os dois ficam parados em algum ponto desse caminho até a bolsa escrotal. É uma alteração hereditária, o testículo é funcional pois produz bastante testosterona para tentar viabilizar a produção de espermatozoides, que precisa ter uma temperatura menor do que a temperatura corpórea para se ter uma produção adequada.
Como o animal possui grande quantidade de testosterona ele é um animal difícil de lidar. O ideal é que desde o nascimento o testículo já se encontre na bolsa escrotal, porém apenas na puberdade é que esse testículo irá de fato se desenvolver, fazendo com que seja possível palpar. Com a palpação na bolsa escrotal é possível dar o diagnóstico com cerca de um ano ou um ano e meio, ou então com 6 meses se já conhecer o potro e já tiver uma certa sensibilidade para a palpação. 
Para se diagnosticar essa doença deve-se analisar o histórico do animal para avaliar se ele está mais estressado e também realizar a palpação na bolsa escrotal, sendo o mais comum ter um criptorquida unilateral (encontra-se apenas um testículo na bolsa escrotal). Além da palpação pode-se realizar o ultrassom próximo à bolsa escrotal, na região do anel inguinal, na cavidade abdominal ou até mesmo no anel inguinal externo.
Quando se realiza o ultrassom e não se encontra o testículo se realiza a palpação ou do ultrassom transretal, encontrando o testículo na cavidade abdominal, porém muitas vezes esse testículo estará no caminho do polo caudal do rim – que é onde acontece a origem embrionária dele, até adentrar o anel inguinal. 
O diagnóstico diferencial é o anorquida, o anorquidismo caracteriza-se pela agenesia (ausência) de ambos os testículos; quando se tem a ausência de apenas um testículo chama-se monorquidismo. 
Quando se realiza a palpação e o ultrassom da bolsa escrotal e transretal e não se encontra nada, se faz o diagnóstico diferencial através de uma dosagem hormonal, para saber se o animalpossui uma degeneração testicular ou o anorquidismo. Como um crioptorquida não é interessante para a reprodução devido às características hereditárias, se castrao o animal para realizar a dosagem hormonal – que somente terá testosterona circulante após 60 dias, tendo então o diagnóstico diferencial.
· ORQUITE
A orquite pode desenvolver para uma degeneração testicular, sendo por origem inflamatória ou traumática, o animal com orquite possui como apresentação clínica claudicação do posterior devido a dor do testículo. Orquites recorrentes causam a degeneração testicular, tendo uma produção de esperma sem qualidade.
2. ALTERAÇÕES DE PREPÚCIO
As alterações de prepúcio são muito mais comuns em zebuínos, sendo ainda mais comum em zebuínos do que até mesmo em equinos, já que o pênis desses animais é mais longo e penduloso, tendo maior probabilidade de traumas, até mesmo no capim.
As principais alterações são a balanopostite, que é uma inflamação da mucosa que recobre glande peniana e do prepúcio; e a acrobustite, que é caracterizada como um processo inflamatório da extremidade
do prepúcio.
3. OUTRAS
Fimose e parafimose é a incapacidade de expor a glande, sendo muito comum em casos relacionados à traumas e também sendo muito mais comum em humanos, sendo raro nos outros animais; estenose do ducto também é raro, assim como a varicocele e a hidrocele – acúmulo de líquido.
Existe uma diferença da maturidade sexual entre as espécies, como entre equinos e bovinos, e também entre as raças, como entre zebuínos e taurinos em bovinos.
11/02/2019 – AULA 2
TBL
EXERCÍCIOS
1. Em uma cidade no interior do Mato Grosso do Sul um proprietário reporta que seu tourinho Nelore de 19 meses de idade tem coberto várias de suas vacas (todas tidas como sadias), porem nenhuma delas apresentou prenhes positiva e acabam por retornar ao cio em períodos cíclicos e normais. O proprietário está muito preocupado já que estamos praticamente no final da estação de monta e sua vacada está vazia. Com base no exposto qual deve ser sua primeira e principal suspeita diagnóstica? – IMATURIDADE SEXUAL.
· MATURIDADE SEXUAL 
Zebuínos: 30 a 36 meses; exceto Girolandos – 20 meses.
Taurinos: 16 a 20 meses.
