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Língua, linguagem e comunicação

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05/06/2021 T001
https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 1/30
LINGUA, LINGUAGEM E AS 
DIFERENTES SITUAÇÕES 
SOCIOCOMUNICATIVAS
Profª. Jane Sirlei Kuck Konrad
Atualizado por: Profª. Dóris Cristina Gedrat
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
05/06/2021 T001
https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 2/30
Nesta unidade temática, você vai aprender
A ler e interpretar textos verbais e não verbais;
A respeitar e compreender as manifestações linguísticas, oriundas da diversidade étnico-racial e cultural
brasileira.
Introdução
Não há interação humana, não há trabalho e ou mesmo vida em sociedade sem que haja comunicação. E não
há comunicação sem que haja linguagem. É por meio dessa articulação que nos relacionamos não apenas com
as pessoas, mas com o mundo, e a ele nos integramos. Utilizamo-nos da linguagem, em suas mais diversas
formas e nos mais diferentes contextos e situações, o tempo todo. Por isso, antes de qualquer debate que
venha permear a ideia central desta disciplina, precisamos explorar dois importantes conceitos: o de língua e o
de linguagem, objetivo deste nosso primeiro capítulo. Veremos que a linguagem é um fenômeno social,
desenvolvida pela necessidade humana de conviver em grupos, assim como abordaremos seu dinamismo,
percebendo como ela se modifica e se adapta às necessidades do próprio homem. E discutiremos, por fim, o
conceito de língua, juntamente ao de fala, explorando seu caráter social e coletivo e compreendendo a língua
como uma das formas de linguagem. Vamos começar?
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
05/06/2021 T001
https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 3/30
Língua
Esta língua é como um elástico que espicharam pelo mundo.
No início era tensa, de tão clássica.
Com o tempo, se foi amaciando, foi-se tornando romântica, incorporando os termos nativos e amolecendo nas folhas
de bananeira as expressões mais sisudas.
Um elástico que já não se pode mais trocar, de tão gasto; nem se arrebenta mais, de tão forte.
Um elástico assim como é a vida que nunca volta ao pon-
to de partida.
Gilberto Mendonça Teles.
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
05/06/2021 T001
https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 4/30
O ser humano, como um ser social, desenvolveu a linguagem pela necessidade de se comunicar, sendo a língua
um de seus meios mais utilizados. Do mesmo modo, percebemos que a língua possui uma importante função
dentro de um povo e de uma cultura, pois, além da comunicação, além de um fenômeno vivo, é, também, uma
forma de identificação de seus membros.
Todas as línguas vivas mudam com o tempo. É um processo dinâmico, contínuo e gradativo. Toda a língua
possui variação, o que discutiremos neste capítulo.
Percebemos não só que existem variações no modo de se falar a língua portuguesa em termos regionais, a
partir de diferentes sotaques, amplamente explorados nas novelas, filmes e também em quadros humorísticos,
assim como perceberemos as diferenças na forma de usar a língua olhando as questões sociais. Pessoas que
têm maior grau de formação, por exemplo, usam a língua de forma diferente do que aquelas que têm pouca
instrução ou mesmo analfabetas. Basicamente, são três os fatores que impulsionam as variações linguísticas:
fator histórico, geográfico e sociocultural. Vamos a eles.
Linguagem 
 
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https://drive.google.com/file/d/1ZvKVbO_D8IoXlOXxCei3w0FrCb-36MN2/view
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 6/30
G000002VD001T001.mp4
Desde os primórdios, a humanidade se organizou socialmente, e uma das necessidades principais da vida em
sociedade é a comunicação. O homem desenvolveu a linguagem porque precisava se comunicar, e assim ele faz
até hoje, e a cada dia de forma mais complexa e com novas ferramentas.
 
