Sistema Tegumentar

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�
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numerosos casos para avaliação clínica 
patologia x clínica médica 
exame macroscópico = avaliação clínica dermatológica 
camadas da pele
epiderme 
extrato córneo 
extrato granuloso 
extrato espinhoso
extrato basal 
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derme 
anexos da pele 
folículo piloso 
gll. sudoriparas 
gll. sebaceas 
hipoderme 
LESÕES PRIMÁRIAS DA PELE 
lesões fundamentais para identificar a origem, natureza e etiologia da lesão 
descrição macrscópica 
mácula 
mancha descoroda/ hipocorada, plana, circunscrita, medindo até 1cm 
pode estar relacionada a aumento de circulação, hemorragia ou acumulo de 
melanocitos 
hemorragia - petequias, equimose, puepura 
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pápula
elevação sólida, circunscrita, 
medindo até 1cm 
pode ser na derme (inflamação, 
edema) ou na hipederme 
(hiperplasia, edema)
placa: acumulo de pápulas > 1,0 cm
folicular (comum) - infecção 
interfolicular - infecção, alergia 
nódulo 
elevação sólida circunscrita, >1,0cm 
estende-se até a derme/hipoderme 
relacionado à inflamação ou neoplasia 
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pode ser alopécico, ulcerado e descorado 
tumor 
é um aumento de volume
frequentemente usado para refirir-se a uma neoplasia 
pele ou sc 
nem sempre é neoplasico 
cavalo: brucellose - aumento de volume inflamatório
cisto 
é uma estrutura de consistencia 
flutuante, pobremente circunscrita 
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dilatação das gll. acessórias da 
pele 
obstrução dos foliculos pilosos 
contem liquido 
encapsulamento epitelial - ducto que dilatou 
folicular (cisto de inclusão epidermal)
cisto ductal apócrino 
cisto de glandulas não geram grandes problemas, mas cistos de glandulas ecrinas, 
secretam ferormonio, tendem a ser retirados pela localização 
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vesícula 
estrutura elevada, circunscrita, 
intra-epidermal ou sub-epidermal, 
<0,5 cm 
contém liquido 
friavel, rompe facilmente 
degreneração/necrone de ceratinócitos 
viral (febre aftosa) autoimune (penfigo) irritante 
pústula 
estrutura elevada, circunscrita, intra-epidermal ou sub-epidermal, preenchida 
por exsudato 
inflamação supurativa 
folicular, interfolicular 
infecciosa, autoimune 
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diferencial pra cinomose: impetigo - 
LESÕES SECUNDÁRIAS DA PELE 
lesões que surgem a partir das lesões primárias ou por fatores externos como 
trauma, medicamentos, etc 
urticária
estrutura elevada, cirscunscrita, achatada na superficie 
transitória, aparece/desaparece em minutos/horas 
distrubuição multifocal 
alergia 
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descamação 
acúmulo de fragmentos de ceratinócitos soltos 
alteração na maturação ou 
proliferação epidermal 
hiperqueratose 
aspecto farináceo, seco ou 
gorduroso 
seborréia, dermatoses crônicas 
hiperqueratose 
hiperqueratose furfular ?
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crosta
= cascão
produto do ressecamento de exsudato, sangue, ceratinócitos (...)
