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Goiás, 06 de setembro de 2021 Curso: Licenciatura plena em História Disciplina: História do pensamento geográfico Docente: Robson de Sousa Moraes Discente: Carlos Vinícius Soares Costa Atividade avaliativa 1 - Tendo como referência o artigo científico estudado, elabore um texto analisando as críticas e os limites existentes na dinâmica de elaboração do processo de construção do pensamento geográfico ao “sul do equador”. Ao analisarmos o texto fique evidente que a principal crítica e que a geografia ela e compreendida enquanto ciência a partir do modelo europeu, no entanto somente em 1930 que ela surge com bastante divergências como ciência no Brasil, porém ainda seguindo bastante do modelo europeu. Quando se fala de Ciência, essa ideia é aplicada novamente, o que é produzido na Europa tem mais crédito, mais valor, é tido como mais importante e desenvolvido. Desde o princípio, a Europa é colocada como o centro de onde emanou a ciência e esse padrão se expande e abrange as mais diversas áreas, atravessando séculos e chegando até a atualidade, e nesse sentido que o texto tece uma crítica no qual coloca em pauta que a Europa se encontra até hoje no centro e constituíram-se modelos de fazer ciência, criados a partir da Europa Ocidental e exportados para todo o mundo como um modelo ideal. (KARINA,2018). Polanco 1989 menciona que impuseram em toda parte o único modo de fazer ciência a partir da Europa. O texto deixa explicito a questão do eurocentrismo, onde a ideia de que os valores, ideais, saberes e cultura europeus são os que devem ser valorizados, nos quais outros povos e sociedades devem se inspirar e, assim, tentar atingir seu padrão. Esse foi um ideal muito difundido no período das grandes navegações, em que os europeus “descobriram” o resto do mundo. Em suma o texto nós informamos que sempre é necessário circunscrever o nosso fazer ciência dentro do contexto ao qual estamos inseridos, em cada uma das suas várias dimensões sociais, culturais e políticas. 2 - Aponte e comente quais seriam os desafios a se produzir ciências humanas para além dos processos de colonização. O desafio e a questão do eurocentrismo, quando não há uma valorização e incentivo da ciência que é produzida por nós e para nós, e no lugar disso se destaca apenas o que é feito na Europa, nós acabamos importando soluções que são de perspectivas e problemas de “primeiro mundo” e, quando tentamos implementá-las aqui, estas não geram bons resultados, pois não são feitas para nossa realidade.
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