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Sondagem (sonda vesical de demora e de alívio, nasogástrica e nasoentérica)

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Sondagem: 
 introdução de uma sonda 
gástrica plástica através da narina até o estômago. 
 
Indicações: 
- Obstrução ou estreitamento de esôfago e 
garganta. 
- Pós-operatório de cirurgias de grande porte. 
- Incapacidade de alimentação por via oral. 
- Dificuldade de deglutir alimentos por via oral. 
> Esvaziamento e lavagem do estômago. 
Objetivos da SNG: ordem de prioridade. 
- Drenar o conteúdo gástrico. 
- Realizar lavagem gástrica. 
- Administrar medicamentos e dietas (caso não seja 
possível usar a sonda nasoenteral). 
 
 bandeja contendo SNG do 
calibre adequado, seringa de 20ml, 
esparadrapo/micropore, estetoscópio, xilocaína 
(anestésico em gel), luvas de procedimento, copo 
com água (para auxiliar na passagem da sonda: 
alguns ml), coletor sistema aberto (para drenagem: 
sonda, látex, frasco para resíduo), gaze, toalha, 
algodão umedecida com álcool 70%, biombo (para 
preservar a privacidade). 
 enf lateralizado durante o 
procedimento. 
- Higienizar as mãos. 
- Explicar ao cliente e familiar o procedimento e 
perguntar se há presença de desvio de septo nasal 
(pois dificulta a entrada da sonda). 
- Dispor os materiais sobre a mesa de cabeceira. 
-Abrir o saco para lixo. 
- Colocar o paciente em decúbito dorsal, com a 
cabeceira elevada (45°/ sentado= fowler). 
- Colocar a toalha sobre o tórax do cliente. 
- Calçar as luvas de procedimento. 
- Limpar as narinas do paciente antes do 
procedimento. 
- Medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da 
orelha, descer até a altura do apêndice xifoide e 
marcar essa distância com esparadrapo/caneta. 
. - 
Fletir a cabeça do cliente para frente. 
- Lubrificar a ponta da sonda com xilocaína e 
introduzi-la através da narina até o ponto 
demarcado. 
- Testar a localização da SNG (aspiração do 
conteúdo gástrico/ausculta). 
- Fixar a sonda com micropore em forma de i 
(maiúsculo). 
- Recolher o material. 
> Se o cliente tossir durante o procedimento, 
esperar passar pois essa ação fecha o esôfago e 
abre a traqueia. 
> É comum sair lágrimas: a passagem da sonda 
estimula o nervo vago. 
> Em casos que o paciente não está cooperando 
(engolindo), adicionar alguns ml de água com a 
seringa na boca para ajudar na passagem da sonda 
(caso permitido). 
> Paciente inconsciente: abaixar cabeça= fecha a 
traqueia e abre o esôfago. 
> Paciente com hemorragia: não se sonda, 
encaminhar para endoscopia e lá é realizado. 
 
Testes para verificar localização da SNG (realizar 
antes de fixá-la): 
- Saída automática do resíduo. 
- Se não vier resíduo, aspirar com seringa de 20ml. 
- Inserir com seringa de 20ml ar e auscultar com 
esteto ruídos hidroaéreos positivos na região 
epigástrica. 
- Colocar a ponta da sonda em um copo com água: 
se borbulhar a traqueia foi sondada. Obs: técnica 
feita na prática, não é descrita nos livros. 
> Lavagem gástrica= envenenamento/intoxicação 
exógena. Materiais padrão + SF 0,9% 250/500ml 
+ equipo (conectado no soro e na sonda). 
Depois que correr o SF, tirar equipo, abrir a ponta 
da sonda e colocá-la em um frasco para o resíduo 
sair. Lavagem com carvão ativado (em pó):1g/kg + 
SF 0,9%. 
> Drenagem: pré e pós operatório, casos de 
obstrução intestinal, abdome distendido. Não usa SF, 
sai resíduos como bile, quimo etc. 
 do 4 ao 24, curtas= 40cm e 
longas= 100/110cm. 
> 4-6-8 crianças. 
>10-12-14-16-18-20-22-24 adolescente/adulto. 
O que determina o número= tamanho do paciente e 
finalidade. 
 introdução de 
uma sonda de poliuretano ou silicone, de pequeno 
diâmetro, com uma cápsula de peso em sua posição 
distal, através da narina até o estômago ou duodeno 
(primeira porção do I. delgado), utilizando-se um fio 
guia (peso de chumbo). 
> A SNE é reutilizável: geralmente 1 por paciente, 
pois possui validade de 3 meses. 
 
