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* * * CROMATOGRAFIA LIQUIDA de ALTA EFICIÊCIA (HPLC) Fase Móvel Líquida Fase Estacionária Sólida Partículas sólidas A retenção dos solutos sobre a coluna cromatográfica 1 Forças de dispersão de London ou de Van der Waals 2 Interações de dipolo induzido (moléculas apolares); 3 Ligações de hidrogênio 4 Interações dielétricas 5 Interações eletrostática e coulombianas * * * * * * CG X CLAE Quando utilizar CG ou a CLAE? Em CG a amostra tem que ser volátil e termicamente estável nas condições de análises Limitada na separação de substâncias com caráter Iônico, foto termicamente sensíveis e que apresentam massa molecular alta. Métodos de detecção utilizados são mais rápidos e sensíveis * * * CG X CLAE Quando utilizar CG ou a CLAE? Em CLAE a amostra tem que ser solúvel na fase móvel Separação de espécies iônicas ou macromoléculas de interesse biológico e produtos naturais labéis (variedade de compostos de alta massa molecular eou baixa estabilidade A maioria das separações ocorrem em temperatura Ambiente É uma técnica analítica que pode ser adaptada para a escala preparativa. Permite posterior caracterização estrutural * * * CARACTERÍTICAS DA CG E DA CLAE * * * VANTAGENS E LIMITAÇÕES DA CLAE * * * Características das Fases Estacionárias Propriedades Físicas dos Recheios Sólidos rígidos: base de sílica, resiste pressões relativamente alta. Muito utilizado. Semi-rígidos: partículas porosas de poliestireno entrecuzadas com divinilbenzeno. Pressões até 350bars. CLAE por exclusão com fase móvel orgânica. Troca iônica. Sólidos não rígidos: agarose ou dextrose. CLAE por exclusão. Separação de moléculas grandes solúveis em água (proteína) Não resistem as pressões altas. A eficiência da separação menor variação de diâmetro. (partículas esféricas são melhores do que irregulares) * * * Características das Fases Estacionárias Propriedades Físicas dos Recheios O tamanho da partícula Controla o processo de difusão das moléculas da amostra o tamanho mais lento o processo de difusão - mais lenta a transferência de massa entre a fase estacionária e fase móvel. da vazão da FM - as moléculas migram com velocidade superior às da FE resultando no alargamento do pico diminuição- profundidade dos poros diminui - análises rápidas e sem perda na eficiência * * * Características das Fases Estacionárias Características de diferentes recheios para CLAE * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Fase Normal Atualmente pouco utilizado Recomendado para compostos polares FM é apolar. Mistura de hexano com outro solvente mais polar. FE é polar, sílica pura, ou ainda sílicas modificadas com aminopropil, diol ou ciano. Compostos mais polares tendem a ficar mais retidos na coluna. hidrocarbonetos saturados<olefinas<aromáticos haletos<sulfetos<éteres<esteres aldeídos cetonas <álcoois aminas<amidas<ácidos carboxílicos. Mecanismo de separação: interações por ligação de Hidrogênio e interações do tipo dipolo-dipolo. * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Fase Reversa Modo de separação mais utilizado FM (polar) é uma mistura de solvente orgânico com água. Mais utilizados MeOH, ACN ou THF. FE é apolar, ou seja hidrofóbica. Sílicas modificadas com grupos octil, octadecil, fenil, cianopropil e nitrila Também pode ser utilizado polímeros orgânicos Mecanismo de separação: compostos hidrofóbicos tendem a ficar mais retidos. * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Fase Reversa Alifáticos > dipolos induzidos (CCl4) > dipoplo permanetes > bases de Lewis fracas (eteres, aldeídos, cetonas) > bases de lewis fortes (aminas) > ácidos de lwis fracos (álccois, fenóis) > ácidos de lewis fortes (ácidos carboxílicos) Quanto menor o diâmetro da partícula e a película que recobre o suporte mais rápida e Eficiente será a transferência das substância entre a FM e a FE. tr aumenta com nº de átomos de C na série homóloga (função da área de contato) ramificação diminui o tr * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por Troca Iônica Os materiais usados tem grupos (cátions ou ânions) Micropartículas porosas de Resinas poliméricas Superfície e poros com grupos trocadores (aminoácidos, peptídeoas e carbohidratos) Capacidade elevada miliequivalente por grama Micropartículas porosas de sílica com camadas pelicular Partícula vítrea de forma esférica recoberta com fina camada de poliestireno-divinilbenzeno. Capacidade reduzida (10g/g) mais muito eficaz * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por Troca Iônica SO-3 - trocadores fortes de cátons CO2- - trocadores fracos de cátions NR3+ - trocadores fortes de ânions. NH2R+ - trocadores fracos de ânions. Para que haja separação deve-se considerar O tipo de trocadores -pH da fase móvel Força Iônica da fase Móvel -o tipo dos contra-íons na fase móvel * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por Troca Iônica O tipo de trocadores Capacidade de troca - função do pH Tipo Capacidade plena Catiônica forte pH > 3 Catiônica fraco pH > 8 Aniônica forte pH < 9 Aniônica fraco pH < 6 * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por Troca Iônica Capacidade * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por Troca Iônica Escolha dos contra-íons também influencia na separação -íon com maior carga -ion com menor diâmetro -íon com melhor polarizabilidade Na troca de cátions tR aumenta na seguinte ordem: Ba2+, Pd2+, Sr2+, Ca2+, Ni2+, Cd2+, Cu2+, Co2+, Zn2+, Mg2+, Mn2+, Te+, As+, Cs+, Rb+, K+, NH4+, Na+, H+, Li+ Na troca aniônica tR aumenta c/ a substituição do contra-íon na seguinte ordem: Citrato, sulfato, oxalato, tratarato, iodeto, borato, nitrato, fosfato, cromato, cianeto, nitrito, cloreto, formiato, acetato, fluoreto, hidróxido, perclorato * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por Troca Iônica Influencia da Fase Móvel concorrência entre íons da amostra e contra-íons força iônica dos contra-íons Força iônica dos íons da amostra Basicidade da amostra acidez do trocador pH da FM Consequências: 1. Aumentar a concentração de contra-íons < tR 2. pH (na troca de cátions) < tR 3. pH (na troca de ânions) < tR * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por por Adsorção (CLS) Competição entre o solvente e o soluto sobre o sítio ativo. Adsorvente com superfície polar absorverá grupos polares Moléculas polarizáveis com interação de dipolo induzido (benzeno) serão retidas. Importante: apresentar um grande número de sítios ativos. Ter cuidado com materiais muito polares (álcoois) muda as propriedades da FE. * * * MODOS DE SEPARAÇAO EM CLAE Por por Partição (CLL) FE água em sílica FM clorofórmio Baseia-se na solubilidade da amostra na FE e naFM Compostos solúveis na FE são retidos Está técnica é utilizada levemente polares PM<2000 Importante: solubilização da FE na FM * * * Fase estacionária a base de sílica para CLAE Vantagens Pode ser modifica É resistente às pressões Tem grande área superficial Vários formatos e tamanhos Desvantagens Silanóis residuais podem causar adsorção de Compostos básicos Estabilidade química limitada em pH menor que 3 e em meio básico (pH>9) * * * Coluna Detector Registador Coluna Detector Registador Coluna Detector Registador Fase estacionária Fase móvel Características das colunas usadas em CLAE São constituídas de um pedaço de tubo (aço inoxidável) com diâmetro interno uniforme com resistência as pressões. O diâmetro varia: colunas analíticas – 3 a 5mm colunas preparativas - > 10mm colunas com micro diâmetro –0,05 e 2mm. Comprimento da coluna: 10 e 50cm. Ou até maior. A capacidade da coluna é determinada pelo seu comprimento, diâmetro e material de recheio. As colunas são retas para diminuir a perda da eficiência. Nas colunas atuais é comum obter eficiência na ordem de 50.000 pratos teóricos por metro de coluna. * * * Coluna Detector Registador Coluna Detector Registador Coluna Detector Registador Fase estacionária Fase móvel Colunas cromatográficas para CLAE * * * Características das Fases Móveis em CLAE Viscosidade A viscosidade afeta a queda de pressão dentro da Coluna afetando sua eficiência de separação. Viscosidade alta afeta no bombeamento. São utilizados álcool, metanol e todos os compostos que tem viscosidade inferior a um. Compatibilidade com tipo de detector Espectrofotométrico é o mais usual O solvente tem quer transparente no comprimento de onda de trabalho. UV (190 a 350 nm) Etanol (205 nm) e a acetonitrila (190nm) são os preferidos * * * Características das Fases Móveis em CLAE Compatibilidade com tipo de detector Índice de refração (IR) → escolha da FM Compostos alifáticos simples IR =1,3 1,4 Maior PM ou clorados IR=1,3 e 1,5 Compostos aromáticos IR=1,5 1,55 Quanto maior a diferença entre IR da amostra Analisada com o IR da FM, menor a quantidade de amostra detectada, maior a sensibilidade. Alimentação por gravidade ou através de bomba adequado às amostras deve-se evitar solvente tóxicos e com alta pressão de vapor. * * * Características das Fases Móveis em CLAE Polaridade da Faz Móvel Quatro tipos de interação entre molécula do solvente e analito: 1)Dispersão: ocorre através da formação d um momento dipolar temporário numa molécula acarretando numa atração eletrostática dessas moléculas. 2)Interação dielétrica: Interação dos íons da amostra com os líquidos de alta constante dielétrica. 3)Dipolos: moléculas de solventes e analitos que tem dipolos permanentes. Ocorrem geralmente entre grupos funcionais das próprias moléculas. 4)Pontes de hidrogênio: O par clorofórmio/trimetilamina é um bom exemplo de doador de prótons (clorofórmio) e um aceptor (trimetilamina) * * * Tipos de Detectores UV ou UV/Visível Índice de refração Condutividade elétrica Fluorescência Eletroquímico Amperométrico * * * Não existe um detector ideal único ou universal Seletivos: Respondem a uma faixa limitada de compostos Sensíveis a alguma propriedade própria do soluto UV, fluorescência e eletroquímica são os mais sensíveis e menos influenciados pela troca de solventes. Gerais: Respondem a uma ampla faixa de compostos Medem uma variação físico-química (índice de refração e condutividade elétrica), da fase móvel contendo o analito em comparação com a mesma fase móvel pura. Classificação dos Detectores * * * Podem ser destrutivos e não-destrutivos Sensibilidade: É a razão entre a resposta do detector e a quantidade da amostra Resposta para uma determinada quantidade de amostra. Detectabilidade: Diminuição da concentração da amostra, a resposta do detector apresenta maior ruído Boa detectabilidade pode ser usado em concentrações baixas. Linearidade: Um detector apresenta resposta linear se a diferença na resposta para duas amostras d um determinado composto é proporcional à diferença na quantidade das duas amostras Caractarização dos Detectores * * * Repetibilidade: Necessidade absoluta de que a resposta do detector seja reprodutível durante a análise. Calibração Principais características dos detectores Apresentar ruído baixo, pois quanto maior o ruído pior será o valor do limite de detecção. Velocidade de resposta alta. Precisão e exatidão Caractarização dos Detectores * * * SISTEMA CROMATOGRAFICO EM CLAE
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