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Desafios da Tolerância e Controle Social

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14/06/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
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ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - EDUCAÇÃO - 2021/52
Período:24/05/2021 19:00 a 27/06/2021 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,50
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 12/07/2021 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:
1ª QUESTÃO
Quando conferimos o desenvolvimento dos ideais de tolerância nos últimos séculos, percebemos que o
desafio da tolerância na contemporaneidade não é um desafio teórico ou jurídico, mas um desafio cultural e
social. As lições jurídicas e filosóficas lotam livros e mais livros, teses e mais teses, mas ainda assim
verificamos o aumento da intolerância neste início de século 21. Em nossas sociedades plurais e complexas
existe a tendência de se afirmarem cada vez mais direitos à diferença. O problema é que caminhamos para
um estado de beligerância extrema, com indivíduos cada vez mais atomizados, gerando uma sociedade
fraca, fragmentada e ineficiente. A teoria da tolerância revela que o direito à diferença deve ser equilibrado
com a identificação dos pontos de semelhança e convergência da comunidade política. O preceito da
tolerância, além de constitucional e filosófico, é um preceito pragmático: a alternativa é a exclusão ou
destruição do outro, a barbárie. Assim, o culto extremo à diferença inviabiliza a convivência em sociedade e
alimenta a intolerância. Como disse Voltaire a intolerância é um absurdo, é o “direito dos tigres, e é bem
horrível; porque os tigres matam para comer e nós nos exterminamos por causa de parágrafos”.
Definitivamente, a liberdade não é uma via de mão única.
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
A sociedade contemporânea é fruto da globalização, sendo, portanto, mais harmônica culturalmente do que as
comunidades do passado.
A diversidade cultural observada na contemporaneidade é danosa para o processo de aplicação dos princípios de
tolerância.
O desafio da tolerância na atualidade reside no campo jurídico, apenas, haja vista a ampla discussão sobre o tema
pela sociedade.
Ser tolerante é compreender a cultura do outro ao ponto de abrir mão de seus próprios princípios culturais.
Posturas extremistas acerca do culto à diferença são maléficas para a vida em sociedade, contribuindo para a
intolerância.
2ª QUESTÃO
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Embora o termo controle social seja o mais utilizado, consideramos que se trata de um reducionismo, uma
vez que este não traduz a amplitude do direito assegurado pela nova Constituição Federal de 1988, que
permite não só o controle, mas a fiscalização permanente da aplicação de recursos públicos. Este também se
manifesta através da ação, em que cidadãos e políticos têm um papel social a desempenhar através da
execução de suas funções, ou ainda através da proposição, quando cidadãos participam da formulação de
políticas, intervindo em decisões e orientando a Administração Pública quanto às melhores medidas a serem
adotadas com objetivo de atender aos legítimos interesses públicos (NOGUEIRA, 2004; BRASIL, 2011b;
MENEZES, 2010).
 
ROLIM, Leonardo Barbosa el tal. Participação popular e o controle social como diretriz do SUS: uma revisão
narrativa. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 139-147, jan./mar. 2013.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Controle social significa não apenas controlar, mas também fiscalizar constantemente os atos praticados
pelos agentes públicos, cabendo a participação ativa da sociedade.
   
PORQUE
 
II. A Constituição Federal de 1988 trouxe a definição em vigor de controle social, a qual prevê que os
cidadãos têm o direito de acompanhar e contribuir com a formulação das políticas públicas.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
3ª QUESTÃO
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Disponível em: < https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-29-05-2020-1.2343348 > Acesso
em: 23 maio 2021.
Tendo em vista a leitura da charge e as discussões sobre o conceito de Fake News travadas ao longo da
Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir.
  
I. O artista realiza uma dupla crítica em seu texto, abordando tanto o fenômeno das notícias falsas como a
proliferação da COVID-19.
 II. Tanto a COVID-19 como as chamadas fake news, em seus respectivos meios, são considerados fenômenos
virais.
 III. A analogia construída pelo cartunista apresenta a questão das fake news como um problema que
"adoece" a sociedade. 
  