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 7/30
 
https://drive.google.com/file/d/14KGjhfesj0x8SjbyAafIr2Rhss6GEdm_/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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A arte rupestre é uma forma de comunicação primitiva. 
A linguagem nasce a partir de uma necessidade primordial do homem: a de viver em sociedade e de interagir
não apenas com o próprio homem, mas com o mundo que o cerca. É, como disseram Heidegger e Gadamer, o
solo de uma cultura, aquilo que possibilita o homem a participar e a estar integrado, antropologicamente, a
esse “acervo de tudo aquilo que a espécie humana veio acumulando ao longo de sua experiência histórica”
(REALE, 2002, p. 1). A sociabilidade e o saber humano estão, na linguagem, fundamentados.
Podemos dividir a linguagem da seguinte forma:
Linguagem verbal
A linguagem verbal é aquela que usa a palavra, escrita ou falada, para comunicação. É amplamente utilizada em
diferentes situações: jornais, revistas, diálogos, sites, filmes, reportagens, livros, cartas etc.
 
https://drive.google.com/file/d/14KGjhfesj0x8SjbyAafIr2Rhss6GEdm_/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 9/30
 
https://drive.google.com/file/d/1z5-nJGZDHoKYZ8Nvz-JcSlgHP6Ju4R36/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1z5-nJGZDHoKYZ8Nvz-JcSlgHP6Ju4R36/view?usp=sharing
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https://drive.google.com/file/d/1z5-nJGZDHoKYZ8Nvz-JcSlgHP6Ju4R36/view?usp=sharing
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 11/30
 
https://drive.google.com/file/d/1tqp0apKmJXUK7jtm7TypsuJ_hSf5wWI8/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1tqp0apKmJXUK7jtm7TypsuJ_hSf5wWI8/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 12/30
 
https://drive.google.com/file/d/1tqp0apKmJXUK7jtm7TypsuJ_hSf5wWI8/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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Linguagem não verbal
A linguagem não verbal utiliza outros métodos de comunicação. Podem ser imagens, gestos, sons, símbolos,
expressão facial, mímica, sinais de trânsito, linguagem corporal, gestos etc.
 
https://drive.google.com/file/d/1ZCbRGs92SN0ujlJ-wPRIeO3dllt9Ex-M/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1ZCbRGs92SN0ujlJ-wPRIeO3dllt9Ex-M/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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É a comunicação além das palavras. Alguns sinais são convenções criadas para facilitar o entendimento, como é
o caso da placa do cigarro e da placa com seta virando à direita em um círculo vermelho com uma linha
atravessada, indicando o sinal de proibido. Entendemos facilmente que é proibido fumar ou que é proibido virar
à direita. Tal como entendemos que o dedo polegar levantado é sinal de positivo, que está tudo bem etc. Assim
como o emoji, figura criada recentemente para mensagens eletrônicas, indica tristeza.
Linguagem mista
Na linguagem mista, usam-se simultaneamente a linguagem verbal e a linguagem não verbal. É o uso de
palavras escritas e figuras simultaneamente. A linguagem mista também é bastante comum em nossos dias;
pode aparecer em placas, histórias em quadrinhos, charges, outdoors, filmes, peças de publicidade etc.
 
