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Dinâmicas na sala de aula para o ensino da Língua Inglesa

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Dinâmicas na Sala de Aula para o Ensino da Língua Inglesa 
Pedro Marques Coelho1 
RESUMO 
Pretende-se neste artigo criar pistas ao professor do ensino de língua inglesa refletir 
sobre a importância das dinâmicas na sala de aula, criando um caminho para abordar 
visões diferente passando pela importância de ser ter um método definido e um 
planejamento prévio. O objetivo deste estudo é além apresentar experiências 
relatadas em artigos e publicações de autores nacionais que tem essa vivência na 
sala de aula, descrever algumas dinâmicas e ferramentas que possam ser utilizadas 
das em sala de aula. A pesquisa será baseada na busca do concluinte em conhecer 
práticas e publicações que possam prender a atenção do aluno passando por uso de 
técnicas de ensino e abordagem que encara o aluno como agente transformador e 
não mero ouvinte. 
Palavras-chave: Ensino. Dinâmica. Pensar. Língua Inglesa. 
 
ABSTRACT 
The aim of this article is to create clues for the English language teaching teacher to 
reflect on the importance of dynamics in the classroom, creating a way to approach 
different views through the importance of having a defined method and prior planning. 
The purpose of this study is to present experiences reported in articles and publications 
by national authors who have this experience in the classroom, to describe some 
dynamics and tools that can be used in the classroom. The research will be based on 
the student's search for knowledge of practices and publications that can hold the 
student's attention through the use of teaching techniques and an approach that sees 
the student as a transformative agent and not a mere listener. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Aluno concluinte do curso em Licenciatura em Letras – Inglês do Centro Universitário Estácio de Sá. 
1 INTRODUÇÃO 
Ao analisar o ensino da língua inglesa, nos deparamos com um abismo entre a 
disponibilidade do professor em ensinar, usar todo seu potencial e a vontade do aluno 
em aprender um novo idioma, que à primeira vista não tem ligação com sua realidade. 
Levar aluno entender que para ser agente de transformação ele precisa estar aberto 
a novas línguas e costumes assim o professor é seu guia nessa jornada guiando e 
motivando o aluno no processo de aprendizado. 
A Motivação escolar é um tema complexo, e por isso merece estudos que que 
esclareçam fatores que levam ao fracasso do ensino/aprendizado de uma segunda 
língua e que favoreçam a inclusão de temas , dinâmicas e estratégias de ensino na 
sala de aula afim de sanar e /ou observar as reações do alunos diante das novas 
experiencias de aprendizagens e contribuir para autonomia fora da sala de aula. 
(FREIRE, 1996) 
Conforme São Jose (2015) existe uma mais necessidade de dedicação dos 
professores para que os alunos desinteressados tenham uma nova visão de aprender 
uma nova língua, esperar um interesse repentino não contribui em nada na formação 
do aluno segundo o autor o professor deve se manter sempre preparado para lidar 
com as diferenças apresentadas pelos alunos, pois esse desinteresse nasce da falta 
de motivação. 
Hoje a língua inglesa está presente na vida do aluno e o professor consegue 
através dinâmicas fazer com que o aluno se insira no mundo em que o uso do inglês 
não é apenas para quem deseja um dia fazer uma viagem ou até mesmo trabalhar no 
exterior, sabemos que algumas pessoas se interessam pelo ingles simplesmente para 
entender filmes, jogos ou músicas mesmo assim não conseguem ver um benefício 
cultural e social. 
Existem métodos e estratégias que o professor pode introduzir na sala de aula 
que façam pontes com o cotidiano do aluno, seja por gerenciadores de tarefa na língua 
inglesa ou até mesmo com noticiários do cotidiano do aluno traduzidos na língua 
estudada. 
Uma vez que o nosso foco são as dinâmicas de aprendizagem desenvolvidas 
durante as aulas de inglês, as práticas atuais como uso de interatividade, aplicação 
de jogos educativos(games), trabalhos em grupos além do uso de materiais e meios 
alternativos de forma orientada, serão descritas como pistas para o professor envolver 
o aluno e este sentir acolhido pelo professor e a disciplina. 
A princípio é preciso levar em consideração que o professor precisa criar com 
os alunos um laço de confiança para que o aprendizado ocorra e isso é chamado de 
afetividade. 
 Quando falamos sobre afetividade no ensino de uma segunda língua é preciso 
explorar as características do aluno de acordo com a faixa de idade que ele atravessa 
de acordo com Vivian (2005), durante a adolescência existe várias operações formais 
e explosão de consciência que motivarão o aluno a buscar esse conhecimento. 
Assim sendo afetado positivamente o aluno cria objetivos e propósitos para 
seus estudos, pouco adiantaria todo preparo do professor e ou aluno não se identificar 
