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A hipófise secreta LH e FSH que vão atuar nas espermatogônias, sendo assim FSH + Testosterona = Espermatogênese (que ocorre nas paredes dos túbulos seminíferos onde há células de Sertoli e espermatogônias). As células dos testículos (intersticiais) estão organizadas ao redor dos túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides são produzidos. A testosterona é secretada pelas células intersticiais e enviada para as células de Sertoli via corrente sanguínea para que elas possam nutrir as espermatogônias. A espermatogênese se divide em quatro fases: Multiplicação: tem início durante a vida intrauterina e se prolonga praticamente por toda a vida. As células primordiais dos testículos, diploides, aumentam em quantidade por mitoses consecutivas e formam as espermatogônias . Crescimento: um pequeno aumento no volume do citoplasma das espermatogônias as converte em espermatócitos de primeira ordem, também chamados espermatócitos primários ou espermatócitos I, também diploides. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Testículo: Fabrica espermatozoides e testosterona (responsável pela espermatogênese) Espermatozoide > Vesícula Seminal (enriquece o esperma com liquido seminal) > Próstata > Uretra > Glândula Bulbouretral (enriquece com mais liquido) > Uretra > Ejaculação. (mais detalhes em anatomia) ESPERMATOGÊNSE GAMETOGÊNESE MASCULINA domingo, 18 de fevereiro de 2018 12:43 Maturação: é rápida e corresponde ao período de ocorrência da meiose. Depois da primeira divisão meiótica, cada espermatócito de primeira ordem origina dois espermatócitos de segunda ordem (espermatócitos secundários ou espermatócitos II). Como resultam da primeira divisão da meiose, já são haploides, embora possuam cromossomos duplicados. Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois espermatócitos de segunda ordem originam quatro espermátides haploides. Diferenciação (espermiogênese): é o processo que converte as espermátides em espermatozoides, perdendo quase todo o citoplasma. As vesículas do complexo de Golgi fundem-se, formando o acrossomo, localizado na extremidade anterior dos espermatozoides. O acrossomo contém enzimas que perfuram as membranas do óvulo, na fecundação. Os centríolos migram para a região imediatamente posterior ao núcleo da espermátide e participam da formação do flagelo, estrutura responsável pela movimentação dos espermatozoides. Grande quantidade de mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular e pela produção de ATP, concentram-se na região entre a cabeça e o flagelo, conhecida como peça intermediária. Curiosidade: Espermatogônias Tipo A - AD > escura (reserva) AP > clara (origina espermatogônia B que vira espermatócito I) Célula tronco adulta é Tipo AD ESPERMIOGÊNESE Desenvolvimento do flagelo (centríolo)• Disposição helicoidal de mitocôndrias ao redor da peça intermediaria• Desenvolvimento do acrossomo (aparelho de Golgi)• Condensação nuclear (histonas > protaminas)• Eliminação de citoplasma > espermátide alongada vai para o lúmen e vira espermatozoide (espermiação). • É a mesma coisa que maturação, ocorre no túbulo seminífero e é responsável por: CÉLULA DE SERTOLI Sustentação da célula germinativa - Mantém a espermatogônia na base dos túbulos seminíferos • Barreira hemato-testicular - Para as células de defesa não fagocitarem as células germinativas• Nutrição das células germinativas - Pois não tem vasos sanguíneos dentro dos túbulos seminíferos • Movimentação das células germinativas no eptélico seminífero - controla a ordem• Compartimentação do túbulo seminífero - separa e diferencia as células• Espermiação• Fagocitose - Corpos residuais e células degeneradas• Secreção de Fluido Testicular para o lúmen tubular• Metabolismo de hormônios esteroides• Secreção endócrina - Inibina• Secreção Parácrina - Transferina: Estimular a célula vizinha e acumulo de ferro. Grande capacidade de estimular hormônios. Capacidade de produzir hormônios para inibir a espermatogênese (diminuir). • Sincronização - Nunca para a espermatogênese. Cada parte do mesmo túbulo seminífero está em uma parte do processo. Ciclo (enquanto uma parte do túbulo já esta liberando o espermatozoide a outra já esta produzindo mais) com duração de 16 dias. • CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE Células intersticiais/Leydig (testosterona) Hipotálamo LH Feedback negativo (muita testosterona) > Inibe o LH Feedback positivo (pouca testosterona) > Estimula o LH Hipotálamo (hipófise) FSH (estimula a espermatogênese) Célula de Sertoli (Inibina, feedback negativo) Estimula Oogônias (células germinativas) Ovócito I Ovócito II Mitoses Desenvolvimento Folículo Primário Estimulo do FSH Meiose I Ovócito II Óvulo (obtido depois do rompimento do folículo) Meiose II Até Metáfase II Folículogênese Primordial - Primário Unilaminar - Primário Multilaminar - Secundário - Maduro Oócito I + Camada de células foliculares > Camada de células foliculares cúbicas > Camada granulosa + Zona Pelúcida + Teca interna + Teca externa + Pequenos antros > Junção dos antros + CORONA RADIATA + Cúmulo Oóforo GAMETOGÊNESE FEMININA segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 13:54 Folículo Maduro + Oócito II Folículo de Graaf Zona Pelúcida Corona Radiata Antro (liquido folicular) Cúmulo Oóforo Teca Interna Teca Externa Camada Granulosa Testículo: Espermatogênese Epidídimo: Maturação Espermática Ejaculação: Saída do espermatozoide (se mantém vivo por 6 dias) PH Vaginal: ácido (4,5) PH Sêmen: Básico (espermatozoide não sobrevive em ambiente ácido) Espermatozoide ganha proteínas + glicoproteínas no útero;• Somatória de substâncias faz com que ele reconheça a Zona Pelúcida;• A Membrana Plasmática fica mais fluida (para melhor movimentação) e permeável para o cálcio;• Com a penetração do cálcio ocorre a hiperativação;• Capacitação Espermática (intra-uterina): Capacidade de fecundar. Hiperativação: Espermatozoide tem alta agitação por causa do cálcio. Termotaxia: Atração devido a temperatura (quando um lado do útero está sendo oocitado, sua temperatura