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Tradução de Proteínas

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01/09/2021 BCM 2 Victória Zuppo 
 
 
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTÉICA 
✓ Puromicina 
o Inibidor da síntese de proteínas. 
o Problema: Causa dano glomerular através da 
redução do número de podócitos, resultando 
em proteinúria e consequente 
glomeruloesclerose. 
✓ Estreptozotocina 
o Problema: A alcalinização do DNA celular e 
subsequente ativação de determinadas 
enzimas causam redução no nível de ATP e 
posterior inibição da síntese e secreção da 
insulina 
✓ Tetraciclina 
o Interage em porções específicas dos 
procariotos, age somente sobre os procariotos, 
na porção 30S. 
 
PROTEÍNAS 
✓ Transporte: Hemoglobina 
✓ Estrutural: Queratina, colágeno 
✓ Defesa: Imunoglobulinas 
✓ Nutriente: ovoalbumina 
✓ Enzimas: Pepsina 
 
CÓDIGO GENÉTICO 
✓ A relação entre a sequência de bases do DNA e a 
sequência correspondente de aminoácidos, na 
proteína, é chamada de código genético. 
✓ 3 nucleotídeos são para codificar um aminoácido 
✓ Cada aminoácido pode ter mais de 1 código 
genético 
✓ Dos 64 códons, 61 determinam aminoácidos. 
✓ Os 3 restantes são códons de parada. 
✓ 1 dos códons também é chamado de códon de 
iniciação. 
✓ Peculiaridades: Os 2 primeiros nucleotídeos são 
iguais nos códigos genéticos. Variando apenas a 
última base. 
✓ O último nucleotídeo é chamado de “base 
oscilante” 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE SÍNTESE DE PROTEÍNAS 
✓ RNAm contém o código do gene 
✓ RNAt é o adaptador que liga o mundo do ácido 
nucléico ao mundo das proteínas 
✓ RNAr faz parte do ribossomo e contém a enzima 
que catalisa a ligação entre aminoácidos 
adjacentes. 
 
 
 
✓ A enzima aminoacil t-RNA sintetase catalisa a 
esterificação de um aminoácido específico em um 
dos possíveis RNAt. 
✓ O aminoacil t-RNA sintetase (uma para cada 
aminoácido) reconhece o RNA transportador que 
precisa se ligar, para realizar essa ligação precisa de 
energia 
 
 
 
✓ A energia para essa reação é fornecida pela 
clivagem da ligação altamente energética do ATP, 
com liberação de pirofosfato. Essa etapa é 
conhecida como ativação do aminoácido. 
✓ Aminoácido ativado reage com o RNAt, liberando 
uma molécula de AMP. 
Tradução de Proteínas 
01/09/2021 BCM 2 Victória Zuppo 
✓ Ligação do aminoácido com o RNAt se dá entre o 
grupo carboxila do aminoácido e carbono 3’ da 
ribose do último ribonucleotídeo da extremidade 3’ 
do RNAt, o qual contém sempre a base adenina. 
 
CONDUÇÃO AMINOÁCIDO PELO t-RNA 
✓ Um RNA é sempre escrito no sentido 5’ - 3’. 
✓ Os códons do RNAm e os anticódons dos RNAt 
estão escritos no mesmo sentido, contrário, 
portanto, a seu emparelhamento, o qual é anti-
paralelo. 
✓ Isso quer dizer que a primeira base na sequência do 
anticódon emparelha-se com a terceira base do 
códon. 
Exemplo: CGU é o anticódon correspondente ao 
códon ACG, pois ambos estão escritos no mesmo 
sentido, de 5’ para 3’, mas eles se emparelham em 
sentidos opostos: anticódon 3’UGC 5’ códon 5’ACG 
3’ 
✓ Um mesmo RNAt pode reconhecer, com 
frequência, mais do que um códon, pois a base na 
primeira posição do anticódon pode se emparelhar 
com mais de um tipo de base na terceira posição do 
códon. 
✓ Apenas quando as duas subunidades estiverem 
juntas é que ocorrerá a tradução 
 