Indicações da SNE: 
- Para alimentação, quando o cliente necessita 
permanecer por longo tempo com a sonda. 
- Patologias como neoplasia de cabeça e pescoço. 
Objetivos da SNE: 
- Promover uma via de suporte nutricional (dieta 
enteral). 
- Administrar medicamentos. 
Tamanho: 
Crianças: diâmetro 6-8 FR (60cm de comprimento). 
Adultos: diâmetro 8-10 FR (105cm) e 12 FR (120cm). 
Procedimento: é o mesmo da SNG, exceto por: 
- Na medicação deve acrescentar 10cm (4 dedos) 
após o apêndice xifoide: marcar sonda. 
- O fio guia/mandril (reutilizável) pode ser retirado 
antes ou após o raio-x confirmar a localização da 
sonda (não há consenso em relação qual forma é 
melhor). 
- Posição: sentado (Fowler 45°) e após o 
procedimento: sims (decúbito lateral direto), para 
facilitar que a SNE chegue ao duodeno. 
- Após 4h deve-se fazer um raio X para visualizar 
a localização da sonda (ela irá se “acomodar” até o 
duodeno). 
- Para fixar a sonda: fazer um I com o micropore e 
anotar dados. 
- Proceder a anotação do procedimento realizado, 
data, número da sonda, posição, narina D/E, 
finalidade, características do líquido drenado, 
eventuais intercorrências. 
- Mesmos cuidados da SNG + lavar a SNE após 
administração/dieta com 40ml água para não 
obstruí-la. 
 
> A SNG e a SNE podem ser introduzidas via oral 
em pacientes entubados (mede da boca ao apêndice 
xifoide). 
 introdução do cateter no ânus para 
administração de líquido com o objetivo de: 
- Aliviar distensão abdominal, flatulência e 
constipação (fecaloma). 
- Retirar material estagnado de fermentação. 
- Preparar o cliente para cirurgias, exames 
endoscópios, radiografias. 
: bandeja contendo= saco 
plástico para lixo, vaselina líquida, papel higiênico, 
sonda retal, gaze, luva de procedimento, SF 0,9%, 
solução prescrita (enema glicerina/fleet enema), 
comadre/fralda descartável, biombo. O enf. deve 
ficar lateralizado e estar paramentado (capote, 
touca, óculos etc). 
 04, 06, 08 (uso infantil) e 10, 12,14, 16, 
18, 20, 22, 24, 26, 28, 30 e 32 FR (uso adulto), 
possui 40cm de comprimento. 
 
 
- Lavar as mãos. 
- Preparar o material e paramentar-se. 
- Explicar o procedimento ao cliente. 
- Conectar a sonda ao equipo da solução prescrita, 
preencher com líquido e fechar clamp. 
- Isolar o leito com biombo. 
- Proteger o colchão com lençol impermeável, 
colocar o cliente em posição de sims esquerdo 
(decúbito lateral) com a cabeceira da cama abaixada 
e solicitar que o mesmo respire pela boca. 
- Calçar luva de procedimento. 
- Lubrificar a sonda com vaselina líquida e inserir de 
6 a 10cm no ânus. 
- Colocar a solução prescrita no suporte de soro e 
soltar o clamp. 
- Interromper o fluxo e solicitar que o cliente 
respire profundamente quando der vontade de 
evacuar. 
- Retirar a sonda, apertando a sua extremidade 
próximo ao ânus e colocar fralda/comadre no 
paciente (ocorrerá a evacuação). 
- Orientar o cliente que permanece na mesma 
posição por alguns minutos ou o tempo que 
suportar. 
 é introduzida na bexiga através da 
uretra, pode ser realizada por técnico de enf. e 
enf. Trata-se de um sistema fechado estéril. 
> Quantidade de urina que devemos eliminar: 
Adulto: 30 a 50ml/h. 
Criança com menos de 1 ano: 2ml/kg/h. 
Criança com mais de 1 ano: 1ml/kg/h. 
 
Dispositivos para urinar (de forma espontânea): 
Meninas= comadres e meninos= papagaio. 
> Analisar urina: cor, quantidade, aspecto, odor, 
frequência. 
Medidas alternativas ao uso da SV: condom/uripen 
(homens), fraldas, compressão vesical= Manobra de 
Valsava: exalar o ar contra os lábios e nariz 
fechados, Manobra de Credê: compressão do 
ventre com as mãos espalmadas e flexão do tronco 
sobre as coxas. 
> Estimulação: barulho de água, bolsa de água morna 
no períneo. 
Tipos de técnicas: 
 há retirada da 
sonda após o esvaziamento vesical. 
Finalidade: eliminar urina residual, prevenir infecção 
urinária e lesões, diminuir cálculos vesicais e 
“simular” o processo normal de micção. 
Indicação: pós-operatório, obtenção de amostra 
esterilizada, clientes com disfunção 
vesicoesfincteriana, degeneração neuromuscular. 
 bandeja cateterismo vesical (campo 
fenestrado estéril) + luva estéril (do tamanho da 
mão) + SV (16-18-20: adulto) + clorexidina aquosa 
(para limpeza do meato uretral) + gazes + 
dispositivos de coleta: 1) eliminação: cuba rim, 
papagaio ou 2) coleta: pote estéril + xilocaína 
(seringa 10ml: homem e para passar na 
gaze/sonda: mulher). 
 o mesmo processo da 
SV de demora, com exceção de que: 
- Quando a cuba estiver cheia, desprezar a urina no 
frasco graduado, clampeando a sonda com os 
dedos, repetindo quantas vezes for necessário. 
- Retirar a sonda, quando parar de drenar urina, 
clampeando a sonda com a ponta de um dos dedos 
e puxando-a da bexiga, liberando a urina restante 
no interior da sonda para dentro da cuba rim. 
 quando há necessidade de 
permanência da sonda. 
Finalidade: aferição de débito urinário (quantidade de 
urina/h), drenagem urinária, irrigação vesical: 
cateter com 3 vias (cálculos, coágulos), pós 
operatório e administração de medicamentos. 
Indicação: retenção urinária (bexiga neurogênica), 
incontinência urinária, perioperatório, doenças da 
uretra, bexiga e da próstata, avaliação contínua da 
diurese em pacientes gravemente enfermos. 
 