aumenta, atraindo o espermatozoide) Quimiotaxia: Sinais químicos são secretados pelo ovócito e por todas as células foliculares circundantes e atraem os espermatozoides para o óvulo. Corona Radiata: Suas células secretam substâncias que atraem o espermatozoide Etapas da Fertilização Primeiros espermatozoides: Auxiliados pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossomo do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozoide, passam através da corona radiata do ovócito Na capacitação os espermatozoides passam a ter receptores que reconhecem a ZP3)• Próximos espermatozoides: Encontram a zona pelúcida que contem glicoproteínas (ZP2 - Onde o espermatozoide gruda e ZP3 - Reconhecimento com espermatozoide), após passarem por ela, encontram a membrana plasmática do oócito II. Reação acrossômica: Libera enzimas digestivas Membrana Plasmática: Ocorre uma fusão das membranas plasmáticas (espermatozoide + oócito), dando origem ao zigoto (célula totipotente). Reação Cortical: Acontece logo após a passagem pela membrana plasmática para bloquear a zona pelúcida, vesículas soltam substâncias e devido a mudança não é mais possível o reconhecimento entre espermatozoide e ZP3. Restauração da quantidade de cromossomos• Processo de Replicação: Mitose de células embrionárias Blastômeros: Células embrionárias que surgem após 30 horas pela mitose do óvulo (A zona pelúcida mantém as células juntas - mas não unidas - conforme vão sofrendo mitose) Compactação: As membranas plasmáticas dos blastômeros se fundem a partir de 8 blastômeros formando a mórula (pequena célula compactada), indo de 16 até 32 blastômeros. 1ª Semana - Segmentação (Clivagem = mitose) Espermatozóide penetra e estimulao óvulo a completar a segunda divisão meiótica > ovócito maduro e segundo corpo polar > condensação dos cromossomos maternos > núcleo já maduro do ovócito evolui > pronúcleo feminino. O núcleo do espermatozoide aumenta no citoplasma para compor o pronúcleo masculino > cauda degenera > replicam seu DNA dos dois > mitose. sexta-feira, 2 de março de 2018 16:12 Blastômeros de dentro formarão o embrião (pluripotentes)• Blastômeros de fora fazem células de implantação e nutrição (totipotentes)• Fase de Mórula: Primeira segregação de células Blastocisto sai e deixa a tuba uterina• Contato das células do trofoblasto com as células do endométrio para a Nidação (implantação)• Eclosão: Dissolução da zona pelúcida Blastocisto Células-Tronco embrionárias Totipotentes: Aquelas células que são capazes de diferenciarem-se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nos embriões nas primeiras fases de divisão, isto é, quando o embrião tem até 16 - 32 células, que corresponde a 3 ou 4 dias de vida. • Pluripotentes: Aquelas células capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, excluindo a placenta e anexos embrionários, ou seja, a partir de 32 - 64 células, aproximadamente a partir do 5º dia de vida, fase considerada de blastocisto. As células internas do blastocisto são pluripotentes enquanto as células da membrana externa destinam-se a produção da placenta e as membranas embrionárias. • A célula totipotente é definida como a célula que tem a capacidade de criar todos os tipos de células em um organismo em qualquer estágio de desenvolvimento. Nos seres humanos, apenas as primeiras oito células que formam o zigoto são totipotentes, pois têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula durante o desenvolvimento embrionário. Portanto, ao contrário das outras células-tronco, as células totipotentes têm a capacidade de formar um ser humano inteiro. 2ª Semana - Implantação e Formação do Disco Embrionário Bilaminar As células pluripotentes podem formar qualquer tipo de célula no corpo adulto. As células pluripotentes possuem as mesmas capacidades de células totipotentes com uma exceção; eles não formam trofoblasto. Devido a esta exceção, as células pluripotentes não podem se transformar em seres humanos completos. Endométrio O endométrio é composto por duas camadas, uma funcional e uma basal. Ao final do período menstrual o corpo lúteo morre, estrógeno e progesterona caem e a camada funcional é perdida mas a camada basal se mantem. A camada funcional do endométrio é aquela voltada para o lúmen do útero, contem as ramificações dos vasos sanguíneos (artérias espiraladas) e porção secretora das glândulas uterinas, ela que se desprende da camada basal durante o processo de menstruação, a camada basal é aquela que se encontra em contato com o miométrio do útero, essa camada permanece íntegra durante a descamação do endométrio, contem a raiz desses vasos sanguíneos e glândulas uterinas, ela é responsável pela regeneração da parte funcional do endométrio no período pós-menstrual, estimulada por estrógeno (espessar a camada funcional) e progesterona (desenvolver glândulas e artérias espiraladas e manter o endométrio) Pouco antes da menstruação, o desenvolvimento do endométrio chega ao seu ápice, nesse estágio, as glândulas estão na sua fase mais secretora e a camada funcional está na sua fase mais espessa. O endométrio apresenta vilosidades e muco, na janela de implantação o epitélio fica liso (cessa a secreção de muco) e as proteínas das células epiteliais (receptores) ficam expostas. 