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FARMACODINÂMICA 2

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FARMACODINÂMICA 
Farmacodinâmica é o estudo dos efeitos fisiológicos e bioquímicos das drogas e dos seus mecanismos 
sobre o corpo: 
1. Local de ação 
2. Mecanismo de ação 
3. Efeitos terapêuticos e tóxicos 
Considerando um dado medicamento: 
1. Sua ação biológica depende 
essencialmente de sua estrutura química 
2. Ligam-se aos receptores formando um 
complexo .....> Alteração do funcionamento 
celular 
Ex: alguns anti-hipertensivos causam 
relaxamento dos vasos sanguíneos e 
diminuição da pressão arterial. 
Farmacodinâmica 
 Investiga: 
 Mecanismos de ação, 
 Relação entre a dose da droga e a magnitude do efeito, 
 Efeitos; 
 Variação das respostas às drogas; 
 Mecanismos gerais de ações dos fármacos 
AÇÃO INESPECÍFICA: 
 Ação não é subordinada a uma interação com sítio específico; 
 Acúmulo desses fármacos em algum ponto vital da célula, 
promove uma desorganização na cadeia de processos 
metabólicos, alterando a função da mesma 
 Anestésicos gerais inalatórios, antifúngicos tópicos, anti-
sépticos, antiácidos 
DIFERENTES TIPOS DE RECEPTORES PODEM TER UM OU MAIS MECANISMOS INTRACELULARES DE 
TRANSDUÇÃO POR SEGUNDOS MENSAGEIROS SEM PERDA DA ESPECIFICIDADE AO LIGANTE. 
AÇÃO ESPECÍFICA 
 Ligam-se a sítios específicos 
 Alteram as atividades biofísicas e bioquímicas das células 
Logo os fármacos precisam se ligar a proteína para chegar no seu sitio de ação se desmembra da proteína e 
se liga ao seu receptor; 
Logo o que impede dos fármacos se ligarem a qualquer proteína livre durante o caminho percorrido até o seu 
sitio de ação é sua alta afinidade com as proteínas plasmáticas; 
 
Medicamentos como o dorflex que age diminuindo a cefaleia pode tbm diminuir dor muscular, isso acontece 
pq alguns fármacos não agem em apenas uma sitio de ação, pois o nosso corpo tem receptores em todo o 
corpo, e esse fármaco tbm tem associação de outras drogas, porem a droga segue seu caminho, onde tem 
maior concentração de seus receptores, ativa tanto pela sua fisiologia normal como pelo sistema imunológico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na ESPEFIFICIDADE EX: 
O carvão ativado irá se 
encaixar no sitio de 
ligação impedindo a 
ação do fármaco; 
1) Amplificação de sinal 
- Um pequeno sinal 
pode produzir amplas 
respostas 
celulares 
2) Difusão do sinal por 
todos os 
compartimentos 
celulares 
- Modulação de toda 
célula para a nova 
situação 
celular 
3) Comunicação 
cruzada 
- Integração com outros 
sinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESSENSIBILIZAÇÃO 
O tipo e o número de receptores que a célula expressa são o resultado líquido da síntese e da 
destruição (simultâneas) de receptores. Além de outros fatores, o número de receptores é 
modificado pela exposição prolongada a fármacos. A estimulação crônica por agonistas tende a 
diminuir o número de receptores (dessensibilização), enquanto a inibição crônica por antagonistas tende a aumentar o 
número de receptores (sensibilização). 
 
O efeito de administrações subsequentes de fármacos também pode ser maior (ou menor) 
do que o da exposição inicial e a interrupção abrupta do fármaco deixa a célula hiper ou 
hiporresponsiva ao ligante endógeno. A dessensibilização é um mecanismo pelo qual ocorre a tolerância a fármacos 
quando é necessário aumentar a sua dosagem para obter o mesmo efeito. 
 
ALVOS PARA LIGAÇÃO DE FÁRMACOS 
 Enzimas 
 DNA e proteínas envolvidas na tradução-ácidos nucléicos 
 Canais iônicos 
 Moléculas transportadoras-proteínas 
 Receptores 
Tipos de receptores 
Tipo 1: canais iônicos controlados por ligantes – receptores ionotrópicos (p. ex., receptor do GABA A, receptor 
nicotínico da acetilcolina) 
 
• Tipo 2: receptores acoplados à proteína G – receptores metabotrópicos (p. ex., receptores de hormônios, 
receptor muscarínico da acetilcolina, receptores adrenérgicos). Os principais alvos da proteína G são 
adenilciclase e fosfolipase C 
 
• Tipo 3: receptores ligados à quinases – se for intracelular, geralmente a natureza é enzimática (p. ex., 
receptores para insulina e fatores de crescimento) 
 
