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Histologia - Órgãos associados ao trato digestivo

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Eduardo Ferreira - Página | 1 
 
Órgãos associados ao trato digestivo 
Resumo: Capítulo 16 do Junqueira 12ª edição. 
G LÂNDULAS SALIVARES 
Terminações secretoras têm dois �pos de células: serosas e mucosas, além das células mioepiteliais não secretoras. 
Essa porção secretora precede um sistema de ductos cujos componentes modificam a saliva, à medida que a 
conduzem para a cavidade oral. 
As células serosas têm, em geral, um formato piramidal, com uma base que repousa sobre uma Lâmina basal e um 
ápice com microvilos pequenos e irregulares, voltados para o lúmen. Unidas entre si por plexos juncionais e formam 
uma massa esférica denominada ácino. 
As células mucosas apresentam formato cuboide ou colunar; seu núcleo é oval e encontra-se pressionado junto à 
base da célula. Essas células mucosas podem formam túbulos. 
As células mioepiteliais formam a porção inicial do sistema de ductos. Duas ou três mioepiteliais envolvem a 
terminação secretora. Essas células têm caracterís�cas semelhantes às células musculares, inclusive contração. A 
contração das células mioepiteliais encontradas nos ductos intercalares aumenta o diâmetro luminal, contribuindo 
para uma diminuição da pressão na terminação secretora e facilitando a secreção. 
No sistema de ductos , as terminações secretoras con�nuam com os ductos intercalares, formados por células 
epiteliais cuboides. Vários desses ductos se unem para formar um ducto estriado. 
 
P ARÓTIDA 
Glândula acinosa composta; sua porção secretora é cons�tuída exclusivamente por células seroas. Está relacionada à 
amilase. Contêm linfócitos e plasmócitos que secretam IgA. 
S UBMANDIVULAR ( SUBMAXILAR ) 
É uma glândula tubuloacinosa composta. Contêm tanto células serosas quanto células mucosas. Possuem mais 
serosa com núcleo arredondado e citoplasma basófilo. As células que contribuem para as semiluas na glândula 
submandibular secretam lisozima, que tem função de hidrolisar as paredes de determinadas bactérias. 
S UBLINGUAL 
É uma glândula tubuloacinosa composta, formada por células seroas e mucosas, mas possuem mais mucosas. As 
células seroas estão exclusivamente formando semiluas seroas na extremidade dos túbulos mucosos. Essas semiluas 
secretam lisozimas. 
S ALIVARES MENORES 
Não são capsularas e estão distribuídas em toda mucosa oral e submucosa. Podem conter agregados de linfócitos 
associados à secreção de IgA, assim como a paró�da. 
PÂNCREAS 
Porção exócrina é uma glândula acinosa comporta, simular à glândula paró�da. A dis�nção pode ser feita pela 
ausência de ductos estriados e na existência de ilhotas pancreá�cas. Há penetração das porções iniciais dos ductos 
intercalares no lúmen do ácino. Núcleos circundados por citoplasma claro pertencem às células centroacinosas, que 
cons�tuem a porção intra-acinosa dos ductos intercalares. Os ductos intercalares são tributários dos ductos 
interlobulares maiores reves�dos por epitélio colunar. Os ácinos pancreá�cos é cons�tuído de células serosas. Essas 
células são polarizadas com um núcleo esférico, sendo �picas células secretoras de proteínas. 
A secreção é controlada pela colecistoquinina (CCK) e pela secre�na. 
F ÍGAGO 
Hepatócitos se unem em placas interconectadas formando os lóbulos hepá�cos. Os espaços entre as placas possuem 
capilares sinusoides. 
Os espaços porta são regiões que contém ductos biliares, nervos, vasos linfá�cos e sanguíneos, na periferia dos 
lóbulos hepá�cos. 
As células endoteliais são separadas dos hepatócitos adjacente por uma lâmina basal descon�nua e um espaço 
subendotelial conhecido como espaço de Disse , que contém microvilos dos hepatócitos. 
Além de das células endoteliais, os sinusoides contém macrófagos conhecidos como células de Kupffer , encontradas 
na porção luminal das células endoteliais tendo a função de: metabolizar hemácias velhas, digerir hemoglobina, 
secretas proteínas relacionadas com processos imunológicos e destruir bactérias que o penetram o sangue portal. 
Esse �po de célula representa 15% das células do �gado. Muitas estão localizadas na região periférica do lóbulo 
hepá�co, onde são muito a�vas na fagocitose. 
No espaço de Disse (espaço perissinusoidal) células armazenadoras de lipídios, também denominada de células de 
Ito , contêm inclusões lipídicas ricas em vitamina A. 
A veia portal ramifica-se repe�damente e envia vênulas portais (interlobulares) ao espaço porta. Que se ramificam 
em vênulas distribuidoras, que correm ao redor da periferia do lóbulo. Depois capilares sinusoides que correm 
radialmente até a veia central ou veia centrolobular. Depois de receber vários sinusoides, forma a veia sublobular. 
Que se fundem e formam as veias hepá�cas, que desembocam na Veia cava inferior. 
A artéria hepá�ca se ramifica para formar as arteríolas interlobulares , localizadas no espaço porta. O sangue arterial 
se une ao venoso do sinusoides. O sangue corre da periferia para o centro. 
Os hepatócitos são células poliédricas com seis ou mais super�cies. Ele é eosinófilo devido ao grande número de 
mitocôndrias e de re�culo endoplasmá�co liso. A super�cie de cada hepatócito está com contado com a parede do 
capilar sinusoides através do espaço de Disse. Sempre que dois hepatócitos se encontram, eles delimitam um espaço 
tubular entre si conhecido como canalículo biliar. Eles delimitam apenas pela membrana plasmá�ca dos dois 
hepatócitos e contêm poucos microvilos em seu interior. As membranas celulares próximas desse canalículo estão 
unidas firmemente por junções de oclusão. Junções comunicantes do �po GAP estão entre os hepatócitos, 
importantes para a comunicação celular. A bile flui do centro para a periferia. Conduzido por dúctulos biliares ( Canais 
de Hering) e depois pelos ductos biliares , localizados no espaço porta. Saindo do �gado forma os ductos hepá�cos. 
 
