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RESUMO CRÍTICO DO ARTIGO, REPENSANDO A GEOGRAFIA POLÍTICA. UM BREVE HISTÓRICO CRÍTICO E A REVISÃO DE UMA POLÊMICA ATUAL, DE JOSÉ WILLIAM VESENTINI.

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Vesentini, J. W. (2011). Repensando a Geografia Política. Um breve histórico crítico e a revisão de uma polêmica atual. Revista Do Departamento De Geografia, 20, 127-142.
O autor José William Visentini, neste artigo, repensando da geografia política, um breve histórico crítico e a revisão de uma polêmica atual, possibilita a discursão sobre uma análise a sistematização da geografia política moderna elaborada por Ratzel, e entender porque ele foi considera o percurso das novas ideias de geografia política, e os critica essa nova percepção política ratzeliana. Depois o autor trabalha contextualizando a história da geografia politica e as dividi em três fazes. E no final do artigo ele faz uma pequena abordagem sobre nomotética e a ideográfica na geografia política e suas respectivas importância para a política
 A criação do termo geografia política surgiu há séculos, acredita que a geografia teria sido iniciada já na antiguidade clássica, em especial com Heródoto, que para ele a geografia nada tem de distinto. em especial a sua vertente “fundamental” ou prática, isto é, a geopolítica. Trabalhando com a geografia política está os geógrafos anglo-saxônicos KASPERSON e VINGHI ,iniciam a sua antologia de textos de geografia política com um escrito de Aristóteles, e também um geógrafo francês, numa obra clássica nesta modalidade do saber, argumenta que a geografia política teria sido inaugurada com a obra O espírito das Leis, de Montesquieu.
 Todos esses autores tiveram parte na criação da geografia política, remotamente, nas suas grandes obras mas não aprofundaram tanto nessa ciência política, não fizeram questão de esclarecer ou de elaborar alguma diferenciação entre os termo da geografia política e a filosofia política, entre a geografia política e a ciência política (idem), ou até mesmo – no caso de Lacoste e de vários outros – entre a geografia política e a geopolítica. 
 Afinal, Ratzel foi o criador da “geografia política”? vamos entender agora. Todavia, esse geógrafo alemão iniciou uma nova abordagem e, estudo da superficialidade de algumas de suas análises e observações e não há nenhuma dúvida que ele foi o fundador da geografia política moderna. Foram três motivos que levaram o geografo alemão a ser considerado o criador dessa nova abordagem, foram eles: o primeiro motivo, Ratzel foi o organizador ou sistematizador de um conjunto de temas e conceitos que são de suma importância para as obras da geografia política e também foram importante até para os seus críticos.
 Portanto, sem dúvida o alemão construiu um novo campo de estudos, definindo seus “objetos”, ou, em outras palavras, seus temas e conceitos fundamentais: as relações da política com o espaço geográfico, nas quais despontam o estudo do território (seu tamanho e formato, sua expansão ou retração, sua localização absoluta e relativa), das fronteiras com a sua tipologia, das cidades-capitais (sua localização no território nacional, sua importância), da política geográfica ou territorial, da circulação pelo território, da importância do “solo” [território] na constituição e na evolução dos Estados, do significado de “grandes potências” ou Estados mundialmente poderosos, da colonização e da guerra enquanto conquista ou domínio territorial. 
 O segundo motivo, Ratzel foi provavelmente o primeiro geógrafo que compreendeu ou que escreveu sobre isso o que realmente significa política no sentido moderno da palavra. E teve diversas influências do naturalismo darwiniano em toda a sua obra, e sua concepção de política é maquiavélica, é inspirada do realismo de Maquiavel. Ou seja, é um entendimento moderno de política. E finalmente, em terceiro lugar, Ratzel iniciou uma abordagem nomotética da geografia política, ou seja, compreensão generalizada de um dado caso que anteriormente era estudada de maneira exclusivamente ideográfica no qual tem um estudo mais descritivo. Isso significa que ele procurou conceituar território, fronteiras, cidades-capitais, política geográfica ou territorial, as relações entre o Estado e o espaço, etc.
 A obra de Ratzel, na geografia politica foi dividida em seis seções, cada uma possuindo alguns capítulos, contento no total de dezenove. As seções abordam as relações entre o Estado e o solo, movimento histórico e o crescimento dos Estados, tematizando as grandes migrações e a mobilidade espacial dos povos, os movimentos históricos e as transformações do Estado, a guerra, os valores político-geográficos, a conquista e a colonização. aborda também na obra, o crescimento espacial dos Estados, procura detalhar o que significa posição geográfica do Estado, e enfatiza a extensão geográfica dos Estados, relacionando isso com o formato do território, com o “comércio” ou as relações exteriores, com o povoamento e com o poderio dos Estados. 	
 Portanto, o artigo apresentado mostra, Ratzel deu a ênfase dos estudos geográficos sobre o homem. Entretanto, a teoria ratzeliana via o ser humano a partido ponto de vista biológico, portanto, não poderia ser visto fora das relações de causa e efeito que determinam as condições de vida no meio ambiente. O pensamento de Friedrich Ratzel no que se refere a questão da formação e da importância da geografia a Política. O que amplia ainda mais o leque dos conteúdos desenvolvidos pela geografia a Clássica, que não seria apenas como uma simples fase da história do pensamento geográfico na formação da Geografia a como ciência, mas também dos primeiros passos dos estudos da Geografia a enquanto ferramenta em analisar o exercício do Poder do Estado sobre o Território 
 Nesse artigo é evidente o pensamento de Friedrich Ratzel no que se refere a questão da formação e da importância da Geografia a Política. O que amplia ainda mais o leque dos conteúdos desenvolvidos pela Geografia a Clássica, que não seria apenas como uma simples fase da história do pensamento geográfico na formação da Geografia a como ciência, mas também dos primeiros passos dos estudos da Geografia a enquanto ferramenta em analisar o exercício do Poder do Estado sobre o Território.

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