Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Desenvolvimento de produtos alimentícios Aditivos alimentares Aditivos alimentares Definição de Aditivo • Aditivo Alimentar: – É todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente, aos alimentos sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. (Definição ANVISA) Adição Intencional: Adicionadas diretamente ao alimento Adição Não Intencional: Adicionadas a matéria prima, ou decorrente do processamento do alimento. Exs. Resíduos de pesticidas, produtos farmacêuticos, coadjuvantes tecnológicos e substâncias que migram das embalagens. – Estas substâncias podem interferir na qualidade e segurança dos alimentos e devem ser controlados. A ANVISA trata este tipo de aditivo como contaminante. 4 Classificação de Aditivo • Aditivo Alimentar: • Classificação – Obrigatórios: quando se incorporam ao produto, fazendo parte de sua estrutura – como os espessantes e umectantes – Facultativos: quando sua presença não influi na estrutura do produto. Exs.corantes e edulcorantes – Naturais: obtidos por processos extrativos. Exs.Óleos essenciais de cravo, canela, resinas. Também podem ser tóxicas – Sintéticos: obtidos a partir de reações químicas de produtos de diferentes origens. Ex. Propilenogilcol, CMC – Semi-sintéticos: obtidos a partir da combinação de extratos naturais e produtos sintéticos. Exs. Eugenol de cravo Quanto à utilização Quanto à origem Principais aditivos e suas funções • Aditivos Funcionais – Aditivos que agregam valor nutricional ao alimento ou desempenham funções benéficas no metabolismo humano – O interesse mercadológico nesse tipo de aditivo têm aumentado muito. • Alguns aditivos são prescritos por lei, para tentar suprir necessidades nutricionais de parcelas da população sem acesso a alimentos mais nobres. Exs. Adição de ácido fólico e ferro à farinha de trigo, vitamina A na margarina, flúor na água, Iodo no sal. • Principais aditivos: – Vitaminas (A, E, C, D) – Aminoácidos – Ferro, Iodo, Magnésio, Zinco e outros oligoelementos – Fibras solúveis ou não – Ácidos graxos (omega 3) 6 O que são aditivos alimentares? “ Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos” (Portaria SVS/MS 540/97) •sem propósito de nutrir ; • com o objetivo de modificar as características do alimento; • adicionado em qualquer uma das etapas industriais.” IDA - Ingestão Diária Aceitável “É a dose diária que pode ser consumida pelo homem por toda a vida, sem representar riscos apreciáveis. É expressa em mg por kg de peso corporal.” Melhorar ou preservar o valor nutricional do alimento; Reduzir as perdas dos alimentos; Tornar o alimento mais atrativo ao consumidor; Fornecer condições necessárias ao processamento do alimento; Padronizar a qualidade do alimento. Quando é indicado o uso de aditivos ?? •Não atender a legislação ou houver evidência de que não é seguro; • Reduzir o valor nutricional dos alimentos; • Utilizado p/ encobrir falhas no processo ou encobrir alteração na matéria- prima; • Induzir o consumidor a erro, engano ou confusão; Quando não é indicado o uso de aditivos ?? 8 Por que usar aditivos? • O emprego de aditivos justifica-se por razões tecnológicas, nutricionais ou sensoriais. • Para conservação : acidulantes, anti-oxidantes, conservantes. – Para melhorar características sensoriais (cor, sabor, textura): corantes, edulcorantes, aromatizantes/saborizantes, espessantes/estabilizantes – Como coadjuvantes do processo: estabilizantes, espessantes – Para melhorar características nutricionais (funcionais): Vitaminas, Aminoácidos, Ácidos Graxos(Omega 3). • Há uma controvérsia no uso de aditivos. É tendência na indústria a busca da redução de seu uso, em buscar técnicas de processamento que reduzam sua necessidade, tanto por custo quanto por razões mercadológicas (busca por produtos mais naturais) Propriedades sensoriais dos alimentos • Aditivos para alimentos é – toda substância não nutritiva