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Técnica Operatória – Amanda Longo Louzada 1 TIPOS DE LÂMINAS, FIOS, TUBOS E DRENOS TIPOS DE LÂMINAS: BISTURI CIRÚRGICO: Um dos instrumentos mais antigos da medicina, formado por uma lâmina curta e afiada sob um cabo na qual facilita cortes precisos e delicados CABO 3: Lâminas menores 10,11,12,15 destinado a atos mais críticos e delicados 10: utilizada em grandes incisões na pele em outras partes do corpo 11: utilizada principalmente para realizar pequenas incisões e também incisar um processo 12: utilizada em procedimentos nas áreas mucogengivais 15: comumente utilizada para cirurgia intraoral, e também fazer incisões em torno dos dentes CABO 4: Lâminas maiores 20,21,2,24,25 usados em incisões maiores, atos cirúrgicos gerais FIOS CIRÚRGICOS PRINCIPAIS: TIPOS DE FIOS ABSORVÍVEIS: Orgânicos: multifilamentado, colágeno, indicado para amarradura de vasos na tela subcutânea, suturas gastrointestinais, cirurgias ginecológicas Categute simples: absorção de 7 a 10 dias, muito reacional, usado para ligadura de vasos, fechamento de tecido subcutâneo Categute cromado: absorção de 20 a 28 dias, reação tecidual grande Sintéticos: Ácido poliglicólico (vicryl): tempo de absorção de 14 a 30 dias, fio sintético trançado com alto índice de infecção, reação tecidual mínima, usado para fechamento de aponeurose Polidiaxona (pds): 14 a 30 dias, resistentes, usado em aponeurose e anastomose intestinais FIOS INABSORVÍVEIS: Sintético: Monofilamentar: nylon, polipropileno Nylon: degradação em dois anos, reação mínima, uso em suturas dérmicas Prolene ou polipropileno: uso intradérmico, vascular, pele, pode ser usado em infecção, mantém se por tempo indefinido Multifilamentar: poliéster, nylon trançado Fio metálico: feito de aço, mais forte DIÂMETRO DOS FIOS: Determinado em milímetros e expresso em zeros. Quanto maior o número de zeros, menor diâmetro o fio terá Ordem do número de zeros: 12.0,11.0,10,0.9,0.... CARACTERÍSTICAS DO F IO IDEAL: Grande resistência à torção e tração Calibre fino e regular Baixa retração de fluídos e capilaridade Flexível e de pouca elasticidade e memória Ausência de reação tecidual Fácil e confiável esterilização Baixo custo FATORES RELACIONADOS A RESISTÊNCIA E DURABILIDADE DO FIO: Composição do fio Tecido histológico em que são implantados Quantidade implantada Técnica de implantação Tempo de implantação DRENOS CIRÚRGICOS: Utilizados em procedimentos cirúrgicos para drenagem de fluidos e secreções seja pele, subcutâneo, tórax ou cavidade abdominal, dependendo da localização pode ser de diferentes materiais, formas e calibres Drenos são estruturas tubulares ou laminares que são colocadas através de orifícios criados cirurgicamente e introduzidos no interior de um espaço ou cavidade corporal, para: Promover a saída de líquidos ou debris Prevenir infecções decorrentes do acúmulo de secreções normais ou patológicas Manter um trajeto permeável entre cavidade e o meio externo Materiais mais utilizados na fabricação de dreno são o látex, o polietileno e o silicone O mecanismo de ação comum aos drenos tubulares é a diferença de pressão entre a cavidade e o exterior, essa diferença pode ser obtida por gravitação (sifonagem) ou pelo acoplamento do dreno a sistema de sucção Os drenos laminares funcionam por embebimento e capilaridade, esse mecanismo advém da propriedade que os líquidos apresentam de deslocar-se ao longo de superfícies porosas ou tubos capilares, mesmo contra a gravidade Técnica Operatória – Amanda Longo Louzada 2 TIPOS DE LÂMINAS, FIOS, TUBOS E DRENOS Drenos cirúrgicos: Silicone Borracha ou látex Plástico Tipos de dreno: Penrose: de borracha, utilizado tanto para cavidades, pele e subcutâneo Dreno de sucção ou portovac: drenagem de fluídos, que pode se acumular após certos procedimentos Dreno de abramson: sistema de drenagem e aspiração, são utilizados na cavidade peritoneal para remover grandes quantidades de exsudatos Dreno de Kerr: drenagem da via biliar Dreno de tórax: drenagem da cavidade torácica Dreno de blake: usado também para drenagem de fluídos em pós operatório SONDAS HOSPITALARES: Sondas são estruturas tubulares que, introduzidas em um orifício natural ou instaladas cirurgicamente na luz de uma víscera, são utilizadas para: Examinar um trajeto ou uma cavidade Obter fluídos para exame ou medidas de volume Drenar secreções Administrar alimento ou medicação O termo sonda varia de acordo com suas aplicações que vai desde a região a ser utilizada e função específica Tipos de sonda: nasográstrica, nasoenterais, uretrais e intestinais Maioria é fabricada em látex, silicone ou poliuretano Sonda jejunostomia: tubo polivinil ou de silicone, com aproximadamente 30 cm, que é inserido na luz do jejuno através de um orifício cirúrgico. A instalação pode ser feira por laparotomia, laparoscopia ou punção percutânea Sonda Nasobilar: tubo de lúmen simples, introduzido pela narina e, com auxílio de endoscopia e controle radiológico. Introduzindo através da papila duodenal na via biliar. É utilizada para drenagem de bile em casos de obstrução biliar e colangite aguda, atualmente, a indicação de seu uso compete com a da instalação da prótese biliar interna Sonda Retal: sonda de polivinil com aproximadamente 20 cm Introduzida pelo ânus com a extremidade posicionada para o reto Seu uso é bastante limitado em casos de pseudo-obstrução intestinal, com protocolos de tratamento. Também é usada em enema de limpeza e para injeção de contraste radiológico
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