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HISTOLOGIA DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR

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1 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
 
 
 
 
O sistema respiratório é constituído pelos pulmões e um sistema de tubo que vai ligar esse órgão 
ao meio externo. Dessa forma, ele vai ser subdividido em duas porções: 
 Porção Condutora: Cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos. 
Essa porção facilita a passagem do ar, umedece, aquece e protege o revestimento do 
alvéolo pulmonar. 
 Porção Respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares, alvéolos. 
São nesses seguimentos que irá ocorrer a troca de gases entre o sangue e o ar inalado. 
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO 
A maior parte da porção condutora é revestida internamente por epitélio pseudoestratificado 
colunar ciliado, ou seja, células com alturas diferentes, mas que estão apoiadas na lamina basal 
do epitélio. 
O epitélio do sistema respiratório é chamado de epitélio respiratório, porem ele não participa das 
reações de troca gasosa, pois essas reações ocorrem na porção respiratória no qual ocorre 
modificação do epitélio. 
Essas células do epitélio pode ser de 5 tipos diferentes que podem ser vistas no microscópio 
eletrônico. 
 Célula colunar ciliada: cada célula pode chegar a ter 300 cílios na sua superfície apical. 
Abaixo desses cílios encontramos mitocôndrias, que são as estrutras produtoras de 
energia, para que ocorra a movimentação ciliar. 
 Células caliciformes: são células com citoplasma mais esbranquiçado, são células 
produtoras e secretoras de muco. 
 Células em escova 
 Células basais: são células menores, com núcleo mais arredondado e pequeno, formando 
a camada basal. Elas vão estar em constante mitose, possibilitando a renovação epitelial. 
 Célula granular 
Abaixo do epitélio respiratório 
temos a lamina própria e fibras 
musculares lisas. A presença 
dessas fibras musculares é 
extremamente importante, pois 
formam feixes. 
A célula granular é 
extremamente parecida com a 
célula basal, porem ela vai 
possuir grânulos de hormônios 
peptídicos (serotonina, 
calcitonina, ADH, ACTH), ou seja, 
Histologia do Trato Respiratório Inferior 
 
2 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
essa célula pertence ao sistema neuroendócrino. 
 
As células caliciformes são facilmente vistas, pois seu interior é esbranquiçado cheio de muco. 
As células ciliadas colunares perceberam os cílios. 
A célula em escova parece muito com a célula ciliada, porem ela não apresenta cílios e sim 
microvilos. Na imagem microscópica não conseguimos identificar a presença dessa célula. Mas 
na microscopia eletrônica é possível ver esses microvilos, que são receptores sensoriais. Nessa 
imagem podemos ver as células em escova com seus microvilos e as células ciliadas. 
 
TRATO RESPIRATORIO INFERIOR 
É constituído por órgãos localizados na 
cavidade torácica. Composto por parte 
inferior da traqueia, pulmões, brônquios, 
bronquíolos, alvéolos e pleura. 
1. TRAQUEIA 
É um tubo que se ramifica em 2 brônquios 
extrapulmonares/primários. Ela é revestida 
internamente pelo epitélio respiratório. 
Apresenta numero variável de cartilagens 
hialinas (16 a 20), e essa cartilagem ela fica 
 
3 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
em formato da letra “C”, cuja extremidade vai estar localizada na parte dorsal. 
Na traqueia temos vários anéis de cartilagem hialina sobrepostas. Essa cartilagem possui uma 
porção aberta, que é fechado por um feixe de musculo liso na região dorsal do órgão. Já 
internamente temos a mucosa formada por epitélio respiratório, ou seja, aqueles 5 tipos de 
células. 
No aumento maior, conseguimos identificar a camada do epitélio respiratório pregueado. Logo 
após temos a lâmina própria, formado por tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas e 
contem algumas glândulas. Abaixo, vamos ter uma camada de musculo liso que não é 
continuo, ou seja, em forma de feixes, que vai circundar toda a traqueia. Após essa camada, 
vamos ter uma camada de tecido conjuntivo frouxo, que constitui a camada adventícia que se 
continua com tecidos análogos dos órgãos adjacentes a traqueia. 
 
