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Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA CHOQUE EXPRESSÃO CLÍNICA DA FALENCIA CIRCULATÓRIA DEVIDO FALA DE OXIGENIO (ENERGIA) PRA OS TECIDOS. Envolve o coração, sistema arterial (30%) e sistema venoso (70%) e a rede capilar (troca / perfusão tecidual). Inotropismo (contração) – positivo (epinefrina e dobutamina). Pré carga (tensão VE) – pré contração – depende da volemia. Pós carcar – pressão sistólica aórtica e resistência vascular periférica. ANATOMIA E FISIOLOGIA 3 Componentes: Coração, volume adequado líquido (sangue ou fluidos) e sistema de tubos. - Ciclo cardíaco = sístole (contração) e diástole (relaxamento). - Débito é o volume de sangue bombeado (3 a 8 litros/minuto), ou seja, volume sistólico X frequência cardíaca, PAM = Pas + 2 x Pad / 3 PAM = Pad + (Pas – Pad)/3 CONCEITO Má perfusão tecidual que define o choque, independentemente de sua causa. (pensar primeiros em Choque hipovolêmico é causado por redução do volume sanguíneo. É o tipo mais frequente de chore.) CAUSAS: - Choque hipovolêmico = hemorragias. - Choque cardiogênico possui alguma patologia cardíaca própria que leva a um estresse e evoluindo para o choque. - Choque obstrutivo (PHT, Tamponamento, TEP) – lei de Poieuille – fluxo é diretamente proporcional a quarta potência do raio. - Choque distributivo = Séptico, neurogênico, anafilático e crise adrenal. Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA CHOQUE HIPOVOLÊMICO Possui três respostas: 1) contração das arteríolas – aumentando a resistência vascular periférica (RVP_. 2) contração das veias =- aumento de retorno venoso e pré-carga. 3) cardíacos – aumento da frequência (cronotrópico) e aumento da força de contração (inotrópico). PA= DC X RVP. DC: volume x frequência cardíaca. C -Avaliação inicial SINAIS NA AVALIAÇÃO – C - - Perda de consciência e parada respiratória ( A e B primeiro ). - Enchimento capilar maior que 2 segundos (leito ungueal). - Pulso fraco e rápido. - Pele fria e úmida (diaforese). - Pupilas dilatadas em reação lenta a luz. - Vítima ansiosa, inquieta, agitação, agressividade e com sede. - Queda da pressão arterial. - Respiração rápida e profunda. - Choque. Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA CHECAR: ** sinais vitais + débito urinário + nível de consciência. Sinais + precoces (adultos) – taquicardia e vasoconstrição cutânea (frio). PA – sinal tardio (mecanismo compensatório). - Nível de hematócrito e hemoglobina (é importante, mas não deve ser um guia) Frequência cardíaca – difere conforme idade. ➢ > 160 lactantes / > 140 crianças (2 a 12 anos). ➢ > 120 puberdade ➢ > 100 adultos. ➢ Medicamentos como betabloqueadores e usos de marcapasso pode interferir. Onde? Chegar sangramento com o FAST a) Tórax (em casos de hemotórax, por exemplo) B) Espeço de Morce, na cavidade abdominal. C) Pelve, fraturas em livro aberto devido a separação de das pelves. d) Fraturas de ossos longos. Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA Protocolo de transfusão máxima em 24 horas recebe mais TERAPÊUTICA - Primeira medida = compressão (toalha, compressa, se for sangramento arterial vai para o torniquete). - Torniquete – estar proximal da lesão longe da articulação (aperta até o sangramento cessar – ausência de pulso). = O ideal do torniquete deve ficar de 120 a 150 minutos. Devido a isquemia perde a função, principalmente os nervos). (depois de um tempo pode aliviar um pouco a pressão e se continuar sangrando, apertar novamente). - (É possível fazer com o esfigmomanômetro). Consenso Hatfort - Avaliar 1- Tempo 2- Localização proximal 3- Interrupção do sangramento (aperto). 4- Segundo torniquete se necessário. 5- Membro inferior – segundo torniquete 6- Chegar o pulso distal (pra ver se tem efetividade). 7- Torniquete arterial X venoso (pode usar no venoso, mas a compressão deve dar jeito). 8- Reavaliação contínua 9- Pulso Distal 10- dor (pode administrar analgesia, porém a falta de dor é sinal de danos neural) 11- Analgesia. Imobilização pélvica. Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA COMPRIME ATÉ que o sangue vi ficar mais nos órgãos vitais. Aumentando a resistência periférica, mas também serve como imobilização.