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Apostila Anestesia Local em Odontologia by Odonto Estudo

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APOSTILA DE ANESTESIOLOGIA by @odonto.estudo 
Capítulo 1: Aspectos gerais e fisiologia dos anestésicos locais 
1. Existem várias propriedades desejáveis dos anestésicos locais (AL), tais como: 
1. Não deve ser irritante para o tecido no qual é aplicado. 
 2. Não deve causar qualquer alteração permanente na estrutura dos nervos. 
3. Sua toxicidade sistêmica deve ser baixa. 
 4. Deve ser eficaz, independentemente de ser infiltrado no tecido ou aplicado localmente nas 
membranas mucosas. 
5. O tempo de início da anestesia deve ser o mais breve possível. 
 6. A duração de ação deve ser longa o suficiente para possibilitar que se complete o 
procedimento, porém não tão longa que exija uma recuperação prolongada. 
7. Deve ter potência suficiente para proporcionar anestesia completa sem o uso de soluções em 
concentrações nocivas. 
 8. Deve ser relativamente isento quanto à produção de reações alérgicas. 
 9. Deve ser estável em solução e prontamente submetido à biotransformação no corpo. 
 10. Deve ser estéril ou capaz de ser esterilizado pelo calor sem deterioração 
Contudo, não existe um AL que possua todas essas propriedades. 
2. Neurofisiologia e mecanismo de ação dos anestésicos locais 
O conceito por trás das ações dos anestésicos locais é simples: eles impedem a geração e a 
condução de um impulso nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
Um estimulo excita o nervo: 
1. Fase inicial de despolarização lenta. O potencial 
elétrico no interior do nervo torna-se um pouco 
negativo. 
2. Quando o potencial elétrico em declínio atinge um 
nível crítico, leva a despolarização (chamado de 
potencial limiar ou de descarga). 
3. Essa fase de despolarização rápida resulta em uma 
inversão do potencial elétrico através da membrana 
nervosa. O interior do nervo é eletricamente positivo 
em relação ao exterior. Existe um potencial elétrico 
de + 40mV no interior do nervo 
 
Mecanismo de ação 
Diminuindo a taxa de despolarização do neurônio através do fechamento dos canais de sódio. 
Com isso, não tem o influxo de sódio para dentro do axoplasma e não tem o rompimento do 
potencial de ação para gerar a despolarização do nervo 
3. Modo e local de ação dos anestésicos locais 
A membrana nervosa (axolema – onde tem os canais de sódio) é o lugar em que os anestésicos 
locais exercem suas ações farmacológicas. 
Teoria do receptor específico: Os anestésicos locais agem ligando-se a receptores específicos nos 
canais de sódio. 
Assim que o anestésico local tem acesso aos receptores, a permeabilidade aos íons sódio é 
diminuída ou eliminada e a condução nervosa é interrompida. 
Como funcionam? A ação primária dos anestésicos locais na produção de bloqueio de condução 
consiste em diminuir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons sódio (Na+) 
Bases anestésicas 
• São anfipáticas: hidrofílicas e lipofílicas 
• Então, o que irá diferenciar será a cadeia intermediária 
• Bases: ésteres e amidas (+ utilizadas) 
Sabe-se bem que o pH de uma solução de anestésico local (e o pH do tecido em que é 
infiltrado) influencia muito sua ação no bloqueio do nervo 
 
 
 
Readministração do anestésico local: quando o tratamento dentário ultrapassa a duração do 
controle da dor clinicamente eficaz, sendo necessário repetir a infiltração do anestésico local. Em 
geral, essa infiltração precisa de um retorno da anestesia profunda. 
A acidificação do tecido diminui a eficácia do anestésico local. Resulta em anestesia inadequada quando 
os anestésicos locais são infiltrados em áreas inflamadas ou infectadas. O processo inflamatório gera 
produtos ácidos: o pH do tecido normal é de 7,4; o pH de uma área inflamada é de 5 a 6. 
• Recorrência da anestesia profunda imediata: Essa combinação de anestésico local 
residual (no nervo) e do suprimento recém-depositado resulta em início rápido de 
anestesia profunda e com menor volume de anestésico local administrado. 
• Dificuldade em Reobter Anestesia Profunda: O profissional readministra um volume de 
anestésico local, mas, diferentemente do primeiro cenário, não ocorre controle eficaz da 
dor. 
 
 
 
 
 
A taquifilaxia provavelmente é ocasionada por algum ou todos os seguintes fatores: edema, 
hemorragia localizada, formação de coágulo, transudação, hipernatremia e diminuição do pH dos 
tecidos. 
Conceitos: administração e farmocinética 
• Toda base é vasodilatadora 
• Efeito: dose-dependente 
• Absorção é influenciada pela vascularização, velocidade de aplicação e aspectos do 
tecido. 
Curiosidade: a cocaína é o único anestésico local que produz vasoconstrição consistente. 
Injeção: A velocidade de absorção dos anestésicos locais após a administração parenteral 
(subcutânea, intramuscular ou IV) está relacionada tanto com a vascularização do local da injeção 
quanto com a vasoatividade da substância. 
Biotransformação 
Os anestésicos locais do tipo éster são hidrolisados no plasma pela enzima pseudocolinesterase. 
A biotransformação dos anestésicos locais do tipo amida é mais complexa que a dos ésteres. O 
local primário da biotransformação dos anestésicos locais do tipo amida é o fígado. 
Produtos da biotransformação - um exemplo clínico é a produção de metemoglobinemia em 
pacientes que recebem doses altas de prilocaína. A prilocaína, o composto original, não produz 
Taquifilaxia: é definida como aumento da tolerância a uma droga que é administrada repetidamente. 
É muito mais provável que se desenvolva se for permitido que a função do nervo retorne antes da 
reinfiltração (p. ex., se o paciente se queixa de dor). 
 A duração, a intensidade e a disseminação da anestesia diminuem muito com a reinfiltração 
metemoglobinemia, mas a ortotoluidina, um metabólito primário da prilocaína, induz a formação 
da metemoglobina, que é responsável pela metemoglobinemia. 
Excreção – rins 
Capítulo 2: Bases Anestésicas 
Anestésicos Locais do tipo AMIDA 
1) Cloridrato de Lidocaína 
Potência: 2 (comparado à procaína) 
Toxicidade: 2 
Metabolismo: fígado 
Excreção: rins 
Maior propriedade vasodilatadora comparada à mepicavaína e prilocaína 
COE: 2% 
Sem vasoconstrictor possui pouca duração e profundidade de anestesia pulpar 
Lido 2% Com vasoconstricor de 1.100.000: anestesia pulpar de 60 minutos 
Risco de porfiria 
2) Cloridrato de Mepivacaína 
Potência: 2 
Toxicidade: 1,5 a 2 
Metabolismo: fígado 
Excreção: rins 
Duração da anestesia pulpar: 20 a 40 minutos 
COE: 3% 
Menor vasodilatação – única que apresenta formulação sem vasoconstrictor 
3) Cloridrato de Prilocaína 
Potência: 2 (comparado à procaína) 
Toxicidade: 2 
Metabolismo: por ser uma amina secundária, é hidrolisada de maneira diferente pelas 
amidases hepáticas em ortotoluidina e N-propilanina (fígado, pulmões e rins). 
A ortotoluidina pode induzir a formação de metemoglobina, produzindo 
metemoglobinemia caso sejam administradas altas doses. 
Limitar a dose total de prilocaína a 600mg (como recomendado pela FDA) evita a cianose 
sintomática. 
 
