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pancreatite crônica e neoplásia pancreatica

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1 Juliele Bueno 
Pancreatite crônica e neoplasias pancreáticas 
 
 
 
Esteato necrose ou necrose gordurosa – pancreatite aguda 
Pode ter uma esteato necrose hemorrágica, destruição dos 
vasos. 
Esteato necrose hemorrágica no pâncreas – clinicamente 
mais complexa e é nesse momento que é falado em risco de 
morte – choque séptico ou hipovolêmico. 
Cálculo biliar – alcoolismo – causa de pancreatite aguda 
Cursos de episódios repetidos de pancreatite aguda é que 
cronifica. 
Pancreatite aguda pode evoluir para CHOQUE, pancreatite 
crônica pode evoluir para CÂNCER. 
Pancreatite aguda – dor mais intensa, ânsia de vômito , 
ácinos começam a liberar enzimas no próprio pâncreas 
Pancreatite crônica – é mais branda, até que haja uma perda 
substancial das células pancreáticas ( pâncreas exócrino) vai 
perdendo ácino ( funcionalidade da célula é perdida), então 
os ácinos são substituídos por tecido fibrótico, então até a 
função endócrina fica comprometida. É IRREVERSÍVEL. 
 
PANCREATITE CRÔNICA 
Decorrente de processos repetidos de pancreatite aguda. 
-> inflamação e reparação – FIBROSE. 
-> perda de ácinos 
Se tem a perda de ácinos e a fibrose ele é incapaz de digerir 
gordura (esteatorreia), as fezes ficam gordurosa com 
coloração clara muitas vezes até esbranquiçada. 
-> síndromes mal absortivas , pois não produz lipase 
 
-> tem dificuldade em digerir proteína. ALBUMINA ESTÁ 
BAIXA ( hipoalbuminemia) gera EDEMA. 
-> clínica: ESTEATORRÉIA, HIPOALBUMINEMIA, PERDA DE 
PESO ( síndrome mal absortivas), tudo relacionado 
inicialmente com a função de perda de pâncreas exócrinos. 
-> perda de ilhotas de langerhans ( CAUDA)– faz desenvolver 
diabetes 
-> pancreatite aguda – ESTEATONECROSE 
-> pancreatite crônica - inflamação crônica e FIBROSE 
-> primeiramente perda de pâncreas exócrino e depois 
perda de pâncreas endócrinos são em virtude da FIBROSE. 
 
 
-> epitélio na porção ductal 
-> carcinoma pancreático é a partir do epitélio ductal 
 
 
Inflamação crônica – REPARO – deposição de colágeno e 
componentes da matriz extracelular. 
-> fibrose – perda de função – destruição irreversível do 
ORGÃO. Vai fibrosando e ao longo do tempo vai perdendo a 
funcionalidade do órgão. 
-> obstrução de ducto pancreático ou coledoco ( litíase) 
 
 
 
 
Exposição do álcool modifica a consistente do suco 
pancreático, pois o álcool modificando o metabolismo de 
proteína faz com que o suco pancreático fique mais viscoso 
( aumento da concentração proteíca), diminuição de 
litostatina ( previne a deposição de cálcio no suco 
 
2 Juliele Bueno 
pancreático) se tem pouca litostatina tem proteína e cálcio 
sobrando então começa a solidificar e precipitar começam a 
formar as “ rolhar proteícas” ( devido o deposito de cálcio) -
> formação dos cálculos e ai fica com dificuldade da própria 
secreção -> obstrução do ducto pancreático e ocorre 
inflamação, sucessivos professos inflamatórios – aumento 
da pressão intraductal ( pela obstrução), ele contribui para 
inflamação e modifica a circulação no órgão pequenos focos 
de ISQUEMIA 
Hipoxia – degeneração hidrópica – necrose ( área que 
necrosou vai fibrosar) essa lesão ao longo do tempo vai 
amplificando para outras áreas e a medida que isso vai 
continuando até que a perda substancial do parênquima do 
órgão acaba ocasionando a pancreatite crônica. 
 
 
A medida que o ducto vai modificando isso prejudica a 
fluidez das secreções – com o tempo destruição progressiva 
e IRREVERSÍVEL do parênquima pancreático. 
-> dois componentes importantes que são essencial para que 
a fibrose aconteça: mediador químico responsável pelo 
fibrosamento TGFbeta( estimula a atividade de fibroblasto, 
estimula a deposição de componentes de matriz extracelular 
e o PDGF ( ativador de plaquetário), a medida que eles estão 
estimulando o fibroblasto 
 
Na primeira figuro os ácinos estão sofrendo inflamação se 
parar na base aguda isso pode se recuperar se cronificou ( 
olhar segunda figura), cada vez menos ácinos em virtude do 
fibrosamento 
 