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.
4ª QUESTÃO
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Do ponto de vista teórico a questão da tolerância foi debatida especialmente a partir da “Carta acerca da
tolerância” de John Locke passando pelas reflexões de Voltaire, Kant, Marcuse, Popper, Bobbio, Walzer, por
exemplo. Todos aqueles que refletiram sobre a questão afirmaram ideias parecidas. Toda religião deve ser
aceita, exceto aquela que pregar a violência e destruição da própria sociedade. Essa ideia central pode ser
sintetizada no chamado “paradoxo da tolerância”, ou seja, a noção de que a tolerância ilimitada é coveira da
própria tolerância. Em outras palavras, para a manutenção de uma comunidade tolerante é necessário o
direito de não tolerar o intolerante. Por isso é um paradoxo: na comunidade multicultural tolerante tudo
deve ser tolerado menos os intolerantes.
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
Pensadores como Voltaire, Kant, Marcuse defende a liberdade de crença em sua totalidade, o que inclui o direito de
uso da violência para defender suas matrizes religiosas.
O paradoxo da tolerância, conforme o texto sugere, reside na ideia de que não podemos ser tolerantes com aqueles
que pregam a intolerância.
Sem a liberdade religiosa ilimitada, as comunidades podem perder seus traços culturais, daí a importância de tolerar
mesmo aquelas religiões com doutrinas pautadas na violência.
O preceito da tolerância defende a exclusão social daqueles que apresentarem posturas intolerantes para com
segmentos religiosos minoritários.
A ideia de tolerância é meramente filosófica, não havendo a previsão do uso deste conceito no meio jurídico.
5ª QUESTÃO
Confiança não é um luxo, mas uma necessidade. Basta lembrarmos, por exemplo, que o fundamento da
comunicação é a confiança. A comunicação em si é sempre um processo frágil. Estudiosos da comunicação
afirmam que as palavras que falamos às pessoas podem produzir seis tipos diferentes de mensagens: (1) o
que você quer dizer, (2) o que você diz de fato, (3) o que a outra pessoa ouve, (4) o que a outra pessoa
pensa que ouve, (5) o que a outra pessoa diz sobre o que você disse, e (6) o que você pensa que a outra
pessoa disse sobre o que você disse. Perceba que há inúmeras vulnerabilidades nos processos
comunicativos. Ou seja, é fácil surgirem desentendimentos e incompreensões. Adicione neste cenário o
orgulho, a vaidade, a incapacidade de perdoar, as provocações gratuitas que caracterizam as disputas entre
seres humanos. Cria-se um ambienteirracional, truculento, desfavorável à resolução de problemas sociais
(tanto os simples como os complexos). A evidente fragilidade da comunicação é superada - ou, pelo menos,
mitigada - com o aumento da confiança entre os interlocutores.
 
LADO, Davi.  Confiança: o laço óbvio que nos une. G1, 2020. Disponível em: 
https://g1.globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/2020/01/11/confianca-o-laco-obvio-que-nos-
une.ghtml > Acesso em: 21 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
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Para que haja efetividade na comunicação interpessoal, não é preciso confiança, basta decodificar a mensagem
emitida.
Basicamente, em um ato de comunicação, ou entendemos o que o emissor diz ou acabamos por não compreendê-lo.
São vários os resultados que podem ser alcançados em um processo comunicativo, o que mostra a fragilidade da
comunicação.
A comunicação só é efetiva quando o receptor da mensagem consegue adequar a visão do autor à sua compreensão
da realidade.
A fragilidade da comunicação só poderá ser vencida caso os receptores passarem a aceitar sem questionamentos a
mensagem do enunciador.
6ª QUESTÃO
O Brasil vivencia episódios recorrentes de intolerância religiosa como a vandalização e destruição de locais
de culto das religiões de matriz africana. É importante reafirmar algumas lições da experiência histórica
destes últimos séculos que foram devidamente absorvidas pelo sistema jurídico contemporâneo. Vale
ressaltar de partida que a noção de “tolerância” ganhou importância no início do período moderno como
um desafio para os Estados ocidentais: construir um arcabouço jurídico e institucional para viabilizar a
coexistência de múltiplas religiões em seu interior. O estopim foi a Reforma protestante e a insatisfação de
diversos líderes seculares com abusos políticos cometidos pelo clero católico daquele período. Desde então,
o conceito de tolerância passou a significar de modo geral a convivência de crenças antagônicas no mesmo
corpo social. No plano pessoal, tolerância é a capacidade mental de compreender que o outro tem opiniões,
critérios, crenças diferentes.
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. 
ALTERNATIVAS
A partir da Reforma protestante, houve aumento da intolerância religiosa, o que revela os danos da coexistência de
múltiplas culturas.
O conceito de tolerância só pode ser aplicado em discussões sobre liberdade religiosa, pois é um direito previsto em
lei.
Ser tolerante não é apenas respeitar a liberdade religiosa, mas sim as ideias, opiniões e critérios do outro.
São raros os episódios de intolerância religiosa registrados no Brasil, o que reflete nossa construção democrática.
A tolerância só é alcançada com a manutenção de um sistema religioso hegemônico e forte, como havia antes da
Reforma Protestante.
7ª QUESTÃO
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A expressão ‘controle social’ tem origem na sociologia. De forma geral é empregada para designar os
mecanismos que estabelecem a ordem social disciplinando a sociedade e submetendo os indivíduos a
determinados padrões sociais e princípios morais. Assim sendo, assegura a conformidade de
comportamento dos indivíduos a um conjunto de regras e princípios prescritos e sancionados. Mannheim
(1971, p. 178) a define como o “conjunto de métodos pelos quais a sociedade influencia o comportamento
humano, tendo em vista manter determinada ordem”.
Na teoria política, o significado de ‘controle social’ é ambíguo, podendo ser concebido em sentidos
diferentes a partir de concepções de Estado e de sociedade civil distintas. Tanto é empregado para designar
o controle do Estado sobre a sociedade quanto para designar o controle da sociedade (ou de setores
organizados na sociedade) sobre as ações do Estado.
 