Para hemostasia em procedimentos nos quais o 
sangramento é definitivo ou provavelmente um 
problema, é recomendada a lidocaína a 2% com 
adrenalina a 1:50.000, porque reduz o sangramento 
(durante cirurgia periodontal). 
A metemoglobinemia pode ser revertida dentro de 15 minutos com a administração de 1 a 2 
mg/kg de solução de azul de metileno a 1% por via intravenosa durante 5 minutos. 
 
Evitar em gestantes e pacientes anêmicos 
Excreção: rins 
4) Cloridrato de Articaína 
Classificação: Molécula híbrida. Classificada como amida; todavia, possui características tanto 
de amida como de éster. 
Potência: 1,9 
Toxicidade: 2 
Metabolismo: fígado e plasma 
COE: 4% 
Alérgicos à enxofre / sulfa NÃO possuem indicação 
5) Cloridrato de Bupivacaína 
Potência: 4x a da lidocaína 
Toxicidade: 4x a da lidocaína 
Metabolizada: fígado 
Meia-vida: 180 minutos 
COE: 0,5% 
Atenção em crianças e PNE com déficit neurológico 
Anestésico para ação tópica 
A concentraçãode um anestésico local tópico é tipicamente maior que a do mesmo 
anestésico administrado por injeção. 
A maior concentração facilita a difusão da substância através da mucosa. A maior 
concentração também aumenta o risco de toxicidade, tanto localmente, nos tecidos, quanto 
sistemicamente se a substância for absorvida de maneira eficiente. Assim, há um potencial 
significativamente aumentado de superdosagem e toxicidade tecidual local. 
 
O cloridrato de articaína deve ser utilizado com cautela em 
pacientes com doença hepática ou insuficiência significativa da 
função cardiovascular, pois os anestésicos locais do tipo amida 
sofrem biotransformação no fígado e têm propriedades 
depressoras sobre o miocárdio. 
Benzocaína: 
• Baixa solubilidade em água 
• Pouca absorção pelo sistema cardiovascular 
• Reações tóxicas (superdosagem) sistêmicas praticamente desconhecidas 
• Permanece no local de aplicação por mais tempo, proporcionando uma duração de 
ação prolongada 
• Inadequada para injeção 
• Reações alérgicas localizadas podem ocorrer após o uso prolongado ou repetido. 
Embora as reações alérgicas aos anestésicos do tipo éster sejam raras, esses 
anestésicos locais são mais alergênicos que os do tipo amida. 
• Inibe a ação antibacteriana das sulfonamidas. 
• A benzocaína está disponível em diferentes doses nas formulações que se seguem: 
aerossol, gel, gel adesivo, pomada e solução. 
Atividade vasodilatadora 
Mepi < Prilo < Lidocaina = Arti < Bupi 
Contra-indicações 
• Articaína: alergia a sulfa 
• Prilocaína: gestantes / anêmicos – risco de metemoglobinemia 
• Bupivacaína: crianças / déficit neurológico 
Como escolher? 
• Períodos necessários para controle da dor 
• Necessidade de hemostasia 
• Contra-indicações 
• Área a ser anestesiada 
 
 
 
 
Capítulo 3: Vasoconstrictores 
Todos os anestésicos locais injetáveis clinicamente eficazes são vasodilatadores; 
Os vasoconstritores são fármacos que contraem os vasos sanguíneos e, portanto, controlam a 
perfusão tecidual. 
Eles são adicionados às soluções anestésicas locais para equilibrar as ações vasodilatadoras 
intrínsecas dos anestésicos locais; 
 
Por que utilizar vasoconstrictores? 
• Por meio da constrição de vasos sanguíneos, os vasoconstritores diminuem o fluxo 
sanguíneo (a perfusão) para o local de administração do anestésico. 
• A absorção do anestésico local para o sistema cardiovascular torna-se mais lenta, 
resultando em níveis sanguíneos menores do anestésico. Os níveis sanguíneos do 
anestésico local são reduzidos, diminuindo assim o risco de toxicidade do anestésico 
local. 
• Maiores quantidades de anestésico local penetram no nervo, onde permanecem por 
períodos mais longos, aumentando (em alguns casos de maneira significativa, em outros 
minimamente a duração de ação da maioria dos anestésicos locais). 
• Os vasoconstritores diminuem o sangramento no local da administração; portanto, eles 
são úteis quando é previsto sangramento elevado. 
Modos de ação 
Três categorias de aminas simpaticomiméticas são conhecidas: os fármacos de ação direta, 
que exercem sua ação diretamente nos receptores adrenérgicos, os fármacos de ação 
indireta que atuam através da liberação de noradrenalina das terminações nervosas 
adrenérgicas e os fármacos de ação mista. 
Receptores adrenérgicos 
A ativação dos receptores a (alfa) por um agente simpaticomimético comumente produz 
uma resposta que inclui a contração do músculo liso dos vasos sanguíneos (vasoconstrição). 
A ativação dos receptores B (beta) produz o relaxamento do músculo liso (vasodilatação e 
broncodilatação) e a estimulação cardíaca (aumento da frequência cardíaca e da força de 
contração). 
Catecolaminas 
Adrenalina 
• Sal solúvel em água 
• Mais potente vasoconstrictor 
• Provoca aumento da glicemia e lipólise em altas doses 
• Inativada pelas enzimas MAO e COMT 
Noradrenalina 
• Sal solúvel em água 
• 25% da potência da adrenalina 
• Risco de necrose isquêmica 
• Superdosagem: maior aumento da PA 
Levonordefrina 
• Amina simpaticomimética sintética 
• Similar à noradrenalina, menos intensa 
• Dose máxima 20ml ou 10ml cardiopatas 
Fenólicos 
Fenilefrina 
• Vasoconstrictor mais estável 
• Segundo menos potente (20x menor que a adrenalina) 
• Estimula 95% dos receptores alfa 
• Dose máxima por consulta 20ml 
Derivados do ADH 
Felipressina 
• Análogos da vasopressina 
• Não tem ação direta sobre o miocárdio 
• Contra-indicado para gestantes: ação citotóxica 
• Dose máxima: 13 ml 
 
