Buscar

Portifolio grupo 5 semestre

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 5º SEMESTRE
Produção textual Interdisciplinar em grupo
Cidade - Estado
2000
Nomes 
 
 
 
Produção textual Interdisciplinar EM GRUPO
Trabalho apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Alfabetização e Letramento, Ensino de Matemática na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade na Educação Infantil, Literatura Infanto-juvenil, Seminário Interdisciplinar V.
Prof.: Raquel Corrêa Lemos, Keila Tatiana Boni, Maurílio Cristiano Batista Bergamo, Marlizeti Bonafini Steinle, Rosely Montagnini.
Cidade-estado
2000
INTRODUÇÃO
A leitura de histórias infantis na educação infantil, é um momento importante para se despertar o gosto, como também é uma fonte de reflexão e prazer para as crianças.Cabe então, enfatizar a necessidade de colocá-las em contato com a leitura de maneira prazerosa
O instrumento utilizado para coleta de dados foi uma pratica semi - estruturada e a observação de crianças ouvindo a história dos três porquinhos, Através dessas observações percebemos a importância de uma criança começar a ter contato com livros desde pequeno, para o desenvolvimento de uma prática de leitura adequada, afim de promover o gosto pela leitura. 
Não é necessário esperar que uma criança leia para que ela possa ter contato com os livros. Existem livros para todas as idades. Livros só com ilustrações, para que os pais vão indicando o nome de cada figura e fazendo com que a criança repita. 
Há livros com vocabulários, ou seja, que além da imagem, leva também o nome embaixo da mesma, para que a criança vá visualizando as letras e as palavras, e os livros com texto e ilustrações para as crianças que já sabem ler.
De acordo com a experiencia realizada tivemos por objetivo, verificar a contribuição da literatura infantil no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, e podemos analisar que a literatura abri portas e janelas para um universo fascinante de conhecimentos, curiosidades,e modos diversos de ver o mundo.
“A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.”
Paulo Freire
Ao fazer uma rodinha e contar a historia dos tres porquinhos, tivemos a experiencia diversas de como seria contar uma historia, e ficamos surpresos com a reaçao das crianças no desenrolar da historia, onde todos ficaram atentos e curiosos e encantados como foi contada a historia.
 Usamos fantoches e um cenario que chamou muito a atençao deles onde todos se envolveram, fazendo diversas perguntas no final da historia. É importante que a história a ser contada e apresentada deve estar bem memorizada. Por isso, é imprescindível ler a história várias vezes e estar bem familiarizado com cada parágrafo do livro, para não perder “o fio da meada” e ficar procurando algum tópico durante a apresentação. Ler histórias para crianças é poder sorrir, achando graça com situações vividas pelos personagens.
Tivemos o cuidado de preparar um espaço aos ouvintes, pois ja pensando na hipotese de quererem interferir na história e participar dela.
Usei de uma contação simples onde a história a ser contada foi escolhida pelas próprias crianças, partindo de que a criança deve gerir suas vontades, pois, dessa forma, a partir de seus desejos e anseios, se efetua um trabalho mais concreto e com melhores resultados.
 Claro que se podem contar quaisquer histórias às crianças, desde que respeitemos seus limites de linguagem, suas condições de desenvolvimento, entre outros fatores. Zilberman (2003) nos fala sobre a fundamental importância da leitur
 Quem se sente tocado em seu imaginário sente necessidade de participar ativamente no desenrolar da história. O importante é que nessa hora não haja pressa, contando ou lendo tudo de uma só vez. É preciso respeitar as pausas, perguntas e comentários naturais que a história possa despertar, tanto em quem lê quanto em quem ouve. 
“Não basta saber ler que 'Eva viu a uva'. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
Paulo Freire
É através delas que pode-se descobrir outro lugar , outros tempos , outros jeitos de ser e agir, é imaginar o inimaginável. Para contar uma história, seja qual for, precisa-se saber como se fazer. Existem vários  recursos  como: fantoches, avental  de histórias, tapetes, dramatização , uma simples folha  de  papel  e  etc. Assim  se  descobrem  novas  palavras , se entra em contato com sonoridades. 
As crianças continuam amando ouvir histórias comparando personagens bons, maus , belos , feios , as crianças compreendem valores básicos da conduta humana. Vários temas podem  ser  tratados  de  forma  lúdica  e  sendo  assim ,  o  aprender  e  o educar se tornam divertidos e prazerosos.
Através da contação de histórias, realizada pelas próprias crianças ou pelo professor, percebi que a criança degusta diferentes circunstâncias afetivas, muitas vezes não vivenciadas na vida real. 