aderido à pele, frequentemente recobrindo feridas 
aspecto ressecado, áspero, escuto 
cicatriz 
área de tecido conjuntivo fibroso substituindo a derme lesada 
resposta reparativa a uma agressão 
aspecto despigmentado, alopécico, irregular, deprimido, ~claro 
erosão 
liquenificação 
comedão 
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folículos piloso dilatados, contendo plugues cerato-sebáceos 
associado a ceratose folicular 
predispõe à foliculite 
demodicose 
hiperadrenocorticosmo 
hiperpigmentação 
= hipermelanose =/ melanose 
areas de aumento 
a
a
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hipopigmentação 
=hipomelanose 
areas de diminuição da 
pigmentação da pele 
focal a extensa 
tendem a coalescer 
vitiligo 
produção de melanina 
se falta cobre ou tirosinase (albino) - hipopigmentação 
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alopecia 
é a ausencia de pelo em areas de 
cobertura pilosa 
multiplas causas: genética, 
endócrina, metabólica, parasitária 
apresetação: focal, regional, simétrica, difusa 
pode ser "normal": cão pelado chines, cão pelado mexicano (xoloitzcuintli), 
Sphynx 
distribuição das lesões 
a descrição das lesões é essencial para o diagnóstico 
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alterações congênitas
epiteliogênese imperfeita
Cutis Aplasica
crescimento e diferenciação da 
epiderme comprometidos 
mutação herdada 
epitélio estratificado ausente 
anexos ausentes 
septicemia 
desidratação 
distúrbios da agressão física, radiotiva ou química 
agressão física 
lambedura, prurida, mordidas, coleiras
dermatite acral 
dermatite por lambedura 
calos
raças grandes, piso, contato 
lesões actínicas 
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agressão radioativa 
dermatite solar em pequenos animais 
forma aguda
forma crônica
fotossensibilização
forma primária 
ingestão de substância fotodinâmica pré-formada 
ingestão de Hypericum perforatum - hipericina (erva de São João) e 
Fagopyrum esculetum - fagopirina (trigo sarraceno)
drogas tais como fenotiazina, tetraciclina, sulfonamida
por acúmulo de pigmento endógeno 
congênita
defeito enzimático na síntese de substâncias fotodinâmicas 
porfiria congênita - queimadura solar
de origem hepática/secundária 
Ocorre por lesões hepaticas que interferem na excreção da filoeritrina 
(produto do metabolismo da clorofila) 
etiologia
cirrose
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obstrução biliar 
lesão hepática tóxica por agente químico 
lesão hepática por plantas tóxicas (ex.: Lantana camara) 
ingestão de gramínea com esporidesmina 
plantas que causam fotossensibilização hepatógena 
Brachiaria spp 
Lantana spp. 
Myoporum laetum 
Enterolobium spp 
sinais clínicos: 
grande áreas de queimadura na pele, aspecto ulcerado, hipertermia, 
icterícia, lesão periocular (conjutivite), animal irritado foge do sol
macroscopia (pithomyces chartarum)
hiperemia intensa da pele, principalmente em áreas mais claras 
necrose
lesões ulceradas
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DERMATOSES NUTRICIONAIS 
deficiencia de vitamina A
associada a má nutrição, mas principalmente com dificuldade de absorção de 
vitaminas lipidicas no intestino 
quadros de hiperqueratone laminar (?) - a pele descama em camadas 
deficiencia de zinco (zn)
cães e suínos 
dietas com muitos ácidos fíticos ou calcio e pouco zinco - suino
quelam o zinco e não deixa que ele seja absorvido pelo intestino 
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defeito hereditário na absorção de zinco - cão 
cães grandes (Huskies e Malanutes)
filhotes que crescem rapidamente 
lesão em locais que tem mais queratina, se tornam mais queratinizados ainda
DERMATITES PARASITÁRIAS 
sarna em suínos
Sarcoptes scabei
orelhas - cabeça - pescoço 
causa muita coceira - para de comer para se coçar 
se alastra com muita facilidade 
é uma zoonose 
o ácaro se infiltra na camada de queratina, camada córnea, causa prurido, o 
animal coça causando atrito na pele, que aumenta queratina
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sarna em cães
Sarcoptes canis 
age da mesma forma que no suíno
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sarna em gatos 
Notoedres cati
muito contagioso 
causa muita coceira 
demodex
acaro de sarna do cão, que vive dentro do folículo piloso 
é saprófito, em alguns cães não causa nada, em outros causa lesão 
tem um fator genetico associado, alguns tem sensibilidade 
foliculose - ruptura do foliculo piloso 
normalmente vemos de forma localizada na face e nos digitos 
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habronemose cutânea 
"ferida de verão" 