Capítulo 4: Complicações locais associadas aos anestésicos locais 
Várias complicações potenciais estão associadas à administração de anestésicos locais. 
Deve-se enfatizar que, com qualquer complicação associada à administração de anestésico local, 
deve-se fazer uma anotação na ficha dentária do paciente 
Fratura de agulha 
A maioria dos casos de fratura de agulha estão relacionados à anestesia no BNAI (bloqueio do 
nervo alveolar inferior) 
• A fratura de agulha por si não é um problema importante se a agulha puder ser 
removida sem intervenção cirúrgica. 
• O acesso rápido a uma pinça hemostática permite que o dentista ou assistente 
segurem a extremidade proximal visível do fragmento da agulha e a removam do 
tecido mole. 
• Gerenciamento: encaminhamento imediato (p/ um bucomaxilofacial) para avaliação 
e possível retirada 
• O tratamento envolve localização por meio do RX panorâmica ou TC (tomografia 
computadorizada) 
COMO PREVENIR? 
 
 
 
 
 
Parestesia 
Algumas vezes o paciente relata dormência (“congelamento”) durante horas ou dias após uma 
injeção de anestésico local. 
Quando a anestesia persistir por dias, semanas ou meses, eleva-se o potencial para 
desenvolvimento de problemas. 
Não usar agulhas curtas para bloqueio do nervo alveolar inferior em adultos ou crianças maiores. 
Não usar agulhas calibre 30 para bloqueio de nervo alveolar inferior em adultos ou crianças. 
 Não encurvar agulhas ao inseri-las em tecidos moles. 
Não inserir uma agulha no tecido mole até o canhão, a menos que seja absolutamente essencial para o sucesso da 
injeção. 
 Ter cuidado extra quando inserir agulhas em crianças mais novas ou em adultos ou crianças com fobia grave 
A parestesia ou anestesia persistente é uma complicação perturbadora, ainda que muitas vezes 
imprevisível, da administração de anestesia local. A parestesia é uma das causas mais frequentes 
de processos por má prática odontológica. 
A resposta clínica do paciente a isso pode ser profusa e variada, incluindo sensações de 
adormecimento, inchaço, formigamento e prurido. Podem-se observar mordedura de língua, 
salivação, perda do paladar e impossibilidade de falar 
Tratamento: A maioria dos casos de parestesia se resolve em aproximadamente 8 semanas sem 
tratamento. Somente quando a lesão ao nervo for grave, a parestesia será permanente, e isso 
raramente ocorre. 
 
Paralisia do nervo facial 
A paralisia de alguns de seus ramos terminais do N.VII ocorre sempre que se administra bloqueio 
de nervo infraorbital ou quando se infiltram os caninos maxilares. Também se observa músculo 
caído quando, ocasionalmente, anestesiam-se as fibras motoras por deposição inadvertida de 
anestésico local em suas proximidades. 
 Isso pode ocorrer quando se introduz o anestésico no lobo profundo da glândula parótida, 
através do qual as porções terminais do nervo facial se estendem. 
 
Trismo 
Define-se trismo, do grego trismos, como um espasmo tetânico prolongado dos músculos 
da mandíbula, que acabam por restringir a abertura normal da boca. 
Embora a dor pós-injeção seja a complicação local mais comum da anestesia local, o 
trismo pode se tornar um dos problemas mais crônicos e difíceis de tratar. 
Causas: O trauma em músculos ou vasos sanguíneos na fossa infratemporal é o fator 
causal mais comum. 
Gerenciamento: 
• Com dor e disfunção leves, o paciente relata dificuldade mínimade abertura da 
boca. Agende uma consulta para exame. Enquanto isso, prescreva terapia pelo 
calor, lavagens com solução salina morna, analgésicos e, se necessário, 
relaxantes musculares para gerenciar a fase inicial do espasmo muscular. 
• A terapia pelo calor consiste na aplicação de toalhas quentes úmidas na área 
acometida por aproximadamente 20 minutos de hora em hora. 
• Para a lavagem com solução salina morna, adiciona-se uma colher de chá de sal 
em 350 mL de água morna; o líquido é mantido na boca no lado envolvido (e 
cuspido) para ajudar a aliviar o desconforto do trismo. 
• O ácido acetilsalicílico (325mg) em geral é adequado no gerenciamento da dor 
associada ao trismo. Suas propriedades anti-inflamatórias também são 
benéficas. Usa-se o diazepam (aproximadamente 10 mg BID) ou outro 
benzodiazepínico para relaxamento muscular, se considerado necessário. 
Lesão de tecido mole 
O trauma ocorre mais frequentemente em crianças pequenas, em crianças ou adultos 
física ou mentalmente incapazes e em pacientes muito idosos; entretanto, ele pode 
ocorrer em pacientes de todas as idades. 
A causa primária é o fato de que a anestesia dos tecidos moles dura significativamente 
mais que a anestesia pulpar. 
Prevenção: Deve-se selecionar um anestésico local de duração apropriada se os 
tratamentos dentários forem curtos. 
Gerenciamento: 
1. Analgésicos para dor, conforme necessário. 
2. Antibióticos, conforme necessário, na improvável situação em que ocorra infecção. 
 3. Lavagens com solução salina morna para ajudar a reduzir o edema que possa estar 
presente. 
 4. Vaselina ou outro lubrificante para cobrir uma lesão no lábio e minimizar a irritação. 
 
