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1. Qual o conceito de Psicologia Cognitiva? A Psicologia Cognitiva é o estudo de como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação. 2. Quais os principais métodos de pesquisa em Psicologia Cognitiva? Descreva-os brevemente. (1) Experimentos controlados de laboratório: obtenção de amostras controladas do desempenho em tempo e local pré-determinados; (2) pesquisa psicobiológica: estudo dos cérebros humanos e animais com pesquisas post-mortem, medidas psicobiológicas ou técnicas de imagem; (3) autoavaliações: coleta de relatórios de participantes sobre a própria cognição no momento ou a partir de lembranças; (4) estudo de caso: desenvolvimento de estudo intensivo de indivíduos, buscando conclusões gerais sobre o comportamento; (5) observação naturalista: observação de situações da vida real in loco; (6) simulações computadorizadas: tentativa de reprodução computadorizada do desempenho cognitivo humano em diversas tarefas; (7) inteligência artificial: tentativa de demonstração de desempenho cognitivo inteligente, independente da semelhança com o processo cognitivo humano. 3. Quais as três proposições fundamentais que definem as terapias cognitivo- comportamentais? (1) A atividade cognitiva influencia o comportamento; (2) a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada; e (3) o comportamento desejado pode ser influenciado mediante mudança cognitiva. 4. O que são pensamentos automáticos? São pensamentos espontâneos normais a todos, que acontecem a todo o momento, inclusive não sendo percebidos conscientemente. Os pensamentos automáticos que são distorcidos, exagerados, equivocados, irrealistas ou disfuncionais podem moldar emoções e ações da pessoa. São situação-específicos, podendo ser ativados por eventos internos ou externos. Pensamentos automáticos são as cognições mais fáceis de acessar e modificar. Quanto à sua validade e utilidade, podem ser classificados como: (1) distorcidos, apesar das evidências em contrário; (2) acurados, mas com conclusões distorcidas; e (3) acurados, mas totalmente disfuncionais. 5. O que são crenças nucleares? São nossas ideias e conceitos mais enraizados e fundamentais acerca de nós mesmos, das pessoas e do mundo. São incondicionais e independem da situação que se apresente ao indivíduo – ele irá pensar do mesmo modo conforme suas crenças. As crenças nucleares são desenvolvidas no início da infância e fortalecidas ao longo da vida, moldando nossa percepção e interpretação dos eventos. Crenças nucleares disfuncionais não-corrigidas serão cristalizadas como verdades absolutas e imutáveis – e a modificação destas crenças disfuncionais é o objetivo da terapia cognitivo-comportamental. As crenças nucleares disfuncionais podem ser: (1) de desamparo; (2) de desamor; (3) de desvalor. 6. Cite três distorções cognitivas e explique-as. (1) Catastrofização: antecipar sempre o pior de uma situação, acreditar que será insuportável, terrível, intolerável; (2) leitura mental: presumir o que os outros estão pensando; e (3) personalização: assumir a culpa ou a responsabilidade por todos os acontecimentos negativos que acontecem ao redor. 7. Quais as etapas fundamentais envolvidas na resolução de problemas? Identificação do problema, definição e representação do problema, construção de estratégias, organização da informação, alocação de recursos, monitorização e avaliação da resolução do problema. 9. Quais são as propriedades gerais da linguagem? (1) Comunicativa: permite que nos comuniquemos com os outros; (2) arbitrariamente simbólica: relação arbitrária entre um símbolo e seu referente; (3) regularmente estruturada: a linguagem tem uma estrutura que lhe confere sentido; (4) em níveis múltiplos: a estrutura da linguagem pode ser analisada em mais de um nível; (5) generativa, produtiva: possibilidade de criar modos de expressão inéditos; e (6) dinâmica: evolução e desenvolvimento constante da linguagem. 10. O que é Psicologia Ecológica? A Psicologia Ecológica é uma abordagem alternativa ao paradigma do processamento de informação. Ela enfatiza as relações do homem com o seu ambiente e o caráter construtivo e não-passivo do homem frente ao mundo e a si mesmo.
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