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aula de semiologia pediátrica, pediatria-FPM VI

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Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
 
(PROF. Pedro de Alcântara): “A assistência integral da criança, se 
baseia na identificação dos problemas físicos e psíquicos 
com atuação preventiva e curativa, levando-se em 
consideração as peculiaridades da criança e a fase de 
desenvolvimento na qual se encontra, sua situação sócio 
econômica e cultural e contribuindo para que a mesma se 
torne um adulto sadio e útil a sua comunidade”. 
PEDIATRIA é a medicina do ser humano em seu 
período de desenvolvimento: da fecundação à puberdade. 
A primeira e mais importante missão do pediatra é zelar 
pelo crescimento e desenvolvimento de seu paciente ... 
Uma história bem feita e um exame físico completo com a 
adequada formulação diagnóstica são e sempre serão os 
alicerces para a excelência da pratica médica, sempre 
realizados de forma completa e sistematizada. Nenhuma 
tecnologia pode substituir o raciocínio clínico e sim 
complementá-lo. 
Deve ser o mais completa e detalhada possível; 
Representar a evolução da criança até o momento da 
consulta; 
Linguagem acessível; 
Muitas vezes iniciamos no colo da mãe, que é de quem 
extraímos a anamnese. 
• Anamnese ordenada exige real treinamento e 
paciência. 
• Mostrar interesse e respeito. 
• Não suprir informações – ser o mais completo 
possível. 
• Não questionar condutas de outro médico. 
• Conversar com a criança. 
• Não permita que a mãe amedronte a criança com a 
figura do médico. 
• Coleta de informações indireta (responsável). 
• Qualidade do informante. 
• Sentimento de culpa materno/paterno. 
• Relação conteúdo X processo. 
• Evitar o jargão médico. 
• Pediatra como figura de castigo (ou vacina). 
• Brincar, explicar para a criança de maneira lúdica. 
• Evitar pré-julgamentos, preconceitos. 
COMO FAZER? 
• Não fale com crianças de forma condescendente, mas 
como médico. 
• Não transmita à criança seu pensamento de que os 
sentimentos, preocupações ou ideias delas são 
infantis. 
• Não ria do que uma criança diz a menos que você 
tenha certeza que a criança quer ser engraçada. 
• Não tente sempre ser engraçado ou divertido – faça 
contato prévio. 
• Não provoque a criança que você não conhece – só se 
ela puder lhe provocar também. 
• Com lactentes pequenos, em encontros iniciais, 
estabeleça contato olho-olho, à meia distância, com 
voz sussurrada. 
COMO FAZER? 
• Ser lúdico. 
• Saber o que está acontecendo no cotidiano infantil. 
• Saber os jogos (esportivos ou não). 
• Saber os principais desenhos e livros da idade. 
• Saber os personagens da idade. 
• Ter assunto e saber ouvir, crianças são pequenas, 
mas merecem atenção e respeito, merecem ser 
ouvidas. 
• Prolixa 
• Ansiosa 
Pediátrica 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
• Desconfiada 
• Depressiva 
• Inexperiente 
• História de óbito em outros filhos. 
• Dificuldade em se comunicar por não falar português 
• Puericultura: método para garantir e acompanhar o 
desenvolvimento físico, psíquico e nutricional da 
criança. 
• Varia conforme a idade (até 1 ano mensal, de 1 a 2 
anos trimestral, após anual). 
• Mais do que tratar doenças, preveni-las (vacina, 
higiene oral, alimentação, sono, prevenção de 
acidentes). 
a) Identificação; 
b) Queixa Principal (QP) 
c)História da Moléstia Atual (HMA) 
d)Antecedentes Ginecol. Obstétricos (AGO) 
e) História Mórbida Pregressa (HMP) 
f) Antecedentes Alimentares (AA) 
g) Desenvolvimento Psicomotor (DPM) 
h) Antecedentes Imunológicos (AI) 
i) História Mórbida Familiar (HMF) 
j) Revisão de sistemas (RS) 
k) Condições e Hábitos de Vida (CHV) 
• Nome; 
• Data de nascimento; 
• Sexo; 
• Cor; 
• Naturalidade; 
• Procedência; 
• Tipo de residência; 
• Ocupação (estudante?) 
 