causada por mosca 
a mosca deposita as larvas e o cavalo acaba lambendo, mosca erra o local em 
vez de depositar perto da boca deposita em outros lugares
Diagnóstico diferencial: melanose, CCE, ptiose
DERMATITES MICÓTICAS f
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superficiais
dermatofitose 
sinonímia: tinha, ringworm (parasita do anel)
apresentação clínica e morfológica 
fungos parasitas apenas de estruturas epidérmicas queratinizadas 
potencial zoonótico 
imunossupressão - animais jovens, estresse, corticoide terapia
transmissão
via direta 
contato direto com pelos, escamas, crostas, unhas, cascos, penas 
contaminadas
via indireta 
persistencia em fomites 
propágulos infectantes - materiais de uso comum de contenção, banho 
e tosa 
principais dermatófitos patogenicos isolados de cães e gatos 
lesões 
inicial: dermatiteperivascular - microabcessos intracorneais e foliculite - 
fungo move-se perifericamente afastando-se da reação inflamatória - anel de 
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vermelhidão periférica 
dermatofitose em equinos 
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mais comum: T. equinum, T. mentagrophytes 
menos comum: M. canis e M. gypseum 
locais inicais: áreas de abrasão 
fômites: haras 
profundas
esporotricose
doença dos jardineiros 
agente: Sporothrix schenkii - vive no solo, penetra na pele apartir de lesões 
primarias 
é um fungo leveduriforme 
felinos - alberga o fungo embaixo da unha e ao brigar acaba transmitindo para 
outro felino - em area e face e membros toracicos 
tem morbidade alta
é zoonose 
disseminação linfocutânea - entra pela pele e vai causar uma lesão 
piogranulomatosa, com células gigantes, macrófagos epitelioides, muitos 
neutrofilos, essa lesão tende a ulcerar e a se disseminar pela via linfática 
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criptococcose 
agente: Cryptococcus neoformans 
"nariz de palhaço" - fungo leveduriforme 
ambiente - pombos
zoonose 
gatos, cães jovens - habito de caça (aves)
distribuição mundial 
hd: fezes de pombo
afecção mucocutanea - envolvimento da mucosa nasal e do epitélio proximo ao 
nariz, gerando resposta granulomatosa cronica 
em caes, equinos e outras especies afetadas tem uma disseminação mais 
respiratória profunda 
zoonose - principalmente em gestante e imunossuprimidos 
diferencial: carcinoma de células escamosas e esporotricose 
diagnostico: por citologia - aspecto de bolha de sabão 
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Mucicarmina de Mayers
Pythium insidiosum 
não é do reino fungi (familia Pythiaceae)
zoósporos - tropismo por tecidos (fase aquatica) 
crescimente de hifas esparsamente septadas 
penetra na pele de cavalos apartir de lesão inicial - atraido pela temperatura 
corporal 
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zoósporos - estimulado temperatura hospedeiro - emite tubo germinativos e 
hifas - penetração mecânica - infecção estabelecida 
lesões proliferativas, exsudativas, secreção proteíca, exsudato denso 
quando corta é possível ver kankers - patognomonica 
diferenciais para lesões ulceradas e proliferativas em equinos: 
habronema
tecido de granulação exuberante
carcinoma de células escamosas 
pythiose 
melanoma (sarcoide pode entrar também)
DERMATITE PARASITÁRIA 
leishmaniose 
L. donovani (hosp - vetor - hosp) - leishmania visceral - baço, fígado, 
linfonodos, medula óssea (pode estar presente na pele tammbém) - mais 
importante em cães
L. infantum (an. - vetor - hum) 
L. chagasi (an. - vetor - hum) - disseminação mais cutânea 
gênero Lutzomyia (mosquito palha) 
forma infectante - promastigota 
imunidade celular - 
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imunidade humoral - menos efetiva - + sintomas
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DERMATITES VIRAIS
parapoxvírus
ectima contagioso - dermatite pustular contagiosa 
importante para grandes animais 
"boqueira" - lesão ao redor dos lábios e também no teto, ao redor dos olhos, 
narina 
papulas, pustulas, crostas, proliferação 
herpesvírus 
mamilite herpética bovina
desenvolvimento de lesões vesiculares que tendem a ulcerar nas glandulas 
mamárias de vacas e consequentemente acaba impossibilitando a ordenha 
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tem quadros transitórios - em condições de imunossupressão volta 
pode desenvolver mastite secundariamente
causa dor
outros
febre aftosa (aphtovírus) - pododermatite 
DERMATITES BACTERIANAS
piodermite 
superficial - epidermite 
piodermite úmida aguda - intertrigo (dobras)
"hot spots" inflamação aguda 
lesões superficiais 
proliferação bacteriana saprófita exacerbada 
