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Apostila Auxiliar Administrativo

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Sumário 
 
1-Teoria Geral da Administração - TGA...........................................................................................................1 
2-Uma Nova Organização do Trabalho / Toyotismo........................................................................................3 
3-Auxiliar Administrativo – Quem são?............................................................................................................9 
4-Classificação das Empresas........................................................................................................................10 
5-Auxiliar Administrativo – Rotinas e principais setores.................................................................................12 
6-O que é Marketing / Tipos de marketing......................................................................................................13 
7-Departamento de Compras / Fornecedores................................................................................................14 
8-FaturamentoLogística..................................................................................................................................15 
9-Logística (Estoque, Transporte, Produção, Supply Chain Management)....................................................17 
10-Financeiro (Contas a Pagar, Contas a Receber, Cobrança, Contabilidade).............................................18 
11-Departamento de Vendas / Tipos e Características..................................................................................19 
12-Departamento de Análise de Crédito / Cadastro.......................................................................................20 
13-Recursos Humanos...................................................................................................................................20 
14-Tecnologia da Informação.........................................................................................................................22 
15-Tipos de arquivos e métodos de arquivamento........................................................................................25 
Referências Bibliografia ................................................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - TGA 
 
Na Idade Média, surgiram as “oficinas artesanais”, com algumas características da 
indústria, que só apareceria séculos mais tarde: havia o mestre (geralmente um pai de 
família), e o artífice ou companheiro (o filho mais velho) e o aprendiz (o filho mais novo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante saber que, nessas oficinas, todos conheciam o trabalho do princípio ao fim e 
participavam de cada etapa de produção até que a arma, a ferramenta, o utensílio ou o 
ornamento fosse finalizado. Com o tempo, a produção passou a ser dividida em etapas, 
dando origem ao trabalho especializado: se, no início, a equipe toda participava de todas 
as fases de fabricação de um produto, mais tarde, cada um passou a exercer uma só 
tarefa. 
 
 
 
 
 
 
 
Essas transformações aconteceram no contexto da chamada Revolução Industrial. Tendo 
surgido na Inglaterra, entre o final do século XVIII e início do século XIX, essa revolução 
 
 
 
foi acompanhada por movimentos em vários países da Europa, alterando o panorama 
econômico e social de todo o mundo. Marcada pelo surgimento das primeiras máquinas a 
vapor que utilizavam o carvão como combustível. 
As indústrias foram diretamente responsáveis pelo crescimento das cidades e o 
aparecimento das primeiras metrópoles. Em 1860 veio a 2ª Revolução Industrial com as 
descoberta da eletricidade e do uso do petróleo. 
 PRINCIPAIS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO E SUAS TEORIAS 
HENRY FORD HENRI FAYOL FREDERICK TAYLOR 
- Produção em série 
de um mesmo 
produto. 
- 5 pilares da Administração: 
Planejamento, organização, 
direção, coordenação e 
controle. 
 
- Aumentar a 
produtividade dos 
operários. 
- Grandes estoques 
de produto. 
 
- Elevação do salário 
mínimo dos 
funcionários 
 
- Controle do tempo 
- Divisão do trabalho 
- Autoridade 
- Disciplina 
- Unidade de comando 
-Unidade de direção 
- Subordinação do interesse 
individual ao interesse comum 
- Remuneração 
- Centralização 
- Cadeia de autoridade 
- Ordem 
- Eqüidade 
- Estabilidade no emprego 
- Iniciativa e a moral. 
- Especialização de 
tarefas. 
- Novo sistema de 
pagamento de 
salários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. UMA NOVA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO - TOYOTISMO 
Surgiu no Japão após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), seguindo a lógica de fazer mais, 
em menos tempo e com menos trabalhadores. As principais diferenças entre o fordismo e 
o toyotismo são: 
FORDISMO TOYOTISMO 
- Produção em serie 
 
- Grandes Estoques 
 
- Especialização: um homem opera 
uma máquina 
- Produção de muitos modelos em pequenas 
quantidades. 
- Estoque mínimo, só produz o que e 
vendido 
 
- Polivalência: um homem opera várias 
máquinas 
 
PILARES DO TOYOTISMO 
Just in time (JIT) – Significa “no momento exato”. Seu objetivo e tornar a produção e a 
distribuição de mercadorias mais dinâmicas. Nesse processo a produção ocorre de 
acordo com a demanda e as empresas não acumulam estoque. 
Autonomação – Mais conhecida como “Controle de Qualidade Total”. Essa estratégia 
elimina a supervisão do trabalho e das peças produzidas. Nela, cada um e responsável 
pelo que deve ser feito e pressupõe que haja um trabalho em equipe. 
Kanban (cartão) – É o sistema de informação também conhecido com “gestão visual”, 
que alimenta a produção e a entrega, introduzindo o uso de cartões coloridos, onde cada 
cor indica uma situação, o que e quanto produzir, em que momento produzir e para onde 
será levada a produção. 
 
 
 
 
Sistema de cores 
Verde: Produção fluindo 
Amarelo: Ficar atento a cadencia de 
produção 
Vermelho: Situação critica na produção 
 
 
 
Fonte: SÃO PAULO(Estado)Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação – Caderno do 
estudante. Ensino Fundamental - São Paulo. Sdecit/SEE, 2014 . v.3. 
 
3. AUXILIAR ADMINISTRATIVO – QUEM SÃO? 
 
O profissional que atua como AUXILIAR ADMINISTRATIVO poderá trabalhar em 
diferentes setores de uma empresa, além de poder trabalhar também em diversos 
estabelecimentos, como lojas, farmácias, indústria, comércio e varejo, tecnologia e etc. 
Pode se dizer que as atividades de administração têm por objetivo cumprir cinco funções 
básicas: 
-Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Dirigir: 
 
4. CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS 
 
 Quanto ao Faturamento: 
 
 
 Quanto ao número de funcionários: 
 
 
 
 
 
 Quanto á organização jurídica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS E PRINCIPAIS SETORES 
Fluxograma: é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação 
esquemática de um processo ou algoritmo, muitas vezes feito através de gráficos que 
ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o 
compõem, ou seja, é a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o 
 
 
 
qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua 
realização, a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho 
e como ele flui entre os participantes deste processo. 
 
Organograma: é um gráfico que representa visualmente a estrutura organizacional de 
uma instituição ou empresa. O principal propósito deste modelo estrutural é apresentar 
a hierarquização e as relações entre os diferentes setoresda organização. 
 
 
 
6. MARKETING 
O que é marketing: De uma maneira geral, dizemos que marketing é um conjunto de 
atividades que visa entender e atender as necessidades dos clientes. Assim podemos 
dizer que envolve todo o processo desde o produto final até consumidor tendo por 
principais atividades, estabelecer a precificação, criar a configuração do produto e sua 
 
 
 
“simbolização” (arte e propaganda), e desenvolver a melhor maneira para se fazer a 
distribuição. 
 
