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Teoria Geral dos Recursos - Processo Civil

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Yohanan Ferreira Breves 
Acadêmico de Direito 
 
 
Teoria Geral dos Recursos 
 
Interposição do Recurso: 
 
 
O recurso, como regra geral, deve ser interposto no juízo a quo, com exceção do 
Agravo de Instrumento que deverá ser interposto diretamente no juízo ad quem. 
 
 
Juízo a quo -> juízo que proferiu decisão; 
Juízo ad quem -> juízo hierarquicamente superior. 
 
 
Após interposto, é feito o juízo de admissibilidade no juízo ad quem, tanto do Agravo 
de Instrumento quanto dos demais recursos, com exceção dos casos de Recurso 
Extraordinário (RE) e Recurso Especial (REsp), que possuem duplo juízo de 
admissibilidade, o primeiro no juízo ad quo (pelo presidente ou vice-presidente do 
tribunal) e o segundo no juízo ad quem, ou seja, no STF (RE) ou STJ (REsp). Após 
o juízo de admissibilidade, terá o juízo de mérito. 
 
 
OBS: caberá Reclamação nos casos de usurpação de competência (art. 988, 
NCPC/2015). 
 
 
Quanto aos poderes do relator nos tribunais: ele poderá homologar acordos, conceder 
tutela provisória, não conhecer de recurso e negar provimento (art. 932, NCPC/2015). 
 
 
Contra decisão monocrática do relator caberá Agravo Interno. 
 
 
São causas de pedir recursais: 
- Vício de atividade ou vício formal (error in procedendo), neste caso pede-se a 
cassação da decisão, ou seja, sua anulação; 
- Vício de juízo ou vício de conteúdo (error in judicando), neste caso pede-se a reforma 
da decisão. 
 
 
Contra despachos não cabe recurso (art. 1001, NCPC/2015). 
 
 
São legítimos para interpor recurso (artigo 996, NCPC/2015 e súmula 99 - STJ): 
 
 
- Ministério Público; 
- Parte vencida; 
- Terceiro prejudicado. 
 
 
É necessário pagar o chamado "preparo" para que seja possível interpor o recurso 
(artigo 1007, NCPC/2015). 
 
 
O recorrente pode desistir do recurso a qualquer tempo, sem anuência da outra parte, 
ou renunciar ao direito de recorrer (artigo 998 e 999 NCPC/2015). 
 
 
Após ser oferecida a contestação o autor não poderá, sem consentimento do réu, 
desistir da ação (arts. 485 e 200, NCPC/2015). 
 
 
A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer (preclusão 
lógica - art. 1000, NCPC/2015). 
 
 
O prazo para recorrer é de 15 dias, exceto para os Embargos de Declaração que é 
de apenas 5 dias (art. 1003, NCPC/2015).

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