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Relatório Processos Grupais

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Universidade Federal Fluminense 
Centro de Estudos Sociais Aplicados/ Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Departamento de Administração 
Pós-Graduação, MB em Gestão de Recursos Humanos 
Disciplina: Dinâmica dos Grupos - Processos Grupais 
Professoras: Heloisa Helena Ferraz Ayres & Manoela lage 
 
 
 
RELATÓRIO TEÓRICO - PROCESSOS GRUPAIS 
Carolina Martins da Corte Rocha . 
 
 
1. O que é DG? O que é Grupo? O que é Processo grupal? O que é Equipe? 
2. Segundo Lane (1989), que novas configurações passaram a marcar os estudos dos pequenos grupos após a crise 
da Psicologia Social nas décadas de 60 e 70? 
3. Quais os elementos básicos que caracterizam o funcionamento dos diferentes tipos de grupos? 
4. Descreva o conceito de processo grupal introduzido por Lane (1989b) e Martin-Baró (1989), a partir de uma 
abordagem sócio histórica. 
5. Descreva resumidamente as três fases de desenvolvimento do modelo teórico Will Schutz sobre os processos 
grupais. 
6. Indique as três características indicadas por Peter B. Smith destes grupos. 
7. Comente os principais pontos a serem observados na elaboração de trabalho com grupos. 
8. Explique o Ciclo Vivencial de Aprendizagem (Moscovici, 1991). 
9. Os grupos apresentam um movimento? Identifique. Faça uma relação com as diferentes teorias. 
10. Registre a definição e fundamentação da Concepção Psicossocial Integrada. 
11. Indique as orientações metodológicas da Concepção Psicossocial Integrada. 
12. O que é Contrato Psicológico e sua importância nos programas com grupos? 
13. Destaque os aspectos fundamentais para a atuação do facilitador de grupos. 
 
Respostas: 
 
1) 
DG - “Forças que condicionam, influenciam a vida de um grupo”. Segundo Cartwright e Zander, DG está 
atravessada por três esferas. A primeira foca no âmbito educacional. Posteriormente, passou-se a atribuir a DG uma 
dimensão de estudo voltado para o campo da política. E, por fim, esta temática passou a ser um novo campo na 
área científica — com foco nas múltiplas inter-relações do grupo (entre si e com fatores externos). Para Lewin, DG 
passou a ser vista através da teoria de campo desenvolvida pelo mesmo. 
 
Grupo - Coletivo composto por indivíduos que compartilham mutuamente laços sociais, crenças, posicionamento 
político, ideais, dentre outros. Uma vez que, que os seus membros adotam uma causa comum, podemos dizer que 
são unidades (não serão, necessariamente, uniforme). E, a medida que esse laço é estreitado, o indivíduo faz do 
grupo um fator complementar ou integral na sua identidade (HAZONOY,2018,). Portanto, percebe-se que a 
interdependência entre ambas partes é uma das suas características-chave.(LEWIN). 
 
Processo grupal - “grupo como experiência histórica, construída em um determinado espaço e tempo, na 
vivência cotidiana, em uma sociedade”(LANE apud apostila). Todavia, essa existência histórica apresenta uma 
dimensão bivalente da realidade, àquela referente a esfera privada (individual) e a mais ampla -- àquela que 
remonta ao coletivo. 
 
Equipe - indivíduos que foram reunidos e colaboram mutuamente com o objetivo final, metas e resultados pré-
estabelecidos. Isto é, focam na realização de alguma tarefa. Desta forma, há um nível de interação e compromisso 
distinto dos grupos. 
 
Universidade Federal Fluminense 
Centro de Estudos Sociais Aplicados/ Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Departamento de Administração 
Pós-Graduação, MB em Gestão de Recursos Humanos 
Disciplina: Dinâmica dos Grupos - Processos Grupais 
Professoras: Heloisa Helena Ferraz Ayres & Manoela lage 
 
2) Os estudos passaram a voltar os seus olhos para a dimensão sócio-histórica, descortinando “a sua inserção 
na sociedade, com suas determinações econômicas, institucionais e ideológicas”(LANE, 1989b, pp. 81). 
 