adicionada intencionalmente – em quantidade pequena – com a finalidade de melhorar a aparência, sabor, textura e propriedades de armazenamento – desde que não prejudique seu valor nutritivo • Podem ser tóxicos???? Alguns tópicos de toxicologia.... • Criação do Joint Expert Comittee on Food Additives (JECFA) (1955) – Comitê independente de cientistas • JECFA analisa aditivos quanto – Toxicidade aguda – Estudos de longo prazo – Estudos de reprodução – Teratogenia – Mutagenicidade – Doses aceitáveis 1500 aditivos 40 contaminantes e toxicantes naturais 90 drogas veterinárias Alguns tópicos de toxicologia.... • IDA: Ingestão diária aceitável – Quantidade de aditivo que pode ser ingerida sem risco • Diariamente • Durante toda a vida • Expressa em termos de peso corpóreo • Após estudos de toxicidade aguda e crônica: DL50 • Fator de segurança: concentração 100 X menor que a dose na qual foram observados efeitos adversos • Quantum satis: quantidade suficiente para obter o efeito tecnológico necessário Extremamente tóxicos: de 1 a 50 mg/kg. Ex. arsênico Levemente tóxicos: de 500 a 5000 mg/kg. Ex. etanol • A segurança dos aditivos é primordial. Isto supõe que, antes de ser autorizado o uso de um aditivo em alimentos, este deve ser submetido a uma adequada avaliação toxicológica, em que se deve levar em conta, entre outros aspectos, qualquer efeito acumulativo, sinérgico e de proteção, decorrente do seu uso. • Os aditivos alimentares devem ser mantidos em observação e reavaliados quando necessário, caso se modifiquem as condições de uso. • Além disso, o uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos específicos, em condições específicas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado para que a ingestão do aditivo não supere os valores de ingestão diária aceitável (IDA). CORANTES Corante Artificial Corante Natural Onde são utilizados ?? “ Em praticamente todos os produtos alimentícios industrializados” A importância dos corantes se deve a: • influência na aceitabilidade do produto; • é utilizado como indicador de qualidade; • afetar o julgamento. Corantes (Portaria SVS/MS nº 540/97) • substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento 14 RESTAURAR A COR ORIGINAL RELACIONAR AO AROMA Quais as funções dos corantes ? CONFERIR UNIFORMIDADE CONFERIR APARÊNCIA ATRATIVA 15 Corantes Artificiais Apresentam maior estabilidade e pureza; São mais disponíveis e de menor custo Tem seu uso limitado pela legislação, publicidade adversa e menor aceitação pelo consumidor. Corantes Naturais Melhor aceitação pelo consumidor; Maior dificuldade de compras (preço/disponibilidade); Dificuldade na padronização da cor ; Menor estabilidade à luz e ao pH; Apresentam poucos estudos toxicológicos. 16 Aromatizantes/Saborizantes • Aromatizantes e Saborizantes – Aromatizantes: atuam sobre o olfato – Saborizantes: atuam sobre o paladar – São substâncias capazes de intensificar ou conferir aroma e sabor aos alimentos e bebidas (sabores doce e salgados estão excluídos desta definição) – São compostos por uma grande faixa de substâncias químicas naturais ou sintética combinadas – Uso de cromatografia e espectrometria tem possibilitado o desenvolvimento de uma maior variedade e maior sofisticação dos aromas – Desenvolvimento de aromas é uma atividade de alto valor agregado e pode significar o sucesso ou fracasso comercialde produtos como margarinas, balas, refrigerantes, refrescos, biscoitos. 