 
Área bem rosa – TUDO É FIBROSE ( não tem célula) o roxo 
mais escuro é remanescencia celulas que estão atróficas. 
Pâncreas da pancreatite crônica 
-> reparar na segunda imagem o tanto de fibrose que tem e 
ver a calcificação o rosa escuro ( calcificação distrófica) perda 
crônica das células com reparo de tecido 
-> lamina embaixo – muita fibrose/ asterisco amarelo – 
perda de ácinos e na seta observar a ilhota preservada. 
Então FIBROSE/PERDA DE ÁCINO/ ILHOTAS PRESERVADAS- 
não tem diabetes ainda, pois a diabetes é uma progressão 
 
 
Distorção dos ductos, primeira imagem e fibrose ao redor. 
Material dentro do grupo ( concreções, rolhas proteicas, 
viscosidade aumentada, CÁLCULO) 
-> segunda imagem, células epiteliais do ducto que é um 
epitélio simples que pode variar de cuboide a colunar e 
conforme essa fibrose vai acontecendo( vai perdendo 
ácinos) pode ter tanto atrofia como uma reação hiperplásica 
do epitélio – DE EPITELIO SIMPLES PASSA SER UM EPITELIO 
PAVIMENTOSO 
-> carcinoma de pâncreas é um câncer que se desenvolve 
NO EPITÉLIO DO DUCTO e essas transformações podem 
cursar com uma neoplasia ( mas não obrigatoriamente) 
-> e não obrigatoriamente o carcinoma de pâncreas vai ser 
decorrente de uma pancreatite crônica ele pode ser 
hereditário ( não é muito comum), mas pode acontecer. 
-> modificação das células epiteliais pode ter uma 
NEOPLÁSIA 
-> lâmina mais embaixo- METAPLASIA ESCAMOSA. 
-> pancreatite crônica fator de risco para neoplasia 
pancreática 
 
 
 
 
 
3 Juliele Bueno 
 
 
Cisto como alteração patológica é uma CAVIDADE revestida 
por um epitélio e é preenchida por um conteúdo líquido ou 
pastoso. Cavidade, mas não revestida por epitélio é chamada 
de pseudocisto. 
-> pâncreas fibrosado, com pancreatite crônica pode ter 
pseudocisto, tem cavidade preenchida por líquido( material 
necrótico hemorrágico), porém, SEM REVESTIDO EPITELIAL. 
-> o pseudocisto pode obstruir colédoco, ele pode ter uma 
reversão sem qualquer consequência, mas não vira 
neoplasia 
-> formação cística verdadeira pode virar carcinoma. 
-> pseudocisto é exclusivo da pancreatite crônica. 
 
 
 
NEOPLASIAS PANCREÁTICAS 
 
 
Neoplasia cística serosa – benigna, não evolui para 
carcinoma 
Neoplasia cística mucinosa – podem virar maligna 
Neoplasia intraductal do tipo papilar – pode virar maligna 
-> carcinoma de pâncreas evolui muito rápido, altíssima 
mortalidade. 
 
 
Atividade proliferativa das células já está aumentada – P53 E 
KRAS ( perda de controle do ciclo celular) 
-> vai sofrer displasia e vai virar neoplasia ( progressão 
natural). Ainda não é um câncer, mas vai virar. 
-> alteração neoplasia DESMOPLASIA ( quando tem uma 
atividade proliferativa de colágeno, de tecido conjuntivo, 
aumento da deposição de tecido conjuntivo. Ele é tão denso 
que ele fica semelhante ao estroma ovariano. 
-> epitélio do cisto é mais colunar, células no interior são 
ricas em muco e para dar sustentação tem-se um estroma 
muito denso. 
-> CAUDA E CORPO DO PANCRÊAS. Neoplasia cística do tipo 
mucinosa 
-> cariótipo: mutação em P53 E KRAS 
-> marcadores: CEA antígeno carcinoide epidermal (típico 
neoplasias de epitélio ) CEA muito alto, atividade 
acontecendo, mas não sabe da onde. 
-> se o tratamento está dando certo o CEA tem que diminuir. 
-> CEA não é patognomico, ou seja, não sabe onde está a 
neoplasia 
 
 
- Perda de relação núcleo- citoplasma 
- progressão de células proliferativa 
-atipias nucleares ( não se ve mais citoplasma, núcleo 
aumentado de tamanho)- segunda foto. Núcleo vacuolizado 
- atividade mitótica na segunda foto muito maior 
-> in situ- pois está confinado ao local, ainda não invadiu. 
-> prestar atenção no núcleo que vão se modificar bastante. 
 
