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ACIDENTES NA INFÂNCIA PARTE 1 QUEIMADURAS E SUBMERSÃO QUEIMADURAS Criança menor que 5 anos não tem nenhuma noção em relação as orientações sobre ambientes/objetos com potenciais de queimadura. CLASSIFICAÇÃO DE QUEIMADURA 2º: quando não infecciosa a pele retorna ao normal após 1 mês de cuidados. Destruição de terminações nervosas: indolor, retira uma característica muito comum da queimadura que é a dor. ESTRATIFICAÇÃO P/ INTERNAMENTO Pequeno queimado: <10% > 30%: grande queimado Queimaduras elétrica ou química precisa de avaliação cardio e neurológica Lactentes jovens <1 anos em criança não é difícil que se atinga 5% de superfície corporal, dado o comprimento. SUPERFÍCIE QUEIMADA Criança é 9% frente e 9% trás. Região de perna também é menor FISIOPATOLOGIA Intensa resposta metabólica: catabolismo Perda de água dos vasos e células que foram lesadas Sobrecarca dos sistemas que precisam de fluidos p/ manter seu funcionamento Varios mediadores são liberados devido a destruição cellular Alteração de permeabilidade com transudação de líquido, ex na bolha está o líquido que extravasou do vaso e não vai voltar Hipoproteinemia: intense devastação, pode ter edema pulmonar QUEIMADURA – PRIMEIRAS 24H Imediatamente após a queimadura a diurese não reflete a volemia, se ainda não atingiu o normal p/ ele, significa que precisa de infusão de líquido QUEIMADURA – APÓS 24H C/ RESSUCITAÇÃO Mio e hemo na urina: proteinúria intensa. 9 QUEIMADURA E INALAÇÃO DE CO Na presença de Co, a ligação é feita com muito mais efetividade se comparada ao O2. Além da ligação intensa, edema supraglótico pode demorar p/ demonstrar os sintomas Apesar de reposição intensa inicial, precisa ser bem calculada p/ não piorar o edema de mucosa QUEIMADURA POR INALAÇÃO Sempre pensar!! Se houve fumaça, pensar na possibilidade da intoxicação. Broncoscopia nem sempre disponível. SEPSE é a principal causa de morte quando não a inalação Importante sempre limpar corretamente e monitorar TRATAMENTO A queimadura é dinâmica, normalmente demoram-se horas p/ que se possa finalmente dizer o grau de compormetimento. Água deve ser fria, gelada pode causar hiportermia. 12 Ecg não só p/ que estão em choque, dado que o comprometimento cardíaco vai aparecer Arritmia cardíaca pode inclusive ser sequela 14 SQ Aberta: enquanto não consegue tratar localmente, a sedação não vai adiantar, precisa ser EV. Escarotomia: corte que descomprime área com acometimento vascular, evitar que se perca o membro posterior a área queimada. 15 CURATIVOS Não se ateve muito a explicação. É mais de responsabilidade do cirurgião plástico. Geralmente usa prata, que evita infecção e acelera a cicatrização. Precisa remover a necrose pois essa estimula o catabolismo e predispõe a sepse SUBMERSÃO/AFOGAMENTO Não se fala mais em quase afogamento SUBMERSÃO Óbito é mais frequente na faixa intermediária. 18 Criança pequenas deve se preocupar c/ situações que ocorrem dentro de casa. Ex: balde durante faxina 5-14 ficam sem supervisão, já aprederam a nadar... O escolar já costuma fazer atividades em grupo (viajar com amigos) e não há mais preocupação tanto quanto era criança. Banho de banheira: deve ser somente com 2 dedos de água. 20 21 Lesão principal da submersão é a hipóxia 22 O que deve ser motivo de preocupação é a hipóxia Fibrilação como consequência da acidose Pulmão enche de líquido, mas não faz troca nenhuma <2%: é chamado de “seco”, mas na maioria das vezes é por afogamento clássico. Não se deve ficar tentando retirar a água do paciente. 24 4-6 reanimação 25 PROGNÓSTICO Tempo de submersão 26 PROGNÓSTICO SOMBRIO TRATAMENTO Dificilmente c/ mais que 5min de asfixia sai ileso (principalmente criança) 29
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