17 Substância que ressalta ou realça o sabor/ aroma de um alimento. Exemplo: glutamato monossódico (621), inosinato de potássio (632), etc... REALÇADOR DE SABOR 18 REPOR PERDAS PROCESSO Quais as funções dos aromas ?? CRIAR SABOR INEXISTENTE CONFERIR SABOR/ODOR POTENCIALIZAR O SABOR BÁSICO PADRONIZAR O SABOR MASCARAR SABORES INDESEJÁVEIS OTIMIZAR OS CUSTOS 19 COMPOSIÇÃO DOS AROMAS Onde são utilizados ?? A necessidade de uso pode ser dividida em: o produto não existe sem o aroma ; o aroma é responsável pela identificação do produto; o aroma complementa o produto, diferenciando-o de outros. “ Em praticamente todos os produtos alimentícios industrializados” CLASSIFICAÇÃO DOS AROMAS NATURAIS SINTÉTICOS IDÊNTICO AO NATURAL ARTIFICIAL MISTURA DE AROMAS AROMAS DE REAÇÃO ou TRANSFORMAÇÃO AROMA DE FUMAÇA PRINCÍPIO ATIVO VEÍCULO = AROMA 20 Espessantes e Estabilizantes – Espessantes: Substâncias com capacidade de aumentar a viscosidade de soluções, emulsões e suspensões. • Principais aplicações – Melhorar a textura e consistência de produtos como sorvetes, pudins, molhos, produtos “lights e diets” em substituição de açúcar e gordura (que também atuam aumentando a viscosidade) – Estabilizantes (emulsionantes): Substâncias que favorecem e mantêm as características das emulsões e suspensões. São também utilizados para retardar a retrogradação do amido. São usados em massas, chocolates, margarinas, maioneses, molhos, produtos cárneos • Emulsão: Dispersão de dois líquidos imiscíveis (água e óleo) – Existem muitos espessantes com características de estabilizantes e vice- versa. 21 • Principais Espessantes – A grande maioria dos espessantes é composta de carboidratos naturais, ou modificados quimicamente • Polissacarídeos – alginatos e ágar ágar – gelificantes • Gomas vegetais – arábica, guar, jataí • Gomas microbianas – goma xantana • Amidos modificados quimicamente – apesar de não serem aditivos (pois possuem propriedades nutricionais), são utilizados como espessantes • Derivados de celulose – CMC – carboximetil celulose 22 DEFINIÇÕES (Portaria SVS/MS nº 540/97) ESPESSANTE: substância que aumenta a viscosidade de uma alimento. ESTABILIZANTE: substância que torna possível a manutenção de uma dispersão uniforme de duas ou mais substâncias imiscíveis em um alimento. EMULSIFICANTE: substância que torna possível a formação ou manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imiscíveis no alimento. ESTABILIZANTES PRINCIPAIS FUNÇÕES Manter a estabilidade física de um produto através de: ESPESSANTES: – Aumento da viscosidade. ESTABILIZANTES: – Formação de gel (rede tridimensional). EMULSIFICANTES: – Eliminação da incompatibilidade água/matéria graxa. 23 Acidulantes: – È qualquer substância que reduza o pH dos alimentos – Redução do pH favorece: • Conservação: – pH reduzido desfavorece crescimento microbiano – Aumenta efetividade de outros tratamentos como fermentação, uso de conservantes e tratamentos térmicos (pode-se trabalhar com temperatura menores) – Alguns acidulantes agem como sequestrantes de íons metálicos (Fe, Ni, Cr) que agem como catalisadores de oxidação de óleos e gorduras • Sabor / cor: – pH reduzido acentua sabor de refigerantes e cor de determinados alimentos • Estrutura de alimentos: – Facilita gelificação – Essencial na produção de laticínios 24 • Acidulantes: – Escolha do acidulante ideal é função das características do ácido utilizado e do produto onde ele é aplicado – Deve-se levar em conta os efeitos sobre o sabor e aroma, a solubilidade e a higroscopicidade do ácido – Principais acidulantes: • Ácido Cítrico – um dos mais usados na indústria (custo baixo, versatilidade, inocuidade, presente em organismos vivos). É obtido através da fermentação do melaço de cana. • Ácido Fosfórico – Segundo ácido mais utilizado na indústria e o único ácido inorgânico utilizado em alimentos. Sua maior aplicação é em refrigerantes do tipo “cola”. Tem custo baixo e atua eficazmente sobre o pH. • Glucona Delta Lactona (GDL) – usado principalmente em laticínios, embutidos e massas - excelente coagulante, controlador de cura e facilitador de fermentação • Outros: ácido adípico, fumárico, glicônico, glicólico, láctico, málico, tartárico, 25 • Umectantes e anti-umectantes: – Umectantes: Substâncias com propriedades de evitar a perda de umidade em alimentos, evitando o ressecamento, retendo a água nos alimentos. Utilizados principalmente em produtos de confeitaria