Hematoma 
A efusão de sangue nos espaços extravasculares pode ser causada por corte inadvertido 
de um vaso sanguíneo (artéria ou veia) durante a administração de anestésico local. 
Em virtude da densidade do tecido no palato duro e sua firme aderência ao osso, o 
hematoma raramente se desenvolve após uma injeção no palato. 
Prevenção: 
• É importante o conhecimento da anatomia normal envolvida na injeção 
proposta. Certas técnicas estão associadas a um risco mais elevado de 
hematoma visível. O bloqueio de nervo ASP é o mais comum, seguido pelo BNAI 
(em um distante segundo lugar) e o bloqueio do nervo mental/incisivo. 
• Modificar a técnica de injeção conforme for imposto pela anatomia do paciente. 
Por exemplo, a profundidade de penetração para um bloqueio de nervo ASP 
pode ser reduzida em um paciente com características faciais menores. 
Gerenciamento: Imediato. 
• Quando o aumento de volume se torna evidente durante ou imediatamente após a 
injeção de anestésico local, deve-se aplicar pressão direta no local da hemorragia. 
• Para a maioria das injeções, o vaso sanguíneo localiza-se entre a superfície da membrana 
mucosa e o osso; deve-se aplicar pressão localizada por não menos de 2 minutos. Isso 
efetivamente para o sangramento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 5: Complicações sistêmicas 
Sempre que um fármaco é administrado, dois tipos de ações podem ser observados: (1) ações 
desejáveis, que são clinicamente buscadas e geralmente benéficas; e (2) ações indesejáveis, que 
são suplementares e não são buscadas. 
As reações por superdosagem, alergia e idiossincrasia são tópicos importantes relacionados com 
anestésicos locais e controle da dor em odontologia. 
Superdosagem 
As reações por superdosagem são aqueles sinais clínicos e sintomas que se manifestam como 
resultado de administração excessiva absoluta ou relativa de um fármaco, o que leva a níveis 
sanguíneos elevados do fármaco em seus órgãos-alvo (locais no corpo onde o produto exerce 
uma ação clínica). 
Os sinais e sintomas da superdosagem estão relacionados com a extensão direta das ações 
farmacológicas normais do fármaco em seus órgãos-alvo. Os anestésicos locais são fármacos que 
agem para deprimir as membranas excitáveis (p.ex., o sistema nervoso central [SNC] e o 
miocárdio são os órgãos-alvo dos anestésicos locais). 
Fatores predisponentes 
Fatores do Paciente: 
 Idade 
 Peso 
Outros fármacos 
Sexo 
Presença de doença 
Genética 
Atitude mental e ambiente 
Causas 
Níveis sanguíneos elevados de anestésicos locais podem resultar de uma ou mais das seguintes 
condições: 
Fatores do Fármaco 
Vasoatividade 
Concentração 
Dose 
Via de administração 
Velocidade de injeção 
Vascularidade do local de injeção 
 Presença de vasoconstritores 
 
1. Biotransformação do fármaco é mais lenta que o usual. 
2. O fármaco não biotransformado é eliminado muito lentamente do corpo através dos rins. 
 3. Uma dose total muito alta é administrada. 
4. A absorção no local de injeção é mais rápida que o usual. 
5. Administração intravascular 
Manejo 
O manejo de todas as emergências médicas é baseado em manter o paciente vivo até que ele se 
recupere ou até que chegue o socorro para assumir o tratamento. 
Reação Leve por Superdosagem: Os sinais e sintomas da superdosagem leve incluem retenção de 
consciência, loquacidade e agitação, além de elevação da frequência cardíaca, pressão sanguínea 
e frequência respiratória, as quais em geral se desenvolvem lentamente — aproximadamente 5 
a 10 minutos após a injeção. 
P→A→B→C. Posicionar confortavelmente o paciente consciente. A, B e C são avaliados de forma 
adequada (paciente está consciente e é capaz de falar). 
Cuidados definitivos: 
• Assegurar ao paciente que tudo está bem e sob controle. 
• Administrar oxigênio por via de cânula nasal ou máscara nasal. Isso é indicado como meio 
de evitar acidose, situação durante a qual o limiar convulsivo do anestésico local está 
reduzido. Quanto maior a tensão de dióxido de carbono arterial, menor o nível sanguíneo 
de anestésico local necessário para induzir ou perpetuar uma atividade tônico-clônica. 
• Monitorar e registrar os sinais vitais. A depressão pós-excitação geralmente é leve, com 
pouca ou nenhuma necessidade de tratamento. 
• Permitir que o paciente se recupere pelo tempo necessário. 
• O tratamento dentário pode ou não ser retomado após a avaliação do estado físico e 
emocional do paciente. 
• O paciente pode deixar o consultório dentário sem um acompanhante somente se você 
estiver convencido de que tenha ocorrido sua recuperação total. Os sinais vitais devem 
ser registrados e comparados aos valores basais, e o paciente avaliado completamente 
antes de sua liberação. 
 
 
Alergia 
Alergia é um estado hipersensível adquirido após exposição a um alérgeno particular (uma 
substância capaz de induzir reatividade corporal alterada), ao qual a reexposição produz elevada 
capacidade de reagir. As manifestações clínicas da alergia variam e incluem as seguintes: 
 • Febre 
 • Angioedema 
 • Urticária 
• Dermatite 
 • Depressão dos órgãos formadores de sangue 
• Fotossensibilidade 
• Anafilaxia 
As respostas alérgicas aos anestésicos locais incluem dermatite (comum nos funcionários dos 
consultórios dentários), broncoespasmo (ataque asmático) e anafilaxia sistêmica. As mais 
frequentemente encontradas são as reações dermatológicas localizadas. Respostas alérgicas 
potencialmente letais relacionadas com anestésicos locais são, de fato, raras. 
Alergia ao Bissulfito de Sódio: A alergia ao bissulfito ou metabissulfito de sódio está sendo 
relatada hoje com frequência crescente. Os bissulfitos são antioxidantes comumente 
pulverizados sobre preparos de frutas e vegetais a fim de mantê-los com aparência de “frescos” 
por longos períodos de tempo. 
ATENÇÃO! 
 