Muitos professores utilizam o recurso da literatura infantil como fonte de aprendizagem , mas muitos não sabem como agir , como proceder e não sabem o que estão perdendo,pois a literatura infantil pode e deve ser usada como recurso lúdico,desenvolvendo assim, um comportamento prazeroso na criança.
Contar histórias é uma arte. Muitas pessoas têm um dom especial para esta tarefa. Mas isso não significa que pessoas sem esse dom excepcional não possam tornar-se bons contadores de histórias. Com algum treinamento e alguns recursos práticos qualquer pessoa é capaz de transmitir com segurança e entusiasmo o conteúdo de uma história para pequenos. 
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra.”
Paulo Freire
Ler histórias para as crianças, sempre, sempre... É suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas idéias para solucionar questões - como os personagens fizeram... - é estimular para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar... Afinal, tudo pode nascer de um texto, é o que afirma Abramovich (2003). 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para o embasamento teórico, trabalha-se com autores que discutem questões relativas à importância da leitura, como Kleiman (2002), Smith (1999), Jouve (2002) e Lerner (2002). Estes autores mostram a importância da leitura e seu significado para a criança em desenvolvimento. O ato de ler deve ter significação, logo, a ação do professor nesta fase inicial da introdução à literatura terá grande sentido e deve ultrapassar os muros da incompreensão. 
Através de suas ações, os professores devem fazer uso dos conhecimentos linguísticos, utilizando a oralidade quando as crianças não sabem ler convencionalmente. Devem estimular as crianças quando pequenas a ter o acesso aos mais diferenciados tipos de textos, lendo com entonação adequada e propícia a literatura escolhida, pois é nesta fase que os muros da imaginação ainda não foram totalmente derrubados. É estimulando a competência leitora através da imaginação que se pode atribuir significação ao ato de formar leitores.
A criança deve ser estimulada desde a mais tenra idade a ter contato com livros e a leitura dos mesmos, apesar de não saber ler convencionalmente. Assim estará pronta para ler antes da época esperada, pois teve um contato constante e regular com livros de história e leitura compartilhada antes do aprendizadoformal. A leitura deve ter significação e ser motivadora da ação. Quando se lê por prazer de ler, a leitura apesar de complexa é estimulante.
Nas séries iniciais, a criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por meio de escuta da leitura do professor, mesmo que não possa decifrar todas as palavras. Ela identificará personagens, lê as gravuras, reconhece objetos e lugares.
Muito além disso, ler e produzir textos, nas escolas, devem estar associados à ação simbólica sobre o mundo, onde o aluno consegue constituir-se como um sujeito que pensa, sente e dialoga. Assim, ler é produzir sentido, é fazer o exercício pleno do letramento, é estar contextualizado no texto, interpretando-o e atribuindo-lhe algum significado. Portanto torna-se importante a criação de situações para que o exercício da leitura e escrita produzam reações, interações, construção da subjetividade e conhecimento, não servindo apenas como uma atividade meramente de cópia ou de decodificação dos sinais gráficos, cujo processo aliena o aluno do contexto em que está inserido. 
O  desafio não é apenas formar leitores/sujeitos que possam "decodificar" o sistema da escrita, é formar seres humanos críticos, capazes de ler as entrelinhas e de assumir uma posição própria, quer seja ela explícita ou implícita, frente à realidade e o mundo no qual cada um está inserido e tem um papel a desempenhar.
É importante sensibilizar o professor da necessidade do resgate da oralidade; contar histórias, contos de fadas, fábulas, e outros, em todos os anos de escolaridade. Ler é realmente fascinante, é desenvolver segredos, estimular pensamentos, é transformar ideias, por isso, não se deve esquecer que a leitura não é uma prática neutra, pois entre o leitor e o texto estão envolvidos questões culturais, políticas, históricas e sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://www.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pedagogia/pdf/2007.2/documento%20em%20leitura%20na%20educao%20infantil%20a%20questo%20dos%20objetivos%20de%20ensino.pdf
http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/766/777
https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/formacao/oficinas/artigo/1412/letramento-e-alfabetizacao
 http://www.ced.ufsc.br/~nee0a6/arleamaral.pdf
http://drb-assessoria.com.br/1educacaoinfantil_instituicoes_funcoesepropostas.pdf
		REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
AGUIAR, Vera Teixeira de: Era uma vez (contos de Grimm). Porto alegre, Kuarup, 1990.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. Moderna, 2000.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola.  São Paulo: Global, 2003.
http://www.frasescurtas.net/frases-de-monteiro-lobato.html

Continue navegando