2ª Semana - Implantação e Formação do Disco Embrionário Bilaminar O trofoblasto começa a se transformar em citotrofoblasto, continuam nutrindo mas passam a ter a características de células invasoras, como células cancerígenas, mas não conseguem invadir e começam a virar sinciciotrofoblasto (vários cito começam a se fundir formando uma massa multinucleada gigante, altamente invasiva e fagocitária) que secreta enzimas digestivas e digere a parede do endométrio, e fagocita as células do tecido conjuntivo, obtendo nutrientes. O sinciciotrofoblasto aumenta conforme o blastocisto invade, solta substâncias e em resposta as células do endométrio começam a virar células deciduais (células que acumulam fontes de energia, glicogênio) em um processo chamado decidualização (também ocorre alongamento das artérias espiraladas e diminuição da adesão entre as células do endométrio) • Lacunas se formam no sinciciotrofoblasto e conforme o blastocisto penetra no endométrio, encontra ramificações das artérias e as rompe fazendo com que essas lacunas se encham de sangue materno que será responsável pela nutrição do embrião. • Implantação (intersticial) e Invasão Entre o 5 e o 6 dia, o embrião estabelece contato com o epitélio endometrial. Logo no inicio da implantação o endométrio sofre reação decidual e as células do trofoblasto começam a se proliferar. O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do polo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio HCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez. Embrioblasto - Formação do Disco Bilaminar Hipoblasto: Se prolifera e começa a revestir internamente a cavidade do blastocisto (formando a membrana de Heuser), que da origem ao saco vitelino primário ( cavidade exocelômica + membrana de Heuser). • Epiblasto: Reorganiza suas células e da origem aos amnioblastos, essas células começam a revestir a parte superior do epiblasto, formam a cavidade amniótica e secretam o líquido amniótico (ideal para ele nadar, se desenvolver e manter a temperatura corpórea) • As células do embrioblasto, começam a se reorganizar, a blastocele passa a se chamar cavidade exocelômica e formam-se células do Epiblasto e do Hipoblasto, agora o embrião passa de uma massa de células para duas camadas de células, embrião bidérmico. Além do sangue materno, há glândulas uterinas que também vão nutrir o embrião através do muco, ou seja, existem dois tipos de nutrição, a Histiotrófica (tecidual, das glandulas e células que ficam ao redor) e a Hemotrófica (sanguínea) • Saco vitelino primário Conforme o hipoblasto e o citotrofoblasto se proliferam, começam a contribuir para a formação de uma camada de células medianas, o mesoderma extraembrionário. Quando se forma o celoma extraembrionário, proveniente de espaços criados no mesoderma extraembrionário, o saco vitelino primário torna-se menor e origina o saco vitelino secundário. O celoma extraembrionário se converte na cavidade coriônica. • O Mesoderma extraembrionário possui uma parte somática que é a que reveste o trofoblasto e a cavidade amniótica e uma parte esplâncnica que é a que reveste o saco vitelínico • Cavitação do mesoderma extraembrionário amniótica e uma parte esplâncnica que é a que reveste o saco vitelínico 3ª Semana - Formação do Disco Embrionário Tridérmico 3 folhetos embrionários: Ectoderma Mesoderma intra-embrionário Endoderma Formação da linha primitiva (15º dia) Acúmulo e proliferação das células epiblásticas no plano médio caudal do disco embrionário• Estabelecimento dos eixos corporais:• 1ª Onda de proliferação e migração das células epiblásticas até a linha primitiva 2ª Onda de proliferação e migração das células epiblásticas até a linha primitiva Direito/ Esquerdo Cranial/ Caudal Ventral/ Dorsal Endoderma Definitivo Mesoderma intra-embrionário As células do epiblasto que não migram viram ectoderme Não há mesoderma intra-embrionário: Cefalicamente - Membrana bucofaríngea Caudalmente - Membrana Cloacal Formação da Notocorda Define o eixo primitivo do embrião• Define a simetria bilateral• Confere rigidez• Induz a transformaçãodo ectoderma superficial em tecido neural e a diferenciação do mesoderma (estimula os folhetos ao lado) • Origina parte do núcleo pulposo do disco intervertebral• Invaginação de células epiblásticas pelo nó primitivo > Processo notocordal com crescimento em sentido cefálico (dias 16-22) Região mediana e cranial ao nó primitivo > Processo Notocordal Quando a notocorda se funde com o endoderma ocorre uma conexão entre a cavidade amniótica e o saco vitelino, o que é importante para a troca de nutrientes • Diferenciação do Mesoderma Intra-embrionário Mesoderma Paraxial (par = esta ao lado e forma o esqueleto axial) Mesoderma Intermediário (Forma os rins) Mesoderma Lateral: Linha primitiva regride e torna-se um resquício embrionário na região sacrococcígea do embrião, desaparecendo no final da 4ª semana Somático - Somatopleura = Ectoderme + ML Somático (corpo, pele) Esplâncnico - Esplancnopleura = Endoderme + ML Esplâncnico (órgãos) Neurulação Primaria Neurulação Primaria Ectoderme à frente do nó primitivo/ sobrejacente à notocorda > Placa Neural (neuroectoderme) • Ocorre junto com a formação da notocorda• Células da placa neural na região da notocorda > Tubo Neural• Coração primitivo Tubos endocárdicos• Primórdio: Dois tubos que tem capacidade de contração de sangue• Região Cefálica• Primeiro local que começa a formar o sistema circulatório é o mesoderma extraembrionário esplâncnico (em volta do saco vitelino, que tem a função de distribuição de nutrientes) que se comunica com o pedículo de fixação (se comunica com as estruturas extraembrionárias) • Pedículo de fixação se comunica com a estruturas extraembrionárias, entre elas o sinciotrofoblasto que pega nutrientes e oxigênio da mãe. Esses nutrientes e oxigênio vão ser conduzidos até o embrião pelo sistema circulatório e o embrião terá mais nutrientes (necessário por causa dos três folhetos) • Formação dos vasos sanguíneos: No interior do mesoderma algumas células vão começar a se organizar e formar um aglomerado de células chamadas de ilhotas angiogênicas. • As células que estão na extremidade vão dar origem a parede dos vasos. As células que estão mais no interior da ilhota vão cair no interior dos vasos e originarão as hemácias fetais (células nucleadas porque vieram do mesoderma). Mesoderma cardiogênico • Mesoderma paraxial As células começam a proliferar• Ficam em formato de espiral• Começam a formar pequenos pares (cubos de mesoderma paraxial), chamados somitos quando na região corporal e somitômeros na região cefálica, partindo da parte mediana do embrião. • 4ª a 8ª Semana - Inflexão Embrionária O embrião deixa de ser totalmente plano e passa a ser cilíndrico• Crescimento diferencial (causam a diferenciação)• Formação das paredes ventrais e laterais• Posicionamento de órgãos e estruturas• Formação de órgãos vitais• Principais características da inflexão embrionária: Formação do corpo do embrião cilíndrico e posicionamento do coração e do cordão umbilical As Inflexões são causadas pelo crescimento diferencial e pelo crescimento desproporcional dos Mesodermas laterais vão para a região mediana • Mesoderma cresce muito mais que o endoderma e começa a dobrar para a região ventral• Saco vitelino começa a ser esmagado e um pedaço dele é incorporado pro interior do corpo do embrião • Resultado: Embrião fica cilíndrico.