 
 
Na presença de alergia documentada ao sulfito, sugere-se o uso de uma solução anestésica local 
sem vasoconstritor (“anestésico local simples”, p. ex., mepivacaína HCl 3%, prilocaína HCl 4%). 
Não há alergenicidade cruzada entre os sulfitos e os antibióticos do tipo “sulfa-” (sulfonamidas). 
A alergia a um anestésico local do 
grupo amida não impede o uso de 
outras amidas,porque não ocorre 
alergenicidade cruzada. 
O bissulfito ou o metabissulfito de sódio são encontrados em todos os cartuchos de anestésicos locais 
dentais que contêm vasoconstritores, mas não em soluções anestésicas locais “simples”. (isso é 
questão de prova) 
 
Alergia ao Anestésico Tópico: Os anestésicos tópicos apresentam potencial de induzir alergia. Os 
anestésicos tópicos mais comumente usados em odontologia são ésteres, como a benzocaína e 
a tetracaína. A incidência de alergia relacionada com esse grupo de anestésicos locais excede em 
muito a observada com os anestésicos locais do grupo amida. 
• A benzocaína (um anestésico tópico do grupo éster) é pouco absorvida sistemicamente, 
as respostas alérgicas que se desenvolvem em resposta a seu uso em geral estão 
limitadas ao local de aplicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 6: Técnicas anestésicas na maxila 
Existem várias técnicas de injeção disponíveis para se obter anestesia clinicamente adequada dos 
dentes e dos tecidos duros e moles da maxila. A escolha da técnica específica a ser utilizada é 
determinada, em grande parte, pela natureza do tratamento a ser realizado. 
1. Supraperiosteal (infiltração), recomendada para um número limitado de protocolos de 
tratamento 
2. Injeção no ligamento periodontal (LPD, intraligamentar), recomendada como adjuvante às 
outras técnicas ou para um número limitado de protocolos de tratamento 
3. Injeção intrasseptal, recomendada basicamente para técnicas cirúrgicas periodontais 
 4. Injeção intracrista, recomendada para o tratamento de dentes isolados (basicamente molares 
mandibulares) quando outras técnicas forem malsucedidas 
5. Injeção intraóssea (IO), recomendada para o tratamento de dentes isolados (basicamente 
molares mandibulares) quando outras técnicas forem malsucedidas 
 6. Bloqueio do nervo alveolar superoposterior (ASP), recomendado para o tratamento de vários 
dentes molares em um quadrante 
Injeção Supraperiosteal 
 A injeção supraperiosteal, mais comumente (porém, incorretamente) chamada de infiltração 
local, é a técnica de anestesial local usada com mais frequência para a obtenção da anestesia 
pulpar nos dentes superiores. 
Embora seja um procedimento simples com elevada frequência de êxito, há algumas razões 
válidas para se usar outras técnicas (p. ex., bloqueios regionais de nervo) sempre que mais de 
dois ou três dentes estiverem envolvidos no tratamento. 
A injeção supraperiosteal é indicada sempre que os procedimentos odontológicos são confinados 
a uma área relativamente circunscrita, seja na região dos incisivos maxilares ou mandibulares. 
Bloqueio do Nervo Alveolar Superoposterior 
O bloqueio do nervo alveolar superoposterior (ASP) é um bloqueio de nervo dentário comumente 
utilizado. Embora seja uma técnica que apresenta elevada frequência de êxito (> 95%), há vários 
aspectos que devem ser considerados em seu uso. Estes incluem a extensão da anestesia 
produzida e o potencial de formação de hematomas. 
Áreas anestesiadas: 
1. Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (todo o dente = 72%; raiz 
mesiovestibular do primeiro molar superior não anestesiada = 28%) 
2. Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes 
Contraindicação: 
Quando o risco de hemorragia é muito grande (como no hemofílico), caso no qual é recomendada 
a injeção supraperiosteal ou do LPD 
 
 
Técnica: 
• Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada 
• Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior 3 
• Área-alvo: nervo ASP — posterior, superior e medial à borda posterior da maxila 
• Pontos de referência: Prega mucovestibular 
 
 
 
 
 
 
Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio 
 O nervo alveolar superior médio (ASM) está presente apenas em cerca de 28% da 
população, limitando, portanto, a utilidade clínica deste bloqueio. 
Todavia, quando o bloqueio do nervo infraorbitário (alveolar superoanterior – ASA) não 
produz anestesia pulpar distal ao canino superior, o bloqueio do nervo ASM está indicado 
para procedimentos em pré-molares e para a raiz mesiovestibular do primeiro molar 
superior. 
A taxa de sucesso do bloqueio do nervo ASM é alta. 
• Nervos Anestesiados: Alveolar superior médio e ramos terminais 
Áreas Anestesiadas: 
• Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro 
molar superior; 
• Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes. 
 
Sinais e Sintomas 
1. Subjetivos: dormência do lábio superior 
 2. Objetivos: uso do teste elétrico da polpa sem nenhuma resposta do dente à estimulação 
máxima (80/80) 
3. Ausência de dor durante o tratamento 
Técnica 
 1. Uma agulha curta ou longa de calibre 27 é 
recomendada. 
2. Área de introdução: altura da prega 
mucovestibular acima do segundo pré-molar 
superior 
3. Área-alvo: osso maxilar acima do ápice do 
segundo pré-molar superior 
4. Ponto de referência: prega mucovestibular 
acima do segundo pré-molar superior 
Bloqueio do Nervo Alveolar Superoanterior 
 O bloqueio do nervo ASA não tem a popularidade do bloqueio do nervo ASP, basicamente porque 
os profissionais não têm experiência com essa técnica, a qual apresenta elevada frequência de 
sucesso e é extremamente segura. 
Ela produz anestesia profunda da polpa e tecidos moles vestibulares, desde o incisivo central 
superior até os pré-molares, em cerca de 72% dos pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Áreas Anestesiadas 
 1. Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção 
2. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular 
do primeiro molar 
3. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes 
4. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior 
 
 
 
 
 
Nervos Anestesiados 
1. Alveolar superoanterior 
2. Alveolar superior médio 
3. Nervo infraorbitário 
a. Palpebral inferior 
b. Nasal lateral 
c. Labial superior 
 
