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Resumo de Nutrio e Diettica

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Resumo de Nutrição e Dietética:
->Definição de Nutrição:
 Nutrição é a ciência do alimento, dos nutrientes e outras substâncias afins, sua atuação, interação e balanço em relação à saúde e à enfermidade, e o processo através do qual o organismo ingere, digere, absorve, transporta, utiliza e excreta as substâncias alimentares. Ademais, a nutrição deve estar relacionada com implicações sociais, econômicas, culturais e psicológicas do alimento e da alimentação.
 A ciência da nutrição humana fornece ao consultor em nutrição um conhecimento qualitativo e quantitativo das necessidades nutricionais das pessoas em qualquer época de suas vidas, englobando uma grande variedade de condições. E o consultor tem o compromisso de assistir o cliente na busca da satisfação das suas necessidades.
 O nutricionista é o tradutor da ciência da nutrição na habilidade de proporcionar uma nutrição ótima às pessoas.
->GLICÍDIOS:
 Os glicídios são a principal fonte de energia. Eles fornecem de 45% a 50% das calorias da dieta, onde cada grama fornece 4 kcal. Embora os lipídios e as proteínas possam substituir os glicídios como fonte de energia para a maioria das células, para algumas delas os glicídios são essências.
 Os glicídios simples são os monossacarídeos que são formados por unidades simples de glicídios e são classificados de acordo com sua função orgânica (cetona ou aldeído) e com número de carbono (pentose e hexose).
 As hexoses mais importantes são glicose, frutose e galactose. A glicose é um glicídio moderadamente doce, é componente de muitos dissacarídeos e é a unidade estrutural básica dos polissacarídeos amido e celulose. A glicose é a forma de glicídio na qual todos os outros glicídios são eventualmente convertidos para o transporte no sangue e para utilização pelas células do corpo. A frutose é o açúcar mais solúvel e mostra se mais doce entre os glicídios simples. Combinada com a glicose forma a sacarose e é a estrutural da inulina, um polissacarídeos encontrados em raízes e bulbos. A galactose raramente é encontrada livre na natureza, porém é obtida por hidrólise do dissacarídeo lactose encontrada no leite. É menos solúvel em água e menos doce do que a glicose.
 Os dissacarídeos são açúcares contendo duas unidades de hexose, e divididas em sacarose, maltose e lactose. A sacarose é uma das formas mais doces de açúcares, encontradas livre na maioria das frutas e vegetais, muito solúvel e produz quantidades iguais de frutose e glicose na hidrolise ácida cuja mistura é conhecida como açúcar invertido. A maltose não ocorre livre na natureza, porem é produzida a partir do amido por hidrolise enzimática ou ácida, pela sua hidrolise forma duas moléculas de glicose e é um produto intermediário da gestão do amido. A lactose ou açúcar do leite não é muito solúvel, menos doce dos açúcares e não é encontrado em plantas.
 Os glicídios mais complexos são chamados de polissacarídeos formados por centenas de unidades de glicose, são menos solúveis e muito mais estáveis, diferem entre si pela digestibilidade e resistência à deterioração. Os digeridos pelo organismo humano são a dextrina que ocorre principalmente como produto intermediário da hidrólise parcial do amido por enzimas ou cocção e não possuem papel espessante como o amido; e o amido que é a forma principal de glicídio na dieta ocorre em duas formas: amilose de cadeia linear constituída de unidades de glicose com ligações 1,4-glicosídicas, e amilopectina de estrutura ramificada formada de unidades de glicose com ligações 1,6-glicosídicas. E os não digeridos pelo organismo é celulose encontrada nas estruturas das plantas que é um polissacarídeo constituído de unidades de glicose, principal constituinte dos caules, galhos e folhas das plantas e suas fibras fornecem um volume necessário para um funcionamento eficiente e normal do peristaltismo dos intestinos. 
. Digestão e absorção:
 A digestão dos glicídios começa na boca pela ação das amilases salivares que são capazes de degradar o amido em dextrinas e maltose, porem sua ação é curta pela mastigação incompleta e pelo pH ácido do estomago.
 No intestino delgado é o local principal da digestão e absorção, e onde as amilases pancreáticas continuam a degradar o amido fornecendo maltose, maltotriose e dextrinas. 