Desse modo, podemos destacar 6 fatores que fazem do Marketing uma área de grande 
importância para as organizações: 
 
a) Analise de mercado e segmentação 
 
Os consumidores são variados, portanto, é de suma importância a existência de uma 
segmentação, feita através de pesquisas, para que, assim, se reduza o número de 
pessoas e a empresa possa atingir seus consumidores de maneira mais efetiva. Quando 
o número de pessoas é reduzido, fica mais fácil identificar as necessidades dos 
consumidores e entender o que realmente eles buscam. Esse processo é denominado 
segmentação de mercado e é fundamental no Marketing. 
 
b) Inovação 
 
A inovação em serviços e produtos é fundamental para o sucesso de qualquer empresa, e 
o Marketing é responsável por cria-las. Esse processo é feito através de pesquisas que o 
marketing realiza, analisando o mercado e, portanto, entendendo o que os consumidores 
aspiram e onde pode-se melhorar. Vale ressaltar que depois de criada as marcas, as 
estratégias de marketing irão querer gerenciá-las visando manter o sucesso pelo máximo 
período de tempo. 
 
c) Precificação 
 
A precificação do produto ou serviço também consiste em parte das atividades do 
Marketing, e, obviamente, é de suma importância que ela seja adequada. Desse modo, 
precificar os produtos analisando a concorrência e as mudanças do ambiente passa a ser 
fundamental. 
 
d) Distribuição 
 
 
 
 
Outro fator essencial do Marketing são as ações relacionadas a distribuição, isto é, saber 
qual o melhor lugar para se distribuir o produto ou serviço, quais os melhores contratos 
que podem ser feitos entre outros. 
 
e) Fidelização de clientes 
 
Fidelizar clientes é sempre mais barato do que conseguir novos. O Marketing possui 
papel essencial nesse processo, realizando estratégias para manter a proximidade com o 
cliente. 
 
f) Engajamento 
 
Boas estratégias do Marketing podem levar uma organização ao sucesso, o que de 
maneira direta contribui para o aumento da produtividade dos profissionais, afinal, o 
sucesso pode tornar os colaboradores mais felizes com a marca e propagadores dela. 
 
Funções do marketing: O marketing se configura como um elemento fundamental dentro 
do setor comercial. O que e marketing? 
 Conjunto de técnicas de comercialização de produtos ou serviços, envolvendo 
pesquisas de mercado, adequação e promoção junto aos consumidores. 
 Publicidade feita para favorecer a venda de um produto ou serviço, ou para 
influenciar o público favoravelmente em relação a uma ideia, pessoa, empresa, etc. 
 
 
Os 4P do Marketing (Pilares): Produto, preço, promoção, praça. 
Produto: Coisa ou objeto produzidos como bem de consumo ou de comércio. 
Preço: É o custo ou o valor do produto. 
Promoção: Conjunto de técnicas, medidas e realizações destinadas a incentivar a venda 
do produto ou serviço, que estimula o interesse dos vendedores e consumidores. 
Praça ou Ponto de Vendas: Conjunto de setores comerciais de uma cidade. 
 
 
 
 
 
 TIPOS DE MARKETING 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. DEPARTAMENTO DE COMPRAS / FORNECEDORES 
Essa função é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na 
empresa. Pelo seguimento junto ao fornecedor, e pela agilização da entrega. 
Prazos de entrega não cumpridos podem criar sérias perturbações para os 
departamentos de produção e vendas, mas a função compras pode reduzir o 
número de problemas para ambas as áreas, além de adicionar lucros. 
 
Os objetivos da função compras podem ser subdivididos em quatro categorias: 
• Obter mercadorias e serviços na quantidade e com qualidade necessárias. 
 
• Obter mercadorias e serviços ao menor custo. 
• Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor. 
 
 
 
• Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver 
fornecedores potenciais. 
 
Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas algumas funções 
básicas: 
• Determinar as especificações de compra: qualidade certa, quantidade certa e 
entrega certa (tempo e lugar). 
• Selecionar o fornecedor (fonte certa) 
• Negociar os termos e condições de compra. 
• Emitir e administrar pedidos de compra. 
 
Os objetivos de compras devem estar alinhados aos objetivos estratégicos da 
empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente interno e 
externo. Essa preocupação tem tornado a função compras extremamente 
dinâmica, utilizando-se de tecnologias cada vez mais sofisticadas e atuais como o 
EDI (Eletronic Data Interchange), a Internet e cartões de crédito. 
 
Ciclo de compras 
 
O ciclo de compras consiste nos seguintes passos: 
 
1º. Receber e analisar as requisições de compra: As requisições de compras têm 
início com o departamento ou a pessoa que será o usuário final. No ambiente de 
MRP (Material Requirement Planning), o planejador libera um pedido planejado 
autorizando o departamento de compras a ir adiante e processar um pedido de 
compra. No mínimo, as requisições de compra contêm as seguintes informações: 
• Identidade do requisitante, aprovação assinada, e conta em que será debitado o 
custo; 
• Especificação do material; 
• Quantidade e unidade de medida; 
• Data e local de entrega exigidos; 
• Qualquer outra informação complementar necessária. 
 
2º. Selecionar fornecedores: Identificar e selecionar fornecedores são importantes 
responsabilidades do departamento de compras. Para itens rotineiros ou para 
 
 
 
aqueles que nunca foram comprados antes, deve-se manter uma lista de 
fornecedores aprovados. Se o item não foi comprado antes ou se não houver um 
fornecedor aceitável em arquivo, deve-se fazer uma 
pesquisa. Se o pedido é de pequeno valor ou para itens padronizados, um 
fornecedor provavelmente poderá ser encontrado num catálogo, num jornal 
especializado ou numa lista telefônica. 
 
3º. Solicitação de cotações: Para itens maiores, é geralmente desejável emitir uma 
solicitação de cotação. Trata-se de um requerimento por escrito que é enviado a 
um número suficiente de fornecedores para garantir que cotações competitivas e 
confiáveis sejam recebidas. Não se trata de um pedido de venda. Depois que os 
fornecedores completam e devolvem as cotações ao comprador, as cotações são 
analisadas quanto a preço, obediências às especificações, termos e condições de 
venda, entrega e termos de pagamento. Para itens cujas especificações podem 
ser descritas precisamente, a escolha é provavelmente feita com base no preço, 
entrega e termos de venda. 
 
4º. Determinar o preço certo: Essa é uma responsabilidade do departamento de 
compras, intimamente ligada à seleção dos fornecedores. O departamento de 
compras também é responsável por negociar o preço, e tentará obter o melhor 
preço junto ao fornecedor. 
 
5º. Emitir pedidos de compra:.Ordem de compra é uma oferta legal de compra. 
Uma vez aceita pelo fornecedor, ela se torna um contrato legal para entrega das 
mercadorias de acordo com os termos e condições especificados no contrato de 
compra. O pedido de comporá é preparado com base na requisição de compra ou 
nas cotações, e também em qualquer outra informaçãoadicional necessária. 
Envia-se uma cópia ao fornecedor; o departamento de compras retém uma cópia, 
e outras são enviadas para outros departamentos, tais como o de contabilidade, o 
departamento requisitante e o departamento de recepção. 
 
6º. Seguimento e entrega: O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos 
itens pedidos. O departamento de compras deve garantir que os fornecedores 
realmente entreguem pontualmente. Se houver dúvidas quanto ao cumprimento 
dos prazos de entrega, o departamento de compras deve descobrir isso a tempo 
 
 
 
de tomar medidas corretivas. Isso pode envolver a agilização do transporte, fontes 
alternativas de suprimentos, um trabalho junto ao fornecedor para sanar seus 
problemas ou a reprogramação da produção. 
 
7º. Recepção e aceitação das mercadorias: Quando as mercadorias são 
recebidas, o departamento de recepção as inspeciona para garantir que foram 
enviados os itens corretos, na quantidade certa e que não foram danificados no 
transporte. Usando a sua cópia do pedido de compra, o departamento de recepção 
aceita as mercadorias e escreve um recibo, observando qualquer variação. Se for 
necessária outra inspeção, por exemplo, do controle de qualidade, as mercadorias 
são enviadas ao departamento correspondente ou retiradas para inspeção. Se as 
mercadorias recebidas estiverem danificadas, o departamento de recepção avisará 
o departamento de compras e reterá as mercadorias para outras providências. 
Desde que as mercadorias estejam em ordem e não exijam mais inspeção, elas 
serão enviadas para o departamento solicitante ou para o estoque. Ma cópia do 
recibo é então enviada para o departamento de compras, observando qualquer 
variação ou discrepância em relação ao pedido de compra. Se o pedido é 
considerado completo, o departamento de recepção fecha sua cópia do pedido de 
compra e avisa o departamento compras. Se não estiver completo, o pedido de 
compra é mantido aberto, esperando para ser completado. Se as mercadorias 
também foram inspecionadas pelo departamento de controle de qualidade, os 
responsáveis por esse setor também avisarão ao departamento de compras sobre 
a aceitação ou não das mercadorias. 
 