Aspectos de segurança 
1.O contato da agulha com o osso no teto do forame infraorbitário evita introdução excessiva 
inadvertida e possível punção da órbita. 
2. Um dedo posicionado sobre o forame infraorbitário ajuda a orientar a agulha em direção ao 
forame. 
a. A agulha não deve ser palpável. Se ela for sentida, então, seu trajeto está muito superficial 
(longe do osso). Se isto ocorrer, retire ligeiramente a agulha e redirecione-a até a área-alvo. 
b. Na maioria dos pacientes não será possível palpar a agulha através dos tecidos moles sobre o 
forame, a menos que esteja muito superficial. No entanto, em alguns pacientes com musculatura 
facial menos desenvolvida, a agulha adequadamente posicionada pode ser palpável. 
Técnica 
1. Uma agulha longa de calibre 25 ou 27 é recomendada, embora também se possa usar uma 
agulha curta de calibre 27, especialmente em crianças e em adultos menores. 
2. Área de inserção: altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-molar 
superior 
 Nota: A agulha pode ser introduzida na altura da prega mucovestibular, acima de qualquer dente, desde o 
segundo pré-molar anteriormente até o incisivo central. O trajeto de penetração resultante é em direção 
à área-alvo, o forame infraorbitário. 
Pontos de referência: 
a. Prega mucovestibular 
b. Incisura infraorbitária 
c. Forame infraorbitário 
• Palpar a incisura infraorbitária. 
• Mover o dedo para baixo da incisura, aplicando pressão suave sobre os tecidos. 
• O osso imediatamente abaixo da incisura é convexo (como uma protuberância), 
representando a borda inferior da órbita e o teto do forame infraorbitário. 
• Continuando inferiormente, uma concavidade será palpada; este é o forame 
infraorbitário. 
• Ainda aplicando pressão, sentir os contornos do forame infraorbitário neste local. O 
paciente sentirá um levedesconforto quando o forame for palpado, já que o nervo 
infraorbitário é pressionado contra o osso. 
• Manter o dedo sobre o forame ou marcar a pele neste ponto. 
• Afastar o lábio do paciente, tensionando os tecidos na prega mucovestibular e 
aumentando a visibilidade. Uma gaze estéril de 5 × 5 cm colocada sob o dedo enluvado 
auxilia na retração do lábio durante a injeção do nervo ASA. 
• Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o primeiro pré-molar, com o 
bisel voltado para o osso. Orientar a seringa em direção ao forame infraorbitário. 
Anestesia do palato 
• A anestesia do palato duro é necessária para procedimentos odontológicos envolvendo 
manipulação dos tecidos moles ou duros do palato. 
• Para muitos pacientes odontológicos, as injeções no palato são uma experiência muito 
traumática. 
As etapas da administração atraumática da anestesia do palato são as seguintes: 
1. Produzir anestesia tópica adequada no local de penetração da agulha. 
2. Usar anestesia por pressão no local antes e durante a introdução da agulha e a deposição 
da solução. 
3. Manter controle sobre a agulha. 
4. Injetar a solução de anestésico lentamente. 
5. Confiar em si próprio. Você pode completar o procedimento de maneira atraumática. 
 
 
 
O palato é a única área da boca onde uma haste de algodão deve ser mantida na posição pelo 
administrador durante todo o tempo. 
A anestesia coompressiva deve ser mantida durante a penetração dos tecidos moles pela agulha 
e deve ser mantida durante todo o tempo em que a agulha permanecer nos tecidos moles do 
palato 
A anestesia tópica adequada no local da injeção pode ser obtida, permitindo-se que o anestésico 
tópico permaneça em contato com os tecidos moles durante pelo menos 2 minutos. 
A injeção lenta de anestésico local é importante em todas as técnicas, não apenas como um 
aspecto de segurança, mas também como um meio de efetuar uma injeção atraumática. 
 A injeção lenta é ainda de maior importância aqui devido à densidade dos tecidos moles do 
palato e à sua aderência firme ao osso subjacente. 
Bloqueio do Nervo Palatino Maior 
• O bloqueio do nervo palatino maior é muito útil durante procedimentos odontológicos 
envolvendo os tecidos moles palatinos distais ao canino. 
• Volumes mínimos de solução (0,45 a 0,6 ml) produzem anestesia profunda dos tecidos 
moles e duros do palato. 
• Outro nome comum: Bloqueio do nervo palatino anterior. 
Áreas anestesiadas 
A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro 
pré-molar e medialmente até a linha média 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica: 
1. Uma agulha curta calibre 27 é recomendada. 
2. Área de introdução: tecidos moles levemente 
anteriores ao forame palatino maior 
 3. Área-alvo: nervo palatino maior (anterior), 
quando passa anteriormente entre os tecidos moles 
e o osso do palato duro 
4. Pontos de referência: forame palatino maior e 
junção do processo alveolar maxilar e osso palatino 
5. Trajeto da introdução: avançar a seringa a partir 
do lado oposto da boca formando um ângulo reto 
com a área-alvo 6. 
Orientação do bisel: voltado para os tecidos moles 
palatinos 
Bloqueio do Nervo Nasopalatino 
O bloqueio do nervo nasopalatino é uma técnica muito valiosa para o controle da dor palatina, 
pois, com a administração de um volume mínimo de solução anestésica (no máximo um quarto 
do tubete), uma ampla área dos tecidos moles palatinos é atingida, minimizando assim a 
necessidade de múltiplas injeções do palato. 
Duas técnicas para esta injeção são apresentadas: 
Técnica (Injeção Única no Palato) 
• Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada. 
• Área de introdução: mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva (localizada 
na linha média atrás dos incisivos centrais); o tecido aqui é mais sensível que o restante 
da mucosa palatina 
• Área-alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva 
• Pontos de referência: incisivos centrais e papila incisiva 
• Trajeto de introdução: aproximar o local de injeção em um ângulo de 45 graus em direção 
à papila incisiva 
• Orientação do bisel: voltado para os tecidos moles do palato (rever o procedimento para 
a injeção palatina básica) 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica (Múltiplas Perfurações da Agulha) 
1. Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada. 
2. Área de introdução: 
 a. Freio labial na linha média entre os incisivos centrais superiores 
• b. Papila interdentária entre os incisivos centrais superiores 
• c. Se necessário, os tecidos moles palatinos laterais à papila incisiva 
• 3. Área-alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva 
• 4. Pontos de referência: incisivos centrais e papila incisiva 
• Trajetória de introdução: 
o Primeira injeção: infiltração no freio labial 
o Segunda injeção: agulha mantida em ângulo reto com a papila interdentária 
o Terceira injeção: agulha mantida em um ângulo de 45 graus em relação à papila 
incisiva 
 
Desvantagens 
1. Requer múltiplas injeções (três) 
2. Dificuldade de estabilização da seringa durante a segunda injeção 
3. Corpo da seringa geralmente na linha de visão do paciente durante a segunda 
injeção 
 
 
 
Capítulo 7: Técnicas anestésicas mandibulares 
Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (BNAI) 
• É a segunda técnica de injeção mais frequentemente usada (depois da infiltração). 
• Um bloqueio suplementar (do nervo bucal) é necessário somente em casos em que é 
exigida a anestesia dos tecidos moles na região bucal posterior. 
• Produz desconforto. 
• Nomes comuns: Bloqueio Mandibular. 
Nervos anestesiados 
1. Alveolar inferior 
2. Incisivo 
3. Mentual 
4. Lingual 
 