CORREIA, Maria Valéria Costa. Controle Social. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Instituto
Fiocruz. Disponível em: <https://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/consoc.html > Acesso em:
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. Controle social significa, exclusivamente, o ato de controle sobre a população exercido pelo Estado.
II. Controle social significa, exclusivamente, o ato de controle da sociedade sobre as ações do Estado.
III. Na sociologia, controle social implica construir mecanismos que pautem a ordem social seguindo certos
princípios.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
8ª QUESTÃO
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Kimberly Ann Elliott, baseando-se nessa interação com a burocracia, explica a relação entre os diferentes
atores envolvidos e classifica a corrupção em: pequena e grande. Sobre os atores, estes compreendem:
agentes privados, agentes públicos eleitos (representantes/políticos) e agentes públicos não eleitos
(burocratas, por exemplo). Com isso, tem-se a seguinte configuração:
• CORRUPÇÃO PEQUENA: agentes privados interagem com funcionários públicos não elegíveis
(principalmente de escalões administrativos inferiores). Os esquemas envolvidos nessa interação, por sua
vez, envolvem impostos, leis, licenças, alocação discricionária de benefícios do governo (subsídios para
moradia, bolsas de estudo, empregos, por exemplo);
• CORRUPÇÃO GRANDE: envolve agentes privados em contato com altos escalões do governo (líderes
políticos ou representantes eleitos e a burocracia ou funcionário não eleitos). Tratam-se das decisões
governamentais que precisam do alto escalão para ser efetivadas, a saber: aquisição de altos valores –
equipamentos militares, aviões civis ou obras de infraestrutura –, políticas de alocação de crédito ou
subsídios industriais, e demais decisões envolvendo políticas públicas de grande impacto (ELLIOTT, 2002).
 
BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da
transparência passiva no enfrentamento à corrupção. Interfaces Científicas - Direito. Aracaju,  v.6, n.3  p.
27-42, jun/2018.
  
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
  
I. A corrupção ocorre apenas quando os atos praticados dizem respeito a leis, licenças e oferta de empregos.
II. O nível de poder dos agentes envolvidos nos atos de corrupção define a classificação do tipo de
corrupção praticada: grande ou pequena.
III. A corrupção grande envolve geralmente atos ilícitos realizados no contexto de políticas públicas de
grande impacto.
  
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
9ª QUESTÃO
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À luz do Direito, os relatos recentes de ataques aos locais de culto de religiões de matrizes africanas são
criminosos; seus autores precisam ser identificados e punidos na forma de lei. Estes atentados à liberdade
religiosa não são casos de “politicamente correto”, “etiqueta social” ou “ética pessoal”, são casos de violação
constitucional. A Constituição de 1988 protege a liberdade religiosa (Art.5º VI) e preconiza a laicidade
estatal (Art.19, I). Destruir o local de culto religioso é violação grave da liberdade religiosa. Vale ressaltar o
Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma: “Todo ser humano tem direito à
liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou
crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela
observância, em público ou em particular”. No paradigma do Estado Democrático de Direito tudo deve ser
tolerado exceto aquilo for crime. O cidadão tem o direito de fazer o que quiser, menos cometer crimes. O
limite das liberdades(inclusive religiosa) é a lei estabelecida pela comunidade política. Ninguém pode
alegar “liberdade religiosa” nem “liberdade de expressão” para cometer crimes previstos em lei. “Ninguém
será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa
fixada em lei” (Art.5º, VIII, CF/88).
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
Ataques a templos religiosos de religiões as quais consideramos impróprias ou contra os valores morais são
inerentes à liberdade de expressão.
As leis brasileiras não preveem o enquadramento de ataques violentos a outras religiões enquanto crimes passíveis
de punição.
Todos têm direito à liberdade religiosa, porém a manifestação de determinadas crenças podem ser coibidas mediante
vontade social.
A liberdade religiosa é protegida pela Constituição Federal, cabendo o enquadramento daqueles que venham a
cometer crimes ligados à intolerância religiosa
A comunidade religiosa tem proteção legal para construir novas legislações em seu favor em detrimento da ação da
comunidade política.
10ª QUESTÃO
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CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Seção I
Do Pedido de Acesso
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades
referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do
requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter
exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de
acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de
interesse público.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que
receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que
a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da
remessa de seu pedido de informação.
 
BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm > Acesso em: 21 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
 
I. Os órgãos públicos não podem questionar o motivo da solicitação de dados realizada por um cidadão.
II. A impossibilidade de disponibilização de determinada informação ao requerente deve ser justificada pelos
órgãos estatais.
III. Todos podem fazer uso da Lei de Acesso à Informação, devendo-se apontar a informação desejada e
apresentar a identificação do requerente.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.

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