• Tipo 4: receptores nucleares – regulam a transcrição gênica (p. ex., receptores para hormônios esteroidais). 
CARACTERÍSTICAS DA INTERAÇÃO DOS FÁRMACOS COM SÍTIOS ESPECÍFICOS 
 Afinidade(capacidade de ligação) determina a concentração de fármaco necessária para formar complexo 
fármaco-sítio específico suficiente para desencadear efeito; 
 Atividade intrínseca geração de resposta farmacológica após interação; 
 Especificidade química o tamanho molecular, formato e carga elétrica determina se –e com que afinidade –o 
fármaco se liga ao sítio específico; 
 Reversibilidade ocorre, na sua maioria, porque esta interação é fruto de ligação frac 
 
Os receptores são estruturas moleculares altamente especializadas, que tem no organismo afinidade de 
interagir-se com substâncias endógenas com função fisiológica,e que podem também reagir com substâncias 
exógenas,que tem características químicas e estruturais comparáveis a ssubstâncias que ocorrem naturalmente no 
organismo. 
 
 
QUÍMICA DA LIGAÇÃO DROGA-RECEPTOR 
 
1. A frequência da associação e dissociação é uma função da afinidade entre a droga e o receptor, da densidade 
dos receptores e da concentração da droga. 
2. A maioria das ligações droga-receptor envolve ligações fracas múltiplas 
 
A ligação fármaco-receptor resulta de múltiplas interações químicas entre as duas moléculas, algumas das quais são 
bastante fracas (como as forças de van der Waals), enquanto outras são extremamente fortes (como a ligação 
covalente). A soma dessas interações proporciona a especificidade da interação fármaco-receptor global. A 
favorabilidade de uma interação fármaco-receptor é designada como afinidade do fármaco com seu sítio de ligação no 
receptor. A química do ambiente em que ocorrem essas interações – como hidrofobicidade, hidrofilicidade e pKa dos 
aminoácidos 
próximos ao sítio de 
ligação – também 
pode afetar a 
afinidade da interação 
fármaco-receptor. 
 
 
 
LIGAÇÃO 
FÁRMACO-
RECEPTOR 
 Ligação covalente: 
É mais forte e estável 
podendo ser 
irreversível. 
Embora 
relativamente raras, 
as interações covalentes entre um fármaco e seu receptor representam um 
caso especial. Com frequência, a formação de uma ligação covalente é essencialmente irreversível, e nesses 
casos o fármaco e o receptor formam um complexo inativo. Para readquirir sua atividade, a célula precisa 
sintetizar uma nova molécula de receptor a fim de substituir a proteína inativada; por outro lado, a molécula do 
fármaco, que também faz parte do complexo inativo, não está disponível para inibir outras moléculas do 
receptor.Estão presentes em ligações de certos fármacos anticancerígenos e quelantes. 
 
 Ligação iônica: Resulta da atração eletrostática que ocorre entre íons de cargas opostas. A força dessa ligação 
é bem menor que a da ligação covalente. A maioria dos receptores macromoleculares apresenta vários 
grupamentos que se ionizam e interagem com fármacos ionizados. 
 Ligação de pontes de hidrogênio: É muito positiva, podendo se ligar a um átomo fortemente negativo e, ainda assim, 
aceitar mais um elétron de outro átomo doador eletronegativo como o nitrogênio ou oxigênio. Forma-se, assim, uma ponte 
com esses átomos doadores. São forças fracas, mas se forem muitas, podem estabelecer uma reação estável,embora 
reversível entre o fármaco e o receptor. 
 Ligaçãode Van der Walls: Ligações fracas 
 
 
LIGAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR RARAMENTE É PRODUZIDA POR UM ÚNICO TIPO DE INTERAÇÃO; NA 
VERDADE, É UMA COMBINAÇÃO DESSAS INTERAÇÕES QUE PROPORCIONA AO FÁRMACO E A SEU 
RECEPTOR AS FORÇAS NECESSÁRIAS PARA FORMAR UM COMPLEXO FÁRMACO-RECEPTOR ESTÁVEL; 
 
 
 
QUÍMICA DA LIGAÇÃO DROGA- RECEPTOR 
 Forte e estável irreversível 
 
 
QUIRALIDADE E 
ESTEREOSSELETIVIDADE DAS DROGAS 
1. Representam fontes importantesde variação das 
respostas às drogas 
2. A maioria dos fármacos está na forma de mistura 
racêmica 
3. O uso de estereoisômeros puros poderia melhorar a 
qualidade da farmacoterapia e prevenir reações 
adversas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENZIMAS 
 