 Indicações: 
• Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares num quadrante 
• Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais 
• Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais. 
Vantagens: Uma injeção proporciona uma ampla área anestesia; 
Desvantagens: 
• Ampla área de anestesia (não indicada para procedimentos localizados). 
• Frequência de anestesia inadequada (31% a 81%) 
• Marcos intraorais não consistentemente confiáveis 
• Aspiração positiva (10% a 15%, a mais alta de todas as técnicas de injeção intraoral) 
• Anestesia da língua e do lábio inferior, desagradável para muitos pacientes e 
possivelmente perigosa (trauma autoinfligido aos tecidos moles) em alguns indivíduos 
• Anestesia parcial possível em casos em que estão presentes um nervo alveolar inferior 
bífido e canais mandibulares bífidos; inervação cruzada na região anteroinferior 
1 
 
 
Áreas Anestesiadas 
1. Dentes mandibulares até a linha média 
 2. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula 
3. Mucoperiósteo bucal 
 4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) 
 5. Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual) 
 
Contra Indicações: 
Infecção ou inflamação na área; 
Pacientes com maior 
probabilidade de morder lábio 
ou língua. 
Exemplo: crianças e portadores 
de deficiência. 
• Ponto de punção: ¾ distancia do ramo a parte mais profunda 
da rafe pterigomandibular; 
• Agulha: Longa – calibre 25 ou 27 
• Área alvo: Forame Mandibular 
 
 
Precauções 
• Não depositar o anestésico local se não houver o contato com o osso. A ponta da 
agulha pode estar situada no interior da glândula parótida, próximo ao nervo facial 
(VII nervo craniano), e um bloqueio transitório (paralisia) do nervo facial pode ocorrer 
se a solução anestésica local for depositada. 
• Evitar a dor não fazendo o contato com o osso com muita força. 
 
Bloqueio do Nervo Bucal 
O nervo bucal proporciona inervação sensorial aos tecidos moles bucais adjacentes tão somente 
aos molares mandibulares. 
 A única indicação da administração de um bloqueio do nervo bucal, portanto, é nos casos em 
que se considera a manipulação desses tecidos (p. ex., em raspagens oucuretagens, na colocação 
de um dispositivo compressivo em dique de borracha sobre os tecidos moles, na remoção de 
cáries subgengivais, etc.) 
Nervo anestesiado: Bucal 
Área anestesiada: Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares 
Indicação: Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos 
dentários na região molar mandibular. 
Contraindicação: Infecção ou inflamação na área da injeção 
 
 
 
 
Sinais e sintomas 
➢ A instrumentação na área anestesiada sem dor indica um controle satisfatório da dor. 
 
 
 
Vantagens 
1. Elevada frequência de sucesso 
2. Tecnicamente fácil 
Aspiração positiva: 0,7% 
 
Desvantagens: Potencial de dor se a agulha 
entrar em contato com o periósteo durante a 
injeção. 
 
Bloqueio do Nervo Mandibular: Técnica de Gow-Gates 
 
É um verdadeiro bloqueio nervoso mandibular, por proporcionar anestesia sensorial em 
praticamente toda a distribuição de V3. 
Nervos Anestesiados: 
• Alveolar inferior 
• Mentual 
• Incisivo 
• Lingual 
• Milo-hióideo 
• Auriculotemporal 
• Bucal (em 75% dos pacientes) 
Indicações 
Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares 
Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até a linha 
média 
Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais 
Casos em que um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional não é bem-sucedido 
Contraindicações 
Infecção ou inflamação na área de injeção (rara) 
 Pacientes que possam morder o lábio ou a língua, como crianças pequenas e adultos portadores 
de deficiência física ou mental 
Pacientes que não consigam abrir bem a boca (p. ex., trismo) 
 
 
 
 
 
Áreas Anestesiadas: 
➢ Dentes mandibulares até a linha média 
➢ Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais 
do lado da injeção 
➢ Dois terços anteriores da língua e assoalho da 
cavidade oral 
➢ Tecidos moles e periósteo da língua 
➢ Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da 
mandíbula 
➢ Pele sobre o zigoma, parte posterior da 
bochecha e regiões temporais 
Vantagens 
➢ Requer apenas uma injeção; 
um bloqueio nervoso bucal é 
geralmente desnecessário. 
➢ Mínima frequência de 
aspiração. 
➢ Poucas complicações pós 
injeção. 
➢ Aspiração positiva: 2% 
Desvantagens 
➢ A anestesia da língua e do lábio inferior 
é desconfortável para muitos pacientes 
e pode ser perigosa para alguns 
indivíduos 
➢ Há uma curva de aprendizado no uso 
da técnica de Gow-Gates. 
➢ A experiência clínica é necessária para 
se aprender efetivamente a técnica. 
 
➢ Área alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide 
lateral 
 
Sinais e sintomas 
➢ Subjetivos: formigamento ou dormência no lábio inferior indica a anestesia do nervo 
mentual e formigamento da língua, anestesia do nervo lingual. 
➢ Objetivos: não é sentida nenhuma dor durante a terapia dentária. 
Precauções 
➢ Não depositar o anestésico local caso não haja o contato com o osso. 
Bloqueio Mandibular de boca fechada de Vazirani-Akinosi 
 A indicação continua a ser naquelas situações em que a abertura mandibular limitada 
impede o uso de outras técnicas de injeção mandibular. Ex. trismo. 
Nervos anestesiados: 
➢ Alveolar inferior 
➢ Incisivo 
➢ Mentual 
➢ Lingual 
➢ Milo-hióideo 
Indicações: 
➢ Abertura mandibular limitada 
➢ Múltiplos procedimentos em dentes mandibulares 
➢ Incapacidade de se visualizar marcos para o BNAI (p. ex., devido a uma língua grande) 
Contraindicações 
➢ Infecção ou inflamação aguda na área de injeção (raras) 
➢ Pacientes que possam morder o lábio ou a língua, como crianças pequenas e adultos 
portadores de deficiência física ou mental 
➢ Incapacidade de visualizar ou de ter acesso ao aspecto lingual do ramo mandibular 
 
Áreas anestesiadas: 
• Dentes mandibulares até a linha média 
• Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo 
mandibular 
• Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais 
anteriores ao forame mentual 
• Dois terços anteriores da língua e assoalho da 
cavidade oral (nervo lingual) 
• Tecidos moles e periósteo linguais (nervo lingual) 
Vantagens: 
➢ Relativamente atraumático 
➢ Pacientes não precisam ser capazes de abrir a boca 
➢ Menos complicações pós-operatórias (p. ex., trismo) 
➢ Frequência de aspiração menor (< 10%) que no bloqueio do nervo alveolar inferior 
➢ Proporciona uma anestesia eficaz na presença de um nervo alveolar inferior bífido. 
 