https://drive.google.com/file/d/12rKyIkoVW0g2Xg4lulTMl4MckZoTCaJF/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=005/06/2021 T001
https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 15/30
A linguagem mista, em alguns casos, reforça o que a linguagem não verbal já apresenta por si só, que é o caso
da placa: proibido fumar, cão bravo e risco de morte. Vai depender do objetivo e do público que essa
mensagem quer atingir.
A língua e suas variações 
Tal como a linguagem, a língua também é um fenômeno social e se desenvolve, sempre, a partir de um
determinado grupo e de um determinado contexto. Jamais nasce no âmbito individual. Por isso, sempre
pertencerá a um determinado povo e a uma determinada cultura. Quando discutimos a transformação de uma
língua, é importante lembrar que nenhum falante pode ou consegue modificá-la conforme achar melhor, a
partir de uma percepção ou verdade unicamente sua. Assim como uma cultura, que possui sua dinâmica na
coletividade, a língua depende de todos, pois ela é um fato cultural como qualquer outro. Se uma pessoa que
fala a Língua Portuguesa no Brasil resolvesse usar um nome diferente para os meses do ano, por exemplo, não
teríamos uma transformação, mas um fato que acarretaria em uma grande dificuldade para a comunicação dela
com os demais falantes. Por surgir de um grupo e pertencer a esse grupo, ela adota um regramento, uma
convenção. Só assim é possível que todos se entendam, ou seja: ao mesmo tempo em que se trata de um
aparato cultural, “trata-se de um sistema de natureza gramatical, pertencente a um grupo de indivíduos,
formado por um conjunto de sinais (palavras) e por um conjunto de regras para combinação destes” (TERRA,
2008, p. 13).
Se a língua emana do coletivo, o mesmo não se pode dizer da fala. Ela é entendida como um ato individual, pois
cada indivíduo pode optar em usar variedades da língua quando fizer uso da fala. A fala é sempre individual e
seu uso depende da vontade do falante. No entanto, língua e fala estão interligadas. Uma não sobrevive sem a
outra. Para compreendermos a fala, é necessário a língua, mas também há a necessidade da fala para que uma
língua se estabeleça.
Vejamos, a seguir, os tipos principais de variação linguística.
Variação histórica
A variação histórica, como o nome já indica, acontece dentro de um determinado período de tempo. Só pode
ser identificada quando comparamos a língua em dois momentos diferentes. Para termos uma ideia clara,
vejamos, por exemplo, o texto a seguir, no qual a princesa Isabel, em 1888, assina a Lei Áurea:
 
https://drive.google.com/file/d/12rKyIkoVW0g2Xg4lulTMl4MckZoTCaJF/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 16/30
 
https://drive.google.com/file/d/1y5-MWGdKIGlKW1gQO5pqxr-1hixiSZ8F/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 17/30
Fonte: Reprodução do jornal Gazeta Livre, Edição Nº 135 de 14 de maio de 1888. 
 
https://drive.google.com/file/d/1y5-MWGdKIGlKW1gQO5pqxr-1hixiSZ8F/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 18/30
De lá para cá, algumas palavras sofreram modificação na grafia, como Brazil (Brasil), extincção (extinção),
súbditos (súditos), d’esta (desta), princeza (princesa), n’ella (nela), dentre outras que facilmente podem ser
identificadas, o que prova justamente o caráter dinâmico.
Variação geográfica 
A variação geográfica, como também sua denominação já indica, diz respeito às diferentes formas de pronúncia,
à diferença de vocabulário e também à estrutura sintática das frases dos falantes de uma mesma língua, ou
seja, diz respeito às diferenças que uma mesma língua apresenta na dimensão do espaço, quando falada em
diferentes regiões de um mesmo país ou em países diferentes.
O Português falado em Portugal apresenta algumas diferenças do Português falado no Brasil. Vejamos a seguir
alguns exemplos.
 
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1BTSJA0QDV5hl-BKZgNozQK27jzjZslJ8rGd2TMMFk3E/edit?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 19/30
São, portanto, as diferentes formas de falar a mesma língua em dois países diferentes. Além das palavras
diversas para designar a mesma coisa, há também a questão da pronúncia da Língua, que é perceptível ao
ouvirmos um nativo de Portugal falar o Português de Portugal.
 
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1BTSJA0QDV5hl-BKZgNozQK27jzjZslJ8rGd2TMMFk3E/edit?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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Variação social
Como outra forma de variação linguística, temos aquela que se manifesta por elementos ligados à condição
social de um indivíduo. Você certamente já se deu conta de que a forma como pessoas de idade usam a
linguagem difere da forma como pessoas jovens o fazem. Também se percebe isso em diferentes profissões,
usando jargões ou termos técnicos, ou mesmo fazendo uso de uma linguagem mais formal.
Da mesma forma, pessoas que pertencem a determinados grupos sociais, como tribos urbanas, ou mesmo a
determinados grupos étnicos (que nada mais são do que pessoas que se identificam ou são identificadas com
base em semelhanças culturais e/ou biológicas) que também se comunicam com uma linguagem própria
daquele grupo. Portanto, essa variação, também conhecida como variação diastrática, se refere à organização
socioeconômica e cultural de uma comunidade, e se relaciona ainda à idade, como já mencionamos, ao
mercado de trabalho, à classe social e ao grau de escolaridade.
Idade – A idade é um fator que interfere na forma de como as pessoas usam a linguagem. Muitas das palavras
que os jovens usam, talvez, causem estranheza aos seus avós e aos seus pais. O contrário também é
verdadeiro. Algumas palavras soam estranhas aos jovens de hoje. Veja os exemplos:
 
