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Introdução a farmaco

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Farmacologia
@studyirtun
Introdução a farmacologia 
A HUMANIDADE E AS DOENÇAS
A busca da cura para os males que afligem o homem é tão antiga quanto a própria humanidade.
Inicialmente a cura de doenças era atrelada a rituais envolvendo algum tipo de magia. Acontecia um ritual por um bruxo ou sacerdote onde invocavam uma entidade e a utilização de uma planta. 
Surgimento das plantas medicinais . 
· “Medicamento alopático- aquele encontrado na prateleira da farmácia, embalado, com bula”
· Cerca de 70 a 80% desses medicamentos tem alguma origem nas plantas medicinais. 
HISTÓRIA DA FARMACOLOGIA
#120 anos.#
Ciência nova pois dependia do surgimento de outras ciências. A primeira ciência que a farmacologia tem dependência é a química, porque os medicamentos são realizados a partir de síntese química. 
SÉCULO XIX
A farmacologia dá os seus primeiros passos:
* Desenvolvimento da química:
-1803: isolado a primeiro principio ativo : a morfina(analgésico) 
* Desenvolvimento da fisiologia:
-Magendie e Claude Bernard: montaram o primeiro laboratório de fisiologia experimental, possibilitaram ver organismos funcionando de forma viva.
* 1840 - Primeiro laboratório de farmacologia:
- Buchheim pesquisava : o álcool, catárticos, clorofórmio, anti-helmínticos
SÉCULO XX
· Grande desenvolvimento da farmacologia
· Revolução da indústria farmacêutica
O QUE É FARMACOLOGIA??? 
Ciência que estuda a interação entre o fármaco e o organismo resultando em uma alteração da atividade biológica.
Interação farmaco com alguma coisa no corpo que faz com que o organism funcione de forma diferente. Essa interação é mediada atraves de recptores . 
Farmaco é uma substancia que interage com receptores, alterando uma resposta biologia. 
Atividade biologia- atividade do corpo. FÁRMACO = substância que interage com macromoléculas no corpo (chamadas RECEPTORES) e suscita uma resposta biológica
Sal de frutas / ENO- mistura de bicarbonato com ácido citrico. Ação do Eno é um pouco diferente do que chamamos de fármaco, porque ele não precisa de receptor. O hidroxido de sódio vai ser levado atraves da deglutição ao estomago que vai esta ácido que se une ao bicarbonate, formando um sal e água.
Dessa forma a acidez estomacal é neutralizada. Reação quimica .
Os fármacos possuem capacidade de MODULAÇÃO de efeitos biológicos e não de criação.
Ex: Diuretico- aumenta a diurese. Onde a diurese já existia, o medicamento só fez aumentar. 
Propranolol- diminui o batimento cardiaco, que também ja existia. 
Isso caracteriza uma MODULAÇÃO, portanto, os farmacos modulam atividades no corpo e não criam. 
Drogas psicodislepticas, conhecidas popularmente como Drogas alucinogenas. Drogas utilizadas para fins recriativos. Essas Drogas são diferentes das que modulam atividades biologicas. Porque uma droga alucinogena vai fazer uma pessoa experimentar uma sensação que de outra forma, sem a droga, ela não experimentaria. 
O ácido acetilsalicílico ou AAS, conhecido popularmente como aspirina, droga mais estudada. 
DIVISÃO DA FARMACOLOGIA em duas ciências didáticas . 
FARMACOCINÉTICA- estudo do que o nosso corpo faz com o fármaco que fazemos uso. 
Estuda-se:
· Vias e sistemas de administração
· Absorção
· Distribuição- uma vez ingerido, percorre pelo corpo em busca do receptor. 
· Metabolismo- biotransformação de uma substancia em outra mais polar para haver a excreção. 
· Excreção
FARMACODINÂMICA- 
· Local de ação, em que local ele vai agir. 
· Mecanismo de ação- o que o fármaco faz no corpo. Exemplo: um furosemida é um diurético que tem por mecanismo de ação bloquear o transportador de sódio potássio e dois cloreto na alça de henle. 