8º. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento: Quando é recebida a 
fatura do fornecedor, há três informações que devem concordar: o pedido de 
compra, o relatório de recebimento e a fatura. Os itens e as quantidades devem 
ser os mesmos em todos os documentos; os preços e suas extensões devem ser 
os mesmos no pedido de compra e na fatura. Todos os descontos e termos do 
pedido original de compra devem ser comparados com a fatura. É função do 
departamento de compras verificar esses aspectos e resolver quaisquer 
diferenças. Uma vez aprovada, a fatura é enviada ao departamento de contas a 
pagar. 
 
 
 
 
 
O que são Fornecedores? 
Visto um dos sujeitos da relação de consumo, o consumidor, vamos ao estudo de 
fornecedor, cuja redação legal se encontra no artigo 3º da lei consumerista. 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, 
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 
Fornecedor é não apenas quem produz ou fabrica, industrial ou artesanalmente, 
em estabelecimentos industriais centralizados ou não, como também quem vende. 
Nesse ponto podemos verificar que a definição de fornecedor se distancia da 
definição de consumidor, pois enquanto a este há de ser o destinatário final, tal 
exigência não se verifica quanto ao fornecedor, que pode ser o fabricante 
originário, o intermediário ou o comerciante, bastando que faça disso sua profissão 
ou atividade principal. 
 
 
 
 
8. Logística (Estoque, Transporte, Produção, Supply Chain 
Management) 
 
Estoque 
Começaremos estabelecendo a diferença entre estoque e armazém. É importante 
entender essa diferença uma vez que serão expressões muito utilizadas no dia a dia do 
profissional da área de logística. O armazém é basicamente a estrutura que se utiliza para 
guardar os produtos ou mercadorias. 
O estoque é quanto de um determinado produto se tem guardado. Observe a expressão: 
Eu tenho guardado no armazém meus estoques de feijão e soja. Repare nessa expressão 
como armazém e estoque se diferem, um é o espaço físico e o outro é o que se tem 
estocado ali. É comum em empresas que um se torne sinônimo do outro. 
Muitas vezes um armazém guarda somente um tipo de mercadoria. Aí teremos um 
armazém que estoca arroz, por exemplo, Neste armazém posso afirmar que está meu 
estoque de arroz, acaba virando quase que a mesma coisa, porém não podemos 
esquecer desta diferença básica. O estoque é uma ferramenta importante para as 
empresas, pois consegue deixar disponível determinado tipo de mercadoria. 
 
Imagine-se trabalhando em uma empresa em que essa não tenha no estoque a peça para 
terminar o produto que está sendo manufaturado. Quando isso ocorre, a empresa é 
 
 
 
obrigada a paralisar a produção, e esperar pela peça solicitada. Tudo isso seria evitado se 
a empresa possuísse seu estoque. Esse raciocínio vale também ao cliente. 
Quando vai às compras, ele deseja que o produto comprado seja entregue o mais rápido 
possível. No caso de possuir estoque, a entrega pode e deve ser feita com velocidade 
maior, inclusive no mesmo dia. Essa facilidade do estoque traz vantagem competitiva 
para sua empresa, pois agrega valor ao produto. Você deve estar se perguntando: De que 
forma? 
Simples. Uma vez que a empresa tenha o produto a disposição do cliente em um menor 
tempo, em relação aos seus concorrentes, pode levar o consumidor a optar por pagar um 
pouco mais para ter o produto em menor tempo. 
 
Geralmente, não é interessante que a produção seja baseada no volume de venda, pois a 
empresa corre o risco de não conseguir atender os clientes de forma satisfatória, e isso 
pode significar perdas imensuráveis. 
 
O estoque representa uma importante atividade na logística; representa uma parcela 
significativa do que se gasta em logística na empresa, essa “fatia” de custo pode variar 
entre 40 a 50% dos custos e investimentos de logística de uma empresa. 
 
Se a empresa tem um estoque mal planejado ou com um controle deficitário, pode ter 
grandes prejuízos uma vez que é um dos processos logístico que mais exige 
investimento, pois parte do princípio que há a necessidade de uma estrutura para manter 
produtos disponíveis. 
 
Os estoques e armazéns de empresas podem ser próprios ou alugados. Hoje é comum 
termos empresas terceirizando este serviço ou mesmo alugando a estrutura. 
Se a empresa decide investir na compra de um armazém, ela terá um capital parado; e aí 
entramos em uma discussão financeira. Muitas vezes a empresa deve deixar de ganhar 
dinheiro e investir alto para manter sua própria estrutura. 
 
O que podemos observar é que o transporte agrega um valor geográfico, ou seja, um 
valor de lugar ao produto, pois é o responsável por levar o produto onde é necessário; e o 
estoque agrega valor tempo. Conforme Ronald 
 
 
 
Ballou, para agregar este valor dinâmico, o estoque deve ser posicionado próximo aos 
consumidores ou aos pontos de manufatura. 
 
Várias empresas notaram uma melhora significativa quanto aos serviços e preços depois 
da instalação de um armazém. Podemos citar como exemplo uma famosa rede de 
mercados francesa, instalada em Manaus. 
 
Enquanto não tinham um armazém que suportasse a capacidade de vendas da empresa, 
seus produtos iam de forma direta para o mercado, o que causava um aumento no valor 
do frete. Às vezes iam somente os produtos com necessidade. 
 
Ao instalar uma estrutura de estoques a empresa pode notar a possibilidade de redução 
do preço dos produtos, por conta da economia que estavam tendo com transportee um 
melhor serviço. Agora dificilmente possuem mercadorias em falta. 
 
O que é Transporte? 
 
Transporte é o movimento de pessoas e mercadorias entre locais. O campo de transporte 
apresenta diversas características a nível de infraestrutura, veículos e operações 
comerciais. Por infraestrutura entende-se a rede de transporte rodoviária, ferroviária, 
aérea, fluvial, tubular, etc. que é usada, assim como os terminais como estradas, 
aeroportos, estações ferroviárias, portos, terminais de autocarro e todo o tipo de 
equipamento similar. Os veículos, como automóveis, bicicletas, autocarros, comboios e 
aviões, ou as próprias pessoas ou animais quando viajam a pé, geralmente trafegam por 
uma qualquer rede. As operações comerciais estão relacionadas com a maneira como os 
veículos operam na rede e o conjunto de procedimentos especificados para o propósito 
desejado, incluindo o ambiente legal (leis, códigos, regulamentos, etc.). Políticas, como 
por exemplo financiar o sistema, podem ser consideradas parte das operações. 
 
 
 
 
 
Produção 
 
Produção consiste do ponto de vista técnico transformar um bem, ou seja, compreende 
uma série de operações físicas que modificam certas características de um determinado 
objeto. Porém, a noção económica de produção, implica a utilidade dos bens produzidos. 
Assim, do ponto de vista económico, constituirá uma ação de produção toda aquela que 
torne um objeto útil e portanto faça aumentar a sua utilidade ou ainda é a criação de bens 
e serviços para suprimir as necessidades do ser humano. 
 
Supply Chain Management 
 
O Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que 
consiste em gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças, informações de forma 
estratégica entre empresas e consumidores finais, visando alcançar vantagens 
competitivas e criação de valor para os clientes. O Supply Chain Management é a 
interação de diferentes processos e atividades que visam à criação de valor dos produtos 
e serviços para o cliente final, assim planejando e controlando o fluxo de mercadorias, 
informações e recursos, visando à alimentação de todo Lead Time, incluindo estratégias 
para focalizar a satisfação do cliente, retenção dos atuais e obtenção de novos clientes. 
 