com o professor e com a forma que o conteúdo vai ser exposto, após criado essa 
identidade o aluno consegue relacionar o conteúdo com sua vivencia de forma natural. 
No sentido de criar uma sala de aula com alunos motivados e com uma identidade 
com o professor a pesquisa exploratória, não somente buscou atividades resumidas 
a sala de aula, tal busca teve o foco em encontrar formas de integrar a aula na vida 
do aluno e a vida do aluno na aula, assim o objetivo da disciplina do ensino de línguas 
deixa de ser uma barreira para ser um motivo de sucesso. 
1. CONHECENDO O MÉTODO 
Iniciar o ensino da segunda língua sem definir um método corre se o risco de 
não atingir o objetivo ou até mesmo nem tem um objetivo claro, assim a pesquisa 
buscou dentre os métodos de ensinos utilizados atualmente qual deles estaria com 
mais aderência as atividades propostas. 
Dentre os métodos pesquisados o que tem maior proximidade com as 
atividades é o chamado método comunicativo pois ele foca na capacidade do aluno 
em transmitir suas ideias, ainda nesse método o professor passa a ser um facilitador 
e o aluno se torna responsável pela própria aprendizagem , os trabalhos em grupo 
são utilizadas para prover a troca de conhecimento entre os alunos. 
No contexto estudado o método comunicativo promove a prática do ensino 
fazendo com que a forma comunicativa seja mais enfatizada tornando as formas de 
instrução mais benéficas ao processo ensino-aprendizagem. 
Encontramos nesse método modelos de trabalho em sala de aula como, 
dramatização, entrevistas, trocas de opiniões além de trabalhos em grupo. 
Ainda merece destaque o fato de que em alguns momentos o aluno ao explicar uma 
dinâmica ou esclarecer dúvidas dos outros do seu grupo acaba assumindo o papel de 
instrutor, nesse caso o aluno que está com dificuldade recebe instrução de outro 
aluno, tornando mais fácil a comunicação, nesse momento o aprendizado acontece 
de forma natural. 
Segundo Brown (1994), as principais características da abordagem 
comunicativa está baseada num primeiro momento em manter a interação com a 
língua a ser aprendida, com a presença dos textos autênticos a aprendizagem é 
favorecida, com as dinâmicas de grupo o convívio e a troca de experiencia deixa o 
aluno mais receptivo a língua , ao trazer situações que ligam ao vivencia dentro e fora 
da sala de aula a linguagem é mais uniformizada. 
Neste método o professor pode estimular o aluno a desenvolver sua 
criatividade dando maior vazão a sua criatividade. 
Pelo método comunicativo o aprendizado da gramática acontece mais 
naturalmente, aos poucos o aluno cria confiança e relacionam as estruturas 
gramaticais do sistema da fala para a forma escrita, isso acontece após o aluno 
entender a linguagem e suas estruturas faladas, semelhante a língua nativa o mesmo 
tem domínio da fala, mesmo não dominando toda gramatica da língua nativa ele 
consegue ler escrever e produzir textos de sua autoria. 
Em outros métodos o processo pode se tornar mais demorado e criar barreiras 
no aprendizado do aluno, pois ao ser submetido a umagrande quantidade de regras 
gramaticais e padrões de escrita ,nesse caso aluno não consegue relacionar com o 
padrão da língua materna, isso porque em cada língua a influência cultural e a 
gramática vem sendo trabalhada na vida do aluno desde os primeiros anos da vida 
escolar, e no momento da aquisição de uma segunda língua por outros métodos a 
gramatica e a cultura da nova língua tem pouco tempo de exposição no processo de 
aprendizado do aluno. 
 “A instrução formal contribui principalmente para o conhecimento explícito (de 
natureza gramatical), que pode atuar mais adiante como facilitador do 
desenvolvimento do conhecimento implícito (de caráter comunicativo).” (RICHTER, 
2001, apud ELLIS , 1997.) 
Seguindo análise sobre a abordagem comunicativa observa-se que o foco é 
favorecer a motivação do aluno a trabalhar em sala de aula e fora dela com a língua 
que está sendo aprendida , sem os exercícios tradicionais que deixam os alunos 
cansados e desmotivados ,fica claro que esse método não vai proporcionar um alto 
aprendizado de gramatica e escrita , porem o aluno pode usar o aprendizado e a 
linguagem de forma positiva dando suporte para um segundo momento ficar mais 
simples a aprendizagem gramatical auxiliado por outro método. 
Para o sucesso do método o professor deve sempre está alinhado com um 
planejamento das atividades a serem executadas. 
Um dos pontos focados no método é a pronúncia mas não de forma isolada 
segundo Paiva (2010), deve se relacionar com a língua de forma central, nesse 
sentido a autora recomenda que na sala de aula cada aluno tenha seu dicionário, mas 
se isso não estiver no alcance da turma o professor deve ter um bom dicionário para 
que o aluno possa manuseá-lo, de preferência que esse dicionário tenha informação 
sobre a representação da pronúncia. 
Geralmente os dicionários trazem uma tabela trazendo o símbolo fonético, isso 
ajuda o aluno a familiarizar se com a pronuncia e entonação. 
 