e produtos “light” e “diet”, onde o açúcar é substituído . • Principais umectantes: – Polióis – Propilenoglicol – Glicerol – Sorbitol – Anti-umectantes: Reduz as características higroscópicas, mantendo o fluxo livre de grânulos e pós. • Principais anti-umectantes: – Silicatos – Fosfatos – Carbonatos 26 • CONSERVANTES – Propionatos – principalmente de sódio – utilizado em massas, aumenta a resistência a crescimento de fungos – Benzoatos – Derivados do ácido benzóico (presente no cravo e canela). São eficientes contra bolores e são aplicados em produtos ácidos (conservas, molhos, sucos, refrigerantes) – Ácido sórbico e sorbatos – Utilizados desde os anos 50 , também são eficientes contra fungos e bolores, mas possuem baixa resistência a temperatura. – Nitratos e nitritos – não são considerados 100% seguros para consumo. São utilizados em produtos cárneos e acentuam o tom vermelho da carne. – Dióxido de enxofre e derivados (sais de sulfito e bissulfito) – Evitam o escurecimento enzimático e inibem crescimento de bactérias. Usado em vinhos, como desinfetante de garrafas. 27 ADITIVOS UTILIZADOS Acidulante: Ácido cítrico Regulador de Acidez: Citrato de Sódio. Espessantes: Carboximetilcelulose e Goma Xantana Corantes Artificiais: Amarelo Tartrazina e Amarelo Crespúsculo. Corante Inorgânico: Dióxido de Titânio. Aromatizantes: Artificial de Manga. Antiumectante: Fosfato Tricálcico. Edulcorantes: Artificiais Aspartame e Acesulfame. ADITIVOS UTILIZADOS Acidulante: ácido lático Antioxidante: EDTA Estabilizante: Goma Xantana Conservante: Sorbato de Potássio Aromatizantes: limão, páprica e mostarda. ADITIVOS UTILIZADOS (pomarola) Agente de firmeza: cloreto de cálcio. Espessante: Goma Xantana Aromatizantes: limão, páprica e mostarda. 1. Acidulantes Proporcionam ou realçam sabor ácido dos alimentos ( de acidificantes, que alteram pH) − Ácido cítrico: sem limitação de IDA − Ácido lático: sem limitação de IDA − Ácido fumárico DL 50 ratos VO: 8g/kg NOEL em ratos: 69mg/kg IDA: 0-6mg/kg • NOEL (no observable effect level) é a dose mais elevada ou à exposição de um nível de veneno que não produz nenhum efeito tóxico perceptível em animais 2. Antiespumantes Modificam a tensão superficial dos alimentos líquidos, evitando a formação de espuma − Dimetilpolisiloxana: preparados líquidos para refrescos e refrigerantes DL50 em ratos VO: > 5g/kg NOEL tóxico: 0-25mg/kg IDA: 0-0,25mg/kg 3. Antioxidantes Previnem alterações oxidativas − Rancidez oxidativa de óleos e gorduras • formação de radicais livres em substratos com duplas ligações conjugadas − Escurecimento enzimático • ação de PPOs em polifenóis − Oxidação de pigmentos e carotenóides Consequências da oxidação: − Baixa qualidade organoléptica − Prejudicial à saúde humana 3. Antioxidantes – Dosagem: de 0,01 até 0,2% no produto final – Mecanismo de ação − inativam radicais livres − sequestram pró oxidantes metálicos 3.Antioxidantes − Ácido ascórbico e seus sais DL50 ratos VO: >5g/kg dia IDA: 0-15 mg/kg (1974) − Butil Hidroxianisol - BHA DL50 ratos VO: 2,2-5g/kg dia NOEL em ratos: 250mg/kg IDA: 0-0,5mg/kg (1988) − Butil Hidroxitolueno - BHT DL50 ratos VO: 2,45g/kg dia NOEL em ratos: 250mg/kg IDA: 0-0,5mg/kg (1988) NOEL (no observable effect level) é a dose mais elevada ou à exposição de um nível de veneno que não produz nenhum efeito tóxico perceptível em animais 3. Antioxidantes − EDTA dissódico DL 50 ratos VO: 10g/kg NOEL em ratos: 250mg/kg IDA: 0-0,25mg/kg (1987) − Tocoferóis IDA: 0-2mg/kg, 1973 4. Antiumectantes Substâncias capazes de reduzir as características higroscópicas dos alimentos − Alumínio silicato de sódio • mineral presente na natureza • utilizado em condimentos em pó, ovos e gemas desidratadas, sal de mesa, preparados desidratados para sopas e caldos − Citrato de ferro amoniacal • preparado a partir do ácido cítrico • utilizado em sal de mesa 5. Aromatizantes/Flavorizantes Substâncias que conferem ou intensificam