Supply Chain Management tem representado uma nova e promissora estratégia 
organizacional para obtenção de vantagens competitivas, assim trazendo para as 
empresas uma nova mudança no desenvolvimento da visão de competição no mercado, 
cujo objetivo final é maximizar os potencias relacionamentos da cadeia produtiva, de 
 
 
 
forma a encantar o consumidor final. O que antes era apenas vender e entregar, hoje são 
otimização e integração de todas as áreas funcionais da empresa, incluindo marketing, 
vendas, produção, finanças, recursos humanos e tecnologia da informação, o qual se 
denomina Logística Integrada, reportada ao sistema Intraorganizacional ou 
departamentos internos de uma organização, já Integração Logística vem da visão 
Interorganizacional o qual aborda a necessidade de Integração entre processos 
diferentes, ou seja, parceiros externos, como fornecedores e clientes. Assim sendo 
necessário envolver toda a organização na criação de um plano estratégico de logística. 
 
O sucesso da Integração Logística consiste em um bom gerenciamento integrado dos 
diversos sistemas internos, eliminando retrabalhos, e externos, através de parcerias e 
relacionamento empresarial com todos os envolvidos na cadeia de suprimentos, 
baseados na confiança, competência técnica e troca de informações, com objetivo de 
reduzir custos e acelerar o aprendizado. Assim a nova visão empresarial recomenda a 
avaliação de forma integrada. No ambiente dinâmico e com concorrentes oferecendo 
produtos similares com preços equivalentes, o fator agilidade e o custo logístico são 
determinantes para o sucesso ou fracasso. Assim, quanto mais próximas de uma parceria 
forem às relações com fornecedores e clientes, maiores as chances de envolvimento e 
comprometimento no processo de oferecer o melhor produto ao mercado. 
 
Como pudemos observar existe uma grande diferença entre os conceitos de Logística e 
Supply Chain Management. Enquanto a primeira está atrelada com uma série de 
processos ou atividades conhecidas como primárias (atividades fins) e secundárias 
(atividades de apoio), que possibilita o fluxo de materiais e informações do ponto de 
origem ao ponto de consumo, o segundo trata da integração, de maneira estratégica, 
desde o fornecedor inicial até o consumidor final, com o objetivo de agregar valor aos 
participantes da cadeia, com destaque para o consumidor final, assumindo desta forma, 
um caráter mais estratégico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Faturamento 
 
O que é Faturamento 
Faturamento é um substantivo masculino que significa o ato ou o efeito de faturar. Na 
economia ele é muito usado para indicar o total arrecadado por uma empresa em um 
período determinado. Em um sentido mais amplo, faturamento é a soma de todas as 
faturas emitidas. Por meio das informações recolhidas nas faturas, o empresário poderá 
vender a prazo, controlar os gastos, saber a quantidade e o tipo de mercadoria que saiu 
do estoque, por exemplo. 
Isso nos leva a uma questão: qual a diferença entre faturamento e receita? O faturamento 
é o valor total de um serviço ou produto vendido, independente da duração do contrato ou 
da forma de pagamento. Por exemplo, se você tem uma academia e vendeu um plano 
anual por R$ 1200 e dividiu em seis parcelas de R$ 200, os R$ 1200 são o seu 
faturamento. Já a sua receita será aquilo que entrará naquele mês. No caso, R$ 200. 
 
É importante saber como fazer o faturamento da empresa. Para isso, é essencial que o 
profissional tenha conhecimento aprofundado a respeito dos impostos que incidem sobre 
os produtos ou serviços da empresa na qual você trabalha. O setor de faturamento é 
bastante importante, pois lida com a arrecadação e os pagamentos de tudo que entra e 
sai. Há várias funções nesse departamento. Por exemplo, o analista de faturamento, o 
que faz? Ele emite e confere as notas fiscais para a consumação do faturamento das 
 
 
 
vendas de produtos e/ou serviços oferecidos pela sua empresa. O profissional vai garantir 
que as informações estejam de acordo com o que foi definido em contrato. 
 
Já o assistente de faturamento não só emite e confere as notas fiscais e os boletos de 
cobrança, como calcula impostos e controla os pedidos que foram faturados. Há tanta 
procura que existe até curso de faturamento, que vai ajudar a formar profissionais mais 
especializados nesse tipo de função. Hoje em dia, um procedimento que ajuda muito no 
faturamento das notas fiscais, bem como no seu manuseio, é a nota fiscal eletrônica (NF-
e), que foi criada para modernizar e agilizar a emissão e notas e facilitar a organização 
desses documentos. O Portal NF-e da Receita Federal 
(http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx) fornece as instruções para sua 
empresa aderir a esse modelo. Agora, como calcular o faturamento de uma empresa? 
Para isso, deve-se diferenciar o que é o faturamento bruto do líquido e a relação dos 
impostos que você paga por oferecer determinado tipo de serviço ou produto a seus 
clientes. Não é somente os impostos diretos (IPI, ICMS) que contam, mas também 
impostos como PIS, Cofins, IPTU etc. 
 
 
O que é nota fiscal? Qual seu conceito? 
Procurando saber o que é nota fiscal? Se você tem um negócio próprio ou trabalha como 
gestor financeiro de uma empresa, tem a obrigação de dominar este assunto. 
 
Neste post, além de entender o que é nota fiscal, seu conceito e significado, você vai 
saber quem pode emitir nota fiscal e outras informações importantes sobre como fazer 
isso de forma automatizada, com ajuda de um app no celular. 
 
O que é nota fiscal? 
Se você quer saber o significado de nota fiscal, o conceito por trásdesse documento, 
basta ler esta definição: 
 
Podemos definir o que é nota fiscal como o documento oficial usado para comprovar que 
houve uma transação comercial, isto é, a venda de produtos ou a execução de serviços. 
Ela é utilizada para fins de fiscalização e também para que se possam pagar os tributos 
devidos. 
 
 
 
 
Assim, podemos dizer de forma mais resumida que a nota fiscal é uma comprovação 
tributária da atividade prestada pela pessoa jurídica. 
 
Conforme a legislação, toda empresa precisa emitir notas fiscais para vendas de produtos 
ou serviços prestados. Mas há uma exceção: o MEI, que deve emitir notas fiscais 
obrigatoriamente apenas quando realizar atividades para pessoas jurídicas. 
 
Esse documento fiscal registra qualquer transferência de propriedade (de uma empresa 
para uma pessoa física ou para outra pessoa jurídica) de um bem ou prestação de 
serviço. 
 
Ele é obrigatório, e não realizar a sua emissão configura o crime de sonegação fiscal, que 
pode levar de seis meses a dois anos de detenção, além de uma multa. 
 
Agora está claro para você o que é nota fiscal? Mas quem deve emitir nota fiscal? Vamos 
ver isso, a seguir. 
 
Quem pode emitir nota fiscal? 
Agora que você já sabe o significado de nota fiscal, antes de responder a pergunta acima, 
vamos entender o que é emitir nota fiscal. 
 
Emitir nota fiscal significa usar um programa certificado pela Receita Federal para criar 
esse documento comprobatório de uma transação. 
 
Mas quem pode emitir nota fiscal, afinal? 
Para emitir uma nota fiscal é preciso ser uma pessoa jurídica, no caso, empresas que 
detenham um CNPJ devidamente registrado e ativo. 
 
Nota Fiscal (NF) – Principal documento de comprovação de uma transação comercial ou 
prestação de serviços. Nela devem constar os principais dados da empresa, como razão 
social, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), endereço e inscrição estadual ou 
municipal. Além desses dados, devem também ser registradas as informações do produto 
ou serviço, tais como sua descrição, valor e data de realização. Serve como documento 
base para fiscalização do governo e arrecadação de tributos e impostos. 
 
