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dirofilaria immitis

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Dirofilaria immitis Superfamília Filarioidea Família Filariidae 
 
Hospedeiros: cão, gato, carnívoros silvestres, eqüinos, primatas, raramente o homem. 
 
HIs: mosquitos dos gêneros Aedes sp., Anopheles sp. e Culex sp. 
 Ctenocephalides canis (pulga do cão) o suspeita 
 
Localização: - adultos no ventrículo direito, artéria pulmonar, veia cava posterior, ocasio- 
 nalmente nos brônquios do HD 
 - larvas nos tubos de Malpighi dos HIs. 
 
Distribuição: zonas temperadas quentes e tropicais. 
 
Identificação: - nematóides finos e longos, de côr esbranquiçada, extremidade anterior 
 arredondada 
 - machos o 12 a 20 cm de compr. por 0,7 a 0,9 mm de largura, com a cau- 
 da em espiral solta, típica dos filarídeos 
 - fêmeas o 25 a 30 cm de compr. por 1,0 a 1,3 mm de largura, com a extre- 
 midade posterior obtusa e vulva próxima à extremidade anterior 
 - microfilárias o no sangue do HD, com 307 a 332 Pm de compr. por 6,8 
 Pm de largura 
 
Ciclo evolutivo: 
 
Adultos no coração e liberação de microfilárias (L1) HI 
vasos sangüíneos do cão pelas fêmeas vivíparas alimentação (mosquito) 
 
 
 1ªecdise(L2) 
 
circulação venosa 
 2ªecdise(L3) 
 
 
tecidos subcutâneo corrente HD peças túbulos de 
e subseroso sangüínea inoculação bucais Malpighi 
(L3oL4oL5) das L3 (por ~14 dias) 
 
PPP = 24 – 32 semanas no cão, 
28 semanas no gato 
 
PP = mais de 5 anos 
 
 174 
Patogenia: - infecções leves não causam lesões importantes 
 - infecções maciças o distúrbios circulatórios (obstrução do fluxo sangüíneo), 
 ICCD 
 - excreção dos parasitas o endocardite nas válvulas, endarterite pulmonar pro- 
 liferativa 
 - embolia pulmonar o restos de vermes mortos 
 - hipertensão pulmonar o hipertrofia ventricular direita o ICC o edema 
 pulmonar, ascite, anasarca (edema generalizado) 
 - síndrome da veia cava: massa de vermes alojados na v.cava caudal que leva 
 à hemólise, hemoglobinúria, bilirrubinemia, icterícia, anorexia, colapso e 
 morte 
 - microfilárias podem obstruir capilares renais o glomerulonefrite (deposi- 
 ção de imunecomplexos). 
 
Sintomatologia clínica: - surge em casos de infecção severa, 8 a 9 meses após a inoculação 
 pelo HI 
 - intolerância aos exercícios físicos, inquietude, cansaço anormal, 
 taqui/dispnéia, tosse seca e hemoptise 
 - emagrecimento, anorexia 
 - ascite, anasarca (devido a ICCD) 
 - infecções leves causam baixo desempenho nos exercícios físicos. 
 
Epidemiologia: 
 
Fatores relativos ao HD: - alto número de cães nas áreas onde ocorrem os vetores; 
 - longo período patente (microfilárias circulantes); 
 - falta de resposta imune efetiva; 
 Fatores relativos ao HI: - vários gêneros; 
 - rápido aumento populacional; 
 - rápido desenvolvimento de L1 o L3. 
 
Diagnóstico: - clínico o disfunção cardiovascular (ICCD); 
 - parasitológico = exame de esfregaços sangüíneos o pesquisa de 
 microfilárias; 
 - sorológico o ELISA; 
 - por imagem o do tórax, podendo-se observar o espessamento da artéria 
 pulmonar e a hipertrofia ventricular direita; 
 - diferencial de Dipetalonema reconditum o microfilárias têm menos de 
 300 Pm, extremidade anterior obtusa e posterior em forma de gancho. 
 175 
 
Tratamento: - inicialmente avaliar todas as funções orgânicas 
 - controlar a ICCD 
 - Tiacetarsamida o bid-3dias (remoção dos adultos) 
 podem surgir reações tóxicas e embolia 
 - restringir a atividade do cão por 2 a 6 semanas 
 - Ditiazanina, levamisol o VO, por 10 a 14 semanas 
 - Ivermectina o dose única (200 Pg/kg – podem surgir reações tóxicas 
 ocasionais) 
 - remoção cirúrgica dos vermes adultos 
 - após tratamento o programa profilático. 
 
 
Controle: - controle populacional dos HIs 
 - Dietilcarbamazina o VO, sid, a partir de 3 meses (evita infecções patentes e 
 microfilaremia); pode levar a reações anafiláticas em cães portadores de 
microfilárias 
 - exames para a pesquisa de microfilárias a cada 6 meses 
 - Ivermectina o doses profiláticas mensais.

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