2. Um touro da raça Simental foi adquirido por uma fazenda localizada no estado do Tocantins com o intuito de servir até 30 vacas durante pelo menos duas estações de monta. No primeiro ano o resultado foi considerado satisfatório com o touro emprenhando 80% do lote que cobriu. No entanto, no segundo ano os resultados caíram drasticamente e não chegaram a atingir 30% de prenhes no lote. Quanto a afecção que pode estar envolvida nesta queda de rendimento e suas possíveis consequências podemos afirmar que se trata de: - DEGENERAÇÃO TESTICULAR E A REVERSIBILIDADE DO QUADRO DEPENDERÁ DAS CAMADAS CELULARES ACOMETIDAS NOS TÚBULOS SIMINÍFEROS.
3. Por meio de _ é possível se diferenciar a Hipoplasia testicular da Degeneração testicular. Da mesma forma que por meio de _ é possível se diferenciar a Imaturidade sexual da Degeneração testicular. – IDENTIFICAÇÃO/RESENHA DO ANIMAL, ATRAVÉS DA IDADE.
HIPOPLASIA TESTICULAR:
Há perda de tecido especializado, gerando fibrose e deixando o órgão firme – o órgão normalmente tem textura tenso-elástica, exceto na fase aguda, onde o órgão adquire textura flutuante, entumecida. O escroto fica com espaço sobrando, visto que o testículo reduziu em tamanho – cuidado para não confundir com hipertrofia. 
No exame andrológico, detecta-se baixa motilidade e concentração espermática, e muitas patologias espermáticas. O diagnóstico dá-se através de CAAF - citologia aspirativa por agulha fina, que não é um método muito efetivo, visto que o tecido fibrosado não é dotado de muito conteúdo, e através de biópsia.
COMO DIFERENCIAR DEGENERAÇÃO TESTICULAR DE HIPOPLASIA TESTICULAR?
A hipoplasia testicular é uma doença congênita, ou seja, o animal já nasce assim. Os problemas andrológicos, portanto, acompanharão o animal desde o seu nascimento, diferentemente da degeneração testicular, onde um animal que não possui histórico de problemas espermáticos, passa a ter.
4. Uma vaca transferida de uma propriedade no interior de Minas Gerais para uma fazenda na beira de uma grande rodovia do Estado de SP tem apresentado extrema dificuldade em emprenhar apesar de mostrar intensos e característicos sinais de cio frequentes. Quanto a possível afecção presente e sua respectiva patogenia é correto afirmar que se trata de: – UM CISTO FOLICULAR E SUA PATOGENIA ESTÁ CORRELACIONADA AO DESEQUILÍBRIO DO EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GONADAL EM FUNÇÃO DO SUGERIDO ESTRESSE SOFRIDO.
CISTO FOLICULAR:
As causas podem ser estresse – ↑ cortisol = ↓ GnRH = ↓ LH = não ovula; ou poucos receptores para LH – congênito e sem tratamento. O cisto folicular é um folículo que não ovulou. 
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
Degeneração Hidrópica é o nome do processo que ocorre com o folículo – as células da granulosa crescem demasiadamente, liberando muito estrógeno, e, por isso, as fêmeas dão sinal de cio constante – ninfomania. Com o tempo, estas células começam a sofrer apoptose - falha da bomba de Na e K, e aumento da entrada de água. Quando estas células morrem, as células da teca migram para locais onde houve morte das células da granulosa, gerando alta produção de progesterona, e, por consequência, sinais de anestro.
5. Um criador de bovinos leiteiros de alta produção lhe procurou com um histórico de vários casos de cisto folicular em seu rebanho. Porem agora após alguns meses de cios frequentes e baixa fertilidade ele reporta que suas vacas entraram em anestro. Com base nisto o proprietário gostaria de saber porque não há sinais de cio? – NÃO HÁ SINAIS DE CIO, POIS HOUVE DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA E AS CÉLULAS DA GRANULOSA FORAM SUBSTITUÍDAS POR CÉLULAS DA TECA.
6. A retenção das membranas fetais ou placentárias constitui uma afecção muito comum dos bovinos leiteiros, ocorrendo em frequências que variam de 2 a 55%. O tempo considerado normal para a expulsão destes anexos em bovinos e que, portanto, pode ser esperado até o início de uma intervenção terapêutica é: – DE 8 A 12 HORAS APÓS A EXPULSÃO DO FETO.
