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1 GABRIELA M. D. FARIAS MEDICINA FIPGUANAMBI ESQUISTOSSOMOSE Schistosoma Mansoni AGENTE ETIOLÓGICO: Schistosoma Mansoni; Platelmintos trematódeos e dioicos (sexos separados com diferentes estágios de desenvolvimento); Possui longevidade de 3 a 5 anos, podendo chegar até 25 anos; Estima-se entre 4 e 2000 o número de helmintos por indivíduo infectado; HABITAT DO AE: Tem seu habitat nas vênulas do plexo hemorroidário superior e nas ramificações mais finas das veias mesentéricas, particularmente da mesentérica inferior; Em determinados casos poder ser encontrados no pulmão, baço, pâncreas e bexiga; VETOR: Caramujo; TRANSMISSÃO/HABITAT DO VETOR: Está diretamente associada a precárias condições de saneamento básico que possibilitam a contaminação de ambientes aquáticos com dejetos humanos. Focos de água doce são o habitat comum do caramujo vetor. CICLO EVOLUTIVO: O ciclo evolutivo possui a fase assexuada e a fase sexuada; Denominado de heteroxênico, ou seja, necessita de mais um hospedeiro para que ocorra seu ciclo evolutivo; Na fase adulta, já no hospedeiro vertebrado, macho e fêmea copulam, ocorrendo a fecundação da fêmea; As fêmeas fecundadas, isoladas ou acopladas ao macho, migram contra a corrente sanguínea e iniciam a postura dos ovos na submucosa dos vasos de menor calibre da rede intestinal; Os ovos são lançados na corrente sanguínea, outros chegam à luz intestinal; A maturação dos ovos levam de 6 a 7 dias, contendo em seu interior o miracídio formado; O período de postura até a chegada na luz intestinal levam cerca de 20 dias; 1- Os ovos são liberados para o exterior por meio do bolo fecal; 2- Atingirem a água, libera o miracídio; Os ovos são sensíveis e em condições ambientais precárias para sua eclosão os miracídios morrem rapidamente; Os miracídios formados penetram moluscos vetores, não vetores e girinos; 3- Apenas os miracídios que penetram nas espécies suscetíveis de Biomphalaria, hospedeiros intermediários, se desenvolverão; O tempo de penetração é de 10 a 15 minutos; 4- Após perder seus cílios, transforma-se em esporocisto primário e por poliembrionia origina esporoscistos secundários; Cada esporocisto dará origem a numerosas larvas de cercária por reprodução assexuda; Um único miracídio pode originar mais de 100.000 cercárias; Essa fase do hospedeiro intermediário leva cerca 3 a 5 semanas; 2 GABRIELA M. D. FARIAS MEDICINA FIPGUANAMBI 5- As cercarias saem através da formação de vesículos no tegumento do molusco, que se rompem e as liberam; 6- Penetram a pele do homem, fixam-se entre os folículos pilosos com auxílio de suas duas ventosas e penetram ativamente graças aos seus movimentos ativos e à ação das secreções histolíticas das glândulas de penetração (causa irritação na pele). Além disso, podem penetrar também pelas mucosas, pela ingestão de água; 7- Após a penetração, as cercárias perdem suas caldas, transformando-se em esquistossômulos; 8- Migram pelo tecido subcutâneo e ao penetrarem em um vaso, são levadas passivamente da pele até o coração direito, pulmões, veias pulmonares, coração esquerdo, sistema porta, veias mesentéricas até alcançarem as alças intestinais do sigmoide e do reto; Ocorre em cerca de 24 horas; Pode haver migração para a via linfática; 9- Os esquistossômulos se dirigem para o sistema porta, por via sanguínea ou por via transtissular; No sistema porta intra-hepático, alimenta-se e desenvolvem-se, transformam-se em formas unissexuadas, machos e fêmeas; Ocorre de 28 a 30 após a penetração; A transformação dos esquistossômulos em vermes adultos ocorre entre 30 e 60 dias a infecção; 10- A partir desse ponto migram, acasalados, via sistema porta, até