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Leia o texto a seguir:
A Justiça do Trabalho condenou uma produtora de suínos de Chapecó (SC) a pagar uma indenização de R$ 10 mil a um trabalhador haitiano que era frequentemente tratado pelos colegas brasileiros com vaias e urros, tendo sido também alvo de brincadeiras do próprio supervisor. A decisão é da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC).
O haitiano atuava no carregamento de rebanhos para caminhões e relatou que era hostilizado com frequência pelos colegas brasileiros, que zombavam de seus problemas de saúde e tinham o hábito de vaiá-lo. Ele também teve o armário arrombado e, em certa ocasião, após comunicar reservadamente ao superior que estava passando mal do intestino, passou a ser alvo de chacotas do grupo.
As agressões foram testemunhadas por um colega que confirmou que os brasileiros tinham o mau hábito de “vaiar, urrar e rir” do haitiano, sem que nenhuma providência fosse tomada pela chefia. O trabalhador estrangeiro, então, passou a fazer refeições fora do refeitório da empresa para não ser incomodado.
O desembargador, relator da decisão judicial do Tribunal (TRT/SC), afirmou que empresas que contratam trabalhadores estrangeiros têm a obrigação de atuar ativamente contra práticas de discriminação.
Segundo o relator, era necessária uma política de combate a qualquer discriminação quanto aos estrangeiros ou, ao menos, a busca pela integração no ambiente do trabalho, evitando qualquer tratamento degradante. Muitas testemunhas afirmaram ter presenciado as agressões contra o trabalhador haitiano. O desembargador ressaltou, ainda, que as práticas relatadas não podem ser consideradas brincadeiras leves e deveriam ter sido imediatamente repudiadas pelo superior. Observou também que não se trata de amizade entre os colegas de trabalho, mas sim de respeito: “O superior que age abusivamente incentiva os empregados a agirem com o mesmo desprezo”, afirmou o desembargador relator da decisão judicial.
Fonte: Portal de notícias da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Santa Catarina). Disponível em: https://portal.trt12.jus.br/index.php/noticias/trabalhador-que-recebia-vaias-de-colegas-sera-indenizado-por-assedio-moral. Acesso em 11 jul. 2021.
Agora, é com você: Antes de se posicionar sobre o tema, responda, de forma fundamentada, as seguintes questões:
-O que é assédio moral? Explique, com suas palavras, como o assédio moral pode ser caracterizado no ambiente de trabalho.
-O empregador tem o dever de impedir práticas discriminatórias no ambiente de trabalho? Caso haja omissão por parte da empresa, poderá o empregador ser responsabilizado pela omissão? Explique.
-Em sua opinião fundamentada, você concorda com a decisão judicial relatada na situação geradora de aprendizagem? A indenização ao trabalhador foi justamente arbitrada? Verifique as respostas dos demais colegas e analise se eles concordam ou não com você. Se houver discordância, debata o assunto. 
Resposta
O assedio moral no ambiente de trabalho se caracteriza quando ficam recorrentes as ofensas, direcionadas a ou as vitimas, que ocorre durante a jornada de trabalho, sendo a ofensa por partes de colegas de trabalho, ou pelo seu superior. O assedio moral acontece quando empregado se sente ofendido, esta ofensa e caracterizada por vários motivos, seja eles religiosos, raça, ou orientação sexual da pessoa.
O empregador 	deve impedir qualquer tipo de preconceito ou ofensa discriminatória em seu ambiente de trabalho, visto que a legislação vigente. O empregador tem responsabilidade subjetiva “quando a empresa é quem pratica tais atos”. Quando a responsabilidade objetiva “quando qualquer pessoa que esteja responsável pela empresa com autoridade e responsável pelo empregado”, respondendo em ambos casos por qualquer tipo de ofensas no ambiente de trabalho. Nos casos de omissão da parte da empresa, à responsabilidade é objetiva, pois cabe a empresa a tomar as medidas para que não haja nenhum tipo de descriminação ou assédio dentro do seu ambiente de trabalho, e se isso chegar a acontecer, a mesma será responsabilizada. No ambiente de trabalho é obrigação do empregador preservar a integridade do empregador tanto física como a moral. Sendo assim resguardando os diretos previstos pela Constituição e Federal.
Concordo com a decisão tomada, visto que a empresa deixou de mencionar o ato em relação ao seu empregado que se encontrava diante de vários tipos de assédios e descriminação que sofreu. Vejo também que diante do valor que foi responsabilizada a pagar a indenização ao seu empregado, de alguma forma o empregador aprendeu a lição e a partir de agora a decisões para combater a descriminação no ambiente de trabalho e a integração dos empregados.
Quando o empregado tem a a sua moral ferida ou a autoestima, e a dignidade, ela e vitima de assedio moral ,seja por seu colegas de trabalhos ou os seus superiores.
O empregador deve se responsabilizar pelo fato de ter omitido , já que ele tem o dever de controlar o ambiente de trabalho dos empregados para não ocasionar danos a saúde de todos envolvidos.
È mais que justo que o empregado seja indenizado, já que foi vitima de assedio moral de varias formas.

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