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Anatomia e Alterações Oculares

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Joëlle Moreira - Medicina UFPE
Oftalmologia
FUNDOSCOPIA
ANATOMIA DO OLHO
3 CAMADAS
1. Retina
a. Camada interna
b. Luz - estímulo nervoso
c. Células fotossensíveis
i. Cones: mácula - detalhes e cores
ii. Bastonetes: retina extramacular -
baixa intensidade luminosa
2. Coróide
a. Camada média
b. Pigmentos
c. Muito vascularizada (nutrientes + O2)
3. Esclera
a. Revestimento externo
b. Fibrosa e avascular
c. Sustentação e forma ocular
A melanina impede a reflexão da luz na retina
LATERALIDADE:
● Disco óptico - medial
● Mácula - lateral
● Lembrar: linha média -
mácula ligeiramente
inferior ao disco óptico
Devemos preservar a anatomia e
a distância entre a mácula (lateral)
e o disco óptico (medial) - esse olho da imagem é o
direito
A mácula é ligeiramente inferior ao disco óptico.
⇒ O lado que tive o disco óptico é o lado do olho que
estamos observando.
DISCO ÓPTICO (PAPILA ÓPTICA)
● É a porção do nervo
óptico visualizada na
fundoscopia
● Encontro das fibras
axonais das células
ganglionares da retina -
nervo óptico
ALTERAÇÕES:
● Aumento da escavação
fisiológica
● Porção do nervo óptico
visualizada na fundoscopia
Escavação fisiológica: é de onde emergem os vasos - ⅓
do disco óptico
Um aumento da escavação (> ⅓) sinaliza a perda de
axônios - ausência de fibras nervosas!! Perda progressiva
da acuidade visual. A principal patologia associada a isso
é o glaucoma.
Normalmente vemos o aumento da escavação quando
comparamos os dois olhos e temos uma assimetria!!!
Edema de disco: extravasamento de
líquor; quebra da barreira vascular;
gravidade extrema.
O nervo óptico é revestido pelas
meninges e qualquer acometimento
desses tecidos causa apagamento
(papiledema)
- Principais diagnósticos: HIC e
papilite
VASOS DA RETINA E SUAS ALTERAÇÕES:
A artéria central da retina emite 2 ramos: temporal e
nasal (superior e inferior)
Forma e distribuição: apresentam
leves ondulações
Cor: artérias mais claras que as
veias
Calibre das veias maior que o das
artérias
Relação do calibre artério-venosa
- Proporção de ⅔ entre o
diâmetro do vaso arterial
e venoso na fundoscopia
- Alteração: um dos sinais clínicos da retinopatia
hipertensiva é o estreitamento arteriolar
(vasoespasmo e aumento do tônus vascular),
alterando a proporção entre veias e artérias.
Joëlle Moreira - Medicina UFPE
Oftalmologia
REFLEXO DORSAL ARTERIOLAR
Representa a proporção de luz refletida pela coluna
sanguínea e pela parede vascular.
O seu aumento representa o espessamento da parede
vascular.
Esse aumento indica uma retinopatia hipertensiva
ARTÉRIAS EM FIO DE COBRE E FIO DE PRATA:
Resulta de processo em que se encontra comprometido
o fluxo sanguíneo intravascular. Esse fluxo sanguíneo
diminuído gera uma mudança na coloração desses
vasos. Ocorrem em processo isquêmicos.
NEOVASCULARIZAÇÃO:
Em processos isquêmicos, em que não se tem a
oxigenação e chegada de nutrientes de maneira
adequada, há a produção de VEGF (vascular endothelial
growth factor). Esse fator de crescimento gera a
produção de novos vasos, que sofrem processo de
ruptura facilmente, gerando hemorragias.
Esse neovasos são comuns em casos de retinopatia
diabética proliferativa.
Esses neovasos são um achado clínico muito importante
porque esses vasos são muito frágeis e podem acabar
causando hemorragias na retina
CRUZAMENTO ARTERIO-VENOSO:
Aumento da pressão hidrostática e esclerose vascular
Sinal de Gunn: depressão da veia
Sinal de Salus: deflexão venosa
EMBAINHAMENTOS:
São uma proliferação do tecido subendotelial e
caracterizam-se por uma fibrose perivascular. Sinalizam
um sinal clínico de retinopatia hipertensiva, assim como
podem indicar um quadro de esclerose vascular
RETIFICAÇÃO ARTERIOLAR:
Normalmente, as artérias apresentam pequenas
sinuosidades. Quando essas sinuosidades encontram-se
diminuídas, há sinal que pode indicar um retinopatia
hipertensiva
TORTUOSIDADE ARTERIOLAR AUMENTADA
Normalmente, as artérias apresentam pequenas
sinuosidades. Quando essas sinuosidades encontram-se
aumentadas, há sinal que pode indicar uma retinopatia
hipertensiva. Decorre da perda do tônus vascular.
MÁCULA:
É uma área pigmentada de formato oval perto do centro
da retina do olho humano. É definida histologicamente
como a região que tem mais camadas de células
ganglionares fotorreceptoras.
- Alta concentração de cones no centro
- Responsáveis por grande definição visual na luz
boa
Joëlle Moreira - Medicina UFPE
Oftalmologia
- Patologias na mácula são rapidamente
sintomáticas
Mácula ⤍ perifóvea ⤍
parafóvea ⤍ fóvea ⤍ FAZ
(região avascular) ⤍ foveola ⤍
umbo.
OCLUSÕES ARTERIAIS:
Associadas a hipertensão
Hemorragia puntiforme e em chama de vela
Essa hemorragia é dentro de um vaso intra retiniano -
provavelmente é maior profundamente (aparência
puntiforme).
Hemorragia pré-retiniana
"Bolha" entre a retina e o vítreo
Hemorragia vítrea
Se espalha por dentro do tecido e o sangue "borra" a
fundoscopia
Hemorragia sub-retiniana
Para vermos que ela está por trás significa que podemos
ver os vasos da retina passando por ela.
Exsudatos moles
Manchas brancas - são o acúmulo de organelas no meio
intracelular da retina e sinalizam isquemia. Reversível -
Desaparecem em semanas - não é um dano tão extenso
Exsudatos duros
Bem delimitados - deposição de lipídios intraretinianos;
geralmente se concentram ao redor da mácula.
Está por trás dos vasos - mais profundo!
Estrela macular
Tipo específico de exsudato duro
Hipertrofia e atrofia pigmentar
Branco: atrofia
Hiperplasia pigmentar
EDEMA MACULAR CLINICAMENTE SIGNIFICATIVO
(EMCS):
Joëlle Moreira - Medicina UFPE
Oftalmologia
Edema macular clinicamente significativo - precisa de
intervenção urgente!!
Presença de qualquer espessamento retiniano ou
exsudato duro dentro da área macular
BURACO MACULAR
Quando a fóvea é degenerada e afinada - buraco! O
outro olho compensa a visão no início, o que indica
demora na percepção.
É associada a idade e comprometimento do vítreo.
RETINA EXTRA-MACULAR:
Coloração vermelho alaranjada
DESCOLAMENTO DE RETINA:
HEMORRAGIAS
Sem impacto na visão, mas grande risco de
descolamento da retina e perda completa da visão.
PIGMENTAÇÃO
HIPOPIGMENTAÇÃO
HIPERPLASIA
HIPERTROFIA
ATROFIA
NEOVASOS
Joëlle Moreira - Medicina UFPE
Oftalmologia
PROLIFERAÇÃO GLIAL

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