a artéria mesentérica inferior, onde farão a oviposição; Os primeiros ovos são vistos nas fezes após 40 dias da infecção do hospedeiro; Concluindo... Estágio de desenvolvimento: vermes adultos, ovos, miracídios, esporocistos, cercarias e esquistossômulos. IMUNOLOGIA E PATOGÊNESE A patogênese da esquistossomose mansônica é dependente da interação humano/helminto. Em relação ao S. mansoni são importantes a cepa, a fase evolutiva, a intensidade e o número de infecções; Do lado do hospedeiro, participam a constituição genômica, órgão predominantemente lesado, padrão alimentar, etnia, reativação da doença, tratamento específico, infecções associadas (Enterobacteriaceae, vírus das hepatites B e C, dentre outras), sensibilização in utero e, sobretudo, o perfil imunitário antes, durante e após a infecção; Durante as etapas do ciclo evolutivo, o helminto passa por diversas alterações morfológicas e bioquímicas que servem como ‘’escape’’ contra o sistema imunológico do hospedeiro; Primeira linha de defesa: A partir das primeiras 12 horas após a penetração das cercárias, observa-se importante reação inflamatória dérmica e subdérmica, originando a dermatite cercariana; Apresenta clinicamente como um exantema maculopapular pruriginoso; Ocorre reação de hipersensibilidade imediata com ativação de vários componentes da resposta imune inata; Nos primeiros 2 dias, organiza-seum infiltrado de polimorfonucleares, mononucleraes e células de Langerhans (células dendríticas apresentadoras de antígenos), quimiocinas e citocinas (IL 1B, 6, 10); Depois de quatro a cinco dias, este cenário ainda é predominante, podendo se observar o influxo de linfócitos T CD4+ e produção de IL-12p40, IFN-γ e IL-4, os quais se reduzem na segunda semana; Os esquistossômulos, na passagem pelos pulmões, podem causar focos de arteriolite, arterite e necrose, além de hepatite aguda e infiltração de neutrófilos, linfócitos e eosinófilos; Fase aguda: O período de transformação em verme adulto coincide com o início das manifestações clínicas da fase aguda; É dividida em dois períodos evolutivos: o pré- patente (antes da oviposição) e pós-patente (após a oviposição); Há predomínio de uma resposta imune tipo Th1 (responsável pelas lesões teciduais e manifestações clínicas), substituída por Th2 na fase pós-patente; Durante a fase pré-patente são dectados níveis plasmáticos consideráveis de TNF e de IL-2 e 6 produzidas por células mononucleares; Há formação do granuloma hepático e a fibrose hepática peri-portal; Quando os ovos ‘’encalham’’ nos sinusoides hepáticos, induz resposta inflamatória e fibrótica em torno dos ovos, induzidas pela mobilização de 3 GABRIELA M. D. FARIAS MEDICINA FIPGUANAMBI macrófagos, eosinófilos, linfócitos e plasmócitos, sendo mediados por TNF, T CD4+, TH1, Th2 e TCD8+; Os macrófagos formam massas sinciciais multinucleadas, algumas destas células transformam-se em fibroblastos, com ampla produção de colágeno; A formação dos granulomas em diferentes órgãos e tecidos explica as manifestações da doença, destacando-se: hipertensão portal, pseudotumores, disfunções neurológicas e lesões vasculares pulmonares; Pode haver formação exacerbada de imunocomplexos circundantes, criando depósitos nos vasos renais, causando uma nefropatia esquistossomótica; Resumindo os mecanismos de ‘’escapes’’... Anexação de antígenos do hospedeiro vertebrado à própria membrana plasmática, dificultando seu reconhecimento como non self; Produção e liberação de proteases, enzimas capazes de clivar imunoglobulinas, e de inibidores de proteínas do sistema complemento; Desencadeamento, por antígenos dos ovos, de resposta Th2, levando à produção de IL-4, interleucina que tem atividade inativadora