2. O PLANEJAMENTO 
Apesar de a pesquisa ter encontrado várias pistas de como usar atividades e 
dinâmicas para melhorar o aprendizado do aluno em inglês, todo esse trabalho pode 
ser em vão se não tiver um planejamento prévio, esse planejamento, pode ser 
adaptado e revisto sempre que necessário, mas a existência de um planejamento 
jamais pode ser ignorada pelo professor. 
Será exigido do professor uma atenção extra para despertar o interesse dos 
alunos, métodos e técnicas para aumentar o interesse no estudo do novo idioma. 
(SÃO JOSÉ, 2011) 
Deve-se sempre estar atento que as técnicas e métodos podem ter diferentes 
respostas dependendo do grupo que aplicado, assim o professor deve sempre estar 
atento sempre avaliando e verificando se o método ou a técnica aplicada está dentro 
do resultado esperado, caso o resultado não for o esperado é sinal que mudanças 
devem ser consideradas para êxito do processo. 
Independente de qual rede particular ou governamental é importante que o 
professor participe do planejamento do material didático, alguns matérias didáticos 
podem não trabalhar as quatros habilidades necessárias para o aprendizado da nova 
língua, devem ser abordadas no material as habilidades: falar, ouvir, escrever e ler. 
Caso o livro deixe a desejar em uma delas, infelizmente, não atenderá as 
necessidades de um aluno de idiomas (SÃO JOSÉ, 2011) 
 Tendo como como base o método comunicativo o professor tem maior 
autonomia para utilizar materiais de próprios ou complementar durante o 
planejamento da aula. 
O professor é a principal fonte da língua na sala de aula mas no seu 
planejamento deve incluir uma participação do aluno com materiais produzido ou 
pesquisado por ele, nesse sentido é importante que o planejamento não despreze a 
produção do aluno dessa forma com maior variedade de conteúdo no planejamento 
deve se prever a participação dos grupos nas produções, tornando um ambiente 
favorável e interessante para o aluno. 
Basicamente através do planejamento deve criar atividades que desafie o 
aluno pois ele decide quando e como vai interagir na aula, logo se o método estiver 
um planejamento prévio o aluno estará optando por interagir sempre, o importante é 
considerar no planejamento que o aluno possa interagir por gestos figuras ou a forma 
que ele preferir , não necessariamente na forma oral. 
 Deve se num segundo momento introduzir expressões simples de fácil 
assimilação. 
Com o plano de aula e conhecendo o método o professor se sentirá muito mais 
à vontade para conduzir sua aula de forma natural respeitando o tempo do aluno, suas 
limitações e conseguindo estabelecer um aprendizado mais uniforme na sala de aula. 
Ainda vale complementar que o plano de aula ajuda na organização do professor, 
dando a ele uma visão do processo como um todo, tendo uma visão de tempo para 
cada conteúdo, com as anotações do plano de aula o professor pode solicitar 
antecipadamente os materiais a serem trabalhados na aula, planejar uso de 
ferramentas digitais além de usar vídeos gravados de própria autoria ou partes de 
outros vídeos que ache interessante. Mesmo dominando um determinado assunto é 
ideal que algumas fontes contêm no plano de aula para que no futuro quando o 
professor desejar atualizar o plano essa referência poderá ser consultada. 
Segundo Paiva (2010), todo material que disponibilizamos na sala de deve 
estar em sintonia com o método escolhido, conhecer o método e planejar a aula 
alinhada ao método pois o ensino de habilidades orais depende de nossa começam 
de língua e aprendizagem. 
Concluímos esse tópico alertando que sempre o plano de aula deve prever o 
ponto de avaliação que não precisa ser necessariamente no final da aula essa 
avaliação deve acontecer durante o desenrolar da aula planejada e o professor pode 
colocar vários itens e momentos a serem avaliados. 
3 DINÂMICAS 
Para iniciar a reflexão é preciso destacar que o sucesso do processo Ensino-
aprendizagem, depende do o professor estar ciente da sua importância como 
mediador e provocador de forma que o aluno se sinta motivado a participar do 
processo. 
A aprendizagem é consequência do ensino o qual é incumbência do professor. 
Sendo indispensável termos conhecimento dessa distinção, faz-se necessário a 
ciência da necessidade de diálogo permanente entre esses dois processos, haja vista 
que a finalidade do ensino é a aprendizagem do aluno. (FERRO, 2014) 
Nas dinâmicas em sala de aula não podemos fugir do objetivo principal que é 
ensinar e encorajar o aluno a falar inglês. 
As dinâmicas sempre vão surgir sempre de atividades orais, pois nesse 
momento pode se explorar o vocabulário e criar motivação. 
Sempre considerando que devemos trabalhar a produção oral e não a 
reprodução oral. 
Abaixo descreveremos duas dinâmicas para melhor entendimento, 
 nestas dinâmicas para uma organização do trabalho utilizaremos a forma de 
organização sugerida por Paiva (2010, p.111). 
 