• A ectoderma que estava voltada apenas para a cavidade amniótica (região dorsal) começa a revestir todo o corpo do embrião. • A cavidade amniótica passa a ficar em volta de todo o embrião (embrião pode nadar no liquido amniótico). • Saco vitelino vai para o interior do embrião e forma outro tubo, o intestino primitivo.• Inflexão lateral Crescimento acelerado do tubo neural (interior da cavidade amniótica) em relação ao crescimento do endoderma causando inflexão na região cefálica • Posicionamento do Coração Primitivo, Cordão Umbilical (pedículo de fixação), Cavidade oral (membrana bucofaríngea) e Cavidade anal (membrana cloacal) • Ajuda a comprimir o saco vitelino • Da origem ao sistema digestório das regiões mais distais do corpo humano • Desenvolvimento da região cefálica (primeiro encéfalo), prosencéfalo • Inflexão Cefalo-Caudal As Inflexões são causadas pelo crescimento diferencial e pelo crescimento desproporcional dos folhetos embrionários. 3ª a 4ª Semana - Desenvolvimento do aparelho locomotor Esclerótomo (parte ventromedial) As células começam a se desprender e envolver a notocorda e o tubo neural Formação do Crânio:• Formam as vértebras e graças a inflexão embrionária formam as costelas e o esterno Esclerótomo (somitômeros) - forma a região superior do crânio Crista Neural - forma a base do crânio e o começo da coluna vertebral Os somitos e somitômeros começam a se dividir, suas células vão dar origem a dois tipos celulares: Dermomiótomo e esclerótomo. A migração dessas células estimula a inflexão embrionária Dermomiótomo (parte dorsolateral) Formação das Vértebras:• Tubo neural começa a crescer, invaginar e invadir o meio do esclerótomo separando o esclerótomo em dois pedaços, formando a fissura de Von Ebner e dando origem a vertebra. Formação dos Disco Intervertebrais: Notocorda esta no meio das vertebras e contribui para o núcleo pulposo no interior dos discos intervertebrais. • Ossificação Endocondral: Dorsal Mesoderma Paraxial> Somitômero > Esclerótomo > Cel. Mesênquimal > Cartilagem Hialina > Osso 1º Ossificação Intramembranosa: Frontal Ectoderma > Neuroectoderma > Crista Neural > Mesênquimal > Osso Dermomiótomo (parte dorsolateral) Feixe de células continuo Miótomo (células das extremidades desse feixe): formam os músculos (células musculares primordiais) Miótomo Epiaxial (mais dorsal): Responsável por formar a musculatura da região dorsal• Miótomo Hipoaxial (mais ventral): Responsável por formar a musculatura da região lateral, ventral e membros. • Musculo Estriado Esquelético: Revestimento: Ectoderma > Tec. Epitelial + Mesoderma Lateral Somático > Tec. Conjuntivo.• Acúmulo de células do ectoderma (estimula a proliferação do M.L.S.) começa a se proliferar estimuladas pelo PEA (Prega Ectodérmica Apical), que é a região da ponta do ectoderma. • As regiões que já não sofrem mais o efeito do PEA (que estão longe do PEA) começam a se diferenciar em ossos (M.L.S > Cel. Mesênquimal > Cartilagem Hialina), músculos (Miótomo Hipoaxial) e pele. • PEA para de crescer: Sofre um achatamento e as células entre os dedos começam a morrer (Apoptose) formando as mãos. • Membros sofrem rotação de 90º para o desenvolvimento da musculatura (2º mês até o 8º mês)• Membros: Dermátomo (células mediais desse feixe): formam a derme (fibroblastos) Desenvolvimento do Sistema Digestório - 5º - 11ª Semana Intestino Primitivo > É resultado de um pedaço do saco vitelino que foi incorporado para dentro do corpo do embrião a partir da inflexão embrionária. É um tubo revestido internamente por endoderma e externamente por mesoderma lateral esplâncnico, ou seja, esplancnopleura. • Esse tubo vai da região cefálica até a região caudal, então é possível dividi-lo em três partes: • Anterior: origina a faringe, o esôfago, o estômago, a primeira porção do intestino delgado (o duodeno), o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar) 1. Médio: deriva o resto do intestino delgado (o jejuno e o íleo) e parte do intestino grosso (ceco, apêndice, cólon ascendente e metade ou 2/3 do cólon transverso). 2. Posterior: forma a última porção do intestino grosso (metade ou o terço distal do cólon transverso, cólon descendente, sigmoide, reto e a porção superior do canal anal). 3. Durante o desenvolvimento embrionário o sistema digestório tem, por exemplo, como função o transporte de células germinativas • Interação Epitéliomesenquimal: Cada parte do sistema digestório apresenta tecido epitelial diferente e isso só é possível graças a expressão gênica. O mesoderma lateralesplâncnico, se diferencia expressando diferentes tipos de genes, que codificam diferentes tipos de proteínas que vão estimulando o endoderma. • Se separa em dois tubos• Começa pela membrana bucofaríngea e vai até a metade do duodeno• Responsável, também, por formar o sistema respiratório • Começa a se diferenciar em faringe, esôfago e estômago• Esôfago:• Inicialmente curto, se alongando com o desenvolvimento do coração e dos pulmões- Estômago: Posicionamento do nervo vago e da musculatura• Um lado cresce mais que o outro e o estômago sofre uma rotação horaria em 90º, essa rotação é muito importante para o posicionamento de músculos estomacais e inervações. - No período embrionário a inervação do estomago é lateral, na fase adulta é anterior e Intestino Anterior: "é tudo culpa do estômago" Esôfago se desenvolve graças ao peso do coração que cresce e fica mais pesado Fica preso na parede posterior do corpo pelo mesentério (mesoderma lateral esplâncnico) do esôfago até a região cloacal. O mesentério faz a comunicação entre a parede dorsal e o intestino, passando vasos e nervos. • No