 Os estágios finais da digestão realizam-se por enzimas presentes na membrana da borda em escova no intestino. A digestão termina pela produção da glicose, onde as dextrinas sofre a ação da enzima alfa-dextrinase, maltose pela maltase e os outros por sacarase e lactase. Os monossacarídeos podem penetrar direto na membrana e subquentemente ir para o sangue.
 A glicose e a galactose são transportadas em conjunto com o sódio por um carreador para dentro da célula segundo seu gradiente de concentração. E esse sódio para sair precisa gata energia através da bomba de Na/K. E a frutose prossegue mais lentamente, ocorrendo pelo transporte passivo. Depois que todos chegam ao sangue, será levado para o fígado, onde galactose e frutose são convertidos em glicose.
. Metabolismo:
 A captação de glicose na célula é etapa limitante em sua utilização para os tecidos, onde a insulina é indispensável para a entrada de glicose nesses tecidos, exceto no fígado e SNC.
 Assim ocorre nos tecidos a fosforilação dessa glicose em glicose-6-fosfato, e penetra nas vias metabólicas. Como glicólise, glicogenólise, glicogênese e gliconeogênese.
 A glicólise é uma via de catabolismo da glicose que é a etapa preliminar necessária para a liberação de toda a energia disponível na glicose. Ela é levada à conversão da glicose-6-fosfato em duas moléculas de piruvato ou lactato, dependendo do tecido e do fornecimento de oxigênio. O piruvato é produzido no citosol, mas pode penetrar na mitocôndria para descarboxilação para acetil CoA e subsequente oxidação no ciclo de Krebs.
 A glicogenólise leva o desdobramento do glicogênio e é frenquentemente considerada como parte da glicólise porque em muitos tecidos o produto final é o piruvato ou lactato ao invés da glicose, em consequência da falta da glicose-6-fosfato. No fígado, ocorre a liberação da glicose nos depósitos de glicogênio para o sangue permitindo a manutenção da glicemia durante o estado pós-absortivo.
 A glicogênese é uma via anabólica que converte o excesso de glicose-6-fosfato em glicogênio, que serve como uma forma de deposito em curto prazo de energia dos glicídios, onde o fígado tem a mais elevada concentração de glicogênio, e em pequenas quantidades são encontradas em outros tecidos, incluindo o tecido adiposo.
 A gliconeogênese refere-se à formação de glicose e glicogênio de fontes não glicosídicas e ocorre principalmente no fígado. Durante a gliconeogênese ativa (período de jejum ou diabéticos) os substratos são aminoácidos, sendo o inverso da glicólise.
->LIPÍDIOS:
 As gorduras são uma forma de energia armazenada. Além do seu alto valor energético, elas contêm ácidos graxos essenciais e atuam como veículo das vitaminas lipossolúveis. O fato de as gorduras tornarem uma refeição mais satisfatória é devido ao seu baixo tempo de esvaziamento gástrico e consequente influência na saciedade, e também pelo sabor que dá aos alimentos.
 Os lipídios são insolúveis em água e solúveis em solventes apolares. Os lipídios que são líquidos à temperatura ambiente são chamados de óleos, enquanto os sólidos são chamados de gorduras. Ambos são misturas de triglicerídeos.
 Os triglicerídeos são ésteres do glicerol com três ácidos graxos e também chamados de triacilgliceróis. O glicerol é um álcool que contém três átomos de carbono e três grupos de hidroxila, onde esses últimos são os grupos reativos que pode combinar-se com os ácidos graxos e formar mono, di e triglicerídeos. 
 Ácidos graxos: são classificados em cadeia curta com 4 a 6 carbonos, cadeia media com 8 a 12 carbonos e cadeia longa com mais de 12 carbonos. E também pode ser classificados em saturados ou insaturados de acordo com a presença ou ausência de duplas ligações.Nessa classificação também se encontra o ácido graxo oléico chamado de monoinsaturados, pois contêm uma dupla ligação; enquanto o ácido linoléico e linolênico possui mais de uma dupla ligação chamados de poliinsaturados.