Podemos identificar com clareza as glândulas, as 
células pertencentes ao epitélio respiratório, como 
células colunares, caliciformes e basais. Abaixo 
temos a lâmina própria que contem as glândulas. 
Lembrando que tanto a glândula quanto as 
células caliciformes vão eliminar seus produtos no 
lúmen. 
2. ARVORE BRONQUICA 
A traqueia começa a se ramificar originando os 
brônquios primários, que se ramifica para o interior 
do pulmão originando 3 brônquios secundários no 
pulmão direito e 2 brônquios secundários no 
pulmão esquerdo. Cada brônquio secundário 
continua se ramificando formando brônquios menos calibrosos, que são os brônquios terciários 
que se transformam em bronquíolos. Esses bronquíolos diminui seu calibre e se ramifica formando 
o bronquíolo terminal que é onde vai finalizar a porção condutora do sistema respiratório. E esse 
bronquíolo terminal se ramifica e forma o brônquio respiratório, no qual vamos ter ductos 
alveolares, sacos alveolares e alvéolos. 
 
 
4 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
BRÔNQUIO PRIMÁRIO OU EXTRAPULMONAR 
É um brônquio 
ramificado de 
grande calibre, 
possui um lúmen 
bem dilatado. A 
mucosa é 
semelhante da 
traqueia, epitélio 
respiratório 
pregueado. 
Em rosa vamos ter 
o epitélio 
respiratório, logo 
abaixo vamos ter a 
lâmina própria rica em fibras elásticas e algumas glândulas. Abaixo vamos ter musculo liso, em 
verde, que vai circundar em espiral completamente o brônquio. Esse musculo liso é 
extremamente importante na broncoconstricção e broncodilatação. Abaixo vamos visualizar a 
cartilagem hialina em azul (só vemos na traqueia e brônquios). 
 
Nessa imagem do brônquio primário, destacamos a mucosa pregueada, visualizamos as células 
caliciformes esbranquiçadas. Visualizamos também a camada de musculo liso não continuo 
circundando o brônquio. Abaixo dessa camada vamos ter a submucosa formada por tecido 
conjuntivo, temos a 
presença de glândulas 
serosas ou mucosas. 
 
 
5 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
BRONQUÍLOS 
Ao final dos brônquios vamos ter a porção de calibre 
menor onde identificamos os bronquíolos, que são 
segmentos intralobulares, de diâmetro de 1mm ou 
menos. 
As características diferenciais com os brônquios são a 
ausência de cartilagem, de glândulas em suas 
paredes e observamos às vezes MALT. Vemos também 
uma camada de musculo liso espessa circundando 
todo o bronquíolo. 
Vamos ter um epitélio de transição, formado por 
células ciliadas nas porções iniciais. As células 
caliciformes são raras ou ausentes. Após esse período 
de transição encontramos o epitélio cilíndrico simples 
ciliado. 
MALT: são tecidos 
linfoides associado à 
mucosa. São folículos temporários, ou seja, pode aparecer e 
desaparecer, visto que são formados por linfócitos, e a sua 
presença depende da resposta imunológica. O MALT também 
pode ser encontrado no sistema digestivo, sendo chamados de 
GALT. A depender da sua localização ele recebe uma 
abreviação, por isso nos brônquios e bronquíolos ele vai ser 
chamado de BALT. 
Fica localizado abaixo do epitélio respiratório, na lamina própria. 
BRONQUÍOLO TERMINAL 
Corresponde as ultimas partes da porção condutora. São ramos 
de pequeno calibre, com diâmetros variados. Sua parede é mais 
delgada, pregueada, revestido por epitélio colunar baixo ou 
cubico, com células ciliadas e não ciliadas. Podemos ver uma 
camada de musculo liso circundando o bronquíolo, e lembrar-se da ausência da cartilagem 
hialina nessa porção. 
Em algumas laminas observamos células em clava, 
que são também chamadas de células 
bronquiolares secretoras não ciliadas (Células de 
Clara). Essas células não ciliadas possuem uma 
superfície apical cheia de grânulos secretores 
(diversas moléculas – proteínas e fosfolipídios) que 
serão liberadas na superfície da mucosa sendo 
denominadasde Surfactantes. 
Esse Surfactante tem varias funções no SR, 
reduzindo a tensão da superfície impedindo o 
colabamento da luz do bronquíolo. Também 
 