período embrionário a inervação do estomago é lateral, na fase adulta é anterior e posterior. - Ao rotacionar a parte que era dorsal vira lateral esquerda e cresce mais do que a direita, formando uma curvatura maior e outra menor - Por causa da diferença de crescimento a região cefálica acaba saindo do plano mediano e tendo um leve posicionamento para o lado esquerdo - A parte mais cefálica do estomago fica para o lado esquerdo e a parte mais caudal tem uma leve subida para dar origem ao duodeno - Baço• Mesoderma Lateral Esplâncnico do interior do mesentério começa a se diferenciar e formar vesículas com vacúolos em seu interior para a formação do baço - A rotação do estomago posiciona o baço do lado esquerdo do corpo- Duodeno (entre anterior e médio)• Não consegue acompanhar a rotação do estômago, então fica curvado em C, posicionado mais para cima e levemente para o lado direito - Crescimento da cauda do pâncreas desloca a linha media para o lado esquerdo- Fígado: Evaginação do endoderma na extremidade distal do intestino anterior• O endoderma da região do duodeno começa a se proliferar e acaba saindo do intestino primitivo e vai para uma região mais cefálica - Forma um ducto hepático (quem contém a vesícula biliar) e uma rede de cordões hepáticos- Encontra o mesoderma lateral esplâncnico próximo ao coração e forma o fígado- Endoderma da origem aos cordões que começam a se diferenciar em hepatócitos - MLE da origem ao tecido conjuntivo que envolve o fígado MLE da origem ao tecido conjuntivo que envolve o fígado- Esta do lado direito graças a rotação do estômago- Seu tamanho provem da grande produção de hemácias já que a precursoras das células tronco se encontram em seu interior - Pâncreas: Brotos do revestimento endodérmico do duodeno primitivo• O endoderma da região do duodeno cresce mais duas vezes, na região ventral e na região dorsal que dão origens a dois brotos pancreáticos - O broto pancreático ventral forma a parte inicial e o broto pancreático dorsal forma a parte final- O pâncreas ventral rotaciona e encontra o pâncreas dorsal, formando um único pâncreas graças a rotação do estômago que deixa o duodeno em formato de C - Intestino Médio Ventral: Preso ao saco vitelino (pedículo do saco vitelino)• Dorsal: Mesentério Curto• Não tem espaço pra crescer por causa da inflexão embrionária• O intestino começa a crescer dentro do cordão umbilical e forma a alça intestinal primaria• Alça intestinal primaria: Alça intestinal primaria:• Rápido crescimento- Parte cefálica (Intestino Delgado)- Parte caudal (intestino Grosso)- Parte cefálica cresce mais que a parte caudal e rotaciona 90º, ficando na região mais inferior e a parte caudal fica na região superior (herniação umbilical fisiológica) - Começa a formar as alças jejuno ileais (intestino delgado)- Volta e rotaciona mais 180º porque ele precisa se posicionar corretamente, além de posicionar as inervações e os músculos abdominais. - Cólon ascendente- Cólon Transverso- Intestino Posterior Cólon Transverso• Cólon Descendente• Na região da cloaca existe o sistema urogenital se comunicando em uma única cloaca• Septo urorretal• Mesoderma lateral esplâncnico do urorretal vai crescendo e separa os dois sistemas (urinário e digestório) formando região a do períneo - Durante o desenvolvimento embrionário a membrana cloacal se rompe, se fecha e se rompe de novo• Para a recanalização (diferenciação celular)- Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular: 3º - Primeiro sistema a se formar• A embriologia do sistema circulatório inicia com a formação dos • primeiros vasos sanguíneos, durante a 3º semana de gestação Células progenitoras cardíacas: Epiblasto• Antes de formar esse vasos embrionários, o estimulo inicial e a formação inicial são extraembrionários • Surgem a partir das paredes do saco vitelino, que são formadas por mesoderma extraembrionário esplâncnico • As células desse mesoderma em diferenciação começam a formar aglomerados celulares já com características de sistema cardiovascular, denominados ilhotas sanguíneas/angiogênicas • Nas ilhotas angiogênicas as células internas começam a se diferenciar das externas. As internas se tornam células-tronco hematopoiéticas e as externas se tornam células endoteliais. Dando origem a um tudo, a artéria dorsal (parte descendente da aorta) ao mesmo tempo que acontece a formação do coração primitivo na região cranial • Primórdios dos vasos sanguíneos: Essas células-tronco hematopoiéticas começam a colonizar o fígado primitivo• No fígado primitivo ocorre a maturação hepática, que é o estímulo que essas células precisam para começar a se modificar. Ao se modificarem ela saem do fígado com maior capacidade para trocas gasosas e já começam a se diferenciar em outras linhagens • 1ª Colonização Hepática Células-tronco hematopoiéticas definitivas• Há os primórdios da linhagem linfoide e os primórdios da linhagem mieloide• Hemácias começam a ficas anucleadas• Enquanto esses vasos primitivos extraembrionários estão se formando na parede do saco vitelino, células do coração estão se formando no mesoderma lateral esplâncnico • A área cardiogênica vai se desenvolver no MLE da região cranial até o ponto médio do embrião, em formato de meia lua • 2ª Colonização Hepática O mesoderma tem o potencial angiogênico (formar vasos) e hematopoiético (formar sangue). embrião, em formato de meia lua Essa área começa a partir de ilhotas angiogênicas, as ilhotas vão se formando no MLE e começam a se juntar formando um grande cordão celular em formato de meia lua (cordão cardíaco) que vai se tubularizar e se transforma em tubo endocárdico • Inflexão cefalo-caudal traz essa estrutura para a região torácica • Inflexão lateral faz com que essa estrutura se junte e deixe de ter formato de meia lua, se transformando efetivamente em um tubo endocárdico linear • Celoma pericárdico: Forma a cavidade pericárdica, fica maior com a inflexão • Membrana interna: vai formar o endocárdio• Parte media: é a geleia cardíaca que é importante pro miocárdio se desenvolver• Membrana externa: é o manto mioepicárdico• Parte interna do