 Demonstrou-se em algumas ocasiões que os ácidos graxos poliinsaturados diminuem o nível de colesterol no sangue, enquanto que os ácidos graxos saturados tendem a aumentar o nível de colesterol sérico. Os ácidos graxos saturados tendem a ser sólidos em temperatura ambiente, e essas gorduras são encontradas em grandes quantidades em fontes animais. Os óleos, na maior parte, contêm grandes quantidades de ácidos graxos insaturados principalmente em fontes de origem vegetal exceto o óleo de coco. E o homem não consegue sintetizar o acido graxo poliinsaturado como linoléico por essa razão é considerado um acido graxo essencial.
 Os ácidos graxos na maioria das gorduras naturais estão na forma de cis, ou seja, o ponto da dupla ligação está voltada para si mesma. Já nas gorduras processadas, os ácidos graxos forma transformados em trans cujas cadeias são distintas.
 Fosfolipídios: compostos encontrados nas células das membranas, essenciais para certos sistemas enzimáticos, envolvidos no transporte de lipídios no plasma e fonte de energia. Sua estrutura é semelhante à das gorduras, exceto pela substituição de um acido por um radical fosfato e uma base nitrogenada (lecitina ou colina). A lecitina ou fosfatidilcolina é o mais abundante dos fosfolipídios com propriedades de emulsificação. A colina previne o acumulo de gordura no fígado, sendo parte da molécula lecitina.
 Cefalina e Esfingomielina: presente em muitos tecidos, porem o ultimo principalmente no cérebro e tecido nervoso atua como constituinte de revestimento de mielina.
 Colesterol: um constituinte essencial de muitas células animais, em especial da camada de mielina ao redor das fibras nervosas e nos tecidos glandulares. É encontrado em altas concentrações no fígado, onde é sintetizado e armazenado. O colesterol, seja livre ou esterificado, está presente nas lipoproteínas do plasma.
 Lipoproteínas: devido os lipídios serem insolúveis em água, eles são transportados no sangue na forma de lipoproteínas, que são complexos gordura-proteína solúveis em água. São classificas em lipoproteínas de alta densidade (HDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e quilomícrons. Todas as lipoproteínas contem proteína (apoproteínas A, B e C), triglicerídeos, fosfolipídios e colesterol. 
 Os quilomícrons sintetizados na mucosa intestinal contêm principalmente os triglicerídeos de origem dietética. Também são encontradas pequenas quantidades de proteína, colesterol (livre e esterificado) e uma camada de fosfolipídios. O VLDL é o resultado da síntese endógena de triglicerídeos a partir de glicídios e ácidos graxos no fígado e atua nos quilomícrons. O LDL é rico em colesterol e parece provir da degradação intravascular do VLDL. E são as lipoproteínas que mais refletem o nível de colesterol no sangue. O HDL transporta 20% do colesterol plasmático total, porem não estão envolvidas no transporte de triglicerídeo. Os ácidos graxos livres são transportados do tecido adiposo para os músculos e fígado através do sangue, onde estão ligados a albuminas do plasma.
. Digestão e absorção:
 Dos lipídios dietéticos 90 a 95% são triglicerídeos. Também são ingeridas pequenas quantidades de di e monoglicerídios, colesterol e fosfolipídios.
 Os triglicerídeos de cadeia longa no estômago sofrem ações mecânicas e químicas. Chegam ao duodeno e sofrem a ação da bile e suco pancreático, onde a capacidade emulsificadora dos sais e fosfolipídios da bile permitem a formação de emulsão estável finamente dividida. As gotículas de gordura emulsificadora consistem principalmente de triglicerídeos e de menor quantidade de diglicerídios e ácidos graxos. 
 A lípase gástrica libera os ácidos graxos esterificados do glicerol. Onde os ácidos são solubilizados e removidos do local da hidrólise através da formação de micelas com sais biliares conjugados. Embora as micelas sejam agregadas de moléculas, elas são muitos menores do que as gotículas de triglicerídeos emulsificados e formam uma dispersão na luz intestinal.
 A formação das micelas permite que os monoglicerídios e os ácidos graxos façam um contato íntimo com as superfícies absortivas da borda em escova epitelial facilitando sua difusão através da camada aquosa móvel. 
 Os triglicerídeos de cadeia longa são absorvidos na célula epitelial como monoglicerídios, ácidos graxos e glicerol. Esses admitidos na célula misturam-se com os presentes e perdem sua “identidade” e também sofre conversão em triglicerídeos antes de deixar a célula.