• Por que o paciente foi trazido ao médico? 
• Como posso ajudá-lo? 
Usar as palavras do informante sobre a queixa e duração. 
• Início e evolução da doença; 
• Sintomas associados; 
• Medicamentos utilizados (se houve melhora ou não); 
• Escrever em ordem cronológica e linguagem técnica; 
• Intervir e investigar - quando necessário. 
• Estado de saúde da mãe durante a gestação; 
• Idade da mãe; 
• Exposições a animais, uso de drogas, álcool, fumo; 
• Resultados de Sorologias 
• Grupo sanguíneo e Rh; 
• Intercorrências no parto; 
• Se fez pré-natal (número de consultas); 
• Ganho excessivo ou insuficiente de peso; 
• Número de gestações prévias, abortos, natimortos. 
HISTÓRIA DO NASCIMENTO/ NEONATAL 
• Duração da Gestação; 
• Tipo e duração do parto; 
• Utilização de Anestesia e Analgesia; 
• Peso ao nascimento; 
• Scores de Apgar; 
• Condições de nascimento: desconforto respiratório, 
cianose, icterícia, distúrbio metabólico, infecção; 
• Anomalia congênita. 
• Coletar dados sobre as doenças e internações 
ocorridas anteriormente; 
• Doenças próprias da infância; 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
• Procedimentos cirúrgicos; 
• Alergias; 
• Uso contínuo de medicamentos; 
• Acidentes; 
• Internações. 
• Se foi amamentado exclusivo ao seio materno e 
quanto tempo; 
• Idade do desmame e condições; 
• Idade de introdução de alimentação complementar 
• Qualidade e quantidade dos alimentos ofertados; 
• Número de refeições; 
• Fatores relacionados com alimentação: vômitos, 
regurgitações, desconforto respiratório; 
• Pesquisar intolerância ou alergia alimentar; 
• Suplementação de ferro e vit D. 
• Assinalar c/ que idade:-sorriu, sustentou a cabeça 
sentou, engatinhou, andou; 
• Quantidade e qualidade do sono; 
• Controle esfíncteres; 
• Erupção dentária; 
• Idade que começou a se vestir, tomar banho só andar 
de bicicleta; 
• Sociabilidade; 
• escolaridade e aproveitamento escolar. 
• Verificar carteira de vacinas; 
• Verificar sinal de BCG; 
• Obter informações sobre reações vacinais. 
PAI E MÃE: 
• Comorbidades; 
• Ocupação; 
• Escolaridade; 
• Tabagismo, alcoolismo, drogadição; 
• Consanguinidade dos pais. 
DEMAIS FAMILIARES: 
• Doenças Recorrentes em demais membros da família; 
• Heredograma incluindo pais, irmãos, avós, com idade, 
estado de saúde ou causa de morte. 
• Cabeça 
• Olhos 
• Ouvidos 
• Nariz 
• Boca e garganta 
• Pescoço 
• Mamas 
• Pulmões 
• Coração 
• Trato digestório 
• Trato Geniturinário 
• Extremidades 
• Sistema nervoso 
• Pele 
Pele - Erupções, pruridos, palidez 
Cabeça e pescoço - cefaléia, tonturas, trauma, tumorações 
Olhos - visão, secreções, estrabismo 
Ouvidos- audição, infecções, secreções 
Nariz - coriza, obstrução, sangramentos 
Geral - febre, adinamia, apetite, perda de peso 
Sistema nervoso - convulsões, tiques, tremores 
coordenação, tremores 
Sistema locomotor - paresias, paralisias, dor em membros, 
escolioses, alteração da marcha 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
• Condições da habitação: número de cômodos, 
banheiro, água encanada, rede de esgoto, luz elétrica; 
• Escolaridade dos pais; 
• Quem mora na casa; 
• Uso de cigarros, álcool e drogas pela criança ou 
parente. 
• Peso 
• Altura 
• Perímetros 
- Cefálico 
- Torácico 
• Ectoscopia 
- Cabeça: forma, perímetro cefálico e fontanelas. 
- Fáscies 
• Fala 
• Higiene 
ECTOSCOPIA 
• Aspecto da pele 
- Coloração: palidez, icterícia, cianose e lesões 
 
TEMPERATURA CORPORAL (T - oC) 
 
 
PRESSÃO ARTERIAL (mmHg) 
 
• Criança na posição sentada, braço direito, em 
repouso; 
• Borracha inflável do manguito deve circundar o braço 
e deve cobrir 40% da distância do olécrano ao 
acrômio; 
• Estetoscópio não pode ficar sob o manguito; 
• Necessário 3 aferições em diferentes ocasiões; 
• Rotina a partir dos 10 anos. 
INSTRUMENTO ADEQUADO: 
Tamanho do manguito pode interferir nos resultados, já 
que: 
• Pequeno: Superestima a PA 
• Grande: Subestima a PA 
HIPERTENSÃO ARTERIALGabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
 
PRÁTICAS ADEQUADAS NA AFERIÇÃO DA PA 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PA EM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL 
“Para a sua realização deve-se marcar, inicialmente, o 
ponto médio entre a última costela fixa (décima) e a borda 
superior da crista ilíaca, local onde a fita inextensível será 
colocada. Essa medida serve para a avaliação indireta da 
gordura visceral.” 
 