manto: é o miocárdio- Parte medial do manto: é o epicárdio visceral que dará origem ao pericárdio visceral- Parte externa do manto: é o epicárdio parietal- Tubo endocárdico (cruza dorso ventralmente): Sofre dilatações e é a partir dessas dilatações que, durante a inflexão, as dobras do coração vão acontecendo e posicionando as estruturas como conhecemos no adulto • Tubo endocárdico - linear: Primeira dobra: Tubo fica em forma de C• Segunda dobra: Tudo fica em forma de S• Tubo endocárdico tem dois grandes ramos de vasos sanguíneos, um arterial e outro venoso• Duas grandes dobras:l As dobras INDUZEM a formação dos septos cardíacos O coração não tem origem do epiblasto. Enquantoo embrião esta sofrendo diferenciação para se tornar tridérmico, algumas células do epiblasto são estimuladas para se tornar células progenitoras cardíacas l Primeira dilatação: O ramo arterial é um ramo único chamado de saco arterioso (dilatação), a partir desse ramo partem, lateralmente, 6 pares de outros vasos, os arcos aórticos • Ultima dilatação: O ramo venoso, a partir do seio venoso aparecem duas projeções menores, chamadas de cornos sinusais, de cada um dos cornos partem 3 vasos fetais: veias cardinal, umbilical e vitelina • No meio estão as estruturas que formarão as câmaras cardíacas• Segunda dilatação: Tronco Arterioso• Terceira dilatação: Cone Cardíaco (associada ao tronco)• Quarta dilatação: Bulbo Cardíaco• Quinta Dilatação: Ventrículo Primitivo• Sexta Dilatação: Átrio Primitivo• Dilatações: Primeira dobra: A partir dela que a formação do coração é direcionada• A região venosa e arterial começam a se dobrar para porções opostas• Porção arterial: vai começar a se dobrar ventralmente, caudalmente e pra direita- Porção venosa: vai começar a se dobrar dorsalmente, cranialmente e pra esquerda- Cornos sinusais (porção mais extrema da região venosa) • Direito: uma porção formara os seios das veias cava- Esquerdo: Forma as seis das veias coronárias- Átrio Direito• É formado pelo lado direito do átrio primitivo, seio venoso e pela porção direita do corno sinusal ( porção trabeculada) - Átrio Esquerdo• É formado pelo lado esquerdo do átrio primitivo e pelas quatro veias pulmonares- Ventrículo Esquerdo• É formado pelo ventrículo primitivo (é a porção que menos sofre mudança de posição)- Ventrículo Direito Dobras cardíacas: Cada vez que o coração sofre uma dobra, fica mais fácil dessas estruturas de diferenciarem Ventrículo Direito• É formado pelo Bulbo Cardíaco- Cone cardíaco:• Vai formar as primeiras porções da artéria aorta dentro do coração- Tronco arterioso• Quando o coração esta na sua finalização, ele é um grande vaso, que vai se dividir e formar a porção proximal da artéria aorta ascendente extracardíaca e o tronco pulmonar - Saco arterioso• Se diferencia e forma a aorta ascendente- Todos os septos e válvulas são formados pelo mesmo processo, proliferação de células do endocárdio, na verdade no endocárdio acontece, inicialmente, a proliferação de matriz extracelular, a partir disso ocorre a proliferação de células • Coxim endocárdico: Quando tem pouca células e muita matriz• Cada coxim vai se proliferando até se encostarem formando um câmara, o fato deles estarem encostados é o inicio da formação das válvulas e valvas cardíacas • Atrioventricular: estimulado pela dobra do coração e pela inflexão embrionária1. Interatrial: septo duplo, duas membranas separadas, duas ondas de septação2. 1º septo - Septo primário: Proliferação do coxim endocárdico da parede posterior para a parede anterior do coração - Se desenvolve em direção a porção inferior, em direção ao septo atrioventricular, esse movimento faz com que o septo formado tenha um buraco numa porção inferior, o óstio primário. - O óstio primario se fecha, ao se fechar vai estimular a ocorrência de apoptose na porção superior do septo primário, formando o óstio secundário. - 3 Septos 2º septo - Septo Secundário: Muito parecido com o primário, mesmos movimentos que vão formar o forame oval, porém se forma a direita do septo primário e não se fecha coo o óstio primário. - O sangue passa do átrio direito (sangue arterial) pela fossa oval e pelo óstio secundário e chega o átrio esquerdo. Isso porque o esse sangue não pode perder tempo com a primeira circulação - Interventricular: Duas porções3. A maior é a porção muscular formada pelo miocárdio A menor é a porção formada por tecido conjuntivo, porção fibrosa, formada pelo coxim endocárdico Se forma de baixo pra cima, em direção ao septo atrioventricular- Na porção mais inferior do ventrículo, o ápice cardíaco, as paredes começam a se proliferar para formar a porção muscular do septo que mede mais ou menos 2/3 da do septo - Depois da formação da parte muscular, inicia-se a formação da parte membranosa, que vai fechar o septo. Essa parte membranosa também é importante porque induz e modifica os grandes vasos para formar a artéria aorta e o tronco pulmonar - Enquanto esse septo esta se formando, o sangue que passa pelo ventrículo em formação tem fluxo helicoidal, ele sobe helicoidalmente. A formação da porção membranosa do septo interventricular estimula que no tronco arterioso também se forme um septo, separando artéria aorta de tronco pulmonar também se forme um septo, separando artéria aorta de tronco pulmonar O fluxo helicoidal faz com que os vasos se cruzem enquanto se separam, os posicionando corretamente. Qualquer erro com esse fluxo pode causar erro na posição dos vasos, Aorta saindo no Ventrículo Direito e Tronco Pulmonar no Ventrículo Esquerdo ou então não septação do vaso, tendo aorta e troco pulmonar juntos - • 5º arco aórtico: • Não é funcional em humanos- 4º arco aórtico:• É importante para formar uma porção mais distal do arco aórtico e uma porção das subclávias- 6º arco aórtico: • Lado direito: porção proximal de uma artéria pulmonar- Lado esquerdo: porção proximal da outra artéria pulmonar e o ducto arterioso- 6 pares de arcos aórticos: 4º, 5º e 6º pares: Circulação do adulto• Circulação fetal• Circulação neonatal• Ser humano tem 3 circulações: Artéria aorta tem 4 origens diferentes Manutenção