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APS-ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA EQUIPE: Caso 1: Sr. Odovaldo, 72 anos, 1,76m de altura, pesando 72 kg chegou ao consultório do Dr. You, eletivamente, para checkup. Refere sempre ter feito atividades físicas “desde jovem” e não relatou cuidados especiais com a dieta. “Com a idade, as caminhadas se tornaram menores e menos frequentes”, principalmente, depois que uma crise de gota começou a incomodar seus pés. Casado há 43 anos, mora com a esposa desde que os filhos saíram de casa, a mais de dez anos atrás. Sua esposa relata que o Sr. Odovaldo come muito pão e que tem hábito de “beliscar biscoitos e pedacinhos de pão com manteiga durante toda a tarde”, o que o mesmo nega: “é um pedacinho assim, ó!”. Dosagens de glicemia de jejum, feitas regularmente nos últimos três anos, mostraram: 12/2014: 96 mg/dL; 07/2015: 100 mg/dL; 01/2016: 99 mg/dL; 10/2017: 101 mg/dL e 03/2018: 104 mg/dL. PA 125/85. Dr. You solicitou outra glicemia de jejum e um teste de glicemia pós-prandial. No entanto, já informou que, se o Sr. Odovaldo não seguisse uma dieta, ele teria que receitar hipoglicemiantes orais, como a metformina. Sugeriu, também, retomar as atividades físicas, mesmo que leves e sem impacto. 1- Por que Sr. Odovaldo teria que parar de comer pão? Qual a relação desse alimento com o aumento da glicemia. Porque o principal nutriente do pão é o amido, um carboidrato de cadeia longa. Esse carboidrato é digerido em monossacarídeos os quais são absorvidos pelo trato gastrointestinal e transferidos para a corrente sanguínea de modo a aumentar os níveis plasmáticos de glicose 2- Explique o aumento da glicemia do senhor Odovaldo nos últimos anos O aumento observado é decorrente dos hábitos alimentares do senhor Odovaldo. O relato do seu caso evidencia-se um abuso na ingesta de carboidratos. 3- Por que Dr Your, sugeriu a prática de exercício físico? Porque o musculo estriado esquelético em atividade não necessita da ação da insulina para influir glicose e os transportadores GLUT-4 se direcionam para membrana quando a atividade é percebida nesse tecido específico. Desse modo, a glicose é “gasta” com avidez e seu nível plasmático diminui consideravelmente. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Caso 2: Joanna, sexo feminino, 43 anos, solteira, diabética tipo 2 diagnosticado há 15 anos, obesa, com hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. A paciente tem história que apresentava osteoartrose em joelhos com dificuldade de deambulação tendo sido submetida a cirurgia ortopédica para colocação de prótese há 20 dias. Informa que há 01 semana começou a cursar com dor na cicatriz cirúrgica e começou a notar que a região estava ficando avermelhada e inchada. Refere também que há 03 dias começou a apresentar febre. Refere que houve elevação da glicemia capilar e que está cursando com um quadro de mal-estar, náuseas e poliuria, nega vômitos, alterações do ritmo intestinal e disúria. Ao exame físico: Obesa grau III, ativa, lúcida e orientada no tempo e espaço, hipocorada +/4, desidratada +/4,; pressão arterial (PA): 150x90 mmHg, peso 98 kg, estatura 1,61 m. 1- Existe alguma relação entre o aumento da glicemia e o mal-estar, relatado pela paciente? Explique -Existe alguma relação do aumento da glicemia e o relato da paciente com o processo inflamatório na região da cicatriz? Explique O aumento da glicemia dificulta a ação de leucócitos (células de defesa), tornando-as menos eficazes e impedindo que alcancem e matem seus alvos. Desse modo, a ‘cura’ de um processo inflamatório fica comprometido. Ademais dois outros fatores contribuem: a produção de substâncias derivadas do Oxigênio, comum nesses casos, promove um aumento progressivo na apoptose celular; e muitos microrganismo se alimentam dessa glicose favorecendo o processo infeccioso por proliferação desse organismos.
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