Buscar

Reforma Tributária 2021

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Reforma Tributária 2021
Reforma Tributária é a proposta do Governo Federal para simplificar o sistema tributário brasileiro extinguir tributos como o PIS, Cofins, IPI, ICMS, e ISS por um Imposto sobre operações com Bens e Serviços (IBS). A reforma busca modernizar a arrecadação de tributos e impostos para favorecer a competividade das empresas. 
O sistema tributário ideal é aquele que preserva o equilíbrio na concorrência, garante a competitividade das empresas e favorece o desenvolvimento das competências e vocações do país. 
Ter um sistema tributário eficiente é fundamental para aumentar a competitividade das empresas e, assim, acelerar o ritmo de crescimento econômico do Brasil, gerando emprego e renda para a população.
A demanda da sociedade brasileiro por uma reforma tributária existe há, pelo menos, três décadas. Em 1995, quando o termo Custo Brasil foi debatido pela primeira vez, o cipoal tributário já era considerado o grande vilão do setor produtivo. Desde então, além da carga tributária ter subido de 27% para 33% Produto Interno Bruto, o sistema de cobrança de impostos tornou-se ainda mais complexo.
A principal mudança da primeira fase da reforma tributária é o rearranjo dos impostos pagos atualmente por meio da simplificação: a unificação dos PIS (Programa de Integração Social) e dos Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), em tributo de valor agregado, o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).
A proposta do CBS é substituis PIS/Pasep sobre a folha, PIS/PASEP sobre importação, PIS/PASEP sobre receitar, Cofins sobre importação e Cofins sobre receitas em um único imposto. Essa proposta é limitada aos tributos federais sobre consumo. Os impostos municipais e estaduais sobre consumo e serviços (o ISS e o ICMS) não estão incluídos. 
Com isso, o governo espera acabar com as cobranças diferenciadas para vários setores, possibilitando um ambiente de negócios mais favorável e eficiente para a economia brasileira. Isso facilita a tributação de bens e serviços para as empresas e resulta em transparência.
Sobre a Reforma do Imposto de Renda a PL 2.337/2021 enviada ao Congresso em junho de 2021, ela busca avanços na tributação da renda de famílias e empresas com mudanças para diminui a cobrança de imposto de renda dos trabalhadores, estimula o investimento nas empresas. 
Principais pontos da reforma tributária:
Um dos principais fatores positivos da reforma tributária é relacionado a transparência. Com a reforma, a população vai saber o quanto paga de imposto em cada produto e serviço. Todas as etapas estão alinhadas a modelos mais transparentes e que gerem mais eficiência ao sistema de arrecadação.
Após a implementação da primeira fase, de unificação dos impostos PIS e Cofins, serão sugeridas as demais partes da proposta de reforma.
A segunda etapa envolverá outra simplificação, a do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que é gerado as indústrias e estabelecimento equiparados aos industriais. 
Na terceira fase entrarão os Impostos de Renda para pessoas físicas e jurídicas. Nela, a ideia é reduzir a tributação sobre as empresas e instituir cobrança sobre dividendos, criando mecanismos para desestimular a pejotização (ato de manter empregados por meio da criação de empresa) no mercado.
Por último, um debater sobre a desoneração da folha de salários das empresas e a criação da nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Para isso, o governo discute a criação de um imposto sobre transações financeiras para viabilizar a perda de arrecadação com a folha.
Propostas atuais da reforma tributária:
Atualmente, existem três propostas principais para reforma tributária no Brasil. Uma é de autoria da Câmara dos Deputados (PEC 45/2019), outra é do Senado Federal (PEC 110/2019) e a última do Governo Federal (PL 3887/2020). 
Câmara dos Deputados – PEC 45/2019. 
Baseada no projeto idealizado pelo economista Bernard Appy, a proposta da câmara dos deputados substitui cinco tributos já existentes (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), nos moldes dos impostos sobre valor agregado (IVA) cobrados na maioria dos países desenvolvidos. 
Essa alíquota uniforme do IBS será uma única alíquota para tributar todas as operações com bens e serviços que tenham como destino determinado estado ou município. 
Além disso, a proposta prevê o IBS com crédito financeiro e tributação no local de destino, crédito imediato nas aquisições de bens destinado a ativo imobilizado (investimentos) manutenção do tratamento favorecido hoje as micro e pequenas empresas, além de não haver previsão de incentivos fiscais.
Senado Federal – PEC 110/2019. 
A proposta de reforma tributária do Senado Federal substitui noves tributos já existentes (IPI, IOF, PIS, Pasep, Cofins, CIDE-Combustíveis, Salário-Educação, ICMS e ISS) pelo imposto sobre Bens e Serviços (IBS), nos moldes dos impostos sobre valor agregado (IVA) cobrados na maioria dos países desenvolvidos. A alíquota do IBS poderá variar de acordo com cada produto e cada serviço, mas deve ser a mesma em todo o território nacional. 
Governo Federal- PL 3887/2020. 
A proposta cria contribuição sobre Bens e Serviços, em substituição ao PIS/Pasep e a Cofins, que deverão ser extintos. 
A alíquota da CBS será 12% para empresas em geral e de 5,9% para entidades financeiras como bancos, planos de saúde e seguradoras. 
As empresas optantes pelo regime do simples nacional seguirão como tratamento tributário favorecido.	
A reforma tributária é necessária porque o sistema tributário atual dificulta o crescimento econômico e social do país, pois eleva os custos das empresas, prejudica a competitividade, penaliza os investimentos e traz insegurança jurídica. Além disso, impõe uma clara desvantagem aos produtos nacionais frete a competição no mercado externo.
Em um sistema mais simples, há a redução expressiva dos custos para investimentos e para as empresas produzirem mais e melhor, o aumento da qualidade e a redução dos preços dos produtos e serviços disponíveis ao cidadão, além da geração de renda e empregos no país.
Os efeitos do nosso sistema tributário prejudicam, sobretudo, o setor industrial, que enfrenta a concorrência externa e está sujeita a carga tributária mais elevada que os demais setores.
Fontes de pesquisas utilizadas: 
http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/reforma-tributaria/
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/estudos-e-notas-tecnicas/fiquePorDentro/temas/sistema-tributario-nacional-jun-2019/reforma-tributaria-comparativo-das-pecs-em-tramitacao-2019

Continue navegando