· Ações e efeitos
· Efeitos terapêuticos
· Efeitos tóxicos: efeito colateral, e efeito evento adverso. Ex: efeito terapêutico do captopril é utilizado para hipertensão, por inibir a ECA ele impede a formação de angiotensina 2 que é um vasoconstritor no corpo, a não ser sintetizada, vai fazer com que o vaso sofra dilatação . Efeito toxico do captopril: efeito colateral é um efeito que não pode dissociar do efeito terapêutico , o efeito colateral não é o efeito desejado.
Cinetose: enjoo de movimento.
Dramin/dimenidrinato: efeito desejado/terapeutico: acabar cinetose, efeito colateral : sonolência. Evento adverso: diarreia.
Evento adverso: evento que não é esperado, é mais difícil de acontecer. 
COMO O FÁRMACO AGE?
Os fármacos agem ao se ligarem aos seus receptores
Esses receptores não são próprios dos medicamentos ou drogas de abuso. Os receptores onde drogas atuam são receptores de agentes endógenos.
Que já existem para o funcionamento fisiológico do corpo, na ausência do medicamento.
Exemplos de alvos dos fármacos = receptores
· Proteínas reguladoras
· Proteínas transportadoras
· Proteínas estruturais
· Enzimas
· Canais iônicos 
Chave- fechadura: estrutura química complementar.
 Substrato falso: ex: fármaco utilizado para hipertensão em mulheres gravidas.
Metildopa: é um substrato falso pra enzima que sintetiza adrenalina e noradrenalina. De forma que ao final, tem-se um produto que não é adrenalina e noradrenalina. 
Pro fármaco- medicamento que para ter atividade biológica precisa que seja inicialmente metabolizado por uma enzima para ter ação no receptor. 
Diazepam: modulador de canal iônico receptor de GABA. O receptor do gaba é um canal de cloreto. Esse receptor é um canal de cloreto, quando esse canal esta aberto, o cloreto entra e deixa a membrana interna da célula/ neurônio, hiperpolarizada, pois tem uma carga negativa. 
Os moduladores do canal iônico aumentam o tempo em que o canal fica aberto. O álcool faz isso e por isso a célula fica hiperpolarizada. 
A modulação também pode diminuir o tempo de abertura.
ESPECIFICIDADE DOS FÁRMACOS
- Os fármacos são específicos para determinados receptores: 
Atividade seletiva em células e tecidos específicos
Ex: angiotensina
- A especificidade é relativa
Isso gera o efeito colateral.
Ex: o Dramin se liga a um receptor da histamina, bloqueando esse receptor. Mas ele também pode adentrar ao sistema nervoso central e se ligar ao receptor de histamina central, essa ligação é mais inespecífica e por essa razão da sono. 
Ex: antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos
Quanto menor a potência do fármaco, maior a dose necessária e maior a probabilidade de ligação a sítios secundários
A probabilidade do fármaco se ligar ao seu receptor chama-se afinidade. Então quanto maior a afinidade de um fármaco por seu receptor, mas fácil é se ligar a ele. 
Quanto mais potente é um fármaco, menor é a dose requerida pra ele. Ou seja, se um fármaco é muito potente é preciso uma dose baixa. 
A potencia do fármaco esta relacionado a afinidade do fármaco ao receptor. 
O fármaco que tem uma potencia menor, precisa de uma dose maior. 
Quanto maior a dose, maior a probabilidade do fármaco se ligar a sítios que não são deles, e maior a probabilidade de efeitos adversos ou intoxicações. 
INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
Existe dois tipos de fármacos: 
AGONISTAS: Fármacos que se ligam ao receptor desencadeando uma reposta biológica máxima.
QUEM TEM AÇÃO É O RECEPTOR
Ex: noradrenalina
Agonista é um fármaco que tem alta eficácia, porque ele consegue deflagar uma ação biológica no receptor. 
