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Saúde do Idoso

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Visão geral
Apresentação do Curso:
O curso aborda a saúde do idoso e procura fornecer espaços de reflexão sobre a crescente demanda desta clientela na comunidade, além de fornecer subsídios para a reorganização da assistência à saúde desta população cada vez mais inserida nos sistemas de saúde, visando à melhoria dessa assistência, com foco na manutenção ou melhoria da capacidade funcional e autonomia do idoso.
É função dos profissionais de saúde, principalmente os da Atenção Básica, desenvolver ações que possam contribuir para que pessoas alcancem idades mais avançadas com o melhor estado de saúde possível, ou seja, com qualidade de vida. Portanto, este módulo tem como finalidade oferecer alguns subsídios técnicos em relação à saúde da pessoa idosa de forma a facilitar a prática diária dos profissionais de saúde que atendem esta clientela.
Para melhor compreender as estratégias de ação para o atendimento desta clientela, o curso é composto por duas unidades de Web Aulas. Na unidade um, denominada: O Envelhecimento Populacional e Humano, capacidade funcional e o Desafio para as Políticas Públicas de Saúde no Brasil, serão abordados aspectos relacionados ao conceito de envelhecimento populacional e humano, além da capacidade funcional do idoso e as principais políticas públicas voltadas à pessoa idosa.
Na unidade dois, denominada: Atenção à Saude da Pessoa Idosa será abordado aspectos relacionados ao conceito de fragilidade, além das principais alterações orgânicas e fisiológicas que acontecem com o passar dos anos, e ainda, a aproximação com as grandes síndromes geriátricas com foco na avaliação Global da Pessoa Idosa, também conhecida como Avaliação Multidimensional do Idoso.  
Após o estudo dos conteúdos da WEB aulas, certamente você visualizará os benefícios advindos da organização do sistema de saúde para atendimento à população idosa, com ações de promoção, prevenção e recuperação voltadas para o contexto real da situação de saúde vivenciada pela população idosa, com vista para a melhoria da assistência e a integralidade do cuidado ao idoso, com foco na manutenção da capacidade funcional e autonomia, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida desta clientela.
 
Objetivos:
Contribuir para conhecimento do aluno sobre a relevância da atenção à saúde do idoso como contribuição para a melhoria da assistência à saúde desta clientela, com foco na manutenção da capacidade funcional e autonomia do idoso, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
Conteúdo Programático:
· Definição de envelhecimento populacional e envelhecimento humano;
· Políticas públicas para o idoso;
· Conceito de senilidade, senescência, autonomia e incapacidade funcional;
· Atividades da Vida Diária;
· O conceito de idoso frágil;
· Os fatores de risco para a síndrome da fragilidade;
· Alterações orgânicas e fisiológicas no processo de envelhecer;
· As grandes síndromes geriátricas;
· Avaliação Global da Pessoa Idosa.
Metodologia:
Os conteúdos programáticos ofertados nesse curso serão desenvolvidos  por meio das Videoaulas de forma expositiva e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos. 
 
Avaliação Prevista:
A avaliação se dará por meio de questões objetivas sobre o conteúdo apresentado. Vale lembrá-lo que para um bom desempenho nas questões é necessário o conhecimento aprofundando de todas as Web Aulas, participar do fórum, além de realizar as duas avaliações virtuais e a avaliação presencial com o embasamento obtido por meio de todo o material didático, inclusive os artigos, vídeos, livros e tudo mais que tiver sido indicado nas Web Aulas do curso.
Habilidades e competências
Ao final das unidades, você terá adquirido conhecimentos sobre a importância na reorganização da assistência da população idosa com foco em ações de promoção, prevenção e reabilitação, priorizando a capacidade funcional e autonomia desta clientela.
Professora Edileuza de Fátima Rosina Nardi
Prezado (a) aluno (a):
Seja bem-vindo. É com muita satisfação que convidamos você a participar desta Web Aula que o levará a compreender os alguns conceitos básicos do processo de envelhecimento, além de conhecer as principais políticas públicas voltadas à população idosa no Brasil.
SAÚDE DO IDOSO
WEBAULA 1
Unidade 1 - O Envelhecimento Populacional e Humano, Capacidade Funcional o Desafio para as Políticas Públicas de Saúde no Brasil
 
 
Inicialmente, vamos entender o conceito de envelhecimento populacional e humano e as principais politicas públicas em nosso País voltadas para a pessoa idosa.
Dessa forma, caro aluno, este módulo permitirá a você entender as alterações na demografia e no perfil epidemiológico da população idosa como ponto fundamental para refletirmos a crescente demanda desta clientela nos serviços de saúde, bem como na comunidade, buscando alternativas para a reorganização do atendimento ao idoso.
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E HUMANO
Envelhecimento Populacional
Você sabia que o envelhecimento populacional é hoje uma realidade em todo o mundo?
É isso mesmo, Organização das Nações Unidas (ONU), durante a II Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento, realizada em Madri, em 2002, alertou que o número de idosos aumentará de 200% a 300% em apenas 35 anos nos países em desenvolvimento.
	Saiba mais sobre o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento Acesse:  
No entanto, caro aluno, a partir dos acordos alcançados em Madrid, o envelhecimento populacional foi considerado um fenômeno mundial que implica em uma profunda transformação das sociedades, exigindo a readequação de políticas e programas voltados à pessoa idosa. Portanto, como fruto da referida assembleia, foi aprovado um novo Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento (2003) e, ainda, definidos os principais compromissos assumidos pelos governos para executar o referido plano, cujo enfoque foi o de promover a integração entre envelhecimento e desenvolvimento, promover a saúde e o bem-estar nessa fase específica da vida e assegurar ambientes acolhedores, que estimulem a autonomia da população idosa (PLANO DE AÇÃO INTERNACIONAL SOBRE ENVELHECIMENTO, 2003).
Após leitura do Plano de Ação Internacional sobre o Envelhecimento (2003) você deve ter percebido que ele contempla a exigência de mudanças das atitudes, das políticas e das práticas em todos os níveis e em todos os setores. O objetivo do Plano de Ação foi garantir que em, todas as partes, a população possa envelhecer com segurança e dignidade e que os idosos possam continuar participando em suas respectivas sociedades como cidadãos com plenos direitos.
Portanto, caro aluno, você deve ter notado que este Plano de Ação permitiu oferecer um instrumento prático para ajudar os responsáveis pela formulação de políticas considerando as prioridades básicas associadas com o envelhecimento dos indivíduos e das populações, reconhecendo as características comuns do envelhecimento e os problemas que apresentam neste processo. Desta forma permite que sejam formuladas recomendações concretas adaptáveis às mais diversas circunstâncias de cada país. No Plano levam-se em conta as diversas etapas do desenvolvimento e as transições que estão tendo lugar em diversas regiões, assim como a interdependência de todos os países na presente época de globalização (PLANO DE AÇÃO INTERNACIONAL SOBRE O ENVELHECIMENTO, 2003).
 