 Os triglicerídeos ressintetizados são agrupados em partículas chamadas quilomícrons. Sendo assim liberadas das células e penetram na circulação porta e transportados para o fígado. 
 A diferença nos triglicerídeos de cadeia média é que sofrem a ação da lípase gástrica no estômago, iniciando seu desdobramento.
 O colesterol também é secretado no tubo intestinal na bile e mistura-se com o colesterol dietético, tanto a gordura como a bile estimulam a absorção do colesterol. Alem de facilitar a solubilização do colesterol, os sais são necessária para ativar o colesterol éster hidrolase pancreática. Supõe-se que apenas o colesterol livre seja absorvido na mucosa intestinal.
 Os fosfolipídios da mesma forma que o colesterol se mistura com a base (lecitina ou colina) endógena tanto na luz intestinal como no interior da célula mucosa.
. Metabolismo:
 A oxidação dos lipídios (obtida através da absorção intestinal e, durante o jejum, do tecido adiposo) responde por uma grande fração da produção total de energia. Não é de se admitir que o transporte de lipídios no sangue represente um papel importante no metabolismo energético. As principais formas de lipídios encontradas no plasma ou soro normal são os triglicerídeos, colesterol, fosfolipídios e ácidos graxos livres ou esterificados.
 Para que a energia dos ácidos graxos seja utilizada, eles devem primeiramente ser ativados pela formação de acil CoA, pode então sofrer uma serie de beta-oxidações. Cada uma delas produz a liberação de uma unidade de dois carbonos como acetil CoA, que é dois carbonos menor do que o ácido graxo original.
 A ativação inicial dos ácidos graxos é extramitocondrial, e não podem penetrar direto para a mitocôndria então existe enzimas oxidantes chamadas carnitina que facilita sua passagem. E dentro da mitocôndria, o grupo acil é transferido de volta a CoA.
 A beta-oxidação libera apenas uma pequena fração da energia total disponível na molécula de ácido graxo. O restante é mantido no acetil CoA e liberado em sua oxidação pelo ciclo de Krebs.
 A porção do glicerol é metabolizada pela glicólise sem ser primeiramente convertida em glicose. Onde no fígado é o principal local do metabolismo do glicerol. E a gliconeogênese no fígado é a principal via do metabolismo do glicerol.
 A síntese de triglicerídeos e sua deposição no tecido adiposo resultam em armazenamento do excesso de energia no organismo, independente da forma na qual é ingerida. O fígado, o tecido adiposo e a mucosa intestinal são os principais locais da síntese de triglicerídeos. Cada um pode ativar os ácidos graxos para acil CoA onde serão esterificados com glicerol. 
 A neossíntese de ácidos graxos envolve a formação da cadeia de carbono a partir de unidades de dois carbonos, iniciando com um acetil CoA e prosseguindo através de sucessivos acréscimos por meio do malonil CoA, formada da acetil CoA pelo acréscimo com CO2.
 A biossíntese a partir do acetil CoA no fígado, possivelmente no intestino contribui para o colesterol circulante, da mesma forma da ingestão. A ingestão de colesterol exerce um controle retrogrado negativo sobre a produção do colesterol hepático mas não intestinal. Onde esse mecanismo é infelizmente inadequado para evitar a elevação do colesterolsérico pela sua ingestão recente. 
->PROTEÍNAS: 
 As proteínas atuam como enzimas controlando a degradação dos alimentos para a produção de energia e a síntese de novos compostos para a manutenção e o reparo dos tecidos. Como são constituintes dos tecidos, é importante a ingestão fundamental em quantidade e qualidade.
 As proteínas constituídas de alguns dos 22 ou mais compostos nitrogenados conhecidos como aminoácidos. Esses aminoácidos são unidos através de ligações químicas chamadas de ligações peptídicas, nas quais o grupo ácido do primeiro aminoácido é ligado ao grupo amino do outro aminoácido. Onde dois aminoácidos são chamados de dipeptídios, três tripeptídios, dez a cem polipeptideos e mais de cem proteínas. 
 São classificadas em simples onde produzem aminoácidos e seus derivados quando são hidrolisadas por ácidos, álcalis e enzimas, como as albuminas; e conjugadas onde polipeptídeos contêm algumas partes não-protéicas chamadas grupos prostéticos, como as nucleoproteínas.