 
 
 
 
 
 
10. Financeiro (Contas a Pagar, Contas a Receber, Cobrança, 
Contabilidade) 
 
 
 
 
 
Financeiro 
 
A Saúde financeira de sua empresa depende principalmente do controle e gestão de três 
pilares: Pessoas, processos e ferramentas. Ou seja, pessoas competentes, operando 
processos bem definidos e utilizando boas ferramentas. Pensando nisso iremos abordar 
neste artigo uma parte importante do processo: 
 
Contas a receber e a pagar, que servem como indicador para mensurar a saúde 
financeira de sua empresa. Fique atento às diferenças e aprenda mais sobre este 
assunto. 
 
Contas a receber 
 
É o tipo de conta onde são registradas as entradas (aumentos) e as baixas (reduções) 
das vendas de uma empresa. Relacionados com a venda de conceitos diferentes de 
produtos ou serviços. Esta conta é composta por letras de câmbio, títulos de crédito e 
promissórias a favor da empresa, por exemplo. Outorgam o direito à organização de exigir 
aos subscritores dos títulos de créditos o pagamento da dívida documentada. Trata-se de 
um benefício futuro que acredita o titular da conta. 
 
Contas a pagar 
 
Contas a pagar são basicamente as obrigações financeiras que a empresa assume com 
seus fornecedores, é um tipo de conta onde ficam registrados os compromissos 
financeiros a serem liquidados como fornecedores ou impostos. É importante ficar atento 
a este processo pois a falta de controle sobre o que tem que ser pago pode significar, 
além de falta de organização um grande perigo para o futuro da empresa. Segue algumas 
dicas que podem auxiliar a manter o controle desta parte do processo financeiro. Não 
adquira muitas dívidas a longo prazo. 
 
 
 
Saiba qual o limite de endividamento que sua empresa pode assumir: 
 
 
 
 
Não gaste mais do que ganha 
 
registre todas as suas contas a pagar 
 
Tenha uma ferramenta de controle financeiro 
 
Pague suas contas em dia, evitando multas e juros. 
 
Antecipe os pagamento que oferecem descontos 
 
Em caso de dificuldades renegocie, não espere a bomba estourar. 
 
 
Cobrança 
 
Por que ter um setor de cobrança na empresa? Essa pergunta é muito comum entre 
gestores de empresas dos mais variados segmentos. Diante de tantos custos 
operacionais, por que não otimizar uma equipe e evitar os gastos com um setor específico 
para atividades relacionadas à cobrança? A resposta é simples: trata-se daquele tipo de 
economia que não podemos classificar como eficaz ou inteligente. E os motivos nós 
vamos expor neste artigo. 
 
Antes de tratarmos sobre a cobrança, porém, temos de entender as razões pelas quais 
não se pode delegar a função de uma área da empresa a uma outra considerada 
correlata. Veja o caso, por exemplo, do setor de gestão de pessoas. Os colaboradores 
que trabalham lá têm uma boa noção de texto, normalmente possuem facilidade de lidar 
com materiais de divulgação (afinal, são eles que promovem as vagas), têm o contato de 
todos os funcionários e o domínio das ações que estão sendo tocadas. O caso é que, 
diante dessas aptidões e conhecimentos, essa equipe poderia se responsabilizar pelo 
endomarketing, certo? E se a comunicação interna está absorvida, por que não acumular 
a externa? Se a publicidade, por sua vez, está incorporada, por que não adicionar a 
assessoria de imprensa? 
 
 
 
 
 
 
Se você pensa que está ok conduzir as coisas dessa forma, saiba que é preciso uma 
mudança radical de conceitos. Primeiramente porque essa equipe ficaria absolutamente 
sobrecarregada e desestimulada. E se o RH estiver exausto, como garantir que todos os 
colaboradores, dos quais eles são responsáveis, também estejam animados? 
 
Além disso, quem é graduado em gestão de pessoas não tem a técnica necessária para 
absorver um trabalho de marketing, interno ou externo. O marketing tem conhecimentos 
muito específicos que, se não trabalhados corretamente, podem gerar uma publicidade às 
avessas e manchar a imagem da sua empresa. Isso sem falar na assessoria de imprensa, 
que nem é marketing, mas trabalho jornalístico! As duas iniciativas ― publicidade e 
assessoria ― até podem fazer parte de uma mesma equipe de comunicação, mas jamais 
serem absorvidas pelo setor de gestão de pessoas! 
Deu para entender por que não se pode delegar a função de uma área para a outra, não é 
verdade? No caso da cobrança essa regra também se aplica: ela não pode ser realizada 
por outra equipe, mesmo que esteja integralmente envolvida no aspecto financeiro da 
empresa. 
 
Contabilidade 
 
O profissional da área de Contabilidade é responsável pelo controle do movimento 
financeiro de empresas no que se refere à apuração de impostos e de taxas referentes à 
prestação de serviços e produtos. O trabalho consiste na descrição, registro e controle de 
toda a movimentação de dinheiro de uma empresa. 
 
Nesse sentido, tem importante função para o controle de quanto uma empresa arrecada, 
quanto gasta e oferece elementos para o cálculo dos lucros possíveis. Sua formação 
exige conhecimentos que passam por campos das ciências jurídicas, da área comercial e 
administrativa. 
 
Para fazer seu trabalho deve desenvolver o raciocínio matemático. A consultoria contábil 
pode se dirigir a aconselhar empresas quanto à forma de administrar seus recursos 
financeiros, em função de recolhimento de impostos. 
 
 
 
 
O registro e controle dos dados contábeis, à perícia – avaliação diagnóstica que pode 
comprovar desvio ou má utilização de recursos financeiros – à auditoria, análise 
detalhada da aplicação de recursos financeiros que vai desde a avaliação da forma como 
tais recursos são aplicados e administrados até a identificação de falhas nos processos 
de controle do dinheiro. 
 
 
11. DEPARTAMENTODE VENDAS / TIPOS DE 
CARACTERÍSTICAS 
 
 
Para que seja definido um departamento de vendas o mesmo deve acompanhar as 
funções empresariais que determinarão o tipo de estrutura necessária. Outro fator 
relevante a ser considerado é a inter-relação entre departamentos de forma harmoniosa e 
sinérgica, pois todas as áreas atuarão de em conjunto, reservadas suas 
responsabilidades, é claro. O relacionamento do departamento de vendas é direto em 
vários departamentos dentro de uma organização, como produção, compras, finanças, 
marketing entre outros. É através dele que poderão surgir idéias de novos produtos, 
definição de preços, previsões de vendas, pesquisas, relacionamento com o cliente entre 
outros. Assim um departamento de vendas pode ser estruturado das seguintes formas: 
por território, por clientes, por produtos ou de forma mista (utilizando mais do que uma 
destas possibilidades apontadas). Vamos entender cada uma das possibilidades logo 
abaixo. 
 
 
 
 
 
VENDAS POR TERRITÓRIO: 
 
É quando existe a divisão por região geográfica, ou seja, podem ser definidos setores por 
cidade, estado, etc. as regiões poderão ser administradas por um gerente regional que 
poderá delegar a um outro gerente e este será responsável por equipes de vendedores 
que atuarão em áreas específicas e com responsabilidades pré-definidas em sua área de 
atuação. Esta opção é muito interessante quando existem clientes com características e 
potenciais semelhantes. Apesar de ser uma condição atrativa, é necessária uma 
excelente administração para que se tenha um perfeito controle. 
 
VENDAS POR CLIENTES: 
 
Quando o atendimento é realizado a clientes com características e necessidades muito 
distintas esta opção é a mais adequada. Para esta forma de atuação são definidas 
quantidades específicas de clientes a determinados vendedores que serão responsáveis 
pelo suporte e venda a estes clientes. A distribuição destes clientes pode ser feita por 
tamanho ou segmento. 
 
Esta forma de atuação tem a vantagem de estreitar o relacionamento com os clientes e 
identificar mais facilmente as necessidades do mesmo, porém acarretam um aumento no 
custo de vendas, considerando a quantidade de profissionais necessários e a freqüência 
maior de visitas aos mesmos clientes. 
 