o sabor e aroma dos alimentos − Aroma natural • substâncias obtidas exclusivamente por processos físicos a partir de matérias-primas animais, vegetais ou gêneros alimentícios aromáticos − Aroma natural de fumaça • extraído a partir de madeiras duras 5. Aromatizantes/Flavorizantes − Aroma natural reforçado • aroma natural acrescido de substâncias sintéticas − Aroma artificial • síntese química a partir de substâncias naturais ou não − Aroma sintético idêntico ao natural • síntese química do mesmo composto presente na natureza Aromas naturais Baunilha – Aroma principal: vanilina – Outros: − aldeídos − álcoois − ácidos – Na planta, encontra-se na forma de glucosídio inodoro – Fermentação: hidrólise enzimática DL 50 ratos VO: 2,8g/kg NOEL ratos: 1g/kg dia IDA: 0-10mg/kg Aromas naturais • Aroma sintético idêntico ao natural vanilina produzida por síntese química • Aroma natural reforçado aroma de baunilha acrescido de vanilina sintética Aromas artificiais • São simulações de aromas com substâncias que não existem na natureza − Etil-vanilina: substância química mais aromática que vanilina – não está presente no aroma natural de baunilha DL 50 ratos VO: >2g/kg NOEL ratos: 1g/kg dia IDA: 0-10mg/kg 6. Conservantes Substâncias que impem ou retardam as alterações dos alimentos provocadas por microorganismos e enzimas − Ácido benzóico e seus sais • bactericida e fungicida • presente em margarinas, sucos, refrigerantes, refrescos e conservas de frutas GRAS em doses de 0,1 a 0,3%, DL 50: 1,7 a 3,7g/kg ratos por via oral IDA: 0-5mg/kg Convulsões epileptiformes em doses elevadas 6. Conservantes − Dióxido de enxofre • antioxidante, inibe escurecimento enzimático em vegetais DL50: 1-2g/kg ratos por via oral IDA: 0-0,7mg/kg (1998) − Nitrato de Na DL 50 ratos VO: 3,24mg/kg (1964) IDA: 0-5mg/kg (1964) 0-3,7mg/Kg (1995) 6. Conservantes − Nitrito de Na DL50 ratas VO: 85mg/kg IDA: 0-0,4mg/kg (1964) 0-0,06mg/kg (1995) – Sais de cura para produtos cárnicos, fixadores de cor – Precursores de nitrosaminas Cor e corantes Cor é de grande importância para o consumidor Identidade/autenticidade (vinhos) Qualidade e frescor (frutas, legumes, carnes) Corantes Substâncias que conferem ou intensificam a cor dos alimentos Corantes Finalidades da adição de corantes a alimentos reforçar a cor existente, menos intensa do que a desejada/esperada. Ex: iogurte, massa, geléias padronizar/uniformizar a cor de um produto a cada lote de produção. Ex: sucos, sorvetes, polpas de frutas repor perdas ocorridas durante o processamento Ex: cereja, snacks conferir cor Ex: balas, gelatinas, refrigerantes Corantes Classificação Corantes naturais (C.I) Corantes artificiais (C. II) Corantes sintéticos idênticos aos naturais (C. III) Corantes inorgânicos (C. IV) Corante caramelo (C. V) 8000 corantes, 90% sintéticos Corantes naturais (C.I) Extraídos de matérias-primas naturais (vegetais e animais) Características Mais caros Necessitam de maior quantidade Menor estabilidade térmica (beterraba) ao pH (antocianinas) à luz (cúrcuma) Reação com O2 Pró-vitaminas (carotenos) Em geral, menos tóxicos Corantes naturais (C.I) Lipossolúveis Carotenóides Urucum (Bixina) Clorofila Licopeno Hidrossolúveis Antocianinas Cochonilha Clorofila Cúrcuma Hemoglobina Páprica Riboflavina Vermelho de beterraba Xantofilas Norbixina Corantes naturais (C.I) 1. Clorofila Pigmento vegetal porfirina com um átomo de Mg em frutas é gradualmente degradada com o amadurecimento Uso alimentar(Quantum satis) clorofila lipossolúvel clorofila-Cu*, mais estável e lipossolúvel clorofila-Cu* c/ ésteres saponificados: hidrossolúvel * naturais modificados Adição de CuSO4 em conserva: formação in situ de clorofila cúprica Corantes naturais (C.I) 2. Carotenos e carotenóides (Quantum satis) pigmentos vegetais frutas legumes pigmentos animais crustáceos (hemocianina - cromoproteína azul antes do cozimento) peixes de carne rósea (astaxantina - salmão) coloração