3.1 Dinâmica 1: Conhecendo Partes do Corpo 
 
Tabela 1: modelo de Tabela para Dinâmica 
Tipo de 
Atividade 
Solução de Tarefas 
Organização Pares 
 
Objetivo Ensinar partes do corpo, pronuncia e uso do dicionário 
 
Procedimento 1. Faça uma introdução com a verbalização de algumas partes do 
corpo. 
2. O aluno A com uma tabela previa entregue pelo professor devera 
dar alguns comandos como: 
a. Cruze os braços. 
b. Estique as pernas. 
c. Aponte onde fica seu pé direito. 
d. Aponte sua testa. 
3. Após o aluno B ter cumprido a tarefa o professor deve questionar 
os outros alunos da turma, se foi executado o comando 
corretamente, perguntas como: a tarefa foi realizada? O que está 
errado? 
Como corrigir? devem estar no quadro de forma que todos possam 
ver e o no momento que o professor direcionar a pergunta para o 
aluno é importante que aponte para a palavra verbalizada. 
4. Após uma rodada o professor entrega o dicionário e uma dupla 
deve fazer instruções a outa,segundo a mesma instrução, apenas 
mudando a parte do corpo. 
5. Na finalização o professor deve perguntar aos alunos quais as 
palavras novas aprendidas e anotar no quadro. 
 
 
Observar-se algumas habilidades são trabalhadas, quando o professor 
verbaliza as instruções, quando o aluno aponta e quando e quando eles procuram 
novas palavras no dicionário temos a atenção do aluno, deixar um tempo para que 
eles conversem e definam, dois comandos ou três conforme o tempo disponível é um 
momento que os alunos foleiam o dicionário, entram e contato com palavras novas. 
Essa dinâmica não é recomendada para salas populosa, mas o professor pode 
adaptar, o importante é prover os momentos de autonomia do aluno. 
 
3.2 Dinâmica: Música na sala de aula 
Nesta dinâmica trabalharemos com músicas do conhecimento do aluno (que 
seja bem popular entre ele), os alunos geralmente tem um gosto pela música na sala 
de aula, já é um ponto em comum para estabelecer uma rotina ou padrão de trabalho 
para que a música seja trabalhada na sala de aula. 
O Objetivo é criar um ambiente acolhedor em sala de aula mais temos que 
entender que a música pode oferece muito mais ela representa a compreensão que 
temos da cultura; representa um conhecimento significativo de mundo e além disso 
um contexto histórico social para o aprendizado da língua. Grife (1992). 
 
