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Tics 9 - Sindrome relacionadas a partes do intestino grosso (neoplasias)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IANA BARBOSA MARTINS 
 
 
 
 
 
 
TOPOGRAFIA DO INESTESTINO GROSSO: síndromes clínicas e neoplasias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2021 
IANA BARBOSA MARTINS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPOGRAFIA DO INESTESTINO GROSSO: síndromes clínicas e neoplasias. 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia de 
Informação e Comunicação, como requisito parcial 
para obtenção da nota em Sistema Orgânico 
Integrado. 
 
 
 
 
Orientadora: Prof.(a) Dra Juliana Macêdo Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2021 
ESQUEMA COM AS SÍNDROMES CLÍNICAS ASSOCIADAS A CADA TOPOGRAFIA 
DO INTESTINO GROSSO - RELACIONADO ÀS NEOPLASIAS: 
 
Como definição de pólipo tem-se o entendimento de qualquer lesão que possa surgir 
na superfície interna do trato gastrointestinal e que se projete para a sua luz, podendo ocorrer 
de forma isolada (esporádica) ou como manifestação de síndromes hereditárias, não devendo 
ser visto apenas por entidade histopatológica, e sim como um termo que classifica 
macroscopicamente várias condições histológicas específicas de comportamento e 
prognóstico diferente (MEDCURSO, 2019). 
Os pólipos são classificados em neoplásicos, podendo ser malignos (adenocarcinoma) 
ou benignos (adenomatosos), e em não neoplásicos com subclassificação em hiperplásicos, 
inflamatórios 4 e hamartomas (pólipos juvenis e os pólipos de Peutz-Jeghers). 
A importância dos pólipos está em suas duas complicações básicas que são a possibilidade de 
sangramentos de todos, e o potencial de malignização, praticamente exclusiva dos adenomas e 
pólipos serrilhados (MEDCURSO, 2019). 
 
Adiante está um esquema com as síndromes clínicas associadas a cada topografia do Intestino 
Grosso, relacionando-as às neoplasias: 
 
FAP – Polipose Adenomatosa Familiar 
Causada por mutação autossômica 
dominante no gene APC, responde por 1% 
dos casos de câncer colorretal e o câncer de 
duodeno corresponde à segunda neoplasia 
mais comum em pacientes portadores de 
FAP. 
 
Relacionada ao cólon e duodeno. 
Associações extras: adenomas duodenais e 
gástricos (95% dos casos), pólipos gástricos 
de glândulas fúndicas (80-90% dos casos), 
osteomas (80%), hipertrofia congênita de 
epitélio pigmentar da retina (75%), cistos 
epidermoides (50%), anormalidades 
dentárias (17%), tumores desmoides (15-
30%) adenomas de suprarrenal (5%), 
neoplasias biliares, carcinoma papilar de 
tireoide, hepatoblastoma e meduloblastoma. 
FAP Atenuada 
Definida pela presença de menos de 100 
adenomas, que se desenvolvem em torno 
dos 40 – 50 anos, também associada à 
mutação do APC. 
Relacionada ao cólon, em alguns casos ao 
direito. 
Associações extras: podem estar associadas, 
exceto a hipertrofia do epitélio pigmentar da 
retina (exclusiva da FAP). 
MAP – Síndrome de Polipose Recessiva 
Síndrome rara, autossômica recessiva, 
associada a mutações no gene MYH, com 
alta penetrância 
Relacionada ao cólon. 
Associações extras: em 5% dos pacientes – 
adenomas duodenais e há uma predileção de 
distribuição dos pólipos no cólon direito. 
Síndrome de PEUTZ-JEGHERS 
Síndrome autossômica dominante causada 
pela mutação no gene STK11, associada à 
polipose hamartomatosa. 
Relacionada a qualquer ponto do TGI, mais 
comuns no delgado, cólon e reto. 
Associações extras: grande variedade de 
neoplasias (mama, estômago, pâncreas, 
pulmão, ovário, colo uterino), câncer 
colorretal (20% dos pacientes). 
Síndrome de Polipose Juvenil 
Síndrome rara, autossômica dominante, que 
inclui mutações nos genes SMAD4 e 
BMPR1A, com potencial para malignidade. 
Relacionada ao cólon. 
Síndrome de Polipose Serrilhada 
Ou síndrome de polipose hiperplásica, 
acredita-se que o mecanismo de 
carcinogênese envolva a via do fenótipo 
metilador das ilhas CPG (CIMP) com 
provável inativação de genes supressores de 
tumor. 
Relacionada ao sigmoide e cólon. 
Síndrome de Polipose Hamartomatosa 
Incluem síndromes autossômicas 
dominantes raras associadas à mutação do 
gene PTEN como a Síndrome de Cowden 
(SC) e a Síndrome Bannayan-Riley-
Ruvacalba. 
Relacionada ao cólon e reto. 
Associações extras: órgão mais comumente 
acometido é a pele (triquilemomas faciais, 
papilomas orais e queratose acral). 
Neoplasias extra-colônica incluem mama, 
tireoide, rim e melanoma. O risco de câncer 
de mama nesses casos é semelhante ao de 
portadores de mutação do BRCA. 
Síndrome de Polipose Mista 
Condição rara caracterizada por múltiplos 
pólipos de histologias variadas 
(adenomatosos, hiperplásicos, 
hamartomatosos) que surgem durante a 
adolescência, como resultado da mutação do 
gene GREM1. 
Relacionada ao cólon. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Cardoso DM. Síndromes de polipose colorretal. Endoscopia Terapêutica; 2020. Disponível 
em: https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/sindromes-de-polipose-
colorretal/ 
 
GASTROENTEROLOGIA, volume 3: intestinos parte 2. [São Paulo]: MedyKlin, 2019. 104 
p., il. algumas color. (Medgrupo - Ciclo I : Medcurso 2019). Inclui referências. 
https://endoscopiaterapeutica.com.br/
https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/sindromes-de-polipose-colorretal/
https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/sindromes-de-polipose-colorretal/

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