 
4 Juliele Bueno 
 
 
Seta azul – displasia de alto grau 
Seta preta- displasiade baixo grau 
Diagnostico – sempre o pior. Então displasia de alto grau 
 
 
 
Termos morfológicos e genotípicos de diferença da 
mucinosa e da intraductal – é que esse epitélio intraductal 
começa a se assemelhar a célula de epitélio gástrico ( pois 
produzem mais muco) NÃO FALAR EM METAPLASIA 
-> cabeça: ducto pancreático principal 
-> não é notado o estroma ovariano quanto acontece a 
cística mucinosa 
-> mutações além de p53 e kRAS, tem-se mutação nas vias 
de supressão tumoral na GNAS E SMAD4 
-> diferente da mucinosa a AMILASE ENCONTRA-SE 
ELEVADA. 
Aspectos morfológicos e clínicos que as diferenciam 
-> imagem morfológica: gordura peripancreatica ( branca), 
olhar a cabeça do pâncreas e o ducto principal “ vem vindo” 
até que na porção mais central – terminal é possível observar 
a neoplasia – epitélio proliferativo formando as papilas com 
conteúdo fibroso e vascular do qual emergem as células 
neoplásicas ( formando as papilas) 
->amilase aumenta aqui, pois tem uma lesão neoplásica na 
cabeça do órgão que vai obstruir a secreção e começa ter a 
liberação enzimática no próprio parênquima ( quadro 
inflamatório de pancreatite) já na cística mucinosa são 
ductos acessórios ( corpo e cauda), não estamos falando de 
ducto principal. 
-> azul – atividade proliferativa- formação de papilas 
 
Primeira figura- CISTO 
 
 
 
Lamina primeira: displasia com muitas regições com muito 
mais células que deveriam ( roxo escuro). Azul, mantem a 
estrutura do epitélio. 
-> da displasia de baixo grau – vira alto grau- percebe a atipia 
celular na relação núcleo citoplasma, núcleo hipercromático 
quase que dominam o citoplasma da célula, estão 
desorganizados, não seguem a linearidade que deveria ser 
do epitélio simples colunar, vê-se muitas mitoses. 
ATÉ AQUI SÃO NEOPLASIAS CÍSTICAS QUE 
DECORREM DO PRÓPRIO CISTO ( EPITÉLIO DO 
CISTO QUE FICOU MALIGNO). 
 
ADENOCARCINOMA DUCTAL PANCREÁTICO 
 
 
NIPAN – NEOPLASIA INTRAEPITELIA PANCREÁTICA 
( EPITÉLIO DO DUCTO QUE VAI SOFRENDO 
TRANSFORMAÇÃO MALIGNA E VIRANDO UM 
CÂNCER)- NÃO ESTÁ RELACIONADA COM A 
FORMAÇÃO DE CISTO 
-> utilizado como CÂNCER DE PANCREAS 
 
 
5 Juliele Bueno 
- aqui já é considerado invasivo. 
 
 
Progressão: desde a lesão precursora ( nipan) NIPAN 1 ( 
estágio 1) e assim por diante ( estágio 2) -> estágio 3 
No Nipan 1 já tem mutações no KRAS e ERBB2 displasia de 
baixo grau 
Estágio 2 – atividade mitótica maior ( núcleo da célula já ta 
ficando aumentado de volume, mas ainda mantem relação 
núcleo-citoplasma) e atividade mitótica aumentada. CDK2A 
descontrola ciclina, aumenta ainda mais a atividade 
mitótica. Displasia de baixo grau 
-> mutação de gene controlador de ciclo 
Estágio 3- núcleos muito muito aumentados de tamanho e 
começam a se soltar e proliferar no interior do ducto. 
CARCINOMA IN SITU – 
-> perda de controle de genes controladores de tumores 
 
A PARTIR DISSO É CARCINOMA INVASIVO. 
 
Primeira: ducto normal 
Segunda : começa ter secreção de muco no interior, epitélio 
começa a mudar 
Terceira – nipan1B– baixo grau 
Quarta – nipan 2 baixo grau, mas está mais proliferativo, não 
tem mais estrutura organizada de epitélio colunar, tem 
muito menos muco ( estrela é muco) 
Ultima imagem- bem mais proliferativa, adentra a luz no 
núcleo- ultima figura não vê mais acinos preservados como 
na figura 3 ( retângulo azul) – tecido fibrótico. 
 
 
Ducto obstruído e dominado pela massa neoplásica e na 
região caudal fica dilatado. 
 
 
Adenocarcinoma invasivo – displasia de alto grau 
-> seta azul – adenocarcinoma em volta dele é a reação 
desmoplasica MODERADAMENTE DIFERENCIADO OU 
INDIFERENCIADO já que a atividade proliferativa é muito 
elevada 
-> atípico, não é possível ver as características das células, 
-> massa neoplásica invadindo a gordura peripancreatica e 
linfovascular. 
 
 
Lipídio saturados – derivados de gordura animal 
-> portador de fibrose cística é um candidato ( risco de 4 a 6 
x aumentado) 
-> ter histórico de câncer de mama na família BRCA2, peutz 
jeghes ( lábio cheio de mancha escura alteração melanocitica 
, pólipos intestinais ) doença genética também. 
-> insuficiência pancreática ( pancreatite crônica) 
-> diabetes – hiperglicemia 
 
 
6 Juliele Bueno 
 
Síndrome de trousseau – distúrbio de homeostasia ( 
pequenas áreas de trombose)

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