Tabela 2:Dinâmica 2 
Tipo de 
Atividade 
Desafio 
Organização Pares ou trio 
 
Equipamento Aparelho de som 
 
Objetivo Treinar a audição e uso do dicionário. 
 
Procedimento 1. Escolha uma imprima em letras grandes e recorte em frases. 
2. Divida os alunos em grupos com no máximo 3, distribui a letra 
recortada 
3. Antes de iniciar pode-se colocar a música para os alunos ouvirem 
sem olhar as letras. 
4. Em seguida pode se determinar que serão colocados a música x 
vezes com intervalos para eles organizarem a letra. 
5. Ao termino o professor pode com a letra impressa pedir para que 
uma dupla voluntária confirme a montagem da letra. 
 
O importante nessa dinâmica é explorar a oralidade, caracterizando o ponto 
alto a fixação do vocabulário, quando o aluno ouve a música e relaciona as partes 
entre si aquele contexto começa a fazer sentido para ele assim, a repetição da música 
ajuda a desenvolver a percepção da entonação na oralidade. 
Pode se adaptar essa dinâmica para descrição de um anuncio, propaganda ou 
noticia curta, o importante é ter uma referência e as partes escritas em frase para que 
o aluno a organiza trazendo uma ligação no que ele está escutando com a ordem das 
frases. 
3.3 Dinâmica: Uso do google translate e tradução espontânea 
 Nesta dinâmica o professor incentivo o aluno a buscar relacionar frases do 
cotidiano com o aprendizado do inglês, é interessante motivar o aluno a fazer frases 
mais elaboradas a cada rodada, essa dinâmica pode ser repetida sempre que 
concluído um conteúdo e pode estabelecer que inclua o conteúdo nas frases, no final 
da dinâmica é importante abrir um espaço para que cada aluno possa falar sobre os 
pontos que achou interessante ou quais palavras ele não tinha conhecimento e 
aprendeu durante o exercício. 
Tabela 30:Dinâmica 3 
 
Tipo de 
Atividade 
Tradução 
Organização Individual 
 
Equipamento Celular com google translate 
 
Objetivo Treinar a tradução 
 
Procedimento 1. Imprima folhas com 3 colunas (geralmente 4 linhas), português, 
ingles e translate. 
2. Cada aluno com sua folha deve escrever na primeira linha da 
primeira coluna uma frase sobre algum momento do se dia. 
3. Após escrever os alunos trocam as folhas de forma que cada aluno 
faz a tradução do português para o inglês, sem o uso de dicionário 
ou google. 
4. Pode ser feito algumas rodadas antes de partir para o google. 
5. O Professor pede para o aluno digitar no google a frase e 
transcreve para o quadro a frase é juntos comparam os erros e 
acerto. 
 
 
 
 
 
3.4 Dinâmica: Lista de Compras 
 Nesta dinâmica pretende relacionar artigos de compras do dia a dia, como 
produto de alimentação, limpeza em geral, pode ser usado imagens de tabloides de 
supermercados, usar tabloides de comércios conhecido ajuda na dinâmica. 
 Tabela 4:Dinâmica 4 
 
Tipo de 
Atividade 
Recorte de figuras 
Organização Em duplas 
 
Equipamento Tabloides revista ou nome de produtos, dicionário. 
 
Objetivo Treinar a tradução visualização de nomes de produtos de consumo 
em residências 
 
Procedimento 6. Para essa atividade se não tiver as revistas e tabloide o professor 
pode fazer vários recortes de papel 10x10 cm e pedir para eles 
desenharem. 
7. Cada dupla devera fazer uma lista de compras com os itens que 
acharem ideal. 
8. Durante a dinâmica o aluno cola num papel o item escolhido e 
coloca o nome em inglês , seria interessante liberar o dicionário 
após alguns questionamentos com a turma para incentivar a 
memorização dos itens e sempre questionar o porque do item 
incluso, se ele usa no dia a dia , se tem preferencia por uma 
determinada marca , sempre colocando o questionamento no 
quadro para que todos possam ver. 
9. Nessa atividade é comum os alunos esquecerem alguns itens a 
comparação entre as listas é muito importante, para enriquecer o 
vocabulário. 
10. Pode trabalhar outras preferências como o local comum de compra 
dos itens se é próximo da escola explorando o máximo do tema 
dessa aula. 
 
