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LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES – UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
RUIMAR DOMINGUES JUNIOR
	
A partir da leitura desse trecho e da Unidade, além de pesquisas na internet, você deve elaborar um projeto que contenha as medidas e as ações necessárias que possibilitem aos países preservarem os recursos naturais sem prejudicar o crescimento o desenvolvimento econômico e social.
LIMEIRA – SP
2021
Hoje temos entre as melhores ideias na administração do consumo a noção do equilíbrio entre os sistemas. Quando falamos de sustentabilidade e economia não podemos deixar de falar da importância do equilíbrio entre esses fatores.
A preocupação com a sustentabilidade das cidades vem sendo discutida há algumas décadas nas esferas nacional e internacional, devido ao irrefutável
crescimento da população mundial e suas consequências. 
Atualmente, 50% da população mundial, ou 3,5 bilhões de pessoas, vivem em centros urbanos (United Nations, 2012 apud Brandlia et al.2015). Aliado a isto, há uma expectativa de que a população global chegue a 9 bilhões em 2040 e que o número de consumidores de classe média aumente para 3 bilhões nos próximos 20 anos. Em 2030, é previsto que o planeta precisará de 50% mais comida, 45% mais energia e 30% mais água (United Nations, 2012 apud Brandlia et al. 2015).
Um povo, um governo ou empreendedores poderão usufruir de bens naturais
desde que se preocupem em repor estes bens para que eles existam e sejam
usados no futuro pelas próximas gerações visando atenuar os impactos da
exploração inconsequente dos últimos séculos, sem atenuar, tendo em vista que uma sustentabilidade plena é surrealidade.
Um meio viável para a exploração renovável desses bens é através de ações
conjuntas entre o poder público e o privado para estabelecerem políticas públicas
para um meio ambiente melhor, debatendo e inserindo esta mentalidade ao
conjunto de valores das gerações. O governo pode participar desse processo
quando incentiva o uso do bem natural de forma racional e políticas sérias
visando a superação da pobreza e o melhor uso desses bens, pois bem usados pode gerar divisas vultosas, sem ser necessário o uso depredatório destes bens. Uma ação inteligente de exploração e uso de um bem seria o incentivo para o uso de bioenergia como o biogás que possui alto valor energético, com potencial para ser convertido em energias úteis, como eletricidade, vapor e combustível veicular. São meios e ações de preservação com impacto na economia envolvendo custos de saúde e investimento no bem-estar social quando nos atentamos sustentavelmente à: tratamento de resíduos industriais, reciclagem, uso de transportes menos poluentes, incentivo de energia limpa no investimento de grandes parques eólicos e parques de placas voltaicas para uso da energia solar. 
Cinco projetos inspiradores de grande impacto ao meio ambiente no mundo:
1.The Great Green Wall (O Grande Muro Verde) – África. 
Em uma das regiões mais pobres do planeta, o Sahel, localizado na margem sul do Deserto do Sahara, mais de 100 milhões de habitantes já enfrentam os efeitos da mudança do clima, sofrendo com a seca, a falta de alimentos e conflitos gerados pela escassez de recursos naturais. Por isso, é estimado que cerca de 60 milhões de pessoas migrem de áreas degradadas da África para a Europa em 2020. Com o objetivo de reverter esse quadro, em 2007 surgiu a iniciativa The Great Green Wall, que reuniu 20 países parceiros em torno de uma missão: plantar uma barreira gigante de árvores para conter a expansão do Deserto do Sahara. A ideia é que essa barreira cruze todo o continente, do Senegal ao Djibouti, atingindo 8.000 km de comprimento e 15 km de largura. Os países envolvidos pretendem, com o apoio da comunidade internacional, restaurar 500 mil quilômetros de terra e criar 350 mil empregos. Mas, mesmo com os avanços de países como o Senegal, que já plantou aproximadamente 11 milhões de árvores, serão necessários esforços para financiar todo o projeto, que tem um custo estimado de US$ 8 bilhões. Apesar dos desafios, consequências positivas já podem ser vistas por moradores e especialistas desde o início do plantio das árvores. Impactos na temperatura, redução da erosão do solo e o reaparecimento de espécies animais trazem mais estabilidade para os moradores da região, levando esperança também a outros lugares em que as condições ambientais se tornaram desafiadoras. 
2. Hywind: O primeiro parque eólico flutuante do mundo – Noruega
Mesmo cobrindo 70% da superfície do mundo, o oceano ainda é subutilizado para a geração de energia e para o crescimento econômico. Pensando no potencial para aproveitamento econômico dessa área, a empresa petrolífera, Statoil da Noruega, desenvolveu turbinas eólicas em estruturas flutuantes, dando origem ao primeiro parque flutuante do mundo. A empresa, buscando responder aos desafios trazidos pelo aquecimento global, procura diversificar a sua matriz energética, investindo também em energias renováveis. Assim, pretende abrir novas portas para a geração eólica offshore no mercado, oferecendo uma fonte de energia de grande potencial que pode ser utilizada em várias regiões litorâneas. Atualmente, 5 turbinas, cada uma com 253 metros de altura e 78 deles abaixo da água, compõem o parque, que está localizado a 25km da costa da cidade de Peterhead. O parque é capaz de fornecer energia para 20.000 casas, mas a expectativa para o futuro é que parques maiores, com entre 50 a 100 turbinas, sejam construídos.