 
3) São estes os pontos: “o uso do feedback, a confrontação entre os participantes, a expressão e exploração dos 
sentimentos e percepções, a busca e experimentação de novos comportamentos e avaliações destes 
comportamentos” (apostila). 
 
4) Quando os autores se referem a grupo dentro da abordagem sócio-histórica, estes estão pensando essa unidade 
através da experiência histórica. Visto que, essa experiência remonta a um momento histórico e a um contexto 
específico, isto é, não podemos deslocar esses fatores arbitrariamente; os autores se apoiam na historicidade e 
atentam para a sua relação nas diferentes temporalidades históricas, considerando as dinâmicas sociais e as suas 
relações com o espaço, tempo — passíveis de mutações, portanto não podem ser consideradas fixas. Dentro dessa 
abordagem, pensa-se o grupo através da sua dimensão social, isto é, através das suas reverberações na sociedade e 
na sua possibilidade de agente (ativo) social. A perspectiva histórica atravessa e norteia essa abordagem, 
para os autores a realidade do grupo é compreendida como bipartida — Individual e estrutural. Essa última 
vincula-se com a inserção do individuo na sociedade e nas suas relações institucionais, ideológicas e econômicas. 
 
5) Fase de inclusão: É a fase inicial experimentada na formação do grupo. Neste primeiro momento, o individuo 
irá sentir a necessidade de estar incluído no grupo, isto é, de estar integrado ativamente no grupo. Nesta fase, será 
definido aqueles que estão dentro ou fora (excluídos e inclusos) da dinâmica. 
Fase de Controle: Esta é a fase intermediária, nela pressupõe-se que os indivíduos já tenham percebido quem está 
integrado e excluído. A partir desse momento, inicia-se um constante entrave na distribuição de poder no grupo. 
Vemos os indivíduos buscando ser àqueles que lideram ou influenciam a dinâmica do grupo. 
Fase de Abertura: Esta é a fase final, nela já existe uma relação mais profunda entre os indivíduos, por isso, há 
manifestações, expressões e busca por integração emocional mais abertamente. 
 
6) Dar e receber o feedback; aprendizagem de cunho individual, porém propiciada pelo coordenador e, por fim, a 
experiência. 
 
7) Os pontos foram elaborados dentro de seis momentos (objetivos; contexto; grupo como sistema; estrutura; 
processo; resultados), estes servem de guia para o melhor funcionamento de trabalhos em grupos. São pontos 
indispensáveis. 
 
8) O modelo sugerido por Modovici é realizada numa simulação grupal e dividido em quatro fases, como 
apresentado no esquema da apostila. Principia pela vivência ou Aprender a aprender. Neste momento, o que está 
em questão é algo similar com a descrição da fase inicial feita por Lewin. Nela o individuo depara-se com entraves, 
barreiras, desafios e, por vezes, dificuldades. Todavia, o intuito é fazer com que os indivíduos experienciem a 
superação dessas forças restritivas e, ao mesmo tempo, possam estar mais engajados (isto através de estímulos). 
Posteriormente, passamos para a segunda etapa — Aprender a dar ajuda. Logo, decorre a possibilidade da pessoa 
estar mais aberta ao feedback ou mais resistente, isso irá depender de como transcorreu as etapas anteriores. Em 
seguida chega-se na terceira etapa, participar efetivamente em grupo. Esta fase visa a “experimentação de novos 
comportamentos e avaliação destes comportamentos aqui e agora.” Por fim, a última etapa visa: competência 
interpessoal para a vida. Isto é, o individuo irá contrastar a simulação com a sua vivência cotidiana e, a partir daí, 
inferirá as possibilidades de mudança e avaliação na tomada de decisão. Vale ressaltar que, o objetivo final é a 
aplicabilidade prática do que se aprendeu com a simulação.(CIDRAL, 03, pp. 59-61) 
 
