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Desenvolvimento puberal

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1 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
DESENVOLVIMENTO PUBERAL 
 
 
A puberdade é um período de maturação biológica marcado por surgimento de: 
• Caracteres sexuais secundários; 
• Estirão de crescimento; 
• Modificações da composição corpórea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágios de Tanner 
A escala de Tanner (ou estágios de Tanner) é uma avaliação da maturação sexual através do 
desenvolvimento físico de crianças, adolescentes e adultos. Importante saber para explicar para a 
mãe, identificando o paciente dentro de sua fase de maturação sexual. 
 
 
 
Desenvolvimento Sexual 
Estágios de TANNER 
• Variam de 1 a 5 
• Avaliam: 
o Pelos Pubianos: (P); 
o Mamas: (M); 
o Pênis (Genitais): (G); 
 
2 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
• Ex: 
o M3 P2 ou M4 P3 ou ... (feminino) 
o G4 P4 ou G4 P5 ou ... (masculino) 
 
Puberdade feminina 
• Telarca: aparecimento do broto mamário (1° sinal). “Preocupada pelo fato de ter aparecido 
caroço na mama, que dói quando aperta” 
• Pubarca ou Adrenarca: surgimento dos pelos pubianos. 
• Menarca: primeira menstruação. 
 
 
 
Mamas (sexo feminino) 
M1 Mama infantil, com elevação somente da papila. 
M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com 
elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. 
Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura. 
M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação 
 de seus contornos. 
M4 Maior crescimento da mama e da aréola, 
sendo que esta agora forma uma segunda saliência 
acima do contorno da mama. 
M5 Mamas com aspecto adulto. 
O contorno areolar novamente incorporado 
ao contorno da mama. 
 
 
3 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Pelos pubianos 
P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à 
observada na parede abdominal. 
P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados,lisos ou pouco 
encaracolados, ao longo dos grandes lábios. 
P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, 
espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica. 
P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem 
atingir a face interna das coxas. 
P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face 
interna das coxas. que assume tamanho e forma adulta. 
 
 
 
Puberdade masculina 
• Aumento do volume dos testículos (1° sinal); 
• Surgimento dos pelos pubianos; 
• Aumento do pênis em comprimento e espessura; 
• Semenarca: 1ª ejaculação com sêmen; 
• Surgimento de pelos axilares e faciais; 
• Mudança da voz: estimulação androgênica. 
 
 
 
 
 
 
Genitais (sexo masculino) 
G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis. 
G2 Aumento inicial do volume testicular (>4ml). 
Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. 
Aumento do pênis mínimo ou ausente. 
G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. 
Maior crescimento dos testículos e escroto. 
G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente 
em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. 
Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele 
se torna mais pigmentada. 
G5 Desenvolvimento completo da genitália. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
 Orquidômetro - Para Análise Puberal 
Volume testicular 
 No sexo masculino, a mensuração do volume testicular constitui 
um instrumento adicional que tem uma certa importância na 
avaliação da maturação sexual. 
 O método mais difundido para este fim emprega o orquidômetro 
de Prader, que consiste num conjunto de 12 modelos de testículos, 
de forma elipsóide, feitos plástico e montados numa corda, com 
volumes de 1 a 25ml. 
 Para avaliar o volume testicular, o médico palpa o testículo com 
uma das mãos, enquanto segura o orquidômetro na outra, 
procurando o modelo que mais se aproxima do testículo palpado. 
 
 
Pelos pubianos 
P1 Ausência de pelos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à 
observada na parede abdominal. 
P2 Aparecimento de pelos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco 
encaracolados, principalmente na base do pênis 
P3 Maior quantidade de pelos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, 
espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica. 
P4 Pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem 
atingir a face interna das coxas. 
P5 Pilosidade pubiana igual à do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a 
face interna das coxas que assume tamanho e forma adulta. 
 
 
A maturação óssea se correlaciona com o Estágio de Tanner 
 
 
Densitometria óssea – análise de qual a idade óssea do paciente e, também, o raio X de punhos 
dos pacientes, tanto meninos quanto meninas. Temos um desvio padrão aceitável que é colocado 
no laudo dos raios X, mas também é uma situação que correlacionamos com os estágios de Turner. 
 
 
 
 
5 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Fases da Adolescência 
• PRECOCE ou INICIAL (10 aos 14 anos) 
As características infantis começam a ser substituídas por outras mais maduras – atitudes, 
brincadeiras, conversas, pensamentos... 
• MÉDIA (15 aos 17 anos) 
A maioria dos jovens nessa faixa etária já completaram suas modificações biológicas mais 
importantes. 
Busca desenvolver sua sexualidade. 
• TARDIA (17 aos 20 anos) 
Emergem os valores e comportamentos adultos e predomina uma identidade mais estável. 
 
Considerações! Anormalidades no desenvolvimento 
→ Síndrome Klinefelter (47, XXY): ginecomastia (mamas grandes) e testículos pequenos. 
→ Síndrome de Turner (45, XO): baixa estatura, < percentil 50, pescoço alado, palato e ogiva, 
edema de mãos e pés. 
→ A puberdade precoce verdadeira é o aparecimento das características sexuais secundárias 
antes dos 8 anos de idade na menina e antes dos 9 anos de idade dos meninos. Ela deriva 
da secreção do hormônio liberador de gonadotrofina hipotalâmica, sendo mais comum em 
meninas. 
 
Situações que merecem investigação! 
• Parada de crescimento ou velocidade menor que 4cm ao ano; 
• Nenhum ganho ou exagerado ganho de peso em 6 meses; 
• Altura ou peso abaixo de percentil 3 e acima de percentil 97; 
• Meninas sem sinais de puberdade até os 13 anos ou sem apresentar menarca até os 15 anos; 
• Meninos sem sinais de puberdade até os 14 anos. 
 
Caso clínico 
 Menina de 5 anos de idade, vem ao seu consultório porque, nos últimos 3 meses, ela 
desenvolveu mamas e pelos pubianos. O exame físico revela altura e peso acima do percentil 
95, estágio II de Tanner para desenvolvimento de mamas e pelos pubianos, pele oleosa e 
acne facial. 
 Qual o diagnóstico mais provável? 
 
Caso clínico 2 
Menina de 5 anos com desenvolvimento de mamas bilateral há 6 meses. Nega uso de medicamentos 
e não existe qualquer fonte exógena de estrogênio. História familiar é negativa. Exame físico: 
percentil 50 para peso e altura, P. A normal para idade, pele normal, sem oleosidade, mamas estagio 
II de Tanner, abdome normal, sem massas palpáveis, ausência de odor no corpo, sem pelos 
pubianos-axilares e uma estrogenização discreta na vagina. Qual das opções a seguir é a explicação 
mais provável para o desenvolvimento mamário: 
A. Tumor adrenal 
B. Puberdade precoce central 
C. Hiperplasia adrenal congênita 
D. Adrenarca prematura 
E. Telarca prematura

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