amarelo laranja vermelho Corantes naturais (C.I) Exemplos -caroteno licopeno bixina norbixina Propriedades sensíveis à oxidação sensíveis à degradação fotoquímica presença de aromas ou odores indesejados lipossolúveis (exceto norbixina) Corantes naturais (C.I) 3. Antocianinas pigmentos de frutas morango framboesa uva glicosídios açúcar antocianidina muito sensíveis ao pH e temperatura Corantes naturais (C.I) 4. Betanina pigmento da beterraba glicosídio hidrossolúvel glucose betanidina iogurtes, sorvetes Corantes naturais (C.I) 5. Curcumina pigmento da raiz de cúrcuma amarelo Corantes naturais (C.I) 6. Cochonilha ácido cármico pigmento animal coloração vermelha e rosa extraído de fêmea de inseto (Coccus cacti) Corantes artificiais (C. II) Não têm origem na natureza Criados a partir do final do século XIX (1856-mauveína) química dos derivados do benzeno dimetilaminobenzeno: cancerígeno, utilizado em manteiga no início do século Países têm regulamentações diferentes Vermelho 2: permitido no CA, proibido nos EUA Vermelho 40: permitido nos EUA, proibido no CA Estudos toxicológicos para permitir uso alimentar definir dosagens Corantes artificiais (C. II) 4 principais classes permitidas Azóicos sulfonados Amaranto Tartrazina (tintura de alcatrão de carvão) IDA: 0-7,5 mg/kg (1965) Corantes artificiais (C. II) Triarilmetano sulfonados Verde brilhante IDA 0-12,5 mg/kg (1969) 0-25 mg/kg (1986) Corantes artificiais (C. II) Principais classes Xantênicos Eritrosina Contém 557mg I/g: hipertireoidismo IDA 0-1,25 mg/kg (1969) 0-0,1 mg/kg (1990) Consumo no BR (1986) 0,01 -0,017mg/kg dia 1.2 Corantes artificiais (C. II) Principais classes Indigos (Indigofera sp) Indigotina (anilina e N- fenil glicina) IDA humanos 0-2,5 mg/kg (1964) 0-5 mg/kg (1974) Corantes artificiais (C. II) Propriedades todos são hidrossolúveis resistem a pH e temperatura grande gamade cores potencial de provocar alergias Impurezas Metais pesados (catalisadores) Aminas cancerígenas (produtos secundários) Corantes sintéticos idênticos aos naturais (C. III) Compostos obtidos por síntese química No Brasil são permitidos β-caroteno riboflavina margarina maionese O organismo não diferencia, mas deve-se cuidar do grau de pureza Corantes indiretos: usados na alimentação aves peixes Corantes inorgânicos (C. IV) Pigmentos obtidos de minerais e metais cor metálica à superfícies drágeas, confeitos e similares Dióxido de Titânio quantum satis IDA: sem limite Alumínio Carbonato de Cálcio Óxido e hidróxidos de Fe e Ag. Corante caramelo (C. V) Pigmento derivado da reação de caramelização de açúcares coloração marrom, flavorizante bebidas alcoólicas, biscoitos e similares, cereais processados, balas, iogurtes, refrigerantes, PTS, shoyu, recheios, flans, pudins, sopas, sorvetes, coberturas. Corante caramelo (C. V) Caramelo Natural: ácidos orgânicos quantum satis Sem limite de quantidade e sem necessidade de declaração de rótulo IDA: 200mg/kg Sabor e aditivos saborizantes Gosto componente do “flavor”, juntamente com o odor estímulo: agentes não voláteis solúveis em água e em fase lipídica propriedade associada aos receptores localizados na língua receptores: papilas gustativas com proteínas mais ou menos específicas nas membranas celulares 2. Sabor e aditivos saborizantes Gostos hedônicos (1) Salgado (2) Doce (3) Umami (4) Aquoso Gostos desagradáveis (5) Amargo (6) Ácido Gosto “energético” (7) Ácidos Graxos ? Gosto “quente” (8) Receptores vanilóides Sensações de sabor Adstrigente Elétrico Alcalino Alcoólico Orosensação (somatosensorial)* Toque Temperatura Dor Pressão Nova classificação : 8 gostos básicos (Witherly, 2005) * Devida à inervação trigeminal 2. Sabor e aditivos saborizantes Funções do sabor dos alimentos Preparar o organismo para a digestão Encorajar o consumo pelo prazer Açúcares e gorduras Assegurar consumo de calorias Distinguir alimentos tóxicos Compostos amargos podem ser tóxicos Assegurar ingestão nutritiva