 
Materiais: bandeja (gaze estéril, cuba rim, pinça 
Kelly/Foerster para limpeza, coletor estéril, 
comadre estéril, campo fenestrado estéril) + sonda 
foley (16/18/20: tamanhos mais usados) + seringa 
de 20ml (para testar balonete antes de sondar) + 
água destilada 10/20ml (ampolas) + clorexidina 
aquosa 2%+ bolsa coletora + luva estéril + agulha 
40x12 (opcional) + gazes (turunda) + xilocaína (20ml 
homem e na gaze/sonda para mulher), luva de 
procedimento, biombo. 
Seringas: 
Homem: 10ml (xilo) e 20ml (água). 
Mulher: 20ml (água). 
 
2 vias: drenagem > via 1= insuflar balonete, via 2= 
bolsa coletora. 
3 vias: irrigação/verificação PIA (pressão intra-
abdominal) > 1= insuflar balonete, 2= bolsa coletora, 
3= equipo SF 0,9%. 
 
Adultos 12 ao 24 (mais usado 16/18/20). 
Crianças 6, 8 e 10 e RN 4. 
> Escolher o tamanho de acordo com o diâmetro da 
uretra. 
- Manter bolsa coletora abaixo do nível da bexiga 
sem encostá-la no chão. 
- Quando for necessário elevar a bolsa acima da 
bexiga, clampear o sistema de drenagem. 
- Desprezar a urina quando o volume atingir 2/3 da 
capacidade da bolsa e/ou a cada 6h. 
- Priapismo (pênis ereto) = não pode passar SV. 
- Higienizar o meato uretral 1x ao dia. 
- Não insuflar o balonete antes de apresentar 
retorno urinário. 
- Trocar a fixação da sonda a cada 24h. 
Posicionamento= 
Paciente: posição ginecológica. 
Enfermeiro: lateralizada. 
 técnica estéril 
- Explicar procedimento ao cliente. 
- Unir material e colocar biombo. 
- Lavar as mãos (40s). 
- Calçar luvas de procedimento e realizar 
higienização da região íntima (SF 0,9%, algodão e 
pinça). 
- Lavar as mãos, abrir bandeja de cateterismo e 
colocar clorexidina na cuba. 
- Colocar xilocaína em uma gaze. 
- Aspirar 10ml água destilada em uma seringa. 
- Abrir o kit estéril e abrir os outros materiais, 
colocando-os juntos sem contaminar. 
- Colocar luva estéril. 
- Montar sistema fechado (SV+ bolsa coletora) com 
clamp fechado. 
- Testar se o balonete da sonda está normal (inflar 
ar nele com seringa de 20ml). 
- Limpar meato uretral com clorexidina aquosa + 
turunda de gaze + pinça (girando a turunda para 
não passar a parte suja no mesmo local). 
- Colocar campo fenestrado estéril. 
- Lubrificação com xilocaína = descartar um pouco 
da pomada antes de usar (para não ser 
contaminada). Nos homens aplicar com seringa (com 
bico) de 10ml no pênis. Nas mulheres: lubrificar 
começo da sonda com gaze embebida em xilocaína. 
- Aplicar a sonda vesical na uretra: Mulheres= 
inserir o cateter de 5 a 7,5 cm até que a urina flua 
para região externa do cateter e avançar o 
cateter por mais 2,5 a 5 cm, apósa saída da urina. 
Homens= introduzir no meato urinário 10 ml de 
xilocaína com auxílio da seringa; com a mão não 
dominante posicionar o pênis a 90º em relação ao 
corpo do paciente e com a mão dominante 
introduzir a sonda no meato uretral do paciente até 
retornar urina no intermediário da bolsa coletora, 
sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de 
evitar inflar o balonete no canal uretral. 
- Abrir o clamp da SV. 
- Verificar se saiu urina, caso contrário: massagear 
região hipogástrica ou aspirar com agulha 25x7. 
 
- Inflar lentamente o balão com 10ml de água 
destilada. 
- Fixação da SVD: evita a escarificação da uretra no 
ângulo penoescrotal e do colo vesical. 
Mulheres= face interna da coxa. 
Homens= hipogástrica, inguinal ou suprapúbica. 
Registro após o procedimento da SV: data, horário, 
tipo de sonda e calibre utilizado, volume de 
insuflação do balonete, aspecto e volume da urina. 
Troca do sistema coletor e da SV: obstruções, 
febre persistente de origem desconhecida, 
vazamentos. 
> Realizar limpeza do meato uretral 2x ao dia.

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