SÍTIOS DO RNA 
✓ E (Exit): Quando o tRNA passar por este sítio, a 
interação será desfeita, ocupado transitoriamente 
pelo RNAt livre de aminoácido que acabou de sair 
do sítio P e que está, portanto, deixando o 
ribossomo. 
✓ P: Onde a interação do tRNA e do rRNA está ligado 
a proteína, sítio de ligação do peptidil-RNAt, é onde 
se associa a molécula de RNAt ligada à extremidade 
carboxílica do polipeptídeo em crescimento. 
✓ A: Local da chegada do tRNA, onde se associa o 
RNAt recém-chegado ao ribossomo e que traz o 
aminoácido a ser incorporado na cadeia 
polipeptídica em crescimento. 
 
 
 
 
 
INICIAÇÃO DA TRADUÇÃO PROCARIOTO 
✓ Sequência Shine-Delgarno: sequência de 
nucleotídeos antes do códon de iniciação. 
1. O ribossomo se liga ao mRNA dependendo da 
posição da sequência. 
2. Serve para posicionar o códonde iniciação no local 
correto. 
3. IF-3 se dissocie do complexo. 
4. Essa é a razão do fator IF-3 ser chamado de fator 
anti-associação das subunidades ribossomais. 
5. IF-3 e a subunidade 50S nunca ficam associados 
simultaneamente à subunidade ribossomal menor. 
✓ O tamanho dos ribossomos são diferentes. 
 
INICIAÇÃO NOS EUCARIOTOS 
 
 
 
01/09/2021 BCM 2 Victória Zuppo 
1. Sai do núcleo e vai para o citoplasma (sai 
empacotato) 
2. Fatores de iniciação localizam a sequência cap 5’ e 
alinham o RNA 
3. Permitem q a unidade menor ribossomal chegue ali 
e se acople ao RNA 
4. Bolinha cinza impede que a subunidade maior 
ribossomal se ligue 
5. Quando a subunidade menor se liga, o RNA + 
metionina se acopla a subunidade maior 
Localiza o primeiro códon do RNA mensageiro 
6. Anticódon RNA transportador interage com o 
códon do RNA mensageiro 
 
 
 
ELONGAÇÃO 
 
 
 
✓ A chegada do aminoacil-RNAt ao sítio A do 
ribossomo só ocorre se ele estiver associado ao 
fator de alongamento EF-Tu carregado com uma 
molécula de GTP (EF-TuGTP). 
✓ O GTP é necessário para ligação do aminoacil- RNAt 
ao sítio A e é clivado na formação da ligação 
peptídica, atuando como fornecedor de energia. 
✓ Após a clivagem do GTP em GDP e Pi, o complexo 
EF-TuGDP é liberado do ribossomo e, para tomar 
parte em novos ciclos de elongação, deve ser 
recarregado a EF-TuGTP. 
✓ A formação da ligação peptídica entre o grupo 
amino do aminoacil RNAt e o carboxila do peptídeo 
em crescimento é catalisada numa região do 
ribossomo chamado de centro peptidil-transferase. 
✓ A formação da ligação peptídica é uma atividade 
enzimática desempenhada pela subunidade maior 
do ribossomo. 
 
TERMINAÇÃO 
✓ Fator de terminação liga-se ao stop códon (UAA, 
UGA e UAG) 
✓ Proteína é liberada 
✓ Complexo é desfeito 
 
MODIFICAÇÕES PÓS TRADUCIONAIS 
Após a tradução, algumas proteínas, antes de 
assumirem a sua conformação nativa, têm a sua 
estrutura primária alterada por modificações pós-
translacionais. 
✓ Formação de ligações dissulfeto/dobramento 
✓ Clivagem da cadeia 
✓ Fosforilação e glicosilação 
✓ Metilação/Acetilação 
✓ Adição de âncoras lipídicas

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