4 DINÂMICAS NO MEIO DIGITAL 
Quando nos referimos a forma de integração em sala de aula não podemos 
esquecer o grande movimento de digitalização dos sistemas de ensino através das 
tecnologias da informação e comunicação conhecido como (TIC). 
Essas TIC estão cada vez mais presentes na sala de aula poia são respaldadas 
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), dando um enfoque especial para a 
realidade de e buscando relaciona-las cada vez mais com o ensino. 
 As dinâmicas aqui apresentadas são de baixa complexidade pois devemos 
considerar que dependendo da realidade onde o professor desenvolve o ensino 
existem poucas ferramentas para o desenvolvimento das atividades digitais. 
No geral o professor pode usar a tecnologia como aliada do ensino da língua, 
pode usar em uma sala os aplicativos de mensagens instantâneas criando regas 
para o tipo de conteúdo a ser postado, além de chats com a língua alvo. 
Ainda falando nessas (TIC) a revista” The ESPecialist:”, publicou um artigo 
especifico sobre a plataforma digital “Kahoot” que fazem parte de uma unidade 
didática para o ensino de inglês como língua. 
Esta trata de uma plataforma focada para ensinar vocabulário, onde utiliza uma 
espécie de lista pré-definida definida para questões formalizadas. 
Usando uma metodologia onde pessoas famosas são descritas pelas suas 
personalidades, tipo físico, área de atuação passando por suas rotinas e trabalhos. 
(RAMOS, RAMOS e ASEGA, 2017) 
Ao analisar a plataforma o conteúdo já disponível é bastante interessante e 
ainda o professor pode criar sua lista de perguntas, os alunos participam de uma game 
que pode ser individual ou em grupo. 
O professor ainda consegue criar um desafio para a turma e o aluno pode 
responder em outro momento, e essas respostas ficam gravadas em forma de 
“ranking”, podendo ser utilizada para pratica de aula em um segundo momento. 
 Para continuar o estudo sobre as (TIC ) pode ser utilizado a versão “on line” 
do jornal “The Rios Time”, esse jornal é uma versão em inglês das notícias nacionais, 
com conteúdo de grande relevância o professor pode introduzir o jornal como 
atividade de leitura semanal, não uma mera tradução , mas despertar o aluno a expor 
sua visão sobre a notícia. 
Uma pratica muito comum devido a pandemia é o ensino hibrido, nessa 
modalidade existe uma disponibilização antecipada para o aluno dos conteúdos, uma 
atividade intermediaria e o professor com a pratica presencial ou online faz o 
fechamento do conteúdo.No modelo o processo é diferente do tradicional pois a explicação do conteúdo 
acontece no final do processo incentivando o aluno a buscar informações para cumprir 
as atividades, em língua inglesa “Flipped Classroom”, os alunos estudam os 
conteúdos de modo “on-line”, escolhendo o melhor local para estudos , com isso o 
tempo em sala de aula é destinado para aprofundar a aprendizagem com o 
direcionamento do professor. (STAKER & HORN, 2012) 
 Nesse modelo de ensino o uso de celular torna-se um aliado ao ensino de 
línguas e os dispositivos moveis estão ada vez mais presente na vida dos alunos. 
O aprendizado com dispositivos móveis já ocupa um lugar de destaque no ensino 
da língua inglesa. Isso deve se ao grande número de aplicativos disponível para 
aprendizes de língua inglesa, o fato de poder praticar a segunda língua sem custo no 
aplicativo tem contribuído pra esse panorama contribuindo para esse crescimento. 
(SOUZA, 2015) 
Uma observação feita por SOUZA (2015), é que professor deve ter um 
planejamento e sempre observar se os objetivos estão sendo atingidos, pois a chave 
para o sucesso desse modelo está nas mãos do professor uma vez que essa 
metodologia não exclui a figura do professor e sim coloca-o na condição de mediador. 
Seguindo a pesquisa pensando em usar a tecnologia móvel na sala de aula, 
Paiva (2017), dedicou sua pesquisa a aprofundar nos aplicativos moveis para o ensino 
da língua inglesa. 
Na após comparar alguns aplicativos de ensino do inglês em dispositivos 
moveis, a autora descreve que o Bussu tem a disponibilização de um material melhor 
com maior qualidade, quando ou usuário faz o cadastro antes de iniciar sua utilização 
o aplicativo executa um teste de nível para colocar o usuário no nível mais adequado, 
os áudios e exercícios são intuitivos e gradativos, na versão gratuita existem 4 níveis 
de aprendizado e par ase tornar membro o usuário precisa ter uma conta previa no 
google ou facebook, após o termino das etapas gratuitas o usuário que desejar 
continuar estudando precisa migrar para a versão paga que conta com alguns cursos 
específicos para viagens, negócios ou aprendizado no ensino. O conteúdo é 
excelente, porem um ponto negativo que se o aluno comete um erro de digitação o 
aplicativo não permite retornar para corrigir. 
Se pensarmos em um aplicativo sem custo para o usuário a única opção 
entre os aplicativos estudados seria o Duolingo, sendo um dos mais populares entre 
os usuários a ferramenta que pode ser usada durante o ensino como complemento. 
O Duolingo é uma aplicativo bem intuitivo e a correção da atividade é 
instantânea o que no primeiro momento para usuários menos experiente chama 
bastante atenção, quando o usuário avança algumas etapas e começa a cometer 
pequenos erros na pontuação geral ele vai perdendo pontuação tendo que refazer 
algumas etapas que já estavam cumpridas, o que acaba deixando o usuário mais 
avançado desmotivado por se tornar cansativo ficar retornando para etapas que já 
estavam cumpridas, o que é bem interessante é que nas correções os usuários podem 
fazer sugestões de tradução. 
Na versão para computador o Duolingo trás mais desafios , existem 
exercícios com tempo para formação de estrutura de frase, o usuário pode seguir os 
usuários que ele tem contato da sala de aula e ver o progresso ,o usuário tem acesso 
a um fórum de discussão, isso torna o aplicativo no computador mais completo do 
ponto de vista do aprendizado autônomo. 
No artigo a autora faz uso de uma tabela para comprar os atributos como 
usabilidade preço, níveis, método, compreensão oral e nível de interação, com esse 
comparativo pode se notar que nenhum aplicativo trabalha com a compreensão oral 
praticamente dita, já na conclusão do artigo a autora define que nesta avaliação o 
Bussu é o melhor quando comparamos os parâmetros a serem trabalhados no ensino 
da língua inglesa. 
 