 
 
 
Bloqueio do Nervo Mentoniano 
O nervo mentual é um ramo terminal do nervo alveolar inferior. 
Saindo do forame mentual no ápice dos pré-molares mandibulares ou próximo disso, ele 
proporciona inervação sensorial aos tecidos moles bucais situados anteriormente ao forame e 
aos tecidos moles do lábio inferior e do queixo do lado da injeção. 
Nervo anestesiado: mentual 
Áreas Anestesiadas: Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do 
segundo pré-molar) até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo. 
Indicações: 
• Biópsias dos tecidos moles 
• Sutura de tecidos moles 
Contraindicação: 
• Infecção ou inflamação aguda na área de injeção. 
Vantagens: 
Elevada frequência de êxito 
 Tecnicamente fácil 
 Em geral totalmente atraumático 
 Desvantagem: Hematoma. 
Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo 
Área-alvo: nervo mentual à saída do forame mentual (geralmente localizado entre o ápice do 
primeiro pré-molar e o do segundo) 
Bloqueio do Nervo Incisivo 
O nervo incisivo é um ramo terminal do nervo alveolar inferior. Originando-se como uma 
continuação direta do nervo alveolar inferior no forame mentual, o nervo incisivo segue 
Desvantagens: 
Difícil visualizar-se a trajetória da agulha e a profundidade de inserção 
Nenhum contato ósseo; 
Potencialmente traumático se a agulha estiver demasiado próxima do periósteo 
LOCAL DE PENETRAÇÃO DA AGULHA 
anteriormente pelo canal incisivo, fornecendo inervação sensorial àqueles dentes localizados 
anteriormente ao forame mentual. 
 O nervo é sempre anestesiado quando um bloqueio nervoso alveolar inferior ou mandibular é 
bem-sucedido; por essa razão, o bloqueio do nervo incisivo não é necessário em casos em que 
esses bloqueios são administrados. 
Os pré-molares, o canino e os incisivos laterais e centrais, incluindo seus tecidos moles e o osso, 
são anestesiados ao ser administrado um bloqueio do nervo incisivo. 
Observação: Uma indicação importante do bloqueio do nervo incisivo é quando o procedimento 
considerado envolve tanto o lado direito da mandíbula como o esquerdo 
Nervos Anestesiados: Mentual e incisivo 
Áreas Anestesiadas: 
1. Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do segundo pré-molar até 
a linha média 
2. Lábio inferior e pele do queixo 
3. Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao canino e aos incisivos 
Indicações: 
1. Procedimentos dentários envolvendo a anestesia pulpar em dentes mandibulares anteriores 
ao forame mentual 
 2. Casos em que o BNAI não está indicado: 
a. Quando são tratados seis, oito ou 10 dentes anteriores (p. ex., de canino a canino ou de 
pré-molar a pré-molar), o bloqueio do nervo incisivo é recomendado em lugar de BNAI 
bilaterais. 
Técnica: 
• É recomendada uma agulha curta de calibre 
• Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior a ele 
• Área-alvo: forame mentual, através do qual o nervo mentual sai e no interior do qual o 
nervo incisivo está localizado 
• Marcos: pré-molares mandibulares e prega mucobucal 
 
 
Retraia o lábio para melhorar o acesso e 
permitir a inserção atraumática da agulha. 
Capítulo 8: Cálculo Anestésico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bônus: Questões Extras 
1) Quanto aos anestésicos locais utilizados em odontologia, julgue o item a seguir. 
A mepivacaína possui ação vasodilatadoramaior que a da lidocaína. 
a) Verdadeiro 
b) Falso 
 
2) A técnica Gow-Gates é um verdadeiro bloqueio nervoso mandibular, pois proporciona 
anestesia sensorial em praticamente toda a distribuição do referido nervo. Essa 
técnica, no entanto, é contraindicada: 
a) quando há necessidade de anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até 
a linha média. 
b) em casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais. 
c) na presença de infecção ou de inflamação na área de injeção para a execução da 
referida técnica. 
d) em procedimentos concomitantes em vários dentes mandibulares. 
 
3) (JOÃO XXIII – 2019) Uma técnica anestésica não muito rotineira, mas que possue boa 
aplicabilidade, execução e praticidade em casos específicos é a técnica de Gow Gates 
que anestesia os seguintes nervos, EXCETO: 
A) O alveolar inferior. 
 B) O auriculotemporal. 
 C) O bucal. 
 D) O palatino maior. 
4) (JOÃO XXIII – 2019) Alguns profissionais indicam para procedimentos mais 
prolongados o uso de cloridrato de bupivacaína como anestésico de primeira escolha. 
Sobre o cloridrato de bupivacaína, assinale a alternativa CORRETA: 
A) A bupivacaína é um anestésico do tipo éster. 
B) O seu tempo de meia-vida está próximo a 30 minutos. 
 C) Sua propriedade vasodilatadora é relativamente maior do que a da lidocaína, 
mepivacaína e prilocaína. 
D) Seu metabolismo é por hidrólise no plasma pela pseudocolinesterase. 
 
5. Em um paciente com trismo e necessidade de submeter-se ao bloqueio do nervo 
alveolar inferior, é CORRETO afirmar que uma técnica de escolha a ser realizada 
pelo cirurgião dentista seria: 
 
A) Técnica Gow Gates. 
B) Técnica de Vazirani Akinosi. 
 C) Técnica do bloqueio regional. 
D) Técnica do bloqueio trigeminal. 
 
 
6) A administração de anestésicos locais está relacionada à dose máxima possível de 
administração. Dentre as condições que determinam a quantidade, estão o peso 
corporal e a quantidade de mg/Kg do anestésico. Para um paciente masculino, 
sem doenças ou restrições, de 18 anos de idade com 45Kg de peso, qual a 
quantidade máxima em tubetes de Lidocaina 2% com adrenalina 1:100.000 a ser 
aplicada, considerando uma orientação de dose máxima de 4,4mg/Kg e 
respeitando-se o máximo absoluto da dose? 
a) 5,5 
b) 12,0 
c) 7,9 
d) 6,3 
e) 11,0 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
1. B 
2. C 
3. D 
4.E 
5. B 
6.A

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