 
• Adenomegalias 
• Torcicolo congênito 
• Assimetrias 
 
CADEIAS GAGLIONARES 
 
OROFARINGE 
• Úlvula 
• Tonsilas palatinas 
• Língua 
 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
 
OROFARINGE 
1. Apófise Lateral Martelo 
2. Umbo 
3. Uncus 
4. Apófise Longa Martelo 
5. “Pars”Tensa 
6.” Pars”Flácida 
7. Reflexo Luminoso 
 
 
 
• Abaulamentos 
• Assimetrias 
• Arcabouço costal 
• Mamilos extra-numerários 
 
 
• Ictus 
• Frêmitos 
• Palpação dos pulsos: radiais, femurais, tibiais 
• Ausculta cardíaca 
✓ Focos de ausculta 
✓ Desdobramentos 
✓ Sopros 
• Tipos 
• Intensidade 
• Irradiação 
 
LOCALIZAÇÃO DOS FOCOS PARA A AUSCULTA 
CARDÍACA 
• FOCO AÓRTICO: 2º espaço intercostal direito junto 
ao esterno; 
• FOCO PULMONAR: 2º espaço intercostal esquerdo 
junto ao esterno; 
• FOCO TRICÚSPIDE: base do apêndice xifoide, à 
esquerda; 
• FOCO MITRAL: 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo 
(ictus cordis ou ponta do coração). 
ICTUS CORDIS = cruzamento da linha hemiclavicular 
com o 4º ou 5º espaço intercostal. 
 
• Expansibilidade 
• Percussão 
• Ausculta 
✓ Estertores 
✓ Paciente sentado, tronco vertical 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
✓ Comparar os sons de cada hemitórax 
✓ Evite colocar o estetoscópio sobre a escápula, 
saliências ósseas e mamas 
✓ Auscultar fossas supra e subclaviculares para 
auscultar ápices pulmonares 
SONS PULMONARES 
• A respiração produz turbulência aérea e vibração das 
estruturas pulmonares 
• Som bronquial 
✓ Passagem do som pelos brônquios de maior 
calibre 
✓ Audível na face anterior do tórax, proximidade 
do esterno 
✓ Som traqueal 
• Passagem do ar pela traquéia 
• Audível na região do pescoço sobre 
a traquéia 
• Som vesicular 
✓ Passagem de ar pelo parênquima pulmonar 
✓ Murmúrio vesicular 
✓ Som broncovesicular 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
• Estertores úmidos 
✓ Abertura dos alvéolos colapsados ou ocluídos 
com líquido viscoso (crepitantes) 
✓ Não se modificam com a tosse 
✓ Crepitantes 
• Finos 
• Alto timbre 
• Baixo timbre 
• Precoces 
• Tardios: Atrito pleural 
✓ Camadas da pleura movimentam-se 
silenciosamente 
✓ Quando a superfície está espessada, ouve-se 
um ruído semelhante ao ranger de um couro 
velho 
SONS PULMONARES 
EGOFONIA 
ESTRIDOR: Obstrução de laringe 
VALORES NORMAIS DE FR 
 
• Palpação superficial 
• Palpação profunda (DB, piparote) 
✓ Fígado 
✓ Baço 
✓ Lojas renais 
SEMIOLOGIA DO ABDOME 
 
DIVISÃO DO ABDOME 
Parede Anterior 
1.Hipocôndrio Direito 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
2.Epigástrio 
3.Hipocôndrio Esquerdo 
4.Flanco Direito 
5.Mesogástrio ou umbilical 
6.Flanco Esquerdo 
7.Fossa Ilíaca Direita 
8.Hipogástrio 
9.Fossa Ilíaca Esquerda 
 
• Inspeção 
• Características sexuais 
• Meninos 
✓ Fimose 
 
✓ Criptorquidia 
 
✓ Hérnias inguinais 
 
• Meninas 
✓ Sinéquia vulvar 
 
 
• Membros 
✓ Deformidades 
✓ Assimetrias 
✓ Tônus 
✓ Marcha 
• Coluna vertebral 
✓ Simetria 
✓ Desvios 
✓ Postura 
 
• Reflexo da preensão plantar 
 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
• Reflexo cutâneo plantar 
 
• Reflexo da sucção 
 
• Reflexo da marcha 
 
• Vérnix 
 
• Milium facial 
 
• Mancha mongólica 
 
• Céfalo-hematoma 
 
• Bossa serossanguínea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 PEDIATRIA, Prof. Márcia - FPM VI 
 
• Click: + (luxação coxo femoral) 
 
 
Normal 
 
Catarata congênita 
 
Leucocoria (retinoblastoma) 
 
www.edisciplinas.usp.br, www.eaulas.usp.br, www.2.fm.usp.br, 
www.scielo.br/scielo.php 
 
http://www.edisciplinas.usp.br/
http://www.eaulas.usp.br/
http://www.2.fm.usp.br/
http://www.scielo.br/scielo.php

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