5 CONCLUSÃO 
 Ao final dessa pesquisa exploratória foi possível entender que o desafio de 
despertar o interesse do aluno para aprender a língua inglesa é grande e o professor 
precisa estar em constante atualização, com o método adequado, o objetivo definido 
esse desafio será mais interessante para o aluno e menos trabalhoso para o professor, 
no método comunicativo várias atividades que tornam o momento do aprendizado 
uma pratica desafiadora onde o aluno se sente motivado para participar do processo 
ensino-aprendizado. O planejamento ajuda o professor a aplicar o método de maneira 
organizada e torna o caminho para o aprendizado mais direto e pode ser aperfeiçoado 
tendo ciência que o aprendizado pode acontecer não só na sala de aula, mas num 
blog, em um jogo ou num site de notícias na internet ou até mesmo ouvindo e 
traduzindo uma música ,desde que tudo isso seja orquestrado pelo professor de 
línguas o qual é o agente mediador do processo, entendemos ainda que as TIC estão 
cada mês mais presentes na vida do aluno e o melhor é que a tecnologia pode ser 
um grande aliado do professor na sala de aula, pois os modelos tradicionais estão 
dando espaços a modelos que fazem o aluno usar a tecnologia como ferramenta do 
aprendizado e não apenas como meio de diversão. 
 Com o uso de dinâmicas o professor passa a ser um agente ativo com 
planejamento sempre revisado e atualizado com metas claras para que processo 
ensino-aprendizagem seja efetivo, fica claro que por muitas vezes o professor não 
dispõe de materiais didáticos para o ensino da língua inglesa, contudo nas dinâmicas 
se bem aplicadas os materiais podem ser substituídos o até mesmo confeccionado 
pelo próprio aluno uma vez que a proposta é que o aluno assuma o papel central do 
processo de aprendizado preparar o material começa a fazer maior sentido do que 
simplesmente reproduzir fazer pré-formatadas pelo livro didático. 
 O uso de dinâmicas na sala de aula faz com que o aluno crie o hábito de 
participar no próprio aprendizado e interage com os colegas de classe fazendo com 
que o aprendizado aconteça entre eles sem que o professor tenha que ser o 
centralizador do conhecimento , o aluno encara o professor como um mediador e 
assume que seu conhecimento pode ser compartilhado entre os demais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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