ANTAGONISTAS: Fármacos que se ligam ao receptor mas não desencadeiam resposta biológica (impedem a ligação do agonista) -> eficácia zero
Ex: propranolol ( se liga ao mesmo receptor de adrenalina beta 1, é utilizados em pessoas que tem hipertensão, enxaqueca, ansiedade. O feito do propranolol não é desencadeando uma resposta biológica, o efeito dele é impedir a ação do agonista que desencadearia uma ação biológica. 
Existe antagonista mais potente ou menos potente? Sim, porque a potencia esta relacionada a especificada e afinidade da ligação. 
CONCEITOS DE AFINIDADE E EFICÁCIA
OBS: A potência do medicamento esta relacionado a sua afinidade pelo receptor
Quanto maior a afinidade, menor a dose e maior a potencia .
INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
· Quanto maior o número de receptores ocupados, maiorserá a resposta biológica
· A resposta biológica é geralmente representada através de uma curva de dose x resposta
A medida que aumenta a concentração, aumenta também a atividade do medicamento. 
Porque o aumento de dose aumenta o efeito do fármaco ? 
- Porque se amenta a dose, aumenta o número de complexos fármaco-receptor, aumenta o número de receptores que são ocupados, aumentando assim a atividade farmacológica.
Quanto maior é a dose/concentração do fármaco maior é também a probabilidade desse fármaco se ligar a sítios que não são próprios dele, então aumenta os riscos de intoxicação. 
AGONISTAS PARCIAIS: 
Fármacos que se ligam ao receptor e desencadeiam uma resposta submáxima a despeito da ocupação de 100% dos receptores
 Baixa eficácia
Ex: Pindolol
Em qual situação o agonista parcial passa de agonista para atuação como antagonista ? 
- 
Ativação constitutiva
Proteção do nosso organismo contra eventuais ausências de mediadores. 
O receptor pode se apresentar ativado mesmo na ausência de ligantes
Ex: receptores de benzodiazepínicos, canabinóides, serotonina
Causas :
· Mutações (espontâneas ou patológicas) nos receptores
· receptores expressos em excesso.
Agonistas inversos
Ligante capaz de reduzir a ativação constitutiva do receptor. 
 Eficácia negativa
Ex: 80% dos antagonistas ligados a proteína G são na realidade agonistas inversos. 
Porque é possível confundir um agonista inverso com antagonista? 
-
Antagonismo farmacológicos
Fenômeno que ocorre quando o efeito de um fármaco e diminuído ou totalmente abolido na presença de um outro fármaco
Classificação
· Antagonismo químico
· Antagonismo fisiológico
· Antagonismo farmacocinético
· Antagonismo competitivo
Antagonismo químico
Situação pouco comum onde substâncias se ligam em solução anulando os seus efeitos.
Ex: Sal de frutas/ENO- não precisa de receptor, não precisa se ligar a um receptor. Ele tem um bicarbonato que ao entrar em contato com o acido do estomago vai ter uma reação química que anula a acidez . acido + base= sal e agua . 
EX: dimercaprol (agente quelante); protamina +heparina
Antagonismo fisiológico
Descreve situações entre fármacos que possuem ações fisiológicas opostas.
EX: glicocorticóides + insulina; 
- o corticoide aumenta a glicemia, porque inibe a utilização periférica de glicose. 
A insulina seria um fármaco que diminui a glicemia.
Então se tem um paciente que usa os dois medicamento, um vai anular a ação do outro- ação fisiológica. 
histamina+ omeprazol
Histamina aumenta acidez estomacal
E omeprazol diminui acidez estomacal
Antagonismo farmacocinético
Descreve situações onde um fármaco reduz a concentração e logo, o efeito de outro fármaco
EX: wafarina + fenobarbital
Fenobarbitral- utilizado no tratamento de epilepsia .
Ele tem característica de alterar o funcionamento hepático de algumas enzimas hepáticas especificas. Aumentando a atividade enzimática, ou seja, é um indutor enzimático. Ao aumentar atividade enzimática, os outros fármacos que são metabolizados por a mesma enzima, vão ser metabolizados de forma mais rápida. 