As super�cies do hepatócito estão voltadas par ao espaço de Disse e contêm muitos microvilos, mas existe sempre 
espaço entre ele o sinusoides. O hepatócito possui dois núcleos arredondados, contendo um ou dois nucléolos. 
Alguns possuem até núcleo poliploides, com tamanho maior. 
A bilirrubina resultante da quebra de hemoglobina 
é formada pelo sistema mononuclear fagocitário(Que inclui células de Kupffer dos capilares 
sinusoides), sendo transportada para os 
hepatócitos. 
O hepatócito contém glicogênio. 
T RATO BILIAR 
Canalículos biliares- Dúctulos biliares (canais de 
Hering) e ductos biliares – Ductos hepá�cos direito 
e esquerdo. + o ducto cís�co – ducto colédoco ou 
ducto biliar comum. 
Os ductos hepá�cos, cís�co e biliar comum são 
reves�dos por uma camada mucosa com epitélio 
colunar simples. A lâmina própria é delgada e 
circundada por uma camada de músculo liso. Essa 
camada torna-se mais espessa próxima ao duodeno, e finalmente, na porção intramural, forma um es�ncter que 
regula o fluxo da bile (es�ncter de Oddi). 
V ESÍCULA BILAR 
A parede da vesícula consiste em uma camada mucosa composta de epitélio colunar simples e lâmina própria, uma 
camada de músculo liso, uma camada de tecido conjun�vo perimuscular e uma membrana serosa. 
A camada mucosa contém pregas abundantes quando vazia. As células epiteliais são ricas em mitocôndrias e têm 
núcleo localizado no terço basal. Todas as células são capazes de secretar pequenas quan�dades de muco. Glândulas 
mucosas tubuloacinosas situam-se próximo ao ducto cís�co, responsáveis pela maior parte do muco. A contração da 
vesícula é mediada pela colecistoquinina, que é es�mulada principalmente por ácidos graxos.

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