Universidade Federal Fluminense 
Centro de Estudos Sociais Aplicados/ Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Departamento de Administração 
Pós-Graduação, MB em Gestão de Recursos Humanos 
Disciplina: Dinâmica dos Grupos - Processos Grupais 
Professoras: Heloisa Helena Ferraz Ayres & Manoela lage 
 
9) Sim, os grupos não são estáticos. E, as fases sugeridas pelos autores são, igualmente, dinâmicas.Isto é, elas não 
sucedem uma só vez dentro do grupo e, de alguma forma, conseguem manter a dinâmica inalterada. Na prática, o 
contrário é a norma. Isto porque os indivíduos não são estáticos, eles sofrem frequentes alterações ocasionadas 
pelos fatores externos. 
Todos os autores concordam que os movimentos dos grupos são contínuos, todavia, há diferenças notórias nas suas 
sugestões. Enquanto, Bion foca numa perspectiva de sobrevivência do grupo e na sua manutenção através do 
conflito entre as partes participantes. Sartre olha mais para as formalidades, para instituição, organização e 
aplicabilidade das normas — este parece estar focado mais no aspecto funcional. O Schutz, diferente dos demais 
autores, foca na relação de poder que decorre dentro do grupo e que se altera constantemente. Já Lewin atenta para 
a experimentação. 
 
10) Esta é pautada na “pesquisa-ação e dos processos grupais” e detém demasiado foco na agência dos atores 
sociais (como o agenciamento sugerido pela historiografia da história cultural, talvez?!) 
 
11) São estas: “Contrato Psicológico’, ‘Comunicação’, ‘Processo de Feedback’ e ‘Decisões coletivas’ (AYRES, 
2012) 
 
12) Importância: “Um momento de definição, esclarecimentos, exposição de “desejos”, onde “as regras”, os 
objetivos, a metodologia fiquem claras”; “O contrato psicológico é a base do relacionamento interpessoal, 
intragrupal e intergrupal, tendo caráter dinâmico. “ Definição: “Momento em que são expressas as expectativas, 
as percepções individuais e os diversos interesses de cada um e do grupo como um todo.” 
 
13) Notar que: “Os grupos mobilizam poderosas forças que tem influência decisiva nos indivíduos; Os grupos 
podem ter conseqüências boas e más”; “Criar situações que conduzam à aprendizagem; Estabelecer um novo 
modelo de comportamento; Introduzir novos valores / facilitar o fluxo de comunicação; Participar como um 
especialista” . 
 
Dúvidas: 
 
1- Ao mencionar a chamada “rebelião empírica”, a autora se refere a quê? (Um movimento? Um momento 
histórico? Uma sucessão de acontecimentos que culminaram no desenvolvimento acerca dos estudos sobre 
grupo?) ou isso é só uma terminologia arbitrária? 
 
2- Porque os EUA apresentaram condições ideais para tal “rebelião”? 
 
3- Há uma diferença instrumental entre grupo e equipe? Essa instrumentalidade vai variar no alcance dos 
objetivos pré-estabelecidos pela empresa? 
 
 
 
Fontes de consulta: 
AYRES, H. H. F. Apostila – Processos Grupais - Projeto de Extensão: Psicologia do Trabalho e Organizacional - 
ênfase nos processos organizacionais – orientação ao funcionamento da Empresa Junior do IP. Texto de apoio 
Curso de extensão: Processos grupais, 2014. 
CIDRAL, A. Metodologia De Aprendizagem Vivencial Para O Desenvolvimento De Competências Para O 
Gerenciamento De Projetos De Implementação De Sistemas De Informação. Tese de doutorado pela Universidade 
Federal de Santa Catarina.2003. pp. 59-61. 
Universidade Federal Fluminense 
Centro de Estudos Sociais Aplicados/ Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Departamento de Administração 
Pós-Graduação, MB em Gestão de Recursos Humanos 
Disciplina: Dinâmica dos Grupos - Processos Grupais 
Professoras: Heloisa Helena Ferraz Ayres & Manoela lage 
 
HAZANOY, Y. The virtue of nationalism. 2018.pp. 13.

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