umidade/traumas
causa muita dor
lesão ulcerada, hiperemica, exsudativa, dolorida 
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impetigo 
cães jovens - região ventral (urina, umidade, decúbito prolongado)
dermatofilose
agente: classe Actinomicetos - Dermatophilus congolensis 
espécies sensíveis: bovinos, ovinos e equinos 
raro: felino, canino, suino e caprino 
fatores pedisponentes 
umidade e alta temperatura
traumatismos - lesão primária 
estresse
areas tropicais e subtropicais
pustulas intracorneais 
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epidermite exsudatica dos suínos/eczema 
 agente: Staphylococcus hyicus 
doença do porco gorduroso
ans. sensiveis: leitoes - 
maternidade - primeria 6 semanas 
de vida 
locais afetados: membros região 
ventral e face
fatores predisponentes
laceração cutânea 
má nutrição 
ambiente sujo e úmido 
em cães
bactérias saprófitas 
 alta umidade 
lesão primária 
Staphylococcus aureus 
Streptocuccus, Pasteurella 
piodermatite recorrente 
Staphylococcus schleiferi pode estar associado a piodermite em cães 
é isolado mais frequentemente de cães com piodermite recorrente quando 
em antibioticoterapia 
10/14 isolados eram resistentes a múltiplos antibióticos 
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piodermites na maioria das vezes são secundáarias, pois sempre estão 
associadas a outra doença
foliculite 
associada a: 
pioderma (stafilococos)
Demodex
dermatófitos 
(imunossupressão)
Se o foliculo se rompe a bactéria 
entra no buraco, e acaba tendo 
uma piodermatite associada
alergias e endocrinopatias podem ser a causa base de uma foliculite 
profunda - celulite 
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furunculose 
(piodermite profunda)
erisipela suína 
Erysipelothrix spp 
"ruiva suína" - terminação (3 meses a 3 anos), afeta animais mais idosos
aves, peixes e mamíferos 
zoonose 
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infecção oral ou trauma direto 
virulência e imunossupressão 
cutânea - séptica, aguda 
artrite 
endocardite 
vasculite com formação de trombos 
necrose de coagulação 
Perda da epiderme
DERMATOSES IMUNOMEDIADAS
atopia 
alergenos ambientais - poeira, sujeira, artropodes 
alimentar - proteinas 
hipersensibilidade tipo I - alto traumatrismo - bacterias causando piodermite 
liquenificação 
alopecia traumática (animal arranca o pelo ao se coçar)
otite recorrente 
tratamento de difícil controle
pele extremamente hiperemica
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dermatite alérgica à saliva de pulgas - DASP
pulgas picam a pele para se alimentar 
a saliva da pulgas provoca uma reação antigênica 
o trauma auto-induzido provoca escoriação e inflamação 
instalação de infecção bacteriana 
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dermatite do contato alérgica 
reação de hipersensibilidade tipo IV 
alergia a alguma substancia ambiental de contato constante - coleira, plastico 
demarcação nitida 
DERMATOSES AUTOIMUNE
complexo pênfigo
produção de autoanticorpos contra as proteínas desmossomicas - estruturas 
que ligam uma celula da epiderme a outra - causa uma fragilidade epidermica 
Cães e gatos
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pênfigo foliáceo 
proteinas desmossomicas sao rompidas entre a camada cornea (extrato 
translucido) e o resto da camada epidermal 
pênfigo vegetante 
pênfigo eritematoso 
proteinas desmossomicas sao rompidas entre a camada cornea (extrato 
translucido) e o resto da camada epidermal
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pênfigo bolhoso
proteinas desmossomicas sao rompidas entre a camada basal e a derme 
pênfigo vulgar
proteinas desmossomicas sao rompidas entre as celulas basais e o resto da 
camada do extrato espinhoso 
lúpus eritematoso
pointer, collie, pastor de shetland
L.E. cutâneo 
 manifestação cutânea
L.E. sistêmico 
patogenia 
fatores x que cause lesão celular, ao fazer fagocitose dessa célula, ocorre 
produção de auto anticorpos, ocorre uma resposta autoimune
componentes entre derme e epiderme vão ser afetadas
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migração extremamente intensa de células mononucleares entre a derme 
superficial e a epiderme - dermatite liquenoide ou dermatite de interface 
lesão em borboleta - diferencial penfigo 
deposição de imunocomplexos 
rim: glomerulonefrite imunomediada 
articulações: artrite imunomediada 
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DERMATOSES ENDÓCRINAS
hipotireoidismo 
etiologia 
primário - lesão direta na tireoide 
atrofia folicular 
tireoidite linfocitica 
congenito - não produz T3 e T4 
secundário 
neoplasia 