Resumindo: quando tem um fármaco aumentando a metabolização de um fármaco, o outro vai ser inativado. 
Antagonismo competitivo reversível
· Agonistas e antagonistas competem pelo MESMO SÍTIO no receptor.
· É um antagonismo SUPERÁVEL
· O agonista pode “deslocar” o antagonista e se ligar ao receptor (e vice-versa), depende da dose.
EX: PROPRANOLOL + ISOPRENALINA
Tanto o agonista quanto o antagonista tem afinidade pelo receptor
Somente a ocupação do receptor pelo agonista irá ativá-lo, ou seja, desencadear resposta biológica. 
Propranolol sendo antagonista e isoprenalina sendo agonista.
É possível ter resposta máxima do agonista, basta que aumente a dose do agonista . 
Propranolol- antagonista reversível, ele se liga e se desliga do receptor. Se quiser que o coração aumente o batimento cardíaco, basta que aumente a concentração de adrenalina para que ela consiga se ligar e dessa forma tenha resposta biológica máxima para aquele situação. 
IMPORTANTE: A RESPOSTA MÁXIMA NÃO É ALTERADA
Ação da isoprenalina- roxo ( na ausência do propranolol/ antagonista)
Vermelho- curva dose-resposta da adrenalina na presença do propranolol. 
Onde todos atingem a resposta máxima. 
PARA MANTER A RESPOSTA MAXIMA É PRECISO AUMENTAR A DOSE. 
DESLOCAMENTO DA CURVA p/ direita
RAZÃO DE DOSE
Antagonismo competitivo irreversível
· O antagonista forma uma ligação covalente com o receptor (há uma dissociação muito lenta ou mesmo ausência de dissociação). OU SEJA, o fármaco se liga ao receptor e não se desliga mais. 
· Este tipo de antagonismo é não superável
· A resposta biológica diminui a despeito do incremento da dose do agonista
EX: aspirina, omeprazol, inibidores da MAO
A aspirina/ AAS esta enquadrado em um grupo farmacológico chamado anti inflamatório não estereoidais. O mecanismo de ação desses fármacos seria a inibição de uma enzima chamada ciclooxigenase que são inibidores da COX, e inibindo a COX vai ta inibindo a formação de mediadores importantes da inflamação, dor, febre, edema. 
· A aspirina, diferente dos outros representantes desse grupo que seria os anti inflamatórios não esteraoidais, se liga a COX e não se desliga mais. Essa ação prolongada da aspirina é muito percebida principalmente a nível de plaquetas.
Omeprazol inibe a bomba de prótons , enquanto a bomba de prótons tiver ligada ao omeprazol ela não consegue mais liberar ácido e é por essa razão que o omeprazol diminui a acidez gástrica . 
· O receptor que esta ligado ao omeprazol nunca mais vai voltar a funcionar. A bomba de próton n vai mais liberar H+ no estomago .
· A bomba de próton, é um receptor/tipo de proteína. Para que reative a reação no estomago, é preciso que a bomba de próton ocupada pelo omeprazol seja degradada pelo corpo e uma nova bomba seja sintetizada.
· É um fármaco tomado por vários dias por causa do turnover das células gástricas por conta da acidez excessiva do estomago. 
Para que tenha o fim da ação do antagonista, é preciso que o receptor ligado a ele seja substituído por novas proteínas, e assim, estarão livres a ação desse antagonista. 
Antagonista reversível- A medida que aumenta a concentração, vai ter resposta máxima. 
Antagonista irreversível- a medida que aumenta a concentração do antagonista, a atividade vai caindo. Porque se aumenta a concentração do antagonista, aumenta o número de receptores que vão ser ativos, consequentemente a resposta biológica vai cair, porque aqueles receptores não podem ser reativados. 
Aumentando a dose do agonista- aumento da probabilidade de efeitos tóxicos, porque o fármaco agonista não consegue se ligar ao receptor próprio. ou seja, ele vai ta em alta concentração para se ligar em sítios que não são seus específicos.
