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2 prova - consumidor

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FACULDADE BAIANA DE DIREITO 
PROVA II UNIDADE 
DIREITO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO 
TURMA MATUTINO – TERÇA 
PROFª. FLAVIA MARIMPIETRI 
 
 
INSTRUÇÕES: 
1. Avaliação deve ser respondida em dupla; 
2. A avaliação vale de 10 pontos. 
3. Será considerado, na correção da avaliação, o uso adequado da linguagem escrita, 
correção gramatical/ortográfica, coesão e coerência da linguagem. 
4. A consulta à legislação, doutrina e jurisprudência é permitida. 
5. Responder de maneira completa, legível, privilegiando a forma objetiva e clara de 
expressão. As palavras, letras e trechos que impossibilitem a compreensão serão 
consideradas como não escritas. 
6. Transcrições literais de artigos não serão aceitos como fundamentação das 
respostas. 
7. Não serão aceitas provas enviadas por e-mail. 
8. Postar a reposta da prova no Àgata em word e PDF. 
 
 
QUESTÃO 01 (5 PONTOS) 
 
Helena, recebeu um cartão de crédito do banco DINDIN, sem nunca ter solicitado ou 
mesmo ser correntista deste banco. Apesar de não ter solicitado, ela desbloqueou o 
cartão e comprou roupas na loja MODA VERÃO. No mês seguinte, sua fatura chegou 
cobrando as roupas e 20 reais como taxa de anuidade do cartão. De acordo com o CDC, 
existe alguma prática abusiva no caso em questão? Responda, analisando todos os 
aspectos da questão e de forma fundamentada. 
 
No caso em questão, houve sim prática abusiva. Além da violação aos dados pessoais de 
Helena, visto que ela não é correntista do banco 
Há também a prática do art. 39 inciso III do CDC. Sendo assim o ato do banco DINDIN 
enviar o cartão sem solicitação prévia de Helena é também uma prática abusiva, por violar 
o direito de intimidade e escolha do consumidor. 
 
Ainda no que se refere ao inciso III, o parágrafo único do art. 39 ainda traz que os produtos 
e serviços entregues ao consumidor sem sua prévia solicitação equiparam-se a amostras 
grátis sendo assim mesmo que ela tenha usado o produto, a mesma não é obrigada a pagar 
a anuidade do cartão. 
 
 
QUESTÃO 02 (5 PONTOS) 
 
Pedro celebrou contrato de plano de saúde com a seguradora BOA SAÚDE no dia 
20/10/2017. Em 14/11/2017, ele sofreu um acidente de moto, sofrendo escoriações e 
precisou de atendimento médico de urgência no HOSPITAL SANTA CASA, único 
credenciado da operadora. A seguradora, contudo, negou atendimento alegando que, 
segundo cláusula contratual, o consumidor estava em prazo de carência de 30 dias. 
Pedro então teve que ser atendido em um Hospital Público. 
 
Tempos depois de ter alta do Hospital Público, em 22/12/2017, ele teve uma infecção 
por ferida causada pelo acidente e voltou ao HOSPITAL SANTA CASA, onde precisou ir 
para UTI. Passados alguns dias, a família foi informada pela seguradora do plano que, 
segundo cláusula contratual, Pedro só poderia ficar na UTI pelo prazo de 10 dias. Após 
este prazo, ou a família pagava à parte ou iriam transferir Pedro para um Hospital 
Público. De acordo com o CDC e o microssistema de consumo, a seguradora agiu 
corretamente no caso em questão? Responda, analisando todos os aspectos da 
questão e de forma fundamentada.

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