VENDAS POR PRODUTOS: 
 
Quando as empresas possuem grandes quantidades de linhas de produtos, esta opção é 
muito interessante. Para este caso, existirão vendedores para cada tipo de linha pois 
poderá ser necessário um conhecimento mais técnico, exigindo que o vendedor seja um 
especialista e desta forma é mais fácil Conhecer profundamente seu produto, em vez de 
ter que entender de uma quantidade muito grande de produtos, sem saber assim, 
diferenciá-los de seus concorrentes. A maior desvantagem deste tipo de atuação é a 
necessidade e existir mais de um vendedor por cliente o que pode causar alguma 
confusão junto ao cliente bem como significará um maior custo da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
12. DEPARTAMENTO DE ANALISE DE CRÉDITO / CADASTRO 
 
Análise de Crédito 
 
Em um mercado que cada vez mais está competitivo - e sem contar que tanto a qualidade 
dos serviços como o preço dos produtos está totalmente no mesmo nível da concorrência 
- para entrar e se destacar nessa área é necessário ter capacitação e talento. Sem dúvida 
a análise de crédito por conta do acesso rápido às informação torna esse processo muito 
mais ágil, não é mesmo? 
 
Dessa forma, a função desse profissional acaba se transformando - visto que para se 
realizar uma análise o tempo é muito mais curto – em oportunidades de novos negócios. 
Quais são as etapas para a análise de crédito? 
 
Conceitos da Análise de Crédito 
Análise Retrospectiva: que nada mais é do que avaliar o desempenho do tomador, onde é 
possível identificar os fatores que possuem riscos as suas atividades. Análise de 
Tendências: efetiva, de forma segura, a condição financeira de um possível tomador. 
Capacidade Creditícia: nessa etapa, em conjunto com as outras duas já mencionadas, é 
avaliado o grau de risco que pode ocorrer no futuro. 
 
 
 
 
Objetivos da Análise de Crédito 
A Análise de Crédito pode ser feita tanto pelas pessoas jurídicas (aquisições patrimoniais 
e financiamento de bens e serviços ou ainda empréstimos para capital de giro) como 
pelas pessoas físicas (financiamentos de bens e serviços, reformas patrimoniais e 
empréstimos pra poder pagar dívidas) 
 
Qual é e o que faz um profissional desta área? 
O analista e o auxiliar de crédito e cobrança são os profissionais dessa área, e tem como 
objetivo analisar o crédito, lançar financiamentos, atender clientes esclarecendo as suas 
possíveis dúvidas, emitir notas fiscais, cadastrar clientes e realizar negociações junto com 
o cliente, entre muitas outras funções. 
 
Para que – como qualquer outro profissional – o auxiliar de crédito e cobrança deve ter 
além da graduação, conhecimento básicos em relação a área fiscal, já que ele irá se 
relacionar com os setores das áreas contábil e financeira. 
 
Cadastro 
 
O que é o Cadastro? 
Uma coletânea de dados, um arquivo, um banco de dados que reúne todas as 
informações possíveis, de seus clientes, seus fornecedores ou clientes potenciais de 
interesse da empresa. 
 
Qual a Importância do Cadastro? 
Cadastrar as empresas fornecedoras e/ou clientes atuais e promissores se tornam, além 
da exigência organizacional, também uma necessidade, tendo em vista que o objetivo é 
sempre otimizar buscas e pesquisas, validar informações de forma rápida e eficiente. Os 
cadastros são tão importantes que atualmente têm departamentos especializados nas 
empresas, com o auxílio dos Datawarehouse e de Business Intelligence (BI). 
 
Para que serve o Cadastro? 
- Habilitar o cliente para o propósito, ou seja, para contratar, comprar, tomar empréstimos, 
enfim operações que precisam ser validadas. 
- Acompanhar o relacionamento de clientes e fornecedores com a organização. 
 
 
 
- Registrar todas as informações dos clientes que por sua vez gera como resultado 
iniciativas de campanhas de novas contratações de serviços e/ou compra de produtos. 
- Identificar novos fornecedores e/ou novos clientes a serem consultados em futuras 
prospecções. 
- Comprovar a capacidade e idoneidade das informações, classificando-as de diversas 
maneiras, como por exemplo, economicamente através da documentação entregue 
previamente. Parece num primeiro momento, que a implementação de cadastros para a 
área de crédito e cobrança é muito simples. Até é simples, mas é trabalhoso, requer 
seguir algumas regras e técnicas, além de exigir uns 2 ou 3 funcionários experientes, o 
que algumas empresas se negam a contratar. Depois disso, vem a possibilidade de perda 
de oportunidades de negócios e de clientes, caso a pessoa que esteja no ato da 
concessão do crédito não seja muito experiente e com prática no setor. Conclui-se com a 
máxima: "Quem não arrisca não petisca". Podemos responder: "E até quanto você está 
querendo arriscar?" A concessão de crédito não é um jogo e sim um conjunto de técnicas. 
Em resumo, é importante ressaltar que o cadastro é um dos grandes patrimônios e ativos 
das empresas. Existem situações em que as empresas são vendidas e o maior bem, ou 
seja, o bem de maior valor é o cadastro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. Recursos Humanos 
 
 
 
 
 
 
13. Recursos Humanos 
Gestão de recursos humanos, gestão de pessoas ou ainda administração de recursos 
humanos, conhecida pela sigla Rh. é uma associação de habilidades e métodos, políticas, 
técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e 
potencializar o capital humano. Tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os 
colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa. 
 
É chamado recursos humanos o conjunto dos empregados ou dos colaboradores de uma 
organização. Maso mais frequente deve chamar-se assim à função que ocupa para 
adquirir, desenvolver, usar e reter os colaboradores da organização. O objetivo básico 
que persegue a função de Recursos Humanos (RH) é alinhar as políticas de RH com a 
estratégia da organização. 
 
Sistema de gestão de pessoas a gestão de pessoas se divide em: 
 
provisão de recursos humanos; 
aplicação de recursos humanos; 
recompensar pessoas; 
manutenção de recursos humanos; 
desenvolvimento de recursos humanos; 
monitoração de recursos humanos. 
Processo de provisão consiste em abastecer a empresa com mão de obra qualificada. 
Refere-se ao recrutamento e seleção de pessoal. 
 
Banner_Como_Estruturar_o_RH_de_Uma_EmpresaPlanejamento de recursos humanos 
é o processo de decisão a respeito dos recursos humanos necessários para atingir os 
objetivos organizacionais, dentro de determinado período de tempo. Trata-se de antecipar 
qual a força de trabalho e talentos humanos necessários para a realização a ação 
organizacional futura. O planejamento estratégico de RH deve ser parte integrante do 
planejamento estratégico da organização e deve contribuir para o alcance dos objetivos 
da organização, incentivando o alcance dos objetivos individuais de cada pessoa. 
 
Gestão de pessoas 
 
 
 
 
Apesar da disseminação em tempos recentes dos cursos de gestão de pessoas, tal 
prática ainda é confundida com uma atividade restrita ao setor de recursos humanos. 
Neste âmbito, as habilidades humanas assumem importância capital para qualquer 
gestor. O principal modelo de gestão de pessoas atualmente é a Gestão por 
Competências. 
 
Gestão por competências 
 
A gestão por competências tem o objetivo de fornecer à área de recursos humanos e 
gestores das empresas ferramentas para realizar gestão e desenvolvimento de pessoas, 
com clareza, foco e critério. Essas ferramentas são alinhadas às atribuições dos cargos e 
funções de cada organização. Subsistemas da gestão por competências. 
 
Mapeamento e mensuração por competências 
 
Através do mapeamento e mensuração por competências são identificados os 
conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para a execução das atividades de um 
cargo ou função e mensurados os graus ideais para cada grupo de competências que 
uma pessoa que assuma o cargo ou função deve ter para atingir os objetivos da empresa. 
 
Seleção por competências 
 
Por meio da seleção por competências, são realizadas entrevistas comportamentais, 
visando identificar se o candidato possui o perfil ideal para a vaga de emprego. Antes 
devem ser identificadas as competências necessárias para determinada atividade. 
 
Avaliação por competências 
 
Através da avaliação por competências, é verificado se o perfil comportamental e técnico 
dos colaboradores de uma corporação estão alinhados ao perfil ideal exigido pelos cargos 
e funções. 
 
Plano de desenvolvimento por competências 
 
 
 
 
Por meio do plano de desenvolvimento por competências, procura-se aperfeiçoar e 
potencializar o perfil individual de cada empregado através de ações de desenvolvimento. 
 
Serviços mais usuais em recursos humanos 
 
Assessment 
 
É uma metodologia de avaliação que consiste na análise de comportamentos baseada em 
múltiplos inputs, utilizando múltiplas técnicas, métodos e instrumentos de avaliação, 
baseados nas competências a avaliar. Tem a participação de vários observadores. 
 
Headhunting 
 
Abordagem confidencial e direta de quadros superiores, com o objetivo de selecionar os 
profissionais que se destacam no seu setor de atividade, quer pelos seus conhecimentos 
técnicos quer pela sua experiência. 
 
Interim management 
 
É um serviço de Recursos Humanos em que se pode ter pessoas disponíveis em poucos 
dias, em oposição aos processos de recrutamento para posições permanentes, sempre 
mais demorados até concluir uma admissão. A temporalidade destes projetos permite que 
especialistas muito experientes estejam disponíveis para projetos exigindo menores 
competências. O foco está totalmente na missão a desempenhar. A grelha de 
competências técnico-profissionais é uma ferramenta que, acoplada a uma base de 
dados, permite ter todos os principais indicadores relativos a colaboradores ou potências 
colaboradores. 
 
Outplacement 
 
O outplacement é uma forma de ajudar os indivíduos a prosseguirem a sua vida 
profissional e na maior parte dos casos isto significa arranjar uma nova oportunidade 
profissional. A empresa prestadora de serviços nesta área pode trabalhar num caso 
individual ou num grupo de pessoas. Por exemplo, em caso de necessidade de 
redimensionamento de mão de obra por razões estruturais ou outras, é comum as 
 
 
 
entidades mais organizadas, prepararem os trabalhadores alvo a serem sacrificados para 
os desafios do mercado. Outro exemplo regular, é o das (grandes) empresas de 
consultoria e/ou auditoria que não tem interesse, fora de um quadro de pessoal 
estritamente restrito e especializado, em contratar pessoal efectivo (por tempo 
indeterminado) para muitas categorias; assim optam após 2 a 5 anos efectivos dos seus 
trabalhadores, a inseri-los no mercado de trabalho, iniciando pelos seus clientes, o que de 
certo modo acaba também facilitando a empresa de consultoria nas suas intervenções 
subsequentes e criando aliados. 
 
Outsourcing 
 
O ato de terceirizar um serviço não considerado central para o negócio, para que seja 
executado por uma entidade externa. Tal processo que permite a uma organização não 
se ater a recursos cujo desempenho não é crítico para a organização, para se empenhar 
em atividades que constituem fatores críticos de sucesso. 
 
Recrutamento e seleção 
 
Tem por objetivo atrair e selecionar os profissionais mais adequados para o desempenho 
de uma determinada função. Os processos seletivos podem ser compostos por 
entrevistas, dinâmicas de grupo e testes psicológicos, entre outros, ou por conjugação de 
vários destes, dependendo da política ou práctica da organização. Uma seleção objetiva, 
isenta, criteriosa e ajustada, além de ser o espelho de uma organização, acaba 
contribuindo bastante para a performance de uma empresa. Recrutamento é o conjunto 
de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e 
capazes de ocupar cargos dentro da organização. O recrutamento é feito a partir das 
necessidades presentes e futuras de Recursos Humanos da organização. 
 
Seleção de pessoal é a escolha dos candidatos recrutados que melhor se ajustam no 
cargo em aberto. O objetivo básico da seleção de pessoal é escolher e classificar os 
candidatos adequados às necessidades da organização. Processo de aplicação consiste 
na análise e descrição de cargos e avaliação de desempenho. 
 
Clima Organizacional: O clima organizacional afeta a motivação, o desempenho e a 
satisfação no trabalho. Ele cria certos tipos de expectativas cujas consequências se 
 
 
 
seguem em decorrência de diferentes ações. As pessoas esperam certas recompensas, 
satisfações e frustrações na base de suas percepções do clima organizacional. O clima 
organizacional é o conjunto de fatores que interferem na satisfação ou descontentamento 
no trabalho. É o conjunto de variáveis que busca identificar os aspectos que precisam ser 
melhorados, em busca da satisfação e bem-estar dos colaboradores. 
 
Educação corporativa é a prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do 
conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo prazo de uma organização. 
 
Modelos de gestão de pessoas de sucesso 
 
Levando em consideração as mudanças que ocorrem no mercado de trabalho e nas 
relações empresa/funcionário, as organizações precisam ter estratégias claras, 
sustentadas por uma gestão participativa. Deve-se criar um laço estreito entre todos os 
níveis de relacionamento, tanto interno como externo, do quadro funcional até os clientes 
e fornecedores. O principalmodelo de gestão de pessoas atualmente é a gestão por 
competências. 
 
Gestão por competências 
 
Competência, vem do latim competentia e significa a qualidade de quem é capaz de 
apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa, capacidade, habilidade, 
aptidão e idoneidade. 
 
A Gestão por competências visa a instrumentalizar o departamento de recursos humanos 
e gestores das empresas para realizar gestão e desenvolvimento de pessoas, com foco, 
critério e clareza. As ferramentas da gestão por competências são totalmente alinhadas 
às atribuições dos cargos e funções de cada organização. Através do mapeamento e 
mensuração por competências são identificadas as competências comportamentais e 
técnicas (CHA) necessárias para a execução das atividades de um cargo/função e 
mensurado o grau ideal para cada grupo de competências para que uma pessoa que 
assuma o cargo/função atinja os objetivos da empresa. 
 
Através da seleção por competências será realizada a entrevista comportamental, visando 
a identificar se o candidato possui o perfil ideal para a vaga de emprego. Através da 
 
 
 
avaliação por competências, será identificado se o perfil comportamental e técnico dos 
colaboradores de uma corporação estão alinhados ao perfil ideal exigido pelos 
cargos/funções. Através do plano de desenvolvimento por competências será 
aperfeiçoado e potencializado o perfil individual de cada colaborador através de ações de 
desenvolvimento. 
 
 
Desenvolvimento de liderança 
 
O objetivo primário da delegação é conseguir que o trabalho seja feito por outra pessoa. 
Não apenas tarefas simples como ler instruções e girar uma alavanca, mas também 
tomada de decisão e mudanças que dependem de novas informações. Com delegação, 
seu pessoal tem a autoridade para reagir a situações sem ter que consultá-lo a todo 
instante. A arte de saber delegar é cada vez mais uma necessidade dentro de uma 
organização, principalmente no que se refere à sua gestão. Delegação é, 
fundamentalmente, confiar sua autoridade a outros. Isto significa que eles podem agir e 
tomar iniciativas independentes; e que eles assumem responsabilidade com você na 
realização das tarefas. Se algo dá errado, você também é responsável uma vez que você 
é o gerente; o truque é delegar de tal modo que coisas sejam feitas mas não deem 
errado. 
 