3. Liuzhou: A “cidade floresta” – China
Até 2020, a China irá abrigar a primeira “cidade floresta” do mundo. Na região montanhosa de Guangxi, localizada ao sul do país, uma área de 175 hectares se transformará em um projeto do arquiteto italiano Stefano Boeri, que planejou uma cidade verde com casas, escritórios, escolas e hospitais cobertos por mais de 100 espécies vegetais. Além de mais de 40 mil árvores e mais de 1 milhão de plantas distribuídas pelos parques, jardins, ruas e fachadas, a cidade será autossuficiente em energia, utilizando energia geotérmica para o funcionamento de ares-condicionados interiores e painéis solares nos telhados dos edifícios para a geração de eletricidade. Após a construção da cidade, que acolherá 30 mil pessoas, é estimado que ela absorverá cerca de 10 mil toneladas de CO2 e, a cada ano, cerca de 57 toneladas de outros poluentes. O projeto visa construir uma área urbana realmente sustentável, combinando a autossuficiência energética e o uso da energia sustentável com o aumento da biodiversidade e a redução da poluição. Nela, será possível reduzir a temperatura média do ar, criar barreiras sonoras e, ainda, abrigar espécies de pequenos animais que habitam a região de Liuzhou.
4. Cidade de Masdar – Abu Dhabi
Em 2008, um projeto ambicioso surgiu em Masdar, localizada em Abu Dhabi, um dos sete emirados dos Emirados Árabes, com o objetivo de torná-la a cidade mais sustentável do mundo. Técnicas da arquitetura árabe tradicional aliadas às novas tecnologias deram vida a uma cidade de design inovador, com construções feitas a partir de materiais sustentáveis e que são abastecidas por energias renováveis, como a solar. A cidade, projetada para reduzir o consumo de água e energia em 40%, irá crescer até ser capaz de abrigar 40.000 moradores e 50.000 visitantes todos os dias, que irão estudar e trabalhar no local. Áreas residenciais, culturais, comerciais e de lazer serão construídas para torná-la independente de outras regiões. A tecnologia empregada e o design da cidade a tornam 10 graus mais fresca que outras regiões de Abu Dhabi, trazendo mais conforto aos seus moradores mesmo nos períodos de verão mais intenso. Transportes inteligentes também fazem parte de sua rotina: carros elétricos ficam disponíveis para facilitar o acesso aos estabelecimentos de Masdar.
5. Terra e preservação: combate à pressão da mudança do clima na bacia de Martha Brae – Jamaica
Cockpit Country, na Jamaica, abriga uma das últimas áreas selvagens do país. Com mais de 200 km quadrados de reserva florestal,a região possui uma topografia única e grande variedade de espécies nativas, o que revela a sua importância global. Nessa região, a bacia hidrográfica Martha Brae abriga diversas comunidades que têm como meio de subsistência os recursos naturais de Cockpit Country, entre eles a água dos rios, usada em residências e para irrigação. Porém, problemas ambientais ameaçam o sustento de comunidades como a Bunkers Hill, de aproximadamente 2.000 habitantes, que sofre com inundações constantes. A erosão do solo, danos às áreas agrícolas locais e à infraestrutura são algumas consequências desses eventos, capazes de trazer sérias consequências para o trabalho dos agricultores. Para reverter esse quadro, o país adotou um projeto de adaptação que tem como objetivo reforçar as encostas dos rios de Cockpit Country, reduzindo o número de inundações na região e, consequentemente, evitando a perda de terras agrícolas. Além disso, o projeto também busca fortalecer recursos comunitários, como as terras de cultivo e pontes, para torná-los mais resistentes a inundações e a erosão. No mundo, diversos outros projetos que tem como objetivo preservar ecossistemas, reduzir emissões de gases de efeito estufa e ajudar comunidades a se desenvolverem estão em andamento, embora em escalas distintas de acordo com a região em que acontecem e com os recursos que elas possuem.
Esses projetos podem resultar em impactos positivos significativos não só para o meio ambiente, mas também para sociedades afetadas por problemas ambientais, trazendo mais empregos, oportunidades, resiliência à mudança do clima e, até mesmo, resolução para conflitos. A partir deles, tecnologias podem se tornar mais acessíveis, regiões que enfrentam graves problemas podem se reerguer e um novo modelo de desenvolvimento pode surgir.
REFERÊNCIAS
Andrade, Vivian. Projetos Sustentabilidade no Mundo. 5 Projetos Ambientais Inspiradores. Disponível em: https://www.politize.com.br/planejamento-urbano-brasil/. Acesso em: 22 maio 2021.
Campos, Mateus. Desenvolvimento Sustentável. Sustentabilidade Disponível em: http://www.mundoeducacao.uol.com.br. Acesso em: 22 maio 2021.
Morais, Renata. Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://www.politize.com.br/planejamento-urbano-brasil/. Acesso em: 22 maio 2021.