Proteínas (umami) AGs essenciais Vitamina C Glucose para os neurônios 2. Sabor e aditivos saborizantes Por que pimentas são tão apreciadas? Estão entre as primeiras plantas domesticadas Capsaicina excita receptores vanilóides (nocirreceptores) para gosto “quente” Sensação de dor causa liberação de (1) endorfinas (2) canabinóis Aditivos que modificam o sabor 2.1 Edulcorantes 2.2 Ácidos 2.3 Substâncias amargas 2.4 Exaustores de sabor 2.1 Edulcorantes São compostos químicos que geralmente possuem gosto doce superior à sacarose possuem valor calórico inferior geralmente não são carboidratos (podem ser açúcares modificados) Edulcorantes de síntese (artificiais) extratos vegetais (naturais) 2.1 Edulcorantes Fsac: fator sacarose (poder adoçante de uma solução aquosa de edulcorante 10%, comparado ao da sacarose) Fsac de carboidratos sacarose: 1 frutose 1,1 lactose 0,4 Fsac edulcorantes: 30 a 3000 Edulcorantes de síntese Polióis sorbitol (2,6 kcal/g) manitol (1,6 Kcal/g) xilitol (Fsac = 1) maltitol obtidos por transformação química de açúcares naturais possuem poder calórico (inferior à sacarose) não participam da reação de Maillard são absorvidos mas não totalmente metabolizados podem ser consumidos por diabéticos mais de 50g/dia: problemas intestinais Sorbitol (IDA: sem limitação, 1982) Edulcorantes de síntese Edulcorantes intensos sacarina ciclamato aspartame acesulfame K sucralose Edulcorantes de síntese Sacarina (1879) sabor doce apenas na forma ionizada utilizada correntemente Barata (derivada de petróleo) estável ao calor e meio ácido “after taste” amargo/metálico/químico Normalmente associada ao ciclamato IDA: 0-5 mg/kg (1967) 5-25 mg/kg para alimentos dietéticos (1967) 0-5 mg/kg (1993) Edulcorantes de síntese Ciclamato sintetizado a partir do ácido ciclâmico e seus sais (1937) menor poder adoçante proibido nos EUA e UK ciclohexilamina Reavaliação no FDA IDA: 0-40 mg/kg (1981) 11 mg/kg (JECFA) (até 2005) 7 mg/kg (SCF) Edulcorantes de síntese Aspartame sintetizado a partir de fenilalanina e ácido aspártico sabor bem próximo ao da sacarose bem tolerado, exceto fenilcetonúrios Polêmica – neurotoxina, carcinogenicidade pouco estável em meio ácido IDA: 0-40 mg/kg (1981) Acesulfame K síntese a partir do ácido sulfâmico sabor bem tolerado (residual de glicose) Tolera altas temperaturas Ingestão de K usado em combinação com aspartame IDA: 0-15 mg/kg (1990) Edulcorantes de síntese Sucralose derivado clorado da sacarose (1976) sólido branco e cristalino Fsac: 320-1000 solúvel em água alta estabilidade frente ao calor, ácidos e alta pressão sabor similar ao da sacarose IDA: 0-15 mg/kg (1990) Edulcorantes de síntese Diidrochalconas da naringina e hesperidina naringina e hesperidina: flavonóides amargos das frutas cítricas após modificação química: DHC até 20 X mais doce que sacarina sob avaliação toxicológica sabor puro e liberado lentamente (gomas de mascar) L-sacarose: doce como sacarose, mas excretada intacta Processo de obtenção caro e demorado Edulcorantes naturais Taumatina proteína de 207 aminoácidos extraída de frutos de Thaumatococcus daniellii (Africa ocidental) Fsac = 2000 -2500 Não resiste à calor e ácido Brasil: palatabilizante de rações Monelina proteína do fruto de Dioscoreophyllum cumminsii Fsac = 3000 Sabor lento a aparecer e desaparecer sem interesse prático no momento Edulcorantes naturais Glicosídios da Stevia rebaudiana Planta originária da América do Sul Fsac = 300 - 400 “after taste” amargo Comercializados no Japão IDA: não estabelecida ainda Teor de edulcorantes de síntese em refrigerantes Edulcorante Ciclamato Sacarina Aspartame Acessulfame K IDA 40 mg/kg 5 mg/kg 40 mg/kg 15 mg/kg Refrigerante [ ] mg/ 100 mL Coca Zero 24 - 12 15 Sprite Zero 107 7 - - Coca Light - - 24 16 Coca Lemon 80 10 - - Fanta Light 64 8 - - Fanta Uva Light 64 8 - - Soda Antártica Diet 69,7 16 Guaraná Antártica Diet 69,7 16 Ingestão diária aceitável Ingestão diária