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Distúrbios Motores do Esôfago

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Gastroentereologia
anatomia e fisiologia do esôfago
Esôfago: tubo muscular oco que liga a
faringe ao estômago
18-26cm
Localização: mediastino posterior
Esfíncter esofagiano superior: limite proximal
do esôfago (unidade funcional que se
correlaciona com a junção dos Mm.
Constrictor da Faringe e Cricofaríngeo)
Esfíncter esofagiano inferior: limite distal (2-
4cm: musculo liso circular, que se localiza no
hiato diafragmático (onde acontecem muitos
distúrbios)
1
Luanna Albuquerque Fernandes
Composto por 4 camadas:
Músculo esquelético: porção proximal (5-
33%) 
Músculo liso: porção distal 
Músculo esquelético e liso: porção
intermediária (35-40%)
 Mucosa: ep. escamoso estratificado
 Submucosa: 
 Muscular própria
 Adventícia
Camada interna de músculo e camada
longitudinal externa
*Nervo Vago: parte da inervação extrínseca
*Plexo mioentérico de Auerbah e
Submucoso de Meissner: inervação
intrínseca
Esfíncteres + corpo do esôfago: ação
coordenada para que a deglutição ocorra de
maneira fisiológica (boca orofaringe 
 esôfago)
Musculatura esquelética (porção proximal):
fase orofaríngea da deglutição: voluntária
Musculatura lisa: fase esofágica: involuntária
Peristalse esofágica: efeito mecânico: "onda"
que esvazia o esôfago da extremidade
proximal até a distal
Quando o alimento chega perto da parte
distal ocorre um relaxamento do esfíncter
esofagiano inferior: resposta à deglutição:
distensão do esôfago
Relaxamento transitório do E. E. inferior:
desencadeado pela distensão gástrica
reflexo vagal como resposta a distensão do
estômago: mecanismo de refluxo
gastroesofágico fisiológico
 
*
 
*
 
*
distúrbios motores do esôfago
Distúrbios primários/idiopáticos: causa
desconhecida
Distúrbios secundários: presença de doença
específica, geralmente doenças sistêmicas
(doenças do tec. conectivo (escleroses
sistêmicas), lupus, síndrome de sjogren,
artrite reumatoide, dermatomiosite (...), além
de doenças endocrinológicas: diabetes,
doenças da tireoide, doenças inflamatórias,
infectoparasitárias (chagas!: megaesôfago:
acalásia), doenças neoplásicas)
Gastroentereologia
diagnóstico
Exames: 
 - Endoscopia digestiva alta: avalia a mucosa do
paciente e possibilita a avaliação de biopsia 
 descarta causas mecânicas
 avalia neoplasia e estenose
 - Esofagograma (radiografia com contraste,
exame simples): pacientes que têm estenose
(imagens bem características) 
 - Phmetria esofágica: avalia os pontos de
pressão, relaxamento e contração dos
esfíncteres
 avalia refluxo gastroesofágico
 - Manometria esofágica (padrão ouro)
Passa uma sonda nasofaríngea (nariz 
faringe e. e. superior corpo do
esôfago e. . inferior)
Ao longo da sonda existem vários
sensores que captam os pontos de
pressão
Avaliação principalmente do e. e. inferior,
visto que nele é onde ocorre a maior
parte dos distúrbios: localização,
extensão, pressão de repouso e
relaxamento quando ocorre a deglutição
Paciente toma água e observa-se o
trajeto
Avalição do corpo esofágico: presença de
peristaltismo, características (morfologia,
amplitude, velocidade e duração) das
ondas peristálticas
Valores de normalidade: 
 -pressão basal do e.e. inferior: 10-45mmHg
quadro clínico
Principal queixa: disfagia (detalhes:
intensidade, intermitente...)
Outras: odinofagia, dor torácica, pirose,
regurgitação, sensação de globus, eruptação
(arrotos), perda de peso (doença mais
avançada)
2
Luanna Albuquerque Fernandes
-relaxamento com deglutição do e.e. inferior: 
 <8mmHg 
-progressão de onda: 2-8cm/s
-amplitude de onda distal: 30-180mmHg
principais distúrbios motores do esôfago
acalásia
Aperistalse
Relaxamento incompleto do e.e. inferior
Pressão de repouso elevado (do e.e. inferior)
Pressão intraesofagiana sempre positiva
Contrações simultâneas
Baixa amplitude de onda
Ausência de contrações peristálsicas 
espasmo esofagiano difuso
Contrações simultâneas (≥ 20% deglutições)
com amplitude >8mmHg (corpo do esôfago
está sempre com contrações simultâneas de
grande amplitude)
Peristalse normal, porém, intermitente
Contrações repetitivas
Durações prolongadas de contração
Relaxamento incompleto do EEI
esôfago dilatado com afilamento na porção distal (bico de pássaro/vela)
Gastroentereologia
eei hipertensivo 
Tônus basal do EEI > 45mmHg
 Relaxamento incompleto do EEI
esôfago quebra-nozes
Ondas peristálticas de alta amplitude
(>180mmHg)
Duração prolongadas (>6seg)
Hipertensão do EEI
Relaxamento incompleto do EEI
3
Luanna Albuquerque Fernandes
Relaxantes musculares: Nitrato,
Bloqueadores de canais cálcio, Inibidores de
fosfodiesterase tipo 5 
 Moduladores da dor: Antidepressivos
tricíclicos, Inibidores da recaptação de
Serotonina, Trazodona, Inibidores da
recaptação de Serotonina/Norepinefrina
 Terapia Antirrefluxo: Inibidor de bomba de
Prótons, Pró-cinéticos
Mudança do estilo de vida: comer em
porções menores, fracionar a dieta, não
deitar após a refeição, evitar bebidas
gaseificadas
Miotomia a Heller com Fundoplicatura
parcial (laparoscopia ou esofagomiotomia
torácica)
 Endoscópico (acalásia e distúrbios
HIPERcontráteis): Dilatação Pneumática, Toxina
Botulínica, POEM (Miotomia Endoscópica
Peroral: mais promissora)
 Cirúrgico:
motilidade esofagiana ineficaz
Ondas de contração < 30mmHg ou ondas de
contração não transmitidas
Ausência de peristalse
eei hipotensivo
Tônus basal do EEI < 10mmHg
manometria de alta resolução
Estudo mais avançado da motilidade
esofágica: cateter com mais canais do que a
convencional (32-36 canais)
Classificação de Chicago:
 -Análise do relaxamento da junção
esofagogástrica: IRP (Integrated Relaxation
Pressure)
 -Análise do vigor da atividade contrátil: DCI
(Distal Contractile Integral)
 -Análise da propagação da onda de contração:
DL (Distal Latency)esôfago saca-rolha: espasmo esofagiano
difuso e esôfago quebra-nozes
tratamento
Gastroentereologia
Endoscopia: é colocado um ballão na junção esofagogástrica
(jeg) e ocorre uma insuflação dilatação do balão e da
região até ter espaço suficiente para recuperar o espaço para
a passagem do alimento É feita uma mucosectomia +- 10cm acima da jeg cria-
se um túnel submucoso faz-se uma miotomia das
fibras circulares recuperação
Pode aparecer refluxo patológico após a técnica, por causa
da abertura
dilatação pneumática
4
Luanna Albuquerque Fernandes
dilatação pneumática
aplicação de botox
Endoscopia: relaxamento da musculatura da região para
abertura
mitomia a heller
Miotomia na parede anterior do esôfago (6 cm acima da jeg) e
Fundoplicatura para diminuir as chances de relfuxo

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