 
 Inibidor: 
captopril 
inibidor da 
ECA 
(substrato 
análogo inibição reversível) 
 AAS inibidor da COX (inibição irreversível acetilação da SER 530) 
 Falso substrato: fluoracil bloqueio síntese DNA (antineoplásico) 
 
 Pró-fármaco: enalapril enalaprilate 
 
 Ativação de enzimas heparina: ativa antitrombina III, acelerando a degradação dos fatores de coagulação 
 
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA COMPETITIVA E NÃO-COMPETITIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inibição enzimática competitiva e não-competitiva 
AINES: inibição competitiva 
 entram no canal hidrofóbico, 
formando pontes de hidrogênio 
com um resíduo de arginina, impedindo que os ácidos graxos do substrato entrem no 
domínio catalítico. 
AAS: inibição não-competitiva entra no sítio ativo e promove acetilação da SER 530 
 
 
 
 
Enzimas 
Ativação de enzimas 
 O fármaco pode interagir com um inibidor da enzima, e assim, 
impedir que este a inative 
Heparina: ativa 
antitrombina III 
 O fármaco pode interagir diretamente com a enzima e alterar- lhe 
a conformação e carga no sentido de ativá-la 
 
 Fármacos que promovem indução das enzimas do citocromo P450 
 Ex.: rifampicina, etanol, carbamazepina, fenobarbital, erva-
de-são- joão 
 
Rifampicina x contraceptivos orais 
 
 
 
 
 
 
DNA e proteínas envolvidas na traduçãoSupressão da função gênica 
 Inibidores da biossíntese dos ácidos nucléicos 
 Inibidores da síntese protéica 
 
 Ex.: antibióticos, antineoplásicos, antivirais, antiparasitários 
 
 
a) Inibidores da biossíntese dos ácidos nucléicos 
 
 
Antivirais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aciclovir 
 
 
 
Inibidores da síntese protéica 
Antibióticos 
 
 
Tetraciclinas 
 
 
 
Macrolideos( azitromicina) e cloranfenicol 
 
 
Canais iônicos 
Bloqueadores: Nifedipina, verapamil 
bloqueiam canal de Ca 2+ do tipo L 
•Lidocaínabloqueia cana lde Na+ 
•Moduladores: Benzodiazepínicosreceptores GABAA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moduladores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumentam a afinidade do GABA pelo receptorfacilita abertura de canais 
de cloreto ativados pelo GABA 
 
 
 
Bloqueadores 
Anlodipina 
 
 
Moléculas transportadoras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receptor 
Componente de uma célula ou organismo que interage com um fármaco e inicia a cadeia de eventos que leva aos efeitos 
observados desse fármaco; 
 
Ativando receptores agonistas β2 adrenérgicos (salbutamol), agonistas β(noradrenalina); 
 
Bloqueando receptoresβbloqueadores (Propranolol); 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de receptor (estrutura molecular e 
mecanismo de transdução); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canais iônicos controlados por 
ligante 
•Localização: superfície da membrana 
 
•Receptor controla a entrada e saída de íons 
 
•Determina a despolarização ou hiperpolarização da célula 
 
•Efeito celular desencadeado mais rapidamente, porém de curta duração 
 
Receptor nicotínico da Ach 
Receptores acoplados à proteína G 
 
Localização: superfície de membrana 
•Formação de 2º mensageiros queirão executar o efeito celular 
•Tipo de 2º mensageiro tipod e enzima ligado a proteínaG 
Adenilato ciclase: AMP cíclico 
Guanilato ciclase: GMP cíclico 
Fosfolipase C :DAG e IP3 
•2ºmensageiro: amplifica resposta celular 
•Efeito celular desencadeado mais lentamente que os receptores ionotrópicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receptores nucleares 
•Localização: intracitoplasmática 
•complexo fármaco-receptor formado irá ativar ou inativar a transcrição gênica 
•Efeito celular desencadeado bem mais lentamente que os demais, porém mais duradouro 
•Receptores para estrógenos, T3,vitaminas De A 
 
 
Classificação das drogas de acordo com o tipo de interação droga-receptor 
Agonista 
-Apresenta afinidade pelo receptor 
-Eficácia elevada 
-Ex.: adrenalina, isoproterenol 
 
Antagonista 
-Apresenta afinidade pelo receptor 
-Eficácia = zero 
-Ex.: Losartan, propranolol, atropina 
 
 
 
 
 
 
 
 
DROGAS AGONISTAS 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS DE ACORDO COM O TIPO DE INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR 
DROGAS AGONISTAs 
Agonista total (puro, pleno) aquele que ao ligar-se ao receptor induz à resposta máxima. 
 Agonista parcial aquele que ao ligar-se ao receptor induz um a resposta mais fraca do que o agonista total. 
 Agonista inverso Têm eficácia negativa ao provocar ação oposta ao do agonista 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS DE ACORDO COM O TIPO DE INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR 
DROGAS AGONISTAS 
 
DROGAS ANTAGONISTAS 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS DE ACORDO COM O TIPO 
DE INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR 
DROGAS ANTAGONISTAS 
Antagonista competitivo 
Competem de maneira reversível com os agonistas para ligarem-se aos receptores. 
Ex. : benzodiazepínicos x flumazenil, betabloqueadores. 
 