Você sabia que o Fundo de População das Nações Unidas em sua publicação “Envelhecimento no século XXI: celebração e desafio”, alerta para as mudanças demográficas ocorridas no mundo?
Caro aluno, esta situação não é diferente para o Brasil. Vamos rever o que já discutimos na Web Aula de Redes de Atenção à Saúde, em que refletimos sobre a situação de saúde em nosso País, onde temos a transição demográfica caracterizada pela redução dos níveis de fecundidade e de mortalidade, em especial a mortalidade infantil, resultando, assim, na transformação da pirâmide etária da população. O formato triangular, com base alargada, em2005, irá ceder lugar, em 2030, a uma pirâmide com parte superior mais larga, típica de sociedades envelhecidas, como percebido na figura abaixo.
 
	Acesse o link abaixo para poder visualizar melhor a transformação nas faixas etárias e o formato da pirâmide
da população de 1980 com uma projeção para 2050.
 
O Plugin Silverlight está desabilitado ou não foi instalado em seu browser, faça o download clicando aqui ou ative o mesmo.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_
populacao/2008/piramide/piramide_da_projecao/piramide.swf
Caro aluno, após ter assistido o vídeo acima, você recordou sobre as discussões que permeiam este processo, ou seja, a diminuição das taxas de fecundidade e natalidade, a redução da mortalidade associado às mudanças nos padrões de consumo e nos estilos de vida e ao avanço tecnológico, onde, inevitavelmente, teremos como reflexo um aumento da expectativa de vida da população e, consequentemente, um acréscimo de idosos na comunidade. Desta forma, não podemos desconsiderar que, com o aumento da expectativa de vida da população, inevitavelmente, também teremos um aumento do número de doenças crônicas advindas deste processo, não é verdade?
Portanto, você também deve relembrar que já discutimos na Web Aula de Redes de atenção à Saúde o processo de transição epidemiológica, onde as condições crônicas, em particular as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão aumentando consideravelmente. Portanto, a transição epidemiológica caracteriza-se pela mudança do perfil de morbidade e de mortalidade de uma população, com diminuição progressiva das mortes por doenças infectocontagiosas e elevação das mortes por doenças crônicas. Como já discutimos anteriormente, relembre a evolução da mortalidade proporcional no Brasil no gráfico abaixo.
 
	Saiba mais: Conheça as consequências das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil,
com foco nas suas cargas e os desafios propostos na atualidade diante desta demanda.
Acesse: 
http://download.thelancet.com/flatcontentassets/pdfs/brazil/brazilpor4.pd
Agora que você já entendeu a dinâmica do envelhecimento populacional, vamos juntos compreender o processo do envelhecimento humano?
Envelhecimento Humano
Caro aluno, é imprescindível compreender que o envelhecimento humano é um processo natural, irreversível e previsto na vida e na evolução do ser humano, no entanto, enquanto fenômeno biológico, o envelhecimento apresenta-se diferente para cada pessoa. Desta forma, você concorda que a velhice é parte integrante e fundamental do curso de vida de cada indivíduo?
	Para refletir: Assista o vídeo sobre o envelhecimento humano e reflita como você quer envelhecer.
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=7y4gGu5mEWM
Porém, devemos ter claro que velhice não deve ser considerada como sinônimo de doença, uma vez que as patologias mais comuns, nesta etapa da vida, são preveníveis, diagnosticáveis e tratáveis, e ainda, mesmo que a pessoa não possua a totalidade de sua reserva funcional, ainda pode viver bem e com qualidade, você concorda?
PARA REFLETIR?
Você concorda que, com o número e a proporção de pessoas idosas aumentando mais rapidamente que qualquer outra faixa etária, surge preocupações sobre a capacidade das sociedades de tratar dos desafios associados a essa clientela?
Pois bem, caro aluno, não se pode deixar de reconhecer que o envelhecimento humano é um processo amplo que repercute em todos os aspectos da vida, incluindo a estrutura familiar, a economia, os serviços de saúde e a sociedade em geral, gerando desafios para o Estado, mercado e famílias, você concorda?
Desta forma, você já tem conhecimento de que todo cidadão tem direito ao acesso a serviços adequados às necessidades de saúde individuais e coletivas, não é verdade? É nesse contexto que um novo olhar volta-se para a Saúde do Idoso como uma das atuais prioridades das Políticas Públicas de Saúde.
(Inserção vídeo aula 1)
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PESSOA IDOSA
Você conhece as políticas públicas voltadas à população idosa?
Acesse: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=26546&janela=1
 
 
Após conhecer algumas das principais legislações voltadas à população idosa, você percebeu que frente ao crescente número de idosos e visando uma melhoria na vida dos mesmos, no Brasil, foi instituída a Política Nacional do Idoso (PNI), a qual tem a finalidade de garantir aos idosos a promoção da autonomia, integração e participação na sociedade, visando exercer sua cidadania (BRASIL, 1994).
Posteriormente, tendo como objetivo reforçar as diretrizes contidas na PNI foi instituído o Estatuto do Idoso, que enfoca as estratégias que visam proporcionar o bem-estar dos idosos, e que se constitui em uma grande conquista no sentido de consolidar direitos já assegurados na Constituição Federal de 1988, protegendo, principalmente, o idoso em situação de risco social.
Desta forma, você concorda que a população idosa brasileira teve importantes conquistas nas duas últimas décadas?
O marco no processo de garantia dos direitos da população idosa foi a Lei: 10.741 (BRASIL, 2003) que instituiu o Estatuto do Idoso, o qual se constitui em um Instrumento legal que serve como guia essencial para que as políticas públicas sejam cada vez mais adequadas ao processo de re-significação da velhice (BRASIL, 2010).
Saiba mais: Assista a vídeo sobre o Estatuto do idoso.
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=AdyeTunEXZ0
Outro reforço de fundamental importância no tocante às políticas de saúde voltadas ao envelhecimento, ocorreu em 2006, com o Pacto pela Saúde, onde, em sua dimensão Pacto pela vida foram estabelecidas seis prioridades por meio de metas nacionais, estaduais, regionais e municipais, das quais três voltadas ao planejamento de saúde para a pessoa idosa, como: a saúde do idoso, a promoção da saúde e o fortalecimento da Atenção Básica. Assim, a Saúde do Idoso, tornou-se uma das prioridades do Pacto pela Vida.
	Saiba mais: Assista ao vídeo sobre o Pacto pela Saúde 2006
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=lF-YoYVJCyw
Você deve também ter percebido que em outubro de 2006, o Ministério da Saúde, com base no Pacto pela Saúde e suas diretrizes operacionais para consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), atualizou e promulgou a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) (BRASIL, 2006) que tem como finalidade primordial promover medidas coletivas e individuais que visem recuperar, manter e promover a autonomia e a independência desta população, proporcionando melhor qualidade de vida para os idosos.
	Saiba mais:
Acesse:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica%
20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf
 Para refletir 
	· Apesar da existência de legislações voltadas para a população idosa, você percebe a sua utilização na sua prática cotidiana?
· Além disso, você acha que a população idosa tem conhecimento dos seus direitos descritos nas legislações?
· Como profissional de saúde, como você poderia contribuir para defender ou até mesmo garantir os direitos dos idosos?
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=Dg_HuVUWMDo
 
(inserção Vídeo Aula 2)
 
Agora que você já sabe diferenciar o envelhecimento populacional e o envelhecimento humano, vamos compreender alguns conceitos que são de fundamental importância para o processo de envelhecimento. Vamos entendê-los?
Vamos conhecer um pouco mais destes conceitos?
Você conhece idosos com a mesma faixa etária, porém apresentando diferença quanto à presença de patologias ou ainda com diferença na capacidade de autocuidado
 
Pois bem, este fato reforça que o envelhecimento biológico pode ser fisiológico (senescência) ou patológico (senilidade).
	Leia o artigo: Senescência e senilidade: novo paradigma na Atenção Básica de Saúde.
Acesse: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45nspe2/22.pdf
No entanto, embora o envelhecimento humano não deva ser considerado sinônimo de doença e dependência, é fato que o crescimento da população de idosos leva ao aumento do número de indivíduosque vivenciam situações de fragilidade física e emocional, não é verdade?
Pois bem, caro aluno, isso é explicado porque as pessoas envelhecem e apresentam maior predisposição ao surgimento de condições patológicas, geralmente crônicas, e que se não forem adequadamente tratadas ou controladas, podem levar à incapacidade funcional e perda da autonomia, gerando, neste contexto, a dependência.
Vamos entender melhor estes conceitos?
 
Desta forma, caro aluno, é fundamental reconhecer que ser idoso não impede o processo de tomada de decisões, ou mesmo de exercer sua cidadania. O que muitas vezes presenciamos é a restrição da participação ativa no processo de tomada de decisões pela própria família ou pelas instituições. Dessa forma, essa atitude que viola o direito à autonomia deve ser desencorajada pelos profissionais de saúde.
 
Portanto, caro aluno, você percebeu que, com o processo de envelhecimento, algumas alterações fisiológicas tornam-se mais visíveis e a capacidade funcional do indivíduo pode ser comprometida, gerando perda progressiva da autonomia e dificuldade em realizar as atividades básicas da vida diária.
 
Tal situação leva o idoso à dependência gerando a necessidade de cuidado e, consequentemente, de uma pessoa para auxiliar no desempenho das tarefas do cotidiano. Desta forma, a incapacidade funcional, decorrente do processo de envelhecimento, pode resultar em consequências negativas para o idoso e família, colocando-o em situação de dependência e vulnerabilidade.
 
SAIBA MAIS
	Leia o artigo sobre:
Incapacidade funcional e idosos: um desafio para os profissionais de saúde. Acesse: 
 
PARA REFLETIR
Assista ao vídeo sobre família e idoso dependente
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=fB9Vgq4mD1U
Desta forma, caro aluno, você compreendeu que grande parte dos idosos são portadores de doenças ou disfunções orgânicas, mas que, a maioria das vezes, não estão associadas à limitação das atividades ou a restrição da participação social. Este fato reforça que, mesmo com doenças, o idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais, pois o foco da saúde está estritamente relacionado à funcionalidade global do indivíduo, e que esta funcionalidade é definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. Portanto, o idoso é considerado saudável quando é capaz de realizar suas atividades do cotidiano, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças (MORAES, 2008).
Vamos compreendê-las melhor?
ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA (ABVD): São fundamentais para que o idoso realize as tarefas do cotidiano, e se referem às atividades necessárias para o cuidado com o corpo ou autopreservação, como alimentar-se, banhar-se, vestir-se, mobilizar-se deambular, ir ao banheiro e manter controle sobre suas necessidades fisiológicas (continência esfincteriana).
Para a compreensão do processo de fragilização do idoso é imprescindível entender que as atividades banhar-se, vestir-se e o uso do banheiro são funções mais complexas, enquanto que a transferência, continência e alimentar-se são funções vegetativas simples, portanto mais difíceis de serem perdidas. Desta forma, o declínio funcional tende a iniciar-se pelas tarefas mais complexas, e progredir hierarquicamente até chegar ao nível de dependência completa, quando o paciente necessita de ajuda até para alimentar-se.
 
SAIBA MAIS: A gravidade do declínio funcional nas atividades Básicas da Vida Diária (ABVD) pode ser classificada em:
ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA (AIVD): Se referem às atividades mais complexas que as básicas e são indicadoras da capacidade do idoso de levar uma vida independente dentro da comunidade, ou seja, estão relacionadas à participação social do idoso. Incluem as atividades relacionadas ao cuidado intradomiciliar ou doméstico como: preparo de alimentos, fazer compras, controle do dinheiro, uso do telefone, trabalhos domésticos, lavar e passar roupa, uso correto dos medicamentos e sair de casa sozinho. No entanto, estas tarefas são influenciadas pela cultura e gênero, desta forma, em homens, não se podem valorizar tarefas como prepara de alimentos, lavar e passar roupa e trabalhos domésticos.
 
ATIVIDADES AVANÇADAS DA VIDA DIÁRIA (AAVD): Estão relacionadas à integração social do idoso, englobando as atividades produtivas, recreativas e sociais, como trabalho formal ou não, gestão financeira, direção veicular, participação em atividades religiosas, serviço voluntário, organização de eventos, uso de tecnologias (uso da internet...), dentre outros. Portanto, é de extrema importância o conhecimento da funcionalidade prévia para comparar o idoso com ele mesmo e com isso poder acompanhar ou reconhecer o declínio funcional.
                 
SAIBA MAIS:
	Leia o artigo sobre:
Fatores determinantes da capacidade funcional entre idosos.
Acesse: http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v37n1/13543.pdf
Caro aluno, agora ficou claro que o processo de envelhecimento normal não está associado à perda da independência e da autonomia, mas sim ao maior risco de adoecer e desenvolver limitações?
No entanto, como profissionais de saúde, necessitamos desenvolver ações de atenção à saúde da população idosa com foco na preservação da autonomia e da melhoria ou manutenção da capacidade funcional.
ALVES, L. C.; LEITE, I. C.; MACHADO, C. J. Conceituando e mensurando a incapacidade funcional da população idosa: uma revisão de literatura. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 4, p. 1199-1207, 2008.
AOS 60 anos, novos direitos. Especial Cidadania. Senado Federal. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Comqueidade/not08.htm>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BARBOSA da Silva et al. In: ROUQUAYIROL, M. Z.; ALMEIDA Filho, N. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. p. 293.
BRASIL. Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Disponível em:. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Área Técnica Saúde do Idoso – Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a política nacional da pessoa idosa. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica%20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em: fev. 2013.
LEGISLAÇÃO. Portal da Saúde. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=26546&janela=1>. Acesso em: 20 fev. 2013
MORAES, E. N. Atenção à saúde do Idoso: aspectos conceituais. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 98 p
MORAES, E. N. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Brasília: Coopmed, 2008.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS - ONU. Assembléia mundial das Nações Unidas sobre o envelhecimento. Viena: ONU, 1982.
PAVARINI, S. C. I.; NERI, A. L. compreendendo dependência, independência e autonomia no contexto domiciliar: conceitos, atitudes e comportamentos. In: DUARTE, Y. A. O.; DIOGO, M. J. D. Atendimento domiciliário: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000. cap. 5, p. 49-70.
PLANO de ação internacional sobre o envelhecimento, 2002. Organização das Nações Unidas. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2003. Disponível em: <http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_manual/5.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
SUGESTÕES DE LEITURA
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF, 2007. (Série A. Normas e Manuais Técnicos.Cadernos de Atenção Básica, 19).
DIRETRIZES de saúde da pessoa idosa. Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo. Vitória, 2008. Disponível em: <http://www.saude.es.gov.br/download/34700_SAUDE_IDOSO_MIOLO.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
MARTINS, J. J. et al. Políticas públicas de atenção à saúde do idoso: reflexão acerca da capacitação dos profissionais da saúde para o cuidado com o idoso. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 371-382, 2007.
MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, 2009.
RODRIGUES, R. A. P. et al. Política nacional de atenção ao idoso e a contribuição de enfermagem. Texto e Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 536-545, 2007.
VERAS, R. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 43, n. 3, p. 548-554, 2009.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: OPAS, 2005.
SAÚDE DO IDOSO
WEBAULA 2
Unidade 2 - ATENÇÃO À SAUDE DA PESSOA IDOSA
Prezado (a) aluno (a):
Seja bem-vindo.  É com muita satisfação que convidamos você a participar desta Web Aula que o levará a compreender os aspectos básicos na abordagem ao idoso com foco no plano de cuidados direcionado às estratégias de promoção da saúde e prevenção das doenças, além do reconhecimento das grandes síndromes geriátricas, buscando a melhoria da qualidade de vida desta clientela.
Caro aluno, vale ressaltar que a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) preconiza que a avaliação funcional é de fundamental importância para o idoso, pois determina não só o comprometimento funcional, mas também a necessidade de auxílio. Desta forma, as equipes da Atenção Básica, especialmente os integrantes da Estratégia Saúde da Família, com base no cadastramento e acompanhamento dos idosos adscritos na área de atuação, poderão determinar o risco funcional utilizando a avaliação funcional do idoso, identificando idosos independentes, idosos frágeis ou com risco de desenvolver fragilidade e os idosos dependentes.
REFLETINDO
	 
	Você sabe o que são idosos frágeis ou com risco de desenvolver fragilidade?
Pois bem, vamos entender este conceito?
A PNSPI considera que Indivíduos idosos, mesmo sendo independentes, mas que apresentem alguma dificuldade nas atividades instrumentais de vida diária (AIVD) – preparar refeições, controlar a própria medicação, fazer compras, controlar o próprio dinheiro, usar o telefone, fazer pequenas tarefas e reparos domésticos e sair de casa sozinho utilizando uma condução coletiva –, são considerados idosos com potencial para desenvolver fragilidade e por isso merecerão atenção específica pelos profissionais de saúde e devem ser acompanhados com maior frequência (BRASIL, 2006).
Vamos entender melhor?
A PNSPI considera o idoso frágil ou em situação de fragilidade os casos abaixo relacionados:
Desta forma, caro aluno, é imprescindível entender que existem vários fatores de risco que contribuem para a síndrome de fragilidade ou frailty, sendo que os principais são: hereditariedade, sexo feminino, baixo nível socioeconômico, má nutrição, sedentarismo, senescência, sarcopenia (perda muscular) anorexia, e presença de doenças incapacitantes ou comorbidades (Acidente Vascular Encefálico, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e depressão).
SAIBA MAIS SOBRE O CONCEITO DE FRAGILIDADE
	Leia o artigo sobre fragilidade e sua relação com o envelhecimento.
Acesse: 
Pois bem, a PNSPI enfatiza que, de acordo com a condição funcional da pessoa idosa, serão estabelecidas ações de atenção à saúde, de prevenção – primária secundária e terciária –, de reabilitação, para a recuperação da máxima autonomia funcional, prevenção do declínio funcional, e recuperação da saúde, incluindo nessas ações o controle e a prevenção de agravos de doenças crônicas não transmissíveis (BRASIL, 2006).
Desta forma, caro aluno, você percebeu que se conhecermos a condição de fragilidade do idoso, será necessário também conhecermos e avaliarmos os recursos disponíveis para que possamos facilitar o cuidado domiciliar, não é mesmo?
(inserção vídeo aula 3)
 
Caro aluno, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) considera que todo profissional deve procurar promover a qualidade de vida da pessoa idosa, quando chamado a atendê-la. Pois, é importante viver muito, mas é fundamental viver bem. Desta forma, percebe-se a responsabilidade dos profissionais de saúde na promoção da qualidade de vida da população idosa, pois preservar a autonomia e a independência funcional das pessoas idosas deve ser a meta em todos os níveis de atenção à saúde (BRASIL, 2006).
Portanto, caro aluno, as doenças ou condições de saúde podem comprometer os sistemas funcionais por diversos mecanismos e causar incapacidades e o óbito. Portanto, devem ser prontamente reconhecidas no idoso e manejadas de forma adequada, evitando-se, assim, a iatrogenia.
Você conhece as principais alterações orgânicas associadas ao envelhecimento?
Vamos conhecer as principais delas?
Composição corporal:
Com o envelhecimento há redução de 20% a 30% da água corporal total e 8% a 10% do volume plasmático, sendo que a redução é maior no nível intracelular. Ocorre então uma “desidratação crônica” que é agravada pela menor sensação de sede pelo idoso, colocando-o em risco de desidratação.
O envelhecimento ainda provoca redução de 20% a 30% da massa muscular (sarcopenia) e da massa óssea (osteopenia/osteoporose), advindas de alterações neuroendócrinas.
Ocorre ainda um aumento de 20% a 30% na gordura corporal total, bem como alteração na sua distribuição de acordo com o sexo, ou seja, na mulher a gordura se deposita mais na região das nádegas e coxas e nos homens localiza-se mais na região abdominal.
 
Nutrição e Antropometria
As alterações orgânicas que comprometem as necessidades nutricionais ou mesmo alterações na ingestão alimentar incluem, entre outros:
 
	 
 
 
 
	· Redução do olfato e paladar: Alterações das papilas gustativas e alterações na condução neurossensorial com tendência à elevação do limiar de percepção dos sabores doces e salgados, o que leva o idoso a ter a sensação de que os alimentos estão amargos e azedos;
· Aumento da necessidade proteica: devido à diminuição da síntese e ingestão de proteínas;
· Redução da vitamina D, levando à diminuição da absorção intestinal de cálcio;
· Deficiência da utilização de vitamina B6;
· Diminuição da acidez gástrica: o que acarreta uma menor absorção de vitamina B12, ferro, cálcio, acido fólico e zinco;
· Xerostomia (boca seca).
Outra alteração está relacionada à redução da estatura do idoso, sendo que a partir dos 40-50 anos, a cada década pode chegar a 1 cm (homens) e 1,5 cm (mulheres).  Os principais determinantes da redução da estatura do idoso, particularmente nas mulheres, estão relacionados à redução da massa óssea (osteopenia e/ou osteoporose) associados à hipercifose torácica, cifoescoliose e achatamento dos discos intervertebrais.
 
 
 
Temperatura
A adaptação térmica fica comprometida com o envelhecimento, desta forma, os idosos apresentam temperaturas basais menores que a população mais jovem. Portanto, é importante reconhecer que a febre pode estar ausente nos processos infecciosos, e que temperatura axilar maior ou igual a 37,2°C merece investigação, e estar alerta de que não é raro o desenvolvimento de hipotermia (temperatura axilar < 35°C) em resposta à infecção.
Imunossenescência
Com o processo de envelhecimento ocorre uma involução anatômica e funcional do timo, provocando uma redução de 20% a 30% dos linfócitos T circulantes e declínio na reação de hipersensibilidade tardia, na citotoxidade e na resposta proliferativa. Desta forma, estas alterações contribuem para o risco de infecção, doenças autoimunes e neoplasias.
Órgãos do sentido
Outras alterações que ocorrem com o envelhecimento incluem o crescimento das orelhas e do nariz, além dos pelos da orelha (tragus) se tornar mais grossos, compridose proeminentes. Em relação aos sintomas auditivos, ocorre ainda prurido e zumbidos nos ouvidos, além da disfunção auditiva. Portanto, a diminuição da capacidade auditiva (hipoacusia neurossensorial) é caracterizada pela perda bilateral de forma lenta e progressiva da audição para tons de alta frequência. Desta forma, é recomendado não gritar com o idoso, pois pode agravar ainda mais o discernimento das palavras. O prurido é queixa comum entre os idosos devido à atrofia e ressecamento da pele. A otoscopia é recomendada para afastar a hipoacusia condutiva por impactação de cera.
Em relação aos olhos, as alterações mais comuns são a enoftalmia (olho fundo), edema de pálpebra inferior, ptose (queda da pálpebra), entrópio (internalização dos cílios), ectrópio (eversão das pálpebras e lacrimejamento), halo senil (anel esbranquiçado na íris) pterigium (carne que cresce no olho) e conjuntiva mais fina e friável (sensação de areia nos olhos). Quanto à funcionalidade, observa-se presbiopia (diminuição da acomodação para objetos próximos), glaucoma, miose senil (redução da vista noturna e da acomodação aos clarões), maior risco de deslocamento de retina e redução da visão periférica e central, comprometendo assim, a visão espacial e aumentando risco para quedas. A principal causa de cegueira está relacionada à degeneração macular e à catarata (esclerose do cristalino)
Pele e anexos
Com o envelhecimento, percebe-se que a pele do idoso torna-se ressecada e descamativa (xerodermia), provocando prurido localizado ou generalizado, que por sua vez, predispõe a fissuras, escoriações e infecções cutâneas. Também pode ser observado que a pele torna-se mais fina, lisa, com pouca elasticidade e distensibilidade. Desta forma, a fragilidade capilar favorece o aparecimento de equimoses e da púrpura senil nas regiões mais expostas a traumas (mãos e antebraços). Pode-se observar ainda que em locais mais expostos a raios solares pode ocorrer a ceratose actínia (lesão pré-maligna) e epiteliomas basocelular e espinocelular (lesões malignas).
É importante também que os profissionais de saúde fiquem atentos à presença de úlceras em membros inferiores, devido à insuficiência vascular crônica (venosa e/ou arterial), bem como úlceras de pressão (escaras) que são mais comuns nas regiões sacra, trocantérica e em calcâneo de pacientes acamados.
Em relação aos anexos, os pelos se tornam mais finos, rarefeitos e quebradiços, bem como as unhas se tornam frágeis, opacas, de crescimento mais lento, espessas e encurvadas, principalmente nos pés (onicogrifose), da qual deve ser diferenciada da onicomicose ou infecção fúngica da unha. Além disso, micoses interdigitais são mais frequentes na população idosa e devem ser tratadas, pois representam porta de entrada para infecções bacterianas mais graves.
No entanto, caro aluno, o envelhecimento também provoca alterações nos principais sistemas fisiológicos.
Conheça um pouco destas alterações no quadro abaixo.
 
 
(inserção vídeo aula 4)
 
 
	 Saiba mais sobre as alterações no processo de envelhecer
Acesse e assista os vídeos relacionados:
http://www.youtube.com/watch?v=tqfU2ICb5XA
http://www.youtube.com/watch?v=hXh2jhhNf_A
COMPLEMENTANDO:
	Leia o artigo: O processo de envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos.
Acesse: http://www.interscienceplace.org/interscienceplace/article/viewFile/382/268
Caro aluno, agora que você conheceu as modificações que ocorrem no processo de envelhecimento, é de fundamental entender que este processo é natural e irreversível, no entanto, não está, necessariamente, associado à incapacidade, perda da autonomia e independência, pois tudo dependerá dos hábitos de vida de cada um, das doenças adquiridas e dos fatores hereditários.
Você deve ainda entender que o envelhecimento é um processo individual, que varia de pessoa a pessoa, cuja conquista se dá dia após dia, e que a velhice bem-sucedida é consequência de uma vida bem-sucedida.
Infelizmente, a minoria das pessoas atinge a velhice na sua plenitude, sendo que, grande parte do motivo deste insucesso, advém da falta de preparo ou investimento pessoal na prevenção das grandes síndromes geriátricas/gerontológicas.
Você já ouviu falar ou conhece as grandes síndromes geriátricas, também conhecidas como Gigantes da Geriatria?
Então vamos conhecer um pouco mais delas.
Caro aluno, você já entendeu que o maior desafio da Geriatria é o enfrentamento dos problemas mais típicos das pessoas de idade avançada, prevenindo, tratando e cuidando desta parcela da população, com o objetivo de manter a sua independência e autonomia e, consequentemente, proporcionar melhor qualidade de vida. Desta forma, uma das prioridades estabelecidas é a de identificar e tratar as grandes Síndromes Geriátricas ou Gigantes da Geriatria também chamados “IS”, que são: a Incapacidade cognitiva, Imobilidade, Instabilidade, Incontinência e Iatrogenia.
Incapacidade cognitiva: O processo de envelhecimento não afeta a cognição de forma significativa, sendo percebida, então, uma redução da atenção, maior dificuldade de resgatar as informações, redução da memória (“lembrar-se de lembrar”, dificuldades com detalhes). Porém é fato que estas alterações não prejudicam a execução das tarefas do cotidiano dos idosos.
A incapacidade cognitiva apresenta quatro grandes causas (4 D): demência, depressão, delirium e doença mental, conforme figura abaixo.
 
Figura 2 – Os “4 D” da incapacidade cognitiva
Fonte: Moraes (2008).
Imobilidade: Significa a incapacidade de deslocamento sem o auxílio de terceiros, principalmente relacionado aos cuidados necessários à vida diária. Desta forma, o idoso pode estar restrito a um leito ou mesmo a uma cadeira. Esta síndrome pode ocorrer devido a uma imobilização por um período prolongado, comprometendo desta forma, a independência. Em casos avançados, o idoso perde a movimentação articular, comprometendo a capacidade de mudança postural, gerando, desta forma, complicações e levando-o à dependência total. Esta síndrome representa o máximo de incapacidade funcional, sendo muito pouco provável a sua reversão depois de estabelecida. Esta condição pode evoluir para consequências como trombose venosa, escaras, pneumonias, sarcopenia, depressão e distúrbios cognitivos.
Instabilidade postural: Esta síndrome se apresenta de forma multifatorial e indica que o idoso está vulnerável a sofrer quedas, sendo que as consequências deste fato podem restringir ainda mais a sua funcionalidade. As complicações advindas desta síndrome incluem fraturas e hospitalização.
Desta forma, caro aluno, as quedas apresentam um importante evento a ser prevenido, principalmente na população idosa, pois se apresenta como um sinalizador de declínio da capacidade funcional, e ainda, cerca de 30% das pessoas idosas apresentam quedas a cada ano, sendo que essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos. É importante ressaltar que, dos idosos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalizações e desses, apenas metade sobreviverá após um ano (BRASIL, 2007).
Reforça-se que apesar dos riscos para quedas estarem relacionados a vários fatores intrínsecos, extrínsecos e comportamentais, este evento se apresenta como sinalizador do início do declínio da capacidade funcional, ou ainda como um sintoma de uma nova doença (BUKSMAN et al, 2008).
	Saiba mais sobre quedas, suas principais causas e consequências.
Acesse: http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1981.pdf
Portanto, caro aluno, perceba a importância de programar ações de prevenção das quedas nesta população. Assista abaixo, dicas importantes que poderão ser utilizadas na orientação aos profissionais de saúde, à população idosa e aos familiares na prevenção às quedas.
	Saiba mais sobre prevenção de quedas:
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=X7P9geYRPdw
Como a maioria das quedas ocorre no domicílio, assista abaixo um vídeo que estabelece orientações importantes para se ter uma casa segura.
 
	Projeto casa segura:
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=YaJ1c9w90noIncontinência Urinária: A incontinência está relacionada à perda involuntária ou dificuldade de controlar a urina. A ocorrência desta síndrome acarreta um constrangimento no idoso e pode levar à restrição da participação social, levando-o ao isolamento e à depressão.
VOCE SABIA?
Existem várias classificações de incontinência urinária. Você conhece esta classificação?
Vamos recordar?
A incontinência urinária apresenta-se sob três formas principais: incontinência de urgência, incontinência de esforço, de sobrefluxo ou transbordamento e incontinência funcional e mista. Veja a diferença entre elas no quadro abaixo:
	Saiba mais sobre a classificação da incontinência urinária
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=QL2Sr7JD18k
Iatrogenia: Se constitui em qualquer dano decorrente da intervenção de profissionais de saúde, que resultem em consequências prejudiciais na saúde dos idosos. Por exemplo: uma intervenção médica com medicamentos que podem prejudicar a evolução do quadro do idoso.  No entanto, algumas modificações biológicas advindas do processo de envelhecimento, bem como a maior ocorrência de multipatologias, geralmente crônicas, requerem o uso de vários medicamentos, aumentando assim os riscos de interações medicamentosas, principalmente se associado ao mau uso dos medicamentos, colocando o idoso mais vulnerável, principalmente para quedas. Desta forma, a prescrição de medicamentos para os idosos requer cuidados especiais para reduzir as chances de efeitos adversos.
	Você já ouviu falar sobre os critérios de Beers de má prescrição em idosos?
Acesse: 
Desta forma, caro aluno, percebe-se que essas grandes síndromes geriátricas têm como atributos a complexidade terapêutica, múltipla etiologia, não constituir risco de vida iminente e comprometer severamente a qualidade de vida dos portadores e, muitas vezes, dos familiares. Essas síndromes podem se apresentar isoladas em ou associação e implica em grande dano funcional para o indivíduo, impedindo o desenvolvimento das Atividades de Vida Diária (MORAES, 2012).
SAIBA MAIS
	Leia o artigo de revisão: Principais Síndromes Geriátricas.
Acesse: 
Portanto, caro aluno, você percebeu que o correto atendimento à população idosa é um dos grandes desafios para aos profissionais de saúde. Desta forma, o Ministério da Saúde preconiza que a Atenção Básica realize a avaliação da pessoa idosa. Esta avaliação tem por tem por objetivo a avaliação global com ênfase na funcionalidade, pois a presença de declínio funcional pode sugerir a presença de doenças ou alterações ainda não diagnosticadas (BRASIL, 2007).
 
A Avaliação Global da Pessoa Idosa é desenvolvida por uma equipe multiprofissional e tem por objetivo quantificar as capacidades e os problemas de saúde, psicossociais e funcionais dos idosos de forma a estabelecer um planejamento terapêutico a longo prazo além de gerenciamento de recursos financeiros necessários (BRASIL, 2007). Vários são os instrumentos existentes que colaboram com a avaliação ampla do idoso.
Conheça o modelo do protocolo de Avaliação Multidimensional do Idoso do Centro de referência do idoso Prof. Caio Benjamin Dias do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
 
Acesse: www.ciape.org.br/matdidatico/edgar/Protocolo_Aval_Mult_Idoso.doc
Conheça a experiência de Minas Gerais sobre a implantação de um protocolo da avaliação global do idoso na Atenção Primária à Saúde.
 
	Acesse: http://www.canalminassaude.com.br/video/aula-04---o-protocolo-da-avaliacao-global-do-idoso-na-atencao-primaria-a-saude/f62af324e299b2f60ed6dd58a5222f26/
 
(inserção vídeo aula 5)
 
Portanto caro aluno, você deve ter notado que a avaliação multidimensional do idoso busca descortinar problemas que até então eram atribuídos ao processo de envelhecimento e, portanto, não abordados de forma adequada. É um processo global e amplo que envolve o idoso e a família, e que tem como principal objetivo a definição do diagnóstico multidimensional e do Plano de Cuidados (MORAES, 2012).
O Plano de Cuidados é a estratégia utilizada para a organização do cuidado, onde se definem claramente quais são os problemas de saúde do paciente (O QUÊ?), as intervenções mais apropriadas para a melhoria da sua saúde (COMO?), as justificativas para as mudanças (POR QUÊ?), quais profissionais (QUEM?) e equipamentos de saúde (ONDE?) necessários para a implementação das intervenções, ou seja, o Plano de Cuidados contém todas as informações essenciais para o planejamento e implementação das ações necessárias para a manutenção ou recuperação da saúde do idoso (MORAES, 2012).
O Plano de Cuidados deve incluir todas as intervenções capazes de melhorar a saúde do indivíduo, devendo propor intervenções clínicas para prevenir, curar, controlar, reabilitar ou confortar o idoso. Tais intervenções propostas podem ser classificadas em ações preventivas/promocionais, curativas/paliativas ou reabilitadoras (MORAES, 2012).
No entanto, caro aluno, tais ações preventivas/promocionais, curativas/promocionais e reabilitadoras também devem ser compartilhadas com o paciente e seu cuidador/família. Da mesma forma, a execução do Plano de Cuidados ficará a cargo do paciente (autocuidado apoiado) e dos profissionais da área da saúde (atenção profi
 
ssional) (MORAES, 2012).
Desta forma, você deve sempre lembrar que o autocuidado apoiado deve enfatizar o papel central do usuário no gerenciamento de sua própria saúde (autorresponsabilidade sanitária) e o uso de estratégias de apoio para a autoavaliação do estado de saúde, a fixação de metas a serem alcançadas e o monitoramento das intervenções propostas. A atenção profissional é representada pela equipe responsável pela elaboração compartilhada do Plano de Cuidados e pelo monitoramento do usuário. É a gestão colaborativa do cuidado, em que os profissionais de saúde deixam de ser prescritores para se transformarem em parceiros (MENDES, 2009).
 
Diante do que você aprendeu em relação à atenção à saúde da população idosa, fica claro a necessidade da necessidade de organização da atenção à saúde em Redes de Atenção à Saúde do idoso, à qual se constitui a forma mais eficaz e efetiva para as atuais condições de saúde desta clientela?
Como já discutimos anteriormente, o processo de envelhecimento normal não está associado à perda da independência e da autonomia, mas sim ao maior risco de adoecer e de desenvolver limitações.
	PARTICIPE DO FÓRUM:
Acesse o link abaixo, reflita e debata: Como profissional de saúde, de que maneira podemos promover um envelhecimento saudável e agregar qualidade aos anos adicionais de vida?
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=vYcXZJW7RBs
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a política nacional da pessoa idosa. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica%20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BUKSMAN, S. et al. Quedas em idosos: prevenção. In: ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Projeto diretrizes. São Paulo: AMB/CFM, 2008.
DIRETRIZES de saúde da pessoa idosa. Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo. Vitória, 2008. Disponível em: <http://www.saude.es.gov.br/download/34700_SAUDE_IDOSO_MIOLO.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
MORAES, E. N. Atenção à saúde do Idoso: aspectos conceituais. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 98 p.
MORAES, E. N. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Brasília: Coopmed, 2008.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF, 2007. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, 19).
MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, 2009.
VERAS, R. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 43, n. 3, p. 548-554, 2009.
SUGESTÕES DE LEITURA
ALVES, L. C.; LEITE, I. C.; MACHADO, C. J.Conceituando e mensurando a incapacidade funcional da população idosa: uma revisão de literatura. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 4, p. 1199-1207, 2008.
AOS 60 anos, novos direitos. Especial Cidadania. Senado Federal. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Comqueidade/not08.htm>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BARBOSA da Silva et al. In: ROUQUAYIROL, M. Z.; ALMEIDA Filho, N. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. p. 293.
BRASIL. Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Disponível em:. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Área Técnica Saúde do Idoso – Brasília, 2010.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em: fev. 2013.
LEGISLAÇÃO. Portal da Saúde. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=26546&janela=1>. Acesso em: 20 fev. 2013
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS - ONU. Assembléia mundial das Nações Unidas sobre o envelhecimento. Viena: ONU, 1982.
PAVARINI, S. C. I.; NERI, A. L. compreendendo dependência, independência e autonomia no contexto domiciliar: conceitos, atitudes e comportamentos. In: DUARTE, Y. A. O.; DIOGO, M. J. D. Atendimento domiciliário: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000, cap. 5, p. 49-70.
PLANO de ação internacional sobre o envelhecimento, 2002. Organização das Nações Unidas. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2003. Disponível em: <http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_manual/5.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
MARTINS, J. J. et al. Políticas públicas de atenção à saúde do idoso: reflexão acerca da capacitação dos profissionais da saúde para o cuidado com o idoso. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 371-382, 2007.
RODRIGUES, R. A. P. et al. Política nacional de atenção ao idoso e a contribuição de enfermagem. Texto e Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 536-545, 2007.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: OPAS, 2005.
Visão geral
 
 
Apre
sentação do Curso:
 
O curso aborda a saúde do idoso e procura fornecer espaços de reflexão 
sobre a crescente demanda desta clientela na comunidade, além de 
fornecer subsídios para a reorganização da assistência à saúde desta 
população cada vez mais inserida
 
nos sistemas de saúde, visando à 
melhoria dessa assistência, com foco na manutenção ou melhoria da 
capacidade funcional e autonomia do idoso.
 
É função dos profissionais de saúde, principalmente os da Atenção 
Básica, desenvolver ações que possam contribuir
 
para que pessoas 
alcancem idades mais avançadas com o melhor estado de saúde 
possível, ou seja, com qualidade de vida. Portanto, este módulo tem 
como finalidade oferecer alguns subsídios técnicos em relação à saúde 
da pessoa idosa de forma a facilitar a p
rática diária dos profissionais 
de saúde que atendem esta clientela.
 
Para melhor compreender as estratégias de ação para o atendimento 
desta clientela, o curso é composto por duas unidades de Web Aulas. 
Na unidade um, denominada:
 
O Envelhecimento Populacio
nal e 
Humano, capacidade funcional e o Desafio para as Políticas 
Públicas de Saúde no Brasil
, serão abordados aspectos relacionados 
ao conceito de envelhecimento populacional e humano, além da 
capacidade funcional do idoso e as principais políticas públicas voltadas 
à pessoa idosa.
 
Na unidade dois, denominada:
 
Atenção à Saude da Pessoa 
Idosa
 
será
 
abordado aspectos relacionados ao conceito de fragilidade, 
além das principais alterações orgânicas e fisiológicas que acontecem 
com o passar dos anos, e ainda, a aproximação com as grandes 
síndromes geriátricas com foco na avaliação Global da Pessoa Idos
a, 
também conhecida como Avaliação Multidimensional do Idoso. 
 
 
Após o estudo dos conteúdos da WEB aulas, certamente você 
visualizará os benefícios advindos da organização do sistema de saúde 
para atendimento à população idosa, com ações de promoção, 
preve
nção e recuperação voltadas para o contexto real da situação de 
saúde vivenciada pela população idosa, com vista para a melhoria da 
assistência e a integralidade do cuidado ao idoso, com foco na 
manutenção da capacidade funcional e autonomia, contribuindo 
para a 
melhoria da qualidade de vida desta clientela.
 
Visão geral 
 
Apresentação do Curso: 
O curso aborda a saúde do idoso e procura fornecer espaços de reflexão 
sobre a crescente demanda desta clientela na comunidade, além de 
fornecer subsídios para a reorganização da assistência à saúde desta 
população cada vez mais inserida nos sistemas de saúde, visando à 
melhoria dessa assistência, com foco na manutenção ou melhoria da 
capacidade funcional e autonomia do idoso. 
É função dos profissionais de saúde, principalmente os da Atenção 
Básica, desenvolver ações que possam contribuir para que pessoas 
alcancem idades mais avançadas com o melhor estado de saúde 
possível, ou seja, com qualidade de vida. Portanto, este módulo tem 
como finalidade oferecer alguns subsídios técnicos em relação à saúde 
da pessoa idosa de forma a facilitar a prática diária dos profissionais 
de saúde que atendem esta clientela. 
Para melhor compreender as estratégias de ação para o atendimento 
desta clientela, o curso é composto por duas unidades de Web Aulas. 
Na unidade um, denominada: O Envelhecimento Populacional e 
Humano, capacidade funcional e o Desafio para as Políticas 
Públicas de Saúde no Brasil, serão abordados aspectos relacionados 
ao conceito de envelhecimento populacional e humano, além da 
capacidade funcional do idoso e as principais políticas públicas voltadas 
à pessoa idosa. 
Na unidade dois, denominada: Atenção à Saude da Pessoa 
Idosa será abordado aspectos relacionados ao conceito de fragilidade, 
além das principais alterações orgânicas e fisiológicas que acontecem 
com o passar dos anos, e ainda, a aproximação com as grandes 
síndromes geriátricas com foco na avaliação Global da Pessoa Idosa, 
também conhecida como Avaliação Multidimensional do Idoso. 
Após o estudo dos conteúdos da WEB aulas, certamente você 
visualizará os benefícios advindos da organização do sistema de saúde 
para atendimento à população idosa, com ações de promoção, 
prevenção e recuperação voltadas para o contexto real da situação de 
saúde vivenciada pela população idosa, com vista para a melhoria da 
assistência e a integralidade do cuidado ao idoso, com foco na 
manutenção da capacidade funcional e autonomia, contribuindo para a 
melhoria da qualidade de vida desta clientela.

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