de macrófagos, acarretando inibição de atividade de mononucleares fagocíticos e reduzindo, simultaneamente, a estimulação de resposta mediada por célulasTh1 com atividade efetora citotóxica, e à maior participação de eosinófilos; EPIDEMIOLOGIA: A OMS estima que as esquistossomoses afetam 200 milhões de pessoas e representam ameaça para mais de 600 milhões de indivíduos que vivem em áreas de risco. A esquistossomose mansoni ocorre em 54 países endêmicos. Em 1950, prevalência de 10% entre os 432.102 indivíduos; Posteriormente, prevalência diminuiu para 6,6% em 443.377 indivíduos examinados; Entre 2011 a 2014, houve queda significativa da prevalência para 0,99% em cerca de 200 mil indivíduos examinados em todo Brasil. Na Bahia, em 2019, do total de 417 municípios existentes no estado da Bahia, 167 (40%) são endêmicos, 122 (29,3%) são focais e 128 (30,7%) são indenes para transmissão da esquistossomose. Em 2018, do total de 87.548 indivíduos examinados pelo método Kato Katz (contagem de ovos do parasita nas fezes humanas), 2.612 casos foram positivos (3,0%) e 2.116 (81,0%) foram tratados. Dos 316 casos suspeitos notificados no SINAN em 2018, 42,4% evoluíram para cura, 1% óbito por outras causas, 0,6% óbitos por esquistossomose, 1,5% não cura e 54,7% estão como ignorados/branco, aguardando encerramento. No que diz respeito ao perfil dos casos notificados, 55,3% são do sexo masculino e 44,9% são do sexo feminino. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Esquistossomose aguda: Duram em geral cerca de 24 a 72 horas; Período de incubação entre 40 e 60 dias; Sintomas: Edema micropapular eritematoso; Febre elevada; Calafrios; Sudorese; Mal-estar em geral; Astenia; Crise asmática; Náuseas e vômitos; Mialgias e cefaleias; Tratamento: Anti-histamínicos; Corticoesteroides tópicos (prednisona); Esquistossomicidas; Esquistossomose crônica: Apresentam de maneira polimórfica; Compreende as formas digestivas, os distúrbios vasculares pulmonares, as formas pseudoneoplásicas, a nefropatia esquistossomótica e as lesões ectópicas; Formas digestivas: Associada a hepatomegalia; Fase intermediária na evolução da doença para a forma hepatoesplênica; Sintomas: Eructações; Sensação de plenitude gástrica; Náuseas e vômitos; 4 GABRIELA M. D. FARIAS MEDICINA FIPGUANAMBI Pirose; Flatulênica e anorexia, associados à dor abdominal do tipo cólica, difusa ou localizada na fossa ilíaca direita, acompanhadas por pequenos surtos diarreicos; Nos indivíduos com polipose intestinal esquistossomótica as manifestações intestinais se mostram exuberantes, com diarreia, enterorragia, síndrome de enteropatia perdedora de proteínas, edema, hipoalbuminemia, emagrecimento e anemia; A forma hepatoesplênica subdivide em duas formas: compensada e descompensada; Compensada: ao lado dos sintomas digestivos e gerais já relatados na forma intestinal e hepatointestinal, associam- se a hipertensão porta e a esplenomegalia, ambas podendo estar correlacionadas com fenômenos hemorrágicos – epistaxes, petéquias, hematêmese e melena; Descompensada: pode-se encontrar ao exame físico, além da ascite volumosa, edema de membros inferiores, icterícia, telangectasias (aranhas vasculares), “hálito hepático”, eritema palmar, ginecomastia e queda de pêlos (sobretudo, torácicos, axilares e pubianos). A encefalopatia portossistêmica pode ser encontrada após surtos hemorrágicos, tratamento abusivo com diuréticos, ingestão protéica acentuada e constipação intestinal, caracterizando-se pela presença de alterações de personalidade (irritabilidade, violência e agressividade), insônia, tremores musculares, clonus, hálito hepático, flapping, torpor e coma. É mais observada nas cirroses e fase avançada da