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01 (Unifesp) Tema bastante recorrente nas literaturas românicas portuguesa e brasileira, o amor impossível aparece em personagens que encarnam o modelo romântico, cujas características são a. o sentimento e a idealização do amor. b. os jogos de interesses e a racionalidade. c. o subjetivismo e o nacionalismo. d. o egocentrismo e o amor subordinado a interesses sociais. e. a introspecção psicológica e a idealização da mulher. 02 (PSS/Ufpa) Leia as seguintes estrofes do poema “Não te amo”, de Almeida Garrett: Não te amo, quero-te: o amor vem d’alma. E eu n’alma - tenho a calma, A calma - do jazigo. Ai! não te amo, não. Não te amo, quero-te: o amor é vida. E a vida - nem sentida A trago eu já comigo Ai! não te amo, não. Ai! não te amo, não; e só te quero De um querer bruto e fero Que o sangue me devora, Não chega ao coração. [...] E infame sou, porque te quero; Que de mim tenho espanto, De ti medo e terror… Mas amar!... não te amo, não. MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1976, p. 244. Considerando que Garret é um poeta romântico, é correto afirmar que, nas estrofes transcritas acima. a. o poeta confessa, claramente, o desejo que o devora, em imagens subjetivas e fortes. b. o poeta ignora o desejo que sente, mantendo a objetividade e o equilíbrio formal de base racionalista. c. os versos ilustram uma poesia de inspiração bucólica, de comunhão com a natureza e exaltação da vida simples e pastoril. d. o poeta que está sempre em busca de uma perfeição possível apenas no mundo perfeito dos sonhos, idealiza a figura da mulher. e. as imagens expressam o desejo do poeta de fugir da realidade na direção de um mundo pitoresco e idealizado, criado à imagem de suas lembranças e emoções. 03 (Cesgranrio) 1. Dei o nome de PRIMEIROS CANTOS às poesias que agora publico, porque espero que não serão as últimas. 2. Muitas delas não têm uniformidade nas estrofes, porque menospreza regras de mera convenção; adeus todos os ritmos da metrificação portuguesa, e usei deles como me pareceram quadrar melhor com o que eu pretendia exprimir. 3. Não têm unidade de pensamento entre si, porque foram compostas em épocas diversas - debaixo de céu diverso - e sob a influência de impressões momentâneas [...] 4. Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano - o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento - o coração com o entendimento - a ideia com a paixão - colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia - a Poesia grande e santa - a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir. Gonçalves Dias. “Prólogo aos primeiros cantos.” Gonçalves Dias, em seu “Prólogo aos primeiros cantos”, expõe sua concepção de Poesia, que reflete as características da estética romântica. Assinale o que contraria as ideias contidas nos três primeiros parágrafos, em relação a Gonçalves Dias. a. A poesia reflete os mais variados estados de espírito do poeta, sendo fruto da emoção momentânea. b. As suas poesias não apresentam apego à rigidez métrica, apresentando ritmos variados. c. Apesar de terem sido escritas em épocas diversas, contata-se a unidade de pensamento em suas poesias. d. Por serem fruto de criações sob influências locais distintas, suas poesias apresentam-se diferenciadas. e. A força poética de seus versos realiza-se na perfeita harmonia entre forma e conteúdo.
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