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https://docs.google.com/spreadsheets/d/1k03J_cYHwCkwrNNj9kS9PQSR2SrG8nShBhR8j9GFVPk/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1k03J_cYHwCkwrNNj9kS9PQSR2SrG8nShBhR8j9GFVPk/edit?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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Gênero: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 23/30
Gíria: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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Etnoleto: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 25/30
Classe social e escolaridade: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
05/06/2021 T001
https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 26/30
Mercado de trabalho: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 27/30
Infográfico
 
https://drive.google.com/file/d/10qe2GcPD9YyyqHaJQslTKmtO4dTos7rj/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/10qe2GcPD9YyyqHaJQslTKmtO4dTos7rj/view?usp=sharing
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000002GS002/t001 28/30
 
https://drive.google.com/file/d/10qe2GcPD9YyyqHaJQslTKmtO4dTos7rj/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000002gs002/t001?authuser=0
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Variação situacional
Outro tipo de variação é a chamada de situacional, que envolve diretamente os diferentes espaços e situações
comunicacionais.Em diferentes contextos, usa-se diferentes formas de linguagem. A mesma pessoa pode, por
exemplo, no seu trabalho, usar linguagem formal e, entre amigos ou família, usar linguagem informal.
A linguagem formal, como o próprio nome sugere, é a linguagem usada para atender os padrões da norma
culta ou norma padrão. Pauta-se pelo uso correto das normas gramaticais e boa pronúncia das palavras. É
usada em ambientes em que não há muita familiaridade entre os interlocutores, como reuniões, entrevistas de
empregos, discursos oficiais, enfim, em ambientes e momentos que requerem formalidade e seriedade.
A linguagem informal, por sua vez, é a linguagem que usamos no cotidiano. É uma linguagem despreocupada
em relação à norma padrão. É usada com os amigos, família, com pessoas com as quais temos grande
familiaridade e em ambientes despreocupados, em que não se exige formalidade. Saber jogar com todas as
formas de linguagem e perceber sua influência nas relações sociais, dentre elas as que ocorrem dentro do
universo do trabalho, é o que começaremos a debater daqui para frente.
 
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Referências
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Paulo: Atual, 2013.
ILARI, Rodolfo. Reflexões sobre língua e identidade. In: Diálogos entre língua, cultura e sociedade. Org. Lilian
do Rocio Borba e Cândida Mara Brito Leite. Campinas: Mercado de Letras, 2013.
LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 2005.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é linguística. São Paulo: Brasiliense, 2006.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, L. A. &
XAVIER, A. C. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004.
MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.). Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação.
São Paulo: Contexto, 2010.
REALE, Miguel. Cultura e Linguagem. Disponível em: <http://www.miguelreale.com.br/artigos/cultling.htm>.
Acesso em: 12 set. 2017.
SÁ, Edmilson José de. Estudos de Variação Linguística: o que é preciso saber e por onde começar. São Paulo:
Textonovo, 2007.
SALDANHA, Luís Cláudio Dallier. Fala, Oralidade e Práticas Sociais. Curitiba: Intersaberes, 2016.
TERRA, Ernani. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Scipione, 1997.
Créditos
Produzido por Núcleo de Audiovisual e Tecnologias Educacionais (NATE) - ULBRA EAD
Universidade Luterana do Brasil
Todos os direitos reservados.
 
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