EM (principalmente quando associa-se à infecção pelo vírus da hepatite B e ao etilismo); Diagnósticos diferenciais: Cirrose hepática; Leucemia mieloide crônica; Linfomas; Distúrbios vasculares pulmonares: Muito comum na EM; Comprometem cerca de 20 a 30% dos pulmões; Clinicamente dividem-se em: hipertensiva e cianótica; Hipertensiva: É mais comumente observada e se caracteriza por dispneia de esforço, palpitações, tosse seca e dor torácica constritiva. Astenia ou fadiga extrema, emagrecimento rápido, anorexia e sinais de insuficiência cardíaca, podem ser igualmente observados. Pode, raramente, ser encontrada na forma hepatointestinal23. Ao exame físico, encontra-se estado geral comprometido, dedos em baqueta de tambor, turgência jugular, hepatomegalia dolorosa, ausculta respiratória com roncos, sibilos, frêmito tóraco-vocal diminuído e áreas de submacicez, além de edema de membros inferiores. Na ausculta cardíaca têm-se hiperfonese de P2 com desdobramento constante, ritmo de galope e sopro sistólico; Cianótica: Possui pior prognóstico. Mais observada em indivíduos do sexo feminino e em portadores de esplenomegalias ou pacientes já esplenectomizado. Apresenta cianose discreta. Forma pseudoneoplásica: É bastante rara; Podem apresentar-se como pólipos únicos ou múltiplos, estenoses ou vegetações tumorais, as quais crescem para a luz intestina; Apresentam enterorragia e dor abdominal intensa e difusa, além de obstrução intestinal, emagrecimento progressivo, anorexia, tumoração palpável e distensão abdominal; Diagnóstico: colonoscopia com biópsia; Nefropatia esquistossomótica: Diretamente ligada a forma hepatoesplênica; 12% a 15% das pessoas infectadas desenvolvem a doença; Tem como expressão clínica mais importante a síndrome nefrótica; Classificada em: Incipiente – fase I – na qual as alterações apresentam-se apenas à luz da microscopia eletrônica; Proliferação mesangial – fase II – sem evidência clínica e laboratorial, porém 5 GABRIELA M. D. FARIAS MEDICINA FIPGUANAMBI já visualizável através da microscopia ótica; Síndrome edemigênica – fase III – com alterações laboratoriais como proteinúria, cilindrúria e hematúria, porém raramente com piúria; Síndrome nefrótica – fase IV – frequentemente acompanhada por graus variáveis de insuficiência renal; Formação de imunocomplexos depositados nos glomérulos, representa o provável mecanismo patogênico na doença renal; Formas ectópicas: São consideradas como aquelas nas quais a presença do elemento parasitário – ovos ou vermes adultos – é localizada fora do sistema porto cava; A mais importante é a neuroesquistossomose- mielorradiculopatia esquistossomótica . Mecanismos de aderência do helminto no sistema nervoso central: Embolização dos mesmos através da rede arterial, como consequência da presença de anastomoses arteriovenosas prévias; Migração de ovos através de anastomoses entre os sistemas venosos portal e de Batson; Oviposição in situ, após migração anômala dos helmintos. Quadro clínico: manifesta com uma tríade composta de dor lombar, alteração da força e/ou sensibilidade dos membros inferiores e distúrbios urinários; Diagnóstico: estudo patológico através de biópsia; LCR e tomografia/ raio-x da coluna; Diagnósticos diferenciais: neoplasias. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Dermatite cercariana- Infecções cutâneas por quaisquer larvas de outros helmintos (Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis, Ancilostoma brasiliensis), por produtos químicos lançados nas coleções hídricas ou, ainda, por cercárias de parasitas de aves. Esquistossomose aguda – o diagnóstico diferencial deve ser feito com outras doenças infecciosas agudas, tais como febre tifóide, malária, hepatites virais anictéricas A e B, estrongiloidíase, amebíase, mononucleose, tuberculose miliar e ancilostomíase aguda, brucelose e doença de Chagas aguda. Esquistossomose crônica – nessa fase, a doençapode ser confundida com outras parasitoses intestinais, como: amebíase, estrongiloidíase, giardíase; além de outras doenças do aparelho digestivo, como as afecções que cursam com hepatoesplenomegalia: calazar, leucemia, linfomas, hepatoma, salmonelose prolongada, forma hiperreativa da malária (esplenomegalia tropical) e cirrose. DIAGNÓSTICOS: Métodos diretos: Detectam o parasito, suas partes, ovos, substâncias antigênicas ou fragmentos celulares, sendo os mais frequentes os exames de fezes, biopsia retal, pesquisa de antígenos circulantes e reação de polimerase em cadeia (PCR). Métodos indiretos: Dependem de marcadores bioquímicos e imunológicos associados à infecção, destacando a ultrassonografia e os testes imunológicos ou sorológicos. Exame de fezes: técnica de Kato-Katz (sedimentação). Além da visualização dos ovos permite a sua contagem por gramas de fezes, fornecendo um indicador quantitativo que permite avaliar a intensidade da infecção e a eficácia do tratamento. É o método de escolha para investigação coproscópicas de rotina e epidemiológicas. PCR e testes sorológicos (ELISA): possuem sensibilidade ou especificidade suficiente e seriam úteis, principalmente, em áreas de baixa prevalência da doença, ou em pacientes com baixa parasitemia e imunodeprimidos (portadores HIV), porém não apresentam praticidade na rotina diária. Ultrassonografia: auxilia no diagnóstico da fibrose Symmers e nos casos de hepatoesplenomegalia. Biópsia retal ou hepática: útil em casos suspeitos e na presença de exame parasitológico de fezes negativo, apesar de não ser tão indicada na rotina. A biópsia de outros sítios (exemplo: pulmão, medula espinhal, pele, 6 GABRIELA M. D. FARIAS MEDICINA FIPGUANAMBI testículos, ovário, cérebro, pólipos intestinais). TRATAMENTO: Farmacológico: praziquantel- comprimidos de 600mg é administrado por via oral, em dose única de 50mg/kg de peso para adultos e 60mg/kg de peso para crianças; oxamniquina- cápsulas com 250mg e solução de 50mg/ml, para uso pediátrico. A dose recomendada é de 20mg/kg para crianças e 15mg/kg para adultos, tomadas de uma só vez, cerca de 1 hora após uma refeição. Cirúrgico: em caso de varizes esofágicas, quando o tratamento farmacológico e endoscópico não é eficaz. REFERÊNCIAS: BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância da esquistossomose mansoni: diretrizes técnicas. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 146 p. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_esquist ossome_mansoni_diretrizes_tecnicas.pdf. Acesso em: 8 set. 2020. SOUZA, Felipe Pereira Carlos de et al. Esquistossomose mansônica: aspectos gerais, imunologia, patogênese e história natural. Revista Brasileira de Clínica Médica, São Paulo, v. 9, n. 4, p. 300-307, jun. 2011. Trimestral. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1679- 1010/2011/v9n4/a2190.pdf. Acesso em: 08 set. 2020. BRASIL. Secretária de Saúde da Bahia. Boletim Epidemiológico da Esquistossomose. N 1, Bahia, jun. 2019. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp- content/uploads/2017/11/2019-Boletim- Epidemiol%C3%B3gico-de-Esquistossomose-n.-01.pdf. Acesso em: 28 jan. 2021. BRASIL. Secretaria de Vigilância em saúde. Esquistossomose Mansônica. Guia de Vigilância Epidemiológica. 2018. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp- content/uploads/2018/03/GUIA-DE- VIGIL%C3%82NCIA-EPIDEMIOL%C3%93GICA- ESQUISTOSSOMOSE-MANS%C3%94NICA.pdf. Acesso em: 28 jan. 2021.
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