7. Algumas possibilidades terapêuticas podem ser empregadas no tratamento das retenções de placenta e suas consequências em bovinos. Levando em consideração uma vaca de 8 anos de idade e 24 horas de retenção de placenta, porem em bom estado geral de saúde, poderiam ser consideradas estratégias válidas para esta situação: – NÃO FAZER NADA EM ALGUMAS SITUAÇÕES, ADMINISTRAR BOROGLUCONATO DE CÁLCIO VEICULADO EM SORO GLICOSADO 5%, ADMINISTRAR ANTIBIOTICO DE AMPLO ESCTRO SISTÊMICO (INTRAVENOSO OU INTRAMUSCULAR) E/OU INTRAUTERINOS E ADMINISTRAR CLOPROSTENOL INTRAMUSCULAR NA DOSE DE 2ML (ANÁLOGO DE PROSTAGLANDINA).
TEMPO DE RETENÇÃO NORMAL 
VACAS: 8-12 horas pós-parto.
ÉGUAS: 30 minutos – 3 horas pós-parto.
COMO TRATAR A RETENÇÃO?
· Antibioticoterapia: De forma sistêmica em casos de suspeita/confirmação de septicemia – casos com corrimento, ou de forma intrauterina – em casos em que o estado geral é bom.
· PGF: Para aumentar contração uterina – facilita expulsão; e perfusão sanguínea – ↑ contato de atb com o tecido. Dar 2 ml via IM.
· Ocitocina: NÃO É EFETIVO porque só há responsividade à ocitocina até 12 horas após o parto.
· Remoção Manual: NÃO É UM MÉTODO BOM, pois gera risco de hemorragia e ruptura uterina.
· Corte: Cortar com 4 dedos de distância da vulva para que a placenta gere peso e caia.
· Gluconato de Cálcio + Soro Glicosado 5%: Ajuda no BEM e na eclampsia.
· Não Fazer Nada: Em animais com bom estado geral. 
· Tipos de retenção: 
· Com descolamento do placentoma (carúncula + cotilédone): Por baixa motilidade, atonia uterina. É mais fácil de tratar!
· Sem descolamento do placentoma: Por brucelose ou distocia. Mais difícil de tratar.
8. Uma vaca de 9 anos de idade parida a cerca de 24 horas passou a apresentar sinais de toxemia/septicemia, febre alta, depressão, anorexia, queda severa na produção leiteira além de descarga uterina aquosa fétida e cor de chocolate. Taisindícios são bastante significativos na determinação da afecção que poderia estar presente. Com base no exposto escolha a alternativa que indica sua suspeita diagnostica atrelada a melhor conduta terapêutica para o caso: – METRITE AGUDA; INFUSÃO UTERINA DE ANTISSÉPTICO; ANTIBIÓTICOS E FLUIDIFICANTES.
INFECÇÕES UTERINAS
· Endométrio: Endometrite – muco claro com flocos esbranquiçados. Quando se tem uma endometrite progressiva, antes de se tornar metrite, apresenta-se descargas esbranquiçadas com cheiro fétido, pode haver sinais de sangue.
· Miométrio: Metrite Aguda – descargas amarronzadas e muito fétidas, aspecto mais fluído e menos mucoso. Tratar com antibiótico parenteral de amplo espectro – florfenicol e cloprostenol, 3 doses com intervalos de 10 dias).
· Perimétrio: Piometra – grave, corre risco de septicemia.
9. A brucelose é uma importante doença infectocontagiosa que acomete os bovinos, sejam eles machos ou fêmeas. Quanto ao esquema vacinal imposto pelo MAPA é correto afirmar: – VACINA-SE SOMENTE AS FÊMEAS DE 3 A 8 MESES DE IDADE.
Ovinos: 
Gera epididimite, não é zoonose e não tem tratamento, eutanasia os animais para não acometer todo o plantel. Bovinos: Gera orquite, é zoonose.
10. Em uma cabana de criação de ovinos os resultados com reprodução têm sido marcadamente ruins nos últimos 3 anos. Preocupado com a situação o proprietário pediu um exame andrológico dos carneiros que apontou baixa concentração e qualidade espermática em vários animais. O teste de imuno difusão em gel de ágar comprovou a presença de anticorpos contra brucella ovis. Com base no exposto é correto afirmar que se trata de: – EPIDIDIMITE OVINA E OS ANIMAIS ACOMETIDOS DEVEM SER EUTANASIADOS UMA VEZ QUE NÃO HÁ TRATAMENTO PRECONIZADO.
11. Atualmente para se trabalhar com reprodução em equinos existem alguns métodos além dos utilizados para exame físico, os quais podem auxiliar no diagnostico tanto da fase do ciclo estral ou gestacional, como no diagnóstico de variadas afecções reprodutivas, no útero ou mesmo nos ovários. Os exames físicos específico, assim como os exames complementares são: – INSPEÇÃO, PALPAÇÃO RETAL E VAGINOSCOPIA, ULTRASSONOGRAFIA TRANSRETAL, ALÉM DE EXAMES E CITOLOGIA UTERINAS E DOSAGENS HORMONAIS.