 E de acordo com sua estrutura pode encontra-lá na estrutura primária onde refere-se à formula estrutural plana que inclui a seqüência de aminoácidos ligados através de ligações peptídicas; na estrutura secundária onde possui a estrutura alfa-hélice uma espiral mantida através de pontes de hidrogênio; na estrutura terciária onde encontra o arranjo espacial entre essas hélices e estabilizadas por outros tipos de ligações em especial da ponte de dissulfeto; e estrutura quaternária onde ocorre a agregação das subunidades na partícula final da proteína mantidas por atração eletrostáticas. 
 A desnaturação das proteínas ocorre antes que a proteína se coagule e é causada pela aplicação do calor, adição de ácidos ou álcalis, ou ação mecânica. 
 Aminoácidos: todos são ácidos orgânicos que possui um grupo amino e outro ácido, porem se diferem entre si em termos do grupo lateral preso ao átomo de carbono central.
 Os aminoácidos que o organismo não pode sintetizar em quantidades adequadas são chamados de essenciais, porque devem se fornecidos pela dieta. Os aminoácidos não-essenciais são aqueles que o organismo pode sintetizar em quantidades suficientes para satisfazer suas necessidades.
 A qualidade das proteínas é uma medida de eficiência com que ela é utilizada para o crescimento ou manutenção e depende principalmente da composição em aminoácidos essências. Podendo ser classificadas em proteínas incompletas quando são deficientes em um ou mais dos aminoácidos essenciais como as proteínas de fontes vegetais, proteínas parcialmente incompletas como também as proteínas de fontes vegetais, e proteínas completas quando possui todos os aminoácidos essenciais que o organismo necessita como proteínas de fonte animal.
 O valor biológico é outro termo utilizado para descrever a qualidade da proteína e é definido como a porcentagem de nitrogênio que é absorvido e retido no organismo.
 Amônia: formada pela desaminação dos aminoácidos no fígado, e em alguma extensão nos rins. É formada através da desaminação convertida em uréia no fígado e excretada na urina.
 Creatinina: são compostos nitrogenados encontrados na urina, onde é sintetizada no organismo, porém pode também ser originária da creatina dos alimentos.
. Digestão e absorção:
 O início gástrico do desdobramento protéico pelas pepsinas depende da ativação do pepsinogênio pelo HCl ou por pequenas quantidades da própria pepsina no estômago. Depois no intestino delgado termina a degradação pelas proteases pancreáticas como a tripsina. Essas duas enzimas degradam proteínas íntegras ou polipeptídios em unidades menores. Apesar de acreditar que grande parte da digestão das proteínas ocorre no tubo digestivo, também se acredita que uma parte dos polipeptídios ocorre a hidrolise pelas enzimas da borda em escova.
 O processo digestivo intestinal produz uma mistura de aminoácidos e oligopeptídios que pode ser muito complexas. Outra clivagem de oligopeptídios em dipeptídios e aminoácidos resultam da ação das peptidases intestinas da borda em escova. 
 O transporte da maioria dos aminoácidos é realizado por processos mediados por carreadores dependente de sódio e de energia. A absorção de di e tripeptídios são mais rápidas do que as misturas equivalentes de aminoácidos. O fluxo de aminoácidos para o sangue é equilibrado pela rápida remoção pelos tecidos especialmente pelo fígado.
. Metabolismo:
 Os aminoácidos do sangue circulante e do líquido intersticial constituem um “reservatório” extracelular de aminoácidos que está disponível para todas as células para a síntese protéicas e outras necessidades.
 Quando a ingestão protéica é inadequada ou quando existe uma deficiência no fornecimento energético, o catabolismo de aminoácidos excede sua incorporação nas proteínas teciduais, e é também um meio de usar a energia dos aminoácidos extra-ingeridos numa dieta hiperprotéica.
 O catabolismo de aminoácidos é essencialmente destinado à separação de grupos amina do carbono e o destino subseqüente desses dois componentes. Os compostos carbonos derivados dos aminoácidos dependo do estado metabólico, podem ser diretamente oxidados para CO2 e H20 com a produção de ATP, ou podem ser primeiramente convertidos em glicose ou ácidos graxos para posterior uso ou armazenamento quando se ingerem calorias excessivas. Uma vez retirada o grupo amino, os compostos são metabolizados e manipulados como produtos do catabolismo de glicídios ou lipídios. Os aminoácidos que contribuem para a síntese de glicose são chamados de aminoácido glicogênio por causa da formação do piruvato que entra no ciclo de Krebs. Como o acetil CoA são precursores de corpos cetônicos, mas não podem fornecer carbonos para síntese de glicose, os aminoácidos são chamados de cetogênicos. 