Antagonismo não-competitivo
· Antagonistas não competem pelo mesmo sítio de ligação dos agonistas
· O antagonista bloqueia em algum ponto a cadeia de eventos que leva a uma resposta biológica pelo agonista
Fármaco que não competem pelo mesmo receptor.
EX: adrenalina e inibidores dos canais de Ca2+
A adrenalina no vaso assim como no coração provoca contração. 
· Se for utilizado antes da adrenalina um medicamento chamado nifedipina, não vai haver contração porque ele inibe os canais de cálcio . a adrenalina tem seu receptor no vaso alfa-1 e tem um inibir de cálcio como a a nifedipina, que tem como receptor o canal de cálcio, então são receptores diferentes. No entanto, um fármaco dificulta a ação do outro. 
TAQUIFILAXIA
Uma características que os fármacos tem é a taquifilaxia 
Fenômeno em que se observa uma diminuição do efeito do fármaco quando este é administrado de maneira contínua ou repetitiva
TOLERÂNCIA é o termo empregado para uma perda mais gradual do efeito.
Mecanismos envolvidos:
· Alteração nos receptores
· Perda de receptores
· Depleção de mediadores
· Aumento da degradação metabólica do fármaco
· Adaptação fisiológica
· Extrusão ativa dos fármaco da célula
Fatores capazesde modificar a resposta a fármacos
Meio ambiente
· Ruido: ex- fármaco p/ dor de cabeça;
· Dieta: composição corporal altera atividade do fármaco; precisa-se de uma quantidade de proteína significativa para ter uma atividade biológica normal dos fármacos; fármacos alteram a biodispobilidade de nutrientes;
· Fototoxidade: fármacos que pacientes tomam e são expostos ao sol realiza reações cutâneas.
· Isolamento ou vida compartilhada 
· Toxinas ambientais- fenobarbital acelera a metabolização de fármacos e dessa forma diminui a ação do medicamento.
Dependentes do fármaco
· Validade
· Forma farmacêutica- forma liquida tem efeito mais rápido porque já esta na forma de absorção. 
· Taquifilaxia- morfina/analgésico, quanto mais o paciente toma mais ele fica tolerante. 
· Interações fármaco-fármaco e fármaco-alimento
· 
Dependentes do paciente
· Variação racial- ex: captopril, é um inibidor de ECA e pacientes negros não tem ECA. 
· Sexo- mulher tem mais tecido adiposo que o homem e também tem variações hormonais significativas. 
· Extremos de idade- crianças e idosos tem ações diferentes. Durante a infância o sistema hepático não esta maduro o suficiente para fazer metabolização de alguns fármacos e o idoso já tem o sistema hepático falhando por excesso de uso a vida inteira. 
· Peso corporal
· Estado nutricional- precisamos de proteínas plasmáticas para que os fármacos tenha uma segurança mais elevada. Então um estado de desnutrição, faz com que uma dose padrão do medicamento seja perigosa. 
· Gestação- não se pode fazer uso de fármacos. 
· Variações genéticas- Diazepam é utilizado para ansiedade, pacientes ficam tranquilizados e dopados. E tem pacientes que tomam e ficam eufóricos, reação paradoxal. 
Efeito PLACEBO
Substância farmacologicamente inerte com atividade terapêutica
PACIENTE SE CURA SEM RECEBER NADA, POR ACHAR QUE ESTÃO SENDO TRATADOS.
Diferença de medicamento e remédio
Medicamento/fármaco é o que achamos na prateleira da farmácia. Com principio ativo. 
Remédio- qualquer coisa que a pessoa acredite e esteja trabalhando na cura do paciente. Ex: fé. 
Adesão ao tratamento
· O paciente deve esta comprometido com o tratamento
· Associações de dose fixa
· Adequação ao nível sócio econômico
· Simplificação da prescrição
Guia de estudo
· Entendimento a cerca dos receptores de fármacos
· Conceitos de agonistas plenos, parciais, antagonistas, agonistas inversos e as principais características de cada um.
· Tipos de antagonismos e principais características
· Conceito de taquifilaxia e principais mecanismos
· Fatores que alteram a função dos fármacos

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