indivíduo 60 kg Ciclamato Sacarina Aspartame A K Coca Zero 10 L 20 L 6 L Coca Light 10 L 5,6 L Coca Lemon 3 L 3 L 2.2 Acidulantes Ácidos orgânicos Proporcionam ou realçam sabor ácido dos alimentos de acidificantes, que alteram pH Nuances de sabor ácido málico “verde” ácido lático “neutro, lático” ácido acético “vinagre” ácido cítrico “fresco” IDA Ácido Cítrico: sem limitação Ácido Lático: sem limitação 2.3 Substâncias amargas Quinina alcalóide da casca de quinquina Tratamento de malária e arritmias cardíacas usada em água tônica Cafeína menos amarga que a quinina estimulante do SNC Teobromina Não é usada como aditivo 2.4 Exaustores de Sabor Os exaustores de sabor são substâncias orgânicas que, embora não tenham sabor próprio muito pronunciado, acentuam o sabor dosalimentos Existem dois tipos para produtos salgados para produtos doces Exaustores de Sabor - Salgados MSG - Mono Sódio Glutamato Sal monosódico do ácido glutâmico principal representante do sabor “umami” Muito utilizado na atualidade 0,2 a 0,5% princípio ativo de condimentos e aromatizantes Consumido em grande quantidade: sídrome da cozinha chinesa sonolência dores de cabeça e estômago pouca gravidade e reversível Exaustores de Sabor - Salgados 5'-Nucleotídios 5'-inosinato (IMP) 5'-guanilato (GMP) Propriedades análogas ao MSG 10-20 vezes mais ativos efeitos complementares frescor impressão de aumento de viscosidade em sopas dão mais corpo Exaustores de Sabor - Doces Maltol amplifica o sabor doce sabor próprio de “caramelo” permite reduzir a proporção de açúcar (15%) chocolates biscoitos balas pode diminuir sabor amargo formado naturalmente na reação de Maillard também é um antioxidante 3.1 Aromas naturais Substâncias obtidas exclusivamente por processos físicos a partir de matérias-primas animais, vegetais ou gêneros alimentícios aromáticos Baunilha 3.1 Aromas naturais Baunilha vanilina outros aldeídos álcoois ácidos Na baunilha, vanilina na forma de glucosídio inodoro fermentação: hidrólise enzimática IDA: 0-10 mg/kg Potente antioxidante (bom para os tecidos) Estimula receptores vanilóides Cérebro nunca se cansa do aroma baunilha Atividade do córtex orbitofrontal* diminui após estímulo com odor de banana, mas NÃO de baunilha batata frita pipoca Baunilha é o aroma mais apreciado * Central do prazer 3.2 Aroma sintético idêntico ao natural vanilina produzida por síntese química aroma de baunilha acrescido de vanilina sintética 3.3 Aroma natural reforçado 3.4 Aromas artificiais São simulações de aromas com substâncias que não existem na natureza Etil-vanilina: substância química mais aromática que vanilina não está presente no aroma natural de baunilha IDA: 0-10 mg/kg 4. Agentes que modificam a textura Emulsificantes Substâncias orgânicas que permitem a homogeneização de constituintes imiscíveis, formando emulsões estáveis Deve-se à presença, na mesma molécula, de frações hidrofílicas hidrofóbicas Lecitinas Moni e diglicerídios 4. Agentes que modificam a textura Agentes geleificantes e espessantes (quantum satis) São substâncias orgânicas hidrofílicas que permitem formar soluções / suspensões viscosas géis elásticos e estáveis agem como estabilizantes de emulsões vegetais terrestres amido e derivados pécticos farinhas e gomas celulose e derivados vegetais marinhos agar Alginatos, carragenas animais gelatina 7. Corantes Substâncias que conferem ou intensificam a cor dos alimentos Finalidades: – reforçar a cor existente, menos intensa do que a desejada/esperada. Ex.: iogurte, massa, geléias – padronizar/uniformizar a cor de um produto a cada lote de produção. Ex.: sucos, sorvetes, polpas de frutas – repor perdas ocorridas durante o processamento. Ex.: cereja, snacks – conferir cor. Ex.: balas, gelatinas, refrigerantes 7. Corantes Classificação: − Corantes naturais − Corantes artificiais − Corantes sintéticos idênticos aos naturais − Corantes inorgânicos − Corante caramelo 7. Corantes Corantes naturais − