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Letícia Marques Curso Geriatria 2 incontinência urinária 1. + frequentes em mulheres lesão traumática do esfíncter no parto 1. 30-60% das idosas tem incontinência urinária 1. Impacto: risco de quedas, infecções urinárias, disfunções sexuais, distúrbios do sono, restrição de atividade, depressão, custo financeiro, institucionalização 1. SNA parassimpático: contrai o detrusor e relaxa a uretra e o esfíncter interno; estimula o peristaltismo e relaxa o esfíncter anal interno 1. SNA simpático: relaxa o detrusor, contrai uretra e esfíncter interno; inibe o peristaltismo e contrai o esfíncter anal interno 1. Envelhecimento: reduz a musculatura, elasticidade, vascularização local, sensibilidade local, reduz a complacência e a pressão da uretra, a capacidade de contratilidade da bexiga, a resistência do assoalho pélvico e reduz a sensibilidade e tônus do esfíncter anal interno e externo 1. Fatores: estrutura da bexiga e uretra, suprimento nervoso e hormonal mantido, tamanho, capacidade e fixação da bexiga, alterações patológicas de tecidos vizinhos, capacidade de se locomover, preparar e posicionar, continência fecal e boa saúde global · Medicações que interferem: diuréticos anticolinérgicos, sedativos agonistas, tosse pelo IECA, bloqueadores dos canais de cálcio · Receptores de pressão alterada, surgem contrações vesicais não inibidas pelo detrusor durante a fase de enchimento vesical e hiperatividade do detrusor · Assoalho pélvico fragilizado por: envelhecimento muscular, carência hormonal, traumas e intervenções cirúrgicas · Transitória: delirium, ITU, uretrite ou vaginite, restrição de mobilidade, medicamentos, distúrbio psíquico, aumento do débito urinário · Estabelecida: hiperatividade ou hipoatividade do detrusor, flacidez do musculo pélvico, alteração da pressão uretral, obstrução da saída vesical, distúrbio funcional · Urgência: perda involuntária da urina prescindida do desejo súbito de urinar (urgência). Contração do detrusor, desordens neurológicas ou infecções · Esforço: perda involuntária de pequenas quantidades de urina durante situações que aumentem a pressão abdominal e relaxa o assoalho (tosse, riso, exercícios) · Transbordamento: perda involuntária da urina associada a hiperdistensão da bexiga. Após o aumento do volume e da pressão intravesical, o esfíncter torna-se incompetente e deixa extravasar urina até que a pressão volte ao normal. Bexiga incapaz de esvaziar · Funcional: incapacidade de chegar ao toalete a tempo: limitação física, ambiental, transtornos psíquicos, déficit cognitivo · Mista: IUE +IUU- IUM · Identificar manifestações não verbais: odor, urgência, limitações no vestuário, preocupações · · Perguntar sobre o início dos sintomas, frequência das micções, volume, horário, circunstâncias, uso de proteção, frequência das trocas · História ginecológica: GPA, vaginais ou cesáreas, peso da criança, complicações, histerectomia, menopausa, prolapso vaginal, atividade sexual, última consulta, prurido, odor · História urológica: litíase, ITU recorrentes, sintomas prostáticos, sensação de micção incompleta · História proctológica: incontinência, constipação, hemorroidas · Avaliação cognitiva, revisão dos sistemas, cirurgias prévias, hábitos, atividade física, medicamento · Inspeção: sinais de hipoestrogenismo, cicatrizes, assimetria, abertura do canal vaginal, prolapso · Exame abdominal: massas, dor, aumento do volume · Toque vaginal: elasticidade, trofismo, força muscular, posicionamento visceral e reflexo da tosse · Exame neurológico: reflexo perineal, anal e clitoriano. Reflexo tendinoso e sensibilidade · Avaliação funcional: Timed Up and Go, velocidade da macha, Índice de Katz · Investigar capacidade de ir ao banheiro, se despir e se vestir · Diário miccional por uma semana: líquido inferido, volume da urina, volume drenado pela sonda, urgência, quantidade da perda voluntaria, tosse, espirro em todos os horários · Encaminhar ao especialista: IU associada a dor, hematúria, ITU recorrente, cirurgia pélvica, radioterapia, suspeita de fistula (perda urinária constante), dificuldade miccional, suspeita neurológica · Avaliar comorbidades e medicação em uso · Melhorar acessibilidade e mobilidade · Melhorar a capacidade funcional do assoalho pélvico: cinesioterapia, exercícios de Kegel, biofeedback, eletroestimulação · Considerar medida não farmacológicas antes da farmacológicas e cirúrgicas · · Demência: não reconhece a vontade de urinar, o banheiro, não utiliza o banheiro adequadamente · Urgência: redemic por não ser seletivo causa muitos efeitos · · Nenhum medicamento traz melhora significativa que justifique o uso amplo (efeitos colaterais)
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