Para habilitar uma pessoa para fazer um determinado trabalho, você deve assegurar que: 
 
ela sabe o que você quer; 
ela tem a autoridade para fazer isso; 
ela sabe como fazer isso. 
Esses três fatores dependem de: 
 
se comunicar claramente a natureza da tarefa; 
a extensão de sua descrição; 
as fontes de informações e conhecimento relevantes. 
Abaixo temos um comparativo do antigo modelo de liderança e do modelo atual, mais 
próximo e mais participativo com as atividades de toda a sua equipe: 
 
Líder do passado 
 
 
 
 
Ser um chefe 
Controlar as pessoas 
Centralizar a autoridade 
Estabelecimento de objetivos 
Dirigir com regras e regulamentos 
Confrontar e combater 
Mudar por necessidade e crise 
Ter um enfoque eu e meu departamento 
Líder do futuro 
 
Ser um coach e facilitador 
Empowerment 
Distribuir a liderança 
Conciliar visão e estratégia 
Guiar com valores compartilhados 
Colaborar e unificar 
Ter um enfoque mais amplo 
Ter um enfoque de minha empresa 
Papel estratégico do novo líder 
 
Mercado estável 
 
As empresas 
Abordagem de linha de montagem a respeito da estratégia 
Maximizam controle interno e ordem 
Protegem-se contra a variação auditoria e disciplina 
Tem lutas de poder entre níveis e unidades 
Papel do líder 
Definir táticas e definir o orçamento 
Controlar o desempenho de indivíduos e atitudes 
Tomar ação corretiva quando a conduta está fora do esperado 
Tomar decisões consistentes com a estratégia geral da empresa 
Mercado em constante mudança 
 
 
 
 
As empresas 
Abordagem de contingência a respeito da estratégia 
Maximizam velocidade, flexibilidade e inovação 
Protegem-se contra a obsolescência e ignorância 
Tem altos níveis de comunicação, colaboração e inovação entre níveis 
Papel do líder 
Interpretar a realidade emergente 
Focalizar os recursos existentes de uma forma eficiente 
Desenvolver e promover novas capacidades em resposta às mudanças 
Facilitar criação, captação e disseminação de conhecimento 
Todas estas habilidades expressam a importância na valorização do capital humano, 
possibilitando não somente o desenvolvimento de suas potencialidades, mas também da 
superação dos seus limites. 
 
 
 
14. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
Primeiro passo para a compreensão da importância da tecnologia da informação na 
logística é entender a necessidade que a área tem em manter seus setores com 
informações integradas, no tempo certo e na forma necessária. Quando estamos prontos 
para fazer um planejamento logístico a primeira informação que precisaremos ter para tal 
é a previsão da demanda, ou seja, quanto de procura terá seu produto. Partindo desta 
informação, traçamos o planejamento e a organização dos estoques de produtos 
acabados, uma vez que já temos a previsão de quanto vamos vender. Continuando nosso 
raciocínio, agora que teoricamente elaboramos o que é necessário para o estoque de 
 
 
 
produtos acabados, temos informações para começar o planejamento de produção, pois 
baseado na necessidade do estoque é que elaboramos a produção, que por sinal ao 
concluir esse planejamento teremos dados suficientes para planejar o estoque de matéria-
prima, que abastece a produção. 
Com base nesta necessidade, o estoque de matéria-prima vai elaborar sua organização. 
Concluída a questão do estoque de matéria prima, estaremos aptos a elaborar a 
necessidade de compras uma vez que este setor é o responsável por abastecer o 
estoque de matéria-prima. Veja como a integração entre todos os setores e processos 
que fazem parte da cadeia logística é de extrema importância. Sem as informações fieis 
um setor não consegue se planejar e consequentemente não consegue enviar as 
informações para outro. Tem-se, então, um grande problema, pois o planejamento não 
poderá ser feito em processo algum e em nível algum. 
Basicamente as informações são essenciais para que possamos manter a cadeia logística 
em funcionamento. É a alma da operacionalidade de nossa Logística. Talvez, por esse 
motivo, muitas empresas dão pouca atenção a esta atividade que é a base para o 
processamento de pedidos, atividade primária da logística. O que a maioria das pessoas 
não sabe é os prejuízos que um sistema de informações mal gerenciado ou mal escolhido 
pode trazer são enormes. Para que você entenda melhor, vamos exemplificar com uma 
historinha fictícia. Você chega tarde e cansado do trabalho. Para relaxar, resolve entrar 
no site de uma grande empresa, dessas que vendem produtos somente pela internet. 
Pesquisa preço para comprar um novo aparelho de DVD que custa cerca de R$199. Você 
efetua a compra cujo frete é gratuito. Neste dia, o sistema de informações desse site está 
com defeito e informa ao estoque que você efetuou uma compra de uma TV 29`` tubo de 
imagem, que é um aparelho grande. 
Quando esse produto chegar a sua casa dirá ao entregador que não foi esse o produto 
comprado, recusa-se a receber a TV e deseja que o aparelho de DVD solicitado fosse 
entregue. A empresa que vendeu, arcou com as despesas de frete até a sua casa, arcará 
com as despesas de frete da sua casa até o retorno ao estoque e arcará ainda mais com 
o novo frete até a sua casa. Muito provavelmente você deve estar pensando que isso não 
tem um custo tão elevado assim, afinal é somente um cliente. Concordo, mas se o 
sistema de informação apresenta algum defeito e ao longo daquela noite, imagine 
quantos pedidos errados foram emitidos e quanto tempo eles demoraram para perceber 
isso? Olha o tamanho do prejuízo de se ter um sistema defeituoso somente uma noite.Quando se fala em processamento de pedidos, refere-se a pedidos de um fornecedor, ou 
de setor de compras de uma determinada empresa, ou pode ainda ser pedidos vindos 
entre os setores da própria empresa. Outra confusão que precisa ser esclarecida é em 
relação à tecnologia da informação (TI). Quando se fala em TI, muitas pessoas 
relacionam a sistemas de computadores, controle automático, código de barras e etc. Na 
verdade, TI refere-se a qualquer coisa que se utiliza para controlar e obter as 
informações. Por exemplo, uma pessoa que controla o que entra e sai do estoque em 
uma prancheta e um papel e no fim do dia preenche uma ficha informando tudo que 
ocorreu ao longo daquele dia, é considerado um sistema de informação, que pode até ser 
eficiente dependendo do tamanho do negócio. Então, tecnologia da informação é o 
conhecimento aplicado para controle e obtenção de dados. Mas obviamente que hoje em 
dia as empresas já tenham isso informatizado. 
 
15. TIPOS DE ARQUIVO E MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 
 
Os arquivos podem ser divididos em: 
 
Ativo ou temporário – São os que contêm documentos em uso constante. 
 
Inativo ou intermediário – São os que contêm documentos de menor frequência de uso. 
 
Morto ou permanente – São os que contêm os documentos de frequência praticamente 
nula. Todo arquivamento deve-se levar em conta as finalidades e a estrutura institucional 
e as características ou natureza dos documentos. 
Os métodos de classificação, normalmente usados em sistemas de pastas suspensas ou 
dentro de pastas (tipo A-Z, com fichário etc.) e caixas, principalmente quando há vários 
documentos ou papéis, são: 
 
Método alfabético: normalmente usado em ordem crescente (de A até Z), é útil pela 
facilidade de organização de localização de documentos. 
 
Arquivamento por assunto: ainda utiliza-se a ordem alfabética, contudo sem colocar 
 
 
 
nomes de pessoas ou de documentos, mas sim assuntos referentes a essas pessoas e 
documentos. 
 
Método numérico: ao invés de usar letras, como no método anterior, usam-se números, 
geralmente em ordem crescente também. É mais útil em documentos como relatórios 
paginados e outros documentos em que há numeração de código ou páginas. 
 
Método eletrônico: programas ou sistemas informatizados geralmente não usam papéis, 
e podem usar as formas de classificação acima comentadas. Porém, é sempre importante 
o sistema conter campos de busca de dados e opção de cópia de segurança (backup) ou 
de impressão, a fim de impedir a perda de dados ou arquivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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