6 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
diminui a força que é feita no momento da 
expiração. Além disso, ele tem função 
bactericida por ter funções antimicrobianas e 
citocinas. Essas células também exercem função 
de destoxificação, ou seja, elas degradam as 
substancias presentes no ar inspirados. Elas 
também têm função de célula tronco. 
BRONQUÍOLO RESPIRATÓRIO 
Já é a porção respiratória do sistema e é bem 
menos calibroso. Vamos ter a presença do 
epitélio colunar descontinuo, com abertura, 
musculo liso. 
Na lamina, podemos identificar o bronquíolo respiratório por meio dessa descontinuidade, pois 
ele vai se abrir p se comunicar com o lúmen dos alvéolos. 
A superfície interna desse bronquíolo é revestida por um epitélio simples, colunar ou cuboide. 
Pode apresentar alguns cílios na porção inicial. Não apresenta células caliciformes, porem pode 
apresentar algumas células em Clava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
DUCTO ALVEOLAR 
A medida que o bronquíolo respiratório vai se prolongando e ramificando, vai aumentando o 
numero de descontinuidades. A partir desse momento, o bronquíolo respiratório passa a ser 
chamado de 
ducto alveolar, 
pois são nada 
mais do que 
canais de 
ligação para os 
alvéolos. A 
parede desses 
ductos é 
semelhante à 
parede do 
aparelho 
respiratório, 
porem com 
descontinuidade, 
por isso são 
chamados de botões de epitélio simples cubico. 
 
SACOS ALVEOLÁRES 
Esses ductos alveolares eles vão 
desembocar nos sacos alveolares, que 
são espaços de distribuição de ar nos 
quais se abrem os alvéolos. A maior parte 
do parênquima desses sacos alveolares é 
constituída de alvéolos pulmonares. 
ALVÉOLOS PULMONARES 
Os alvéolos são delimitados por delgadas 
paredes alveolares chamadas de septos 
interalveolares. Essas paredes parecem 
ser fechadas, mas elas são abertas no 
saco alveolar. 
Vamos ter bastantes capilares sanguíneos, para 
que ocorra a troca gasosa. Na imagem esses 
capilares são essas regiões mais arredondadas 
esbranquiçadas (circulo amarelo). 
O septo alveolar é extremamente fino formado 
por células difíceis de serem visualizadas. Mas 
vamos ter pneumocitos, fibras colágenas, fibras 
elásticas. 
 
8 Marcela Oliveira – Medicina 2020 
O revestimento das paredes alveolares vai ser 
composto por: 
 Pneumócito tipo I: são células pavimentosas, 
com núcleo elíptico e cromatina densa bem 
corada. 
 Pneumócito tipo II: são células esféricas, com 
citoplasma corado e com um núcleo esférico 
com cromatina mais frouxo, menos corada. 
MACRÓFAGOS ALVEOLARES 
Outro tipo de célula bastante 
encontrada são os macrófagos 
também chamados de célula de 
poeira. O macrófago é uma célula 
que realiza fagocitose de partículas 
estranhas. Vai ter um citoplasma 
abundante, núcleo irregular, pode 
estar aderida a parede do alvéolo 
ou dentro. 
As células dendriticas não são 
fáceis de encontrar, porem elas 
participam da apresentação de 
antígenos aos linfócitos T. 
 
 
PLEURA 
É formada por dois folhetos (parietal e visceral) e envolve todo o pulmão. O visceral é o que vai 
estar em contato com pulmão. Entre os folhetos vamos ter o espaço pleural, que vai conter o 
liquido pleural. 
Ambos os folhetos são formados por 
mesotélio (epitélio simples pavimentoso) e 
também possui uma fina camada de tecido 
conjuntivo que contem fibras colágenas e 
elásticas.

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