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Aula 2 e 3 - Segurança, Cinemática do Trauma e Abordagem primária Parte 2 @bueno.enf CINEMÁTICA DO TRAUMA E ABORDAGEM PRIMÁRIA ❖ SEGURANÇA DA CENA; ❖ USO DOS EPIs; ❖ BIOMECÂNICA DO TRAUMA; ❖ ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA; ❖ ABORDAGEM PRIMÁRIA. Avaliação da Cena ETAPAS DO ATENDIMENTO A VÍTIMA DETRAUMA ❑Inicia-se antes da equipe de atendimento chegar ao local ❑Inclui dois principais componentes: ❑Segurança ❑Situação ❑Segurança da cena: segurança do socorrista, segurança do paciente e dos demais presentes •O que aconteceu na cena? Quais as circunstâncias? •Por que foi solicitado socorro? •Quem solicitou? •Qual a cinemática do trauma? •Quantas pessoas envolvidas? Quais as idades? •Apoio? Outra VTR, apoio avançada, polícia, empresa energia, etc. •Há vítima encarcerada? •Transporte aéreo? •Há necessidade de médico para triagem ou cuidados avançados? •O trauma pode ter sido desencadeado por algum problema de saúde (IAM, AVC, hipoglicemia, etc)? ❑Situação – Cinemática do trauma: ❑Qual foi o mecanismo de trauma? Colisão, atropelamento, capotamento, queda, FAF, FAB (estimar a energia) ❑Colisão: frontal, lateral, traseira, ❑Grau de deformidade ❑Queda: altura ❑Velocidade dos corpos ❑FAB: tipo de calibre, etc. ❑Quantas pessoas envolvidas? ❑São necessárias mais unidades? ❑São necessários outros recursos (polícia, bombeiros, etc)? Aula 2 e 3 - Segurança, Cinemática do Trauma e Abordagem primária Parte 2 ATENDIMENTO INICIAL A VÍTIMA DE TRAUMA Não mobilizar a vítima em sua posição inicial, exceto: • Risco de explosão, incêndio ou choque elétrico; • Temperaturas extremas; • Risco de novos acidentes; • Risco de desabamento, inundação, etc... • Acesso a vítima com risco iminente de vida. Terminologia de Avaliação • Avaliação da Cena • Exame Primário • Exame Secundário • Monitoramento e Reavaliação Avaliação Primária Rápida Identificar situações que ameaçam a vida Iniciar Suporte Básico de Vida Avaliar a necessidade de apoio médico, recursos, materiais Avaliar: ❑ Nível de Consciência ❑ Respiração ❑ Pulso ❑ Enchimento capilar ❑ Temperatura, coloração e umidade da pele ❑ Hemorragias e grandes deformidades 30 segundos ❑ Repassar as informações para a Central de Regulação Avaliação Primária Completa A - Vias e aéreas e controle cervical B – Respiração (breathing) C - Circulação (hemorragia e perfusão) D – Disfunção Neurológica (disability) E – Exposição e Ambiente ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA DE TRAUMA A - (Airway) - vias aéreas c/ controle cervical B - (Breathing) - respiração C - (Circulation) - circulação c/ controle de hemorragia D - (Disability) - estado neurológico E - (Exposure) - exposição Aula 2 e 3 - Segurança, Cinemática do Trauma e Abordagem primária @bueno.enfParte 2 A – Via aérea e Controle Cervical ❑ Métodos manuais Tração da mandíbula JAW-THRUST Elevação do mento CHIN LIFT B - Respiração ❑ Avaliar a qualidade da respiração ▪ Expansão do tórax ▪ Amplitude respiratória ▪ Adejo Nasal ▪ Uso de musculatura acessória ❑ Administrar oxigênio: 12 a 15 litros/min Existe comprometimento da respiração? - Avaliar sinais de pneumotórax hipertensivo - Necessidade de curativo de 3 pontas ❑ Ventilação com Bolsa Válvula Máscara se frequência respiratória lenta (<12) ou anormalmente rápida (>30) ❑ Uma ventilação a cada 6 a 8 segundos C - Circulação ❑ Controle da Hemorragia: ▪ Capilar ▪ Venosa ▪ Arterial ❑ Métodos de Controle: ▪ Pressão direta no local ▪ Uso de torniquete ❑ Pulso ▪ Presença ▪ Qualidade ▪ Ritmo ▪ Fornece estimativa da PAS ▪ Ausência de pulso carotídeo ou femoral: Parada Cardiorrespiratória. ❑ Pele ▪ Coloração (rosada) ▪ Temperatura (morna) ▪ Umidade (seca) Aula 2 e 3 - Segurança, Cinemática do Trauma e Abordagem primária @bueno.enfParte 2 D – Disfunção Neurológica ❑ Vítima agressiva e não colaborativa deve ser considerada com hipóxia ❑Nível de consciência diminuído se deve a quatro possibilidades: 1. Oxigenação cerebral diminuída 2. Lesão do Sistema Nervoso Central 3. Distúrbio metabólico 4. Intoxicação por drogas ou álcool. ❑ Escala de Coma de Glasgow ▪ Glasgow 13 a 15= lesão leve ▪ Glasgow 9 a 12= lesão moderada ▪ Glasgow 3 a 8= lesão grave ❑ Avaliação das pupilas ▪ Tamanho ▪ Simetria ▪ Reação à luz E – Exposição e Ambiente ❑Exposição da vítima ❑Prevenção da hipotermia ❑Entregar pertences ❑Exame físico na ambulância Socorristas de atendimento pré- hospitalar devem aceitar a responsabilidade de prestar um atendimento ao doente que esteja mais próximo possível da perfeição. Isso não pode ser obtido com conhecimento insuficiente do assunto. Devemos nos lembrar que o doente não escolhe estar envolvido em uma situação traumática. Por outro lado, o socorrista pré-hospitalar escolheu estar ali para cuidar do doente. Esse profissional é obrigado a dar 100% do seu esforço durante o contato com cada doente. O doente está tendo um dia ruim; o socorrista pré- hospitalar não pode ter um dia ruim. Eles devem estar aflados e capazes na competição entre o doente e o trauma e a morte.
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