12. Uma égua foi coberta várias vezes na estação reprodutiva e parece não conseguir gestar. No histórico o proprietário relata que ela apresenta cios repetidos várias vezes no mês e ao exame pode- se constar leve corrimento vaginal, principalmente pela cauda suja de secreção. Ao exame ultrassonográfico evidencia-se a presença de coleção liquida no útero: – A ÉGUA TEM ENDOMETRITE E A COLETA DE SWAB E CITOLOGIA UTERINAS VÃO ESCLARECER O DIAGNÓSTICO, QUE PODE SER TRATADA POR LAVAGENS UTERINAS.
13. Uma égua demonstra um comportamento masculinizado, ou seja, rufia e monta em outras éguas. Existe o histórico de não emprenhar e os cios são irregulares. Ao exame de palpação nota- se um ovário muito aumentado de tamanho e bastante firme (consistência de “pedra”): – PODE TRATAR-SE DE UM TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA, O QUAL NO EXAME ULTRASSONOGRÁFICO PODE EVIDENCIAR UMA IMAGEM EM COLMÉIA.
14. Após você ter diagnosticado dois casos em éguas distintos, ou seja, um de tumor ovariano e outro de cisto anovulatório, o melhor a ser indicado como tratamento para cada um dos casos: – APLICAÇÃO DE UM INDUTOR DE OVULAÇÃO, EX.: HCG E OVARIECTOMIA NO CASO DO TUMOR.
15. O parto distocico pode ocorrer raramente nas éguas, com maior probabilidade de ocorrência em vacas. A definição e causas podem incluir: – LIBERAÇÃO ANORMAL OU DIFÍCIL DO FETO, POR CONSEUQÊNCIA A MOSTRUOSIDADES FETAIS, APRESENTAÇÃO POSTERIOR, POSTURA ANORMAL E IMATURIDADE PÉLVICA.
16. Frente a um parto eutocico devemos avaliar o feto quanto a apresentação, posição e postura, além de viabilidade fetal e estrutura maternal, onde podemos considerar como normais ao parto: – APRESENTAÇÃO ANTERIOR, POSIÇÃO CÉRVICO-SACRAL, MEMBROS E CABEÇA EXTERIORIZADOS, FETO VIVO E PELVE MATERNAL AMPLA E COMPATÍVEL.
17. Uma égua passou pelo trabalho de parto durante a noite e pela manhã já tinha o potro mamando normalmente. Mas ainda apresentava os restos das membranas fetais (placenta) pendurados e ao final da tarde optou-se em ligar ao veterinário: – A EXPULSÃO DA PLACENTA DEVE OCORRER NO MÁXIMO CERCA DE DUAS HORAS APÓS O PARTO.
18. Uma égua passou pelo trabalho de parto durante a noite e pela manhã já tinha o potro mamando normalmente. Mas ainda apresentava os restos das membranas fetais (placenta) pendurados e ao final da tarde optou-se em ligar ao veterinário. A melhor opção seria: – APLICAR OCITOCINA, DE 20 A 50 UI POR VIA INTRAVENOSA LENTA OU INTRAMUSUCULAR; E PENDURAR UM PESO DE CERCA DE 1 KG (1LITRO) E DEIXAR QUE A FORÇA GRAVITACIONAL SE ENCARREGUE DE IR EXTRAINDO A PLACENTA.
As afe cções em garanh õe s são mui to me nos f re que ntes do qu e e m é guas, que se 
e ncontram e m mai or n úme ro n a criação , mas e m uma proprie dade existe a 
recl amação das v ári as é guas não e mp re nharem e e stão todas se nd o cobe rtas pelo 
me smo macho. A o ex ame pode mos con statar: 
19. As afecções em garanhões são muito menos frequentes do que em éguas, que se encontram em maior número na criação, mas em uma propriedade existe a reclamação das várias éguas não emprenharem e estão todas sendo cobertas pelo mesmo macho. Ao exame podemos constatar: – PALPAÇÃO TESTICULAR COM CONSISTÊNCIA MOLE E ESPERMOGRAMA DEMONSTRANDO BAIXA CONCENTRAÇÃO E MOTILIDADE ESPERMÁTICA POR DEGENERAÇÃO TESTICULAR.

Outros materiais