 A desaminação de aminoácidos ocorre pela transaminação, que é um mecanismo que envolve a transferência de um amino para um cetoácido, com a formação de um novo aminoácido e cetoácido. Como no músculo pela alanina que é removida do sangue para o fígado onde o piruvato é regenerado por outra desaminação, e são convertidos em glicose e liberados na circulação e volta para o músculo. Esse ciclo glicose-alanina serve como um portador não tóxico de nitrogênio do catabolismo muscular de aminoácidos para o fígado para a síntese de uréia. 
 A síntese da uréia é formada pela desaminação oxidativa onde normalmente é removida com rapidez pela conversão para produtos excretores menos tóxicos sendo principal a uréia em humanos. E o fígado é o único capaz de sintetizá-lo.
 A síntese e a desintegração da glutamina são especialmente importantes nos rins, onde funcionam para manter o equilíbrio ácido-básico e na conversação de cátions. E é outro meio de desintoxicação e transporte da amônia. 
->INTEGRAÇAO METABÓLICA: 
 Os fatores principais que determinam o estado metabólico do tecido adiposo, fígado e músculo são a disponibilidade de glicose e um nível de insulina relativa a outros hormônios que se opõem à sua ação.
 Tecido Adiposo: É metabolicamente muito ativo e exerce uma profunda influência sobre o equilíbrio metabólico do organismo.
 Onde após a alimentação, a síntese de triglicerídeos é superior a sua desintegração. Onde primeiro a oxidação da glicose no ciclo fornece uma grande proporção das necessidades energéticas, minimizando a oxidação de ácido graxo e os dirigindo para a síntese de triglicerídeos. Segundo, o amplo fornecimento de glicose proporciona a reesterificaçao do ácido graxo. E terceiro, a elevada degradação da glicose proporciona mais acetil CoA, fornecendo excesso de substrato para a síntese de ácido graxo.
 No jejum, o fornecimento de glicose é baixo. E a glicose não é suficiente para a síntese de triglicerídeos ser mantida com sua desintegração, e os ácidos graxos são liberados para o sangue sob forma de ácido graxo não-essenciais. Esta mobilização é um mecanismo para fornecimento de energia, pois a glicose se encontra baixa no sangue.
 A insulina tem grande influência no metabolismodo tecido adiposo, onde seu nível elevado facilita a captação de glicose e síntese de triglicerídeos no tecido adiposo. 
 Músculo: tanto a glicose como o ácido graxo são normalmente oxidados no músculo. No jejum, a captação e oxidação dos ácidos graxos aumentam e diminuem da captação e oxidação da glicose. Onde ocorre a glicogenólise que fornece intermediários para o ciclo de Krebs a fim de permitir a oxidação completa de ácidos graxos. Quando o jejum continua, os depósitos de glicogênio tornam-se diminuídos e a desintegração protéica aumenta, liberando aminoácidos para o sangue. 
 Fígado: representa um papel central nos diversos mecanismos homeostáticos do organismo. Quando o fluxo de glicose da absorção intestinal é levado, os depósitos de glicogênio do fígado aumentam, a lipogênese a partir da acetil CoA derivada da glicose é ativada e os aminoácidos são incorporados nas proteínas. A glicogenólise, a lipólise e a gliconeogênese são mínimas.
 No estado pós-absortivo, a glicogenólise aumenta e a glicose é liberada na circulação. Com a redução do glicogênio, aumenta a captação de aminoácidos e conversão em glicose. A degradação da glicose pela glicólise diminui, ao passo que a captação de ácidos graxos e a beta-oxidação se aceleram. 
 Insulina: único hormônio que tem efeito anabólico em cada de seus tecidos-alvo e influencia o metabolismo de cada um dos combustíveis orgânicos.
 Glucagon: hormônio antagonismo à insulina e tem efeito mais potente sobre o nível desse regulador metabólico no fígado. Onde é secretado em respostas a níveis baixos de glicose.

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