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comprometimento > 75-80% da tireóide 
síntese baixa de T3 e T4 - estimula produção de pelo 
cerca de 60%dos caes com hipotireoidismo apresentam dermatopatia 
lesões cutâneas
predomina com alopecia simétrica em tronco, flanco, pescoço 
hiperpigmentação 
espessamento da pele 
diminuição da qualidade do pelo 
descamação/ seborreia
piodermite secundária 
principais sinais clínicos - caes e gatos 
ganho de peso x obesidade 
hipotermia/termofilia 
apatia, sono intenso 
alterações dermatológicas 
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alterações hematológicas
coagulopatias 
miopatias e artropatias 
neuropatias central e periférica 
alterações cardiovasculares 
síndromes endócrinas 
alterações no sistema digestório 
facies tragica - resultado do mixoedema facial 
alopecia - normalmente começa no rabo - rabo de rato 
hiperadrenocorticismo 
síndrome de cushing 
excesso de cortisol (muito corticoide)
tumores podem causar excesso de cortisol também
adenoma adrenal 
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causas 
forma iatrogênica 
administração de muito cortisol - corticoideterapia 
tumores funcionais 
adenoma hipofisário 
liberam muito ACTH, ocorrendo muita produção de cortisol 
adenoma adrenal 
liberação constante de cortisol pelo adrenal 
alopecia simétrica 
diminuição da espessura da pele 
vasos proeminentes - telangiectasia profundas 
hepatomegalia com degeneração gordurosa hepática - abdome de barril 
calcificação da pele, calcinose cutis 
formação de comedos 
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NEOPLASIAS 
a pele é o local mais comum de ocorrência de neoplasia em cães
a incidência de neoplasias é variável de uma região para a outra 
idade média: 7 anos 
perfil racial - raças mais acometidas: 
boxer
poodle 
cocker spaniel 
pastor alemão 
em cães
neoplasias predominantes: 
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mastocitoma (27/210) 
melanoma (19/ 210) 
carcinona de céls. escamosas (18/ 210) 
Tostes e Figueiredo (2006) 
mastocitoma (158/ 761) 
carcinoma de células escamosas (53/761) 
Souza et al. (2006)
mastocitoma 
originam-se dos mastócitos da derme 
cães de meia-idade a idosos 
principlamente boxer 
caracteristima bem agressiva, metastatico, ulceratico 
tronco são os locais mais afetados, depois membros e dpois cabeça e pescoço 
alteração de volume "aparece e desaparece" por conta de edema, aumento de 
volume, aumento de circulação, alterações inflamatórias ao redor do tumor pela 
liberação de fatores inflamatórios da neoplasia 
libera muita histamina, causando como lesão secundária o desenvolvimento de 
úlcera gástrica, melena, anemia, peritonite 
diagnóstico
alto grau - mais maligno 
baixo grau - mais benigno 
melanoma 
tumor de melanocitos 
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muito agressivo, disseminação linfática intensa 
por radiação ou fator genetico 
pode se localizar em qualquer tecido, cavidade oral de cão é mais afetada 
tendem a ter coloração enegrecida, as vezes pode ser amelanotico, tendo um 
pior prognostico 
carcinoma de células escamosas 
regiões com rarefação pilosa, despigmentadas ou hipopigmentada 
predisposição após exposição à radiação solar 
lesões actínicas 
ocorrência grande em gatos de pelagem branca, cães também 
tem baixo potencial metastatico, mas é muito invasivo 
é o tumor mais comum de pele de bovinos 
regiões perioculares, pouco pigmentada
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neoplasias benignas e de baixa agressividade 
papilomas 
comuns em cães e raros em gatos 
aparência verrucosa 
autotramatismo comum 
cães jovens - imunossupressão 
cavidade oral é a mais afetada, mucocutânea, pela lesão associada a vírus 
lesões múltipla
focinho, pálpebras
vírus espécie-especifico, contagioso
tende a ser autolimitante, conforme o animal cresce a adquire imunidade
cães idosos 
lesões unicas ou múltiplas 
sem associação à etiologia viral 
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bovinos 
papiloma virus 2 e 3 
regressão espontanea 
imunossupressão - animais jovens, bvd
em equinos
sarcoide
em geral afeta equinos com menos de 4 anos 
focal ou multifocal 
tratamento dificil; reicidivantes 
etiologia viral - papiloma vírus bovino
afeta celulas mesenquimais - fibroblastos 
normalmente em face e em membros 
apresentação clínica é variada - planos, verrucosos 
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melanomas 
raça tordilha - equino flocos 
idade avançada 
relacionado a radiação solar 
tumores agressivos, com excessão em região perianal de égua (mas também 
pode ser?) 
sempre pigmentado