Antagonista não-competitivo 
Competem de maneira irreversível com os agonistas para ligarem se os receptores.Ex.: fenoxibenzamina (antagonistaα1 
adrenérgico). 
 
OUTROS MECANISMOS DE ANTAGONISMO 
Antagonismo químico 
Quando duas substâncias se combinam em solução, e, como consequência, o efeito do fármaco ativo é perdido. 
Ex .: tetraciclina x leite, protamina x heparina. 
 
Antagonismo farmacocinético 
Quando um antagonista reduz a concentração do fármaco ativo em seu sítio de ação (aumentando o metabolismo, a eliminação, 
diminuindo a absorção do fármaco). 
Ex.: rifampicina x contraceptivos orais. 
 
Antagonismo fisiológico 
Interação entre dois fármacos cuja sacões tendem a se anular mutuamente. 
Ex.: cortisol x insulina, epinefrina x histamina (brônquios). 
ANTAGONISMO 
Cloridrato de propranolol 
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS DE ACORDO COM O TIPO DE INTERAÇÃO 
DROGA-RECEPTOR 
DROGAS ANTAGONISTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relação entre concentração e resposta do fármaco 
 A interação fármaco - sítio específico obedece à Lei das massas: à medida que a concentração de um fármaco 
aumenta, a intensidade do seu efeito farmacológico também aumenta 
 F + R FR EFEITO 
 
Relação entre concentração e resposta do fármaco 
 
•A resposta farmacológica é proporcional ao número de sítios específicos 
ocupados 
 
•Efeito máximo: quando todos os sítios específicos estão ocupados 
 
•A intensidade do efeito de um fármaco depende da sua concentração no 
local do receptor, que por sua vez é determinada: 
-Dose administrada e via de administração 
-Taxa de absorção 
-Taxa de distribuição 
-Taxa de eliminação 
CU R VA DO S E -R E S PO S TA OU DO SE -E FE ITO 
Existe u ma relação direta entre a concentração ou dose de u m 
fármaco e a intensidade do seu efeito 
E max E C50 
Potência Eficácia 
 
Eficácia 
 Parâ metro que mede a resposta máxi ma produzida por u m 
fármaco 
 Depende do nú mero de co mplexos fármaco -receptor 
formados e da eficiênc ia do acopla mento desde a ativação 
do receptor até a resposta ce lular 
 E max: quando todos os sítios específicos estão ocupados 
 -É identificado quando o au mento da dose do fármaco não 
resulta e m resposta ad icional 
Ex.: Diuréticos 
O B S: a eficácia máxi ma de u m fá r maco pode ser limitada pela propensão do fármaco a causar 
algu m efeito tóxico; 
 
Potência 
Parâ metro que mede a afinidade de u m 
fármaco pelo seu sítio específico de ação ; 
 
M edida da quantidade do fár maco 
necessária para produzir u m efeito de u ma 
dada intensidade; 
 
Quanto menor a dose necessária para 
deter minado efeito, ma ispotente é o 
fármaco; 
E C50: concentração de u m fár maco 
necessária para produzir 50 % do seu efeito 
m áxi mo; 
 
 
Ni mesulida 100 mg Diclofenaco 50 mg 
Potência e eficácia 
Índice terapêutico 
 
•Relação entre a dose que produz toxicidade 
co m a dose que produz o efeito eficaz ou 
clinica mente desejado e m u ma população de 
indivíduos 
IT= DT50/DE50 
•DT50 = dose do fármaco que produz efeito 
tóxico e m metade da população 
 
•DE50 = dose do fár maco que produz u ma 
resposta terapêutica na metade da pop ulação 
 
Índice terapêutico 
 
•Mensuração da segurança do fár maco 
 
•IT≤ 1 fár maco co m alto grau de toxicidade 
•IT ≥ 1 fár maco co m m enor grau de toxicidade 
 
•Quanto maior o IT, maior a segurança do fármaco 
 
 
IT ba ixo fa ixa de co n centração ond e a resp o sta 
eficaz e a tóxica se sobrepõe m. A biodisponibilidade altera o efeito terapêutico 
 
 
IT altodifícil de acontecer sobreposição 
de resposta eficaz e tóxica

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