(a nível de sínfise púbica). ACESSO VENOSO PERIFÉRICO: · Calibre 18 G – Lei de Poieuille · Fossa anticubital. Locais: · Veia cefálica; · Veia basílica; · Veias medianas do antebraço e cotovelo; · Veias do dorso da mão; · Veia safena magna e parva. · Criança: veias temporais e do marginais. Materiais: · Bandeja; · Garrote; · Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica; · Bolas de algodão/gazes; · Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente (ex: Jelco® nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14 em adultos); · Filme transparente estéril para fixação; · Luvas de procedimento; · Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA · Material para permeabilização do cateter. Etapas do Procedimento: 1. Lavar as mãos; 2. Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser infundida, volume, data e horário; 3. Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do hospital; 4. Identificar o cliente pelo nome completo; 5. Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante; 6. Calçar as luvas de procedimento; 7. Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do procedimento; 8. Expor a região a ser puncionada; 9. Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal; 10. Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico; 11. Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo sobre as articulações); 12. Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada; 13. Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora; 14. Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a punção; 15. Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração profunda; 16. Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue; 17. Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante; 18. Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão; 19. Adaptar a conexão de duas vias ao cateter; 20. Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local; 21. Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos; 22. Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado; 23. Colocar o cliente em posição confortável; 24. Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado; 25. Retirar as luvas de procedimento; 26. Higienizar as mãos; PULSÃO INTRAÓSSEA. - Na tíbia, no úmero, clavícula,esterno. 1 ou dois dedos abaixo da tuberosidade da tíbia. Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA ACESSO VENOSO CENTRAL Locais de inserção · Veia jugular interna; · Veia subclávia; · Veia femoral; · Veia jugular externa; · Veia anticubital. A escolha do local é baseada na: · Experiência e habilidade do operador; · Anatomia do paciente (oclusão venosa conhecida, presença de linfedema); · Riscos associados à colocação (coagulopatia, doença pulmonar); · Necessidades do paciente e duração do uso de cateter. Indicações · Monitorização hemodinâmica; · Manutenção de uma via de infusão de soluções ou medicações; · Nutrição parenteral prolongada; · Quimioterapia; · Hemodiálise; · Reposição rápida de fluidos ou sangue no trauma ou cirurgia; · Estimulação cardíaca artificial temporária; · Acesso venoso em pacientes com veias periféricas ruins. Contraindicações · Discrasias sanguíneas graves, anticoagulação terapêutica; · Endarterectomia de carótida ipsilateral; · Tumores cervicais ou aqueles com extensão intravascular para o átrio direito. Evitar: · Área contaminada ou potencialmente contaminada (por exemplo, pele queimada ou infectada, adjacente à traqueostomia ou ferida cirúrgica aberta); · Locais de acesso com disfunção anatômica local (como fratura anterior da clavícula); · Locais com múltiplas cicatrizes; · Presença de outro cateter ou dispositivo (como marca-passo ou desfibrilador interno). Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA · O lado direito é preferencial pois a cúpula pleural direita é mais baixa, há um melhor posicionamento do cateter e menor risco de quilotórax. MONIORIZAÇÃO: - Sonda vesical - Contra indicações: sangramento meato, hematoma perianal. - 0,5 ml/kg/H em adultos e 1 a 2 ml/kg/h em crianças; HEMOCONCENTRADO: - Tipagem específica ou emergência - Programada (dia e hora), não urgente (24hrs), urgente (3hrs), extremamente urgente (imediato). Antonio Henrique Riquelme C – CIRCULATION – CHOQUE – SUPORTE À VIDA Os objetivos do tratamento do choque hemorrágico são o de controle de hemorragia e o restabelecimento do volume circulante adequado, - conheça e mensure o choque - trate e monitore as respostas - conhecer as possibilidades terapêuticas.
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