da gestação• 2ª semana: Mesoderma Extraembrionário, citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto, pedículo de fixação• Tudo se une, mesoderma extraembrionário fica aderido ao saco vitelino e ao citotrofoblasto e forma-se uma tríade - Mesoderma extraembrionário + citotrofoblasto = Mesoderma extraembrionário somático- Mesoderma extraembrionário + saco vitelino = Mesoderma extraembrionário esplâncnico- Espaços de confluem e formam o celoma extraembrionário (cavidade coriônica)- 3ª semana: Começa a formação do sistema circulatório, vasos sanguíneos ao redor do saco vitelino, no pedículo de fixação e muitos se comunicando com o sincicio • Há comunicação direta com a mãe, aumentando a quantidade de nutrientes- Córion: MES + Citotrofoblasto + Sinciciotrofoblasto (base para formar a placenta)- Citotrofoblasto forma alguns acúmulos de células- Córion O córion vai se desenvolvendo, algumas camadas se desenvolvem mais e formam as vilosidades coriônicas - Vilosidade coriônica primária: Citotrofoblasto vai crescendo e acaba formando uma vilosidade (acumulo de células) e invade o sinciciotrofoblasto Vilosidade coriônica secundária: Mesoderma extraembrionário somático cresce e invade o citotrofoblasto Vilosidade coriônica terciária: O mesoderma extraembrionário somático forma mesênquima, células mesênquimais (taradas por formar vasos sanguíneos), que vão formar vasos sanguíneos no interior desse ANEXOS EMBRIONÁRIOS quarta-feira, 2 de maio de 2018 15:31 mesênquimais (taradas por formar vasos sanguíneos), que vão formar vasos sanguíneos no interior desse mesoderma (esses vasos vão estar próximos dos vasos sanguíneos da mãe, possibilitando trocas) Entre essas vilosidades temos sangue materno• Barreira/Membrana hematoplacentaria• As vilosidades coriônicas terciárias acabam sendo mantidas apenas na região onde ocorreu a implantação porque é preciso de muita energia para mantê-las, sendo assim a energia que era gasta com as outras vilosidades se concentrar nas que permaneceram. Isso forma o córion liso e o córion viloso • Placenta Lado voltado para a placenta Fetal: • Vilosidades coriônicas terciárias Lado voltado para a placenta Materna: • Endométrio Placenta tem dois lados: Quando ocorre a implantação o endométrio se diferencia em decíduas: Decídua Basal: Endométrio que esta em contato direto com o córion viloso, onde ocorre a implantação (há artérias espiraladas) Decídua Parietal: Endométrio oposto a implantação DecíduaCapsular: Envolve todo o embrião Conforme o embrião cresce as decíduas parietal e capsular se fundem Por volta do 4º mês ocorre a morte do corpo lúteo e a placenta fica responsável por manter (produzir) os níveis de estrógeno e progesterona Liberação de Hormônios • Vilosidade coriônica joga no sangue da mãe o que não quer e o sangue da mãe fica responsável por levar essas excretas nitrogenadas • Respiratória (trocas gasosas)• Nutricional• Funções: Artérias espiraladas no endométrio: Alta capacidade de contração,• contraem jogando sangue no interior desses pequenos espaços entre as vilosidades terciárias (cotilédones) Vaso sanguíneo que vem do MES entra na vilosidade e faz trocas com• o sangue materno. Todos os vasos sanguíneos de todas as vilosidades coriônicas se • confluem e vão para o cordão umbilical A placenta em si: Vem do pedículo de fixação (MES + MEE)• Mesoderma > mesênquima > vasos sanguíneos• Externamente: Membrana amniótica• Internamente: Tecido Conjuntivo, rico em GAG's e proteoglicanas. Esse tecido• impede que o cordão se feche Há duas artérias e uma veia em seu interior (artérias com sangue venoso e • veias com sangue arterial), a veia maior que as artérias Cordão Umbilical . Endoderma que invagina pra dentro o pedículo de fixação e estimula a formação dos vasos sanguíneos• □ Formação do sistema renal• Alantoide Primeira circulação• Intestino primitivo• Saco vitelino Envolve o embrião• Liquido amniótico: Contém água, urina que o embrião bebe para conseguir proteínas e nutrientes, sais que passam do tecido materno (se o embrião não bebe água isso indica que tem problema no rim) • Funções: Amortecedor, permite movimento do embrião, controle da temperatura, impede aderência• Volume do liquido: 1000ml• Acima de 2000ml - indica anencefalia Abaixo de 500ml - indica agenesia renal Vesícula Amniótica Gêmeos Monozigóticos Gêmeos Dizigóticos Gêmeos Conjugados Embriologia do Sistema Renal Mesoderma Intermediário• No mesoderma intermediário começa a formação de ductos que vão de uma região mais cervical ate uma região mais caudal (ductos mesonéfricos) • 3 pares de rins:• 1º Pronefro 2º Mesonefro 3º Metanefro Ducto mesonéfrico + brotos epiteliais ocos (condenação das células adjacentes)• Par de bastões longitudinais que crescem caudalmente• Primeiro tubo que começa a ser formado na região mais cervical• Não tem função de filtração• Função: estimula a formação do ducto mesonéfrico que vai induzir da formação do mesonefro• Pronefro: 4ª semana de gestação Ducto mesonéfrico estimula lateralmente a formação de 40 pares de vesículas (acumulo de células) que vão crescer e se juntar ao ducto, ao se juntarem essa vesícula passa a se chamar túbulo mesonéfrico. Sendo assim, há 40 pares de túbulos mesonéfricos • Túbulos caudais se formam ao mesmo tempo que túbulos craniais se degeneram• 5ª Semana: Regressão dos pares da porção cefálica (sobram 20 pares de túbulos na região lombar) Função de filtração (cápsula de Bowman envolvendo capilares - glomérulos formando um corpúsculo renal) • Os túbulos vão crescendo até encontrarem com a ramificação da aorta dorsal, a qual vão envolver e a partir disso passam a ter função de filtração Comunicação com a cloaca Mesonefro: Inicio da 4ª semana e próximo a 3ª lombar (craniocaudal) Comunicação com a cloaca• São funcionais durante 6-10 semanas, dura pouco tempo por ser um rim intermediário• Na mulher: Degeneram• No homem: Formam ductos genitais• Crista Urogenital: Mesoderma Intermediário onde se formará as gônadas• Gônada formada na porção mediana dos mesonefros (região abaulada) A partir do mesentério há migração de células germinativas para essa região Região mais caudal• 2 porções: • Porção excretora- Porção coletora- Derivado de fontes diferentes do mesoderma intermediário da porção sacra• Interação epiteliomesenquimal: O ducto mesonéfrico tem uma característica epitelial e estimula o mesoderma intermediário, toda vez que o mesoderma é estimulado há a formação de mesênquima, tecido mesênquimal • Do Ducto começa a formação dos Brotos Uretéricos que também tem características epiteliais• Brotos Uretéricos Nascem da porção distal dos ductos mesonéfricos por volta do 28ª dia• Aos 32º dias entram no mesoderma intermediário que começa a se diferenciar em blastema metanéfrico • No blastema ocorre a bifurcação dos brotos uretéricos• O broto da origem a: • Ureter- Pelves renal- Cálices maiores- Cálices menores, dão origem aos túbulos coletores (Parte final onde o filtrado é capitado e transportado pro interior da pelve e depois a urina é transportada por dentro do ureter) - Quanto mais o broto cresce, mais lobulado o blastema fica e depois ele vai ficando cada vez mais liso• Metanefro: Rim definitivo Interação epiteliomesenquimal: expressão genica diferencial entre duas estruturas, uma estrutura expressa um gene que codifica uma proteína, essa proteína estimula a outra estrutura Quanto mais o broto cresce, mais lobulado o blastema fica e depois ele vai ficando cada vez mais liso• Interação epiteliomesenquimal: O broto uretérico começa a expressar proteínas que estimulam o mesoderma intermediário a formar o blastema e o blastema estimula de volta o broto uretérico (porque o broto tem característica epitelial) • O blastema metanéfrico cada vez mais estimulado pelo broto começa a formar uma vesícula em formato de S (formada por células mesenquimais) que se liga ao broto e começa a se ramificar, entre as ramificações do blastema começa a acontecer uma vasculogênese. Blastema forma uma capsula de bowman (glomérulo), túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal que vão dar origem ao néfron • Inicialmente os rins são mais pélvicos (6ª semana)• Para o rim subir é necessário que o posicionamento do corpo do embrião fique mais ereto (12ª semana), nesse processo há o desprendimento dos vasos sanguíneos mais caudais e o ligamento de vasos mais superiores, nesse processo podem ocorrer variações anatômicas • Deslocamento dos rins genica diferencial entre duas estruturas, uma estrutura expressa um gene que codifica uma proteína, essa proteína estimula a outra estrutura Embriologia do Sistema Respiratório MLE forma os músculos e cartilagens• Os brotos pulmonares (endoderma) vão crescendo e se ramificando, cada vez que o endoderma se ramifica ele forma um tubo, que se ramifica e assim se formam tubos cada vez menores • Traqueia > brônquios primários > brônquios secundários > brônquios terciários > bronquíolos > bronquíolos terminais > bronquíolos respiratórios > alvéolos • Cada vez que o tubo se ramifica sua luz fica menor e sua parede fica mais delgada• Formado a partir do intestino primitivo, parte anterior Existem dois critérios para um bebê prematuro sobreviver, o linear é a existência de um sistema respiratório capaz e fazer trocas gasosas, é necessário que os pneumócitos II produzam surfactante o suficiente, em geral na fase canalicular o individuo já pode sobreviver. Fases Crescimento do endoderma da região ventral do intestino primitivo forma o tubo laringotraqueal• Endoderma vai se diferenciar formando o epitélio de revestimento do aparelho respiratório• Endoderma e MLE crescem lateralmente (endoderma cresce mais) formando uma septação, o septo traqueoesofágico, essa septação serve para separar (não completamente) o sistema respiratório do sistema digestório • □ O tubo laringotraqueal se dilata e forma duas porções laterais, o brotos pulmonares. Cada um desses brotos pulmonares ramifica-se mais dentro do mesênquima em expansão para formar as vias aéreas lobulares, um total de 10 segmentos em casa pulmão • Fase Embrionária: Fase Pseudoglandular: quarta-feira, 23 de maio de 2018 19:57 Epitélio Alto, tecido epitelial colunar• Poucos vasos sanguíneos presentes• Desenvolvimento da porção condutora: Traqueia• Brônquios Primários, secundários e terciários• Bronquíoloterminal• Fase Pseudoglandular: Alta ramificação• Tecido epitelial cúbico• Bronquíolo terminal se ramifica formando bronquíolos respiratórios• Ocorre grande parte da formação dos sacos terminais• Migração de capilares sanguíneos• A partir da 24ª semana: Pneumócitos II - surfactante (evita o colabamento dos alvéolos e quebra a tensão superficial da agua - quebra a ligação entre as moléculas de agua e permite melhor passagem de gases entre o pulmão e o sistema circulatório) • Ao final deste estágio a periferia do pulmão é formada por sáculos com paredes finas• Fase Canalicular: troca gasosa suficiente para bebês prematuros sobreviverem Desenvolvimento dos sacos terminais• Estabelecimento da barreira hematoaérea (permite trocas gasosas)• Fase Sacular Fase Alveolar Vai até os 8 anos• Capilares sanguíneos em contato com o tecido epitelial• Pneumócitos I (tecido epitelial pavimentoso)• Bronquíolos respiratórios se ramificam para formar alvéolos• Ducto alveolar > Alvéolos (sacos de fundo cego)• Aumento do volume da árvore brônquica• Tecido epitelial > lamina basal do pneumócitos I > lamina basal do endotélio > endotélio = barreira hematoaérea (muita troca) • Endotélio: tecido epitelial simples pavimentoso• Estabelecimento da Barreira: Tem bastante pneumócito do tipo 2 (mais globosa)• Fase Alveolar Maturação Pulmonar Malformações Síndrome da Deficiência Respiratória (SDR) - deficiência de surfactante• Agenesia pulmonar - ausência de desenvolvimento do broto pulmonar• Atresia laríngea - ausência de recanalização da laringe• Fístula traqueoesofágica - divisão incompleta da porção cranial do IA em porções respiratória e esofágica • Esôfago une-se à traqueia Ar entra no esôfago distal/ estômago Conteúdo gástrico entra na traqueia/ pulmões Resumidamente Fístula entre traqueia e esôfago Atresia esofágica + Fistula traqueoesofágica
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