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TH VII Aluna: Maria Luíza de Alvarenga Pires Turma 69B Curativo de 3 pontas e pneumotórax CASO CLÍNICO Paciente com 32 anos, vítima de agressão com arma branca (faca), é atendido no local da ocorrência, apresentando dispneia e dor ventilatório-dependente, limitando a expansibilidade torácica, principalmente do lado agredido, onde observa-se uma ferida corto-contusa, medindo 5cm de extensão, situada no 4º EIC (espaço intercostal) direito, na altura da linha hemiclavicular direita, transfixando o tórax. À ausculta torácica, ausência de murmúrio broncovesicular no hemitórax direito, que se apresenta timpânico à percussão. Bulhas normorrítmicas e normofonéticas. O restante do exame físico revela sudorese, pulso cheio, FC = 95bpm, PA = 90/60mmHg, Sat O2= 92%. Glasgow = 13 (confuso e sem abertura ocular espontânea). Iniciada oxigenoterapia suplementar e monitorização dos sinais vitais. Durante o transporte para unidade hospitalar de emergência, lavou-se profusamente a ferida com solução degermante e soro fisiológico, aplicando-se curativo oclusivo de gaze esterilizada e Micropore MR. O emergencista recebeu o paciente em Glasgow = 10 (abertura ocular ao estímulo de pressão, verbalização de palavras desconexas e localização comprometida dos estímulos dolorosos), diaforético, apresentando estase jugular, cianose de extremidades, pulso fino, FC = 103bpm, PA = 75/55mmHg, Sat O2= 86%. Presença de extenso enfisema subcutâneo no hemitórax direito, predominando em torno da ferida. Radiografia torácica em AP revelou hemopneumotórax à direita. 1) A partir dos conhecimentos adquiridos na discussão sobre pneumotórax traumático em sala de aula e do estudo da guia, critique o atendimento prestado ao paciente do caso clínico descrito, apontando os equívocos cometidos no atendimento pré-hospitalar à vítima de trauma torácico aberto. (4 pontos) Lavagem da ferida com degermante: a lavagem deve ser feita com soro fisiológico ou água destilada Curativo oclusivo de gaze e micropore: em situação de trauma torácico penetrante, o curativo a ser realizado no manejo pré-hospitalar deve ser o de 3 pontas, porque atua diretamente na dinâmica respiratória, produzindo um mecanismo valvular até a drenagem torácica em selo d’água. 2) Agora complete o quadro abaixo, completando a segunda coluna com os procedimentos: pré-hospitalar e hospitalar, a serem realizados para o tratamento do trauma torácico aberto. (4 pontos) Pré-hospitalar – curativo de 3 pontas Hospitalar – drenagem torácica em selo d’água 3) Descreva, suscintamente, as etapas da técnica do procedimento retratado na figura ao lado. (4 pontos) 1. Explicar o procedimento ao paciente e/ou a seu acompanhante. 2. Realizar a limpeza da lesão e da região perilesão utilizando gaze embebida em soro fisiológico ou água destilada. 3. Secar a área umedecida com gaze seca. 4. Cubrir toda ferida com cobertura impermeável, deixando 2 a 3cm da cobertura plástica para além das bordas da ferida sobre a pele íntegra, em todas as direções. 5. Separar 3 tiras de fitas adesivas com, aproximadamente, 5cm de largura e 15cm de extensão. 6. Colar apenas três lados (arestas) do curativo com as fitas adesivas, deixando uma aresta livre. 7. Monitorar a dinâmica ventilatória (inspeção e ausculta torácicas) e os valores da oximetria do paciente. 8. Encaminhar o paciente para unidade hospitalar de emergência, a fim de realizar drenagem torácica em selo d’água. REFERÊNCIA: Abreu EMS, Machado CJ, Pastore Neto M, Rezende Neto JB, Sanches MD. Impacto de um protocolo de cuidados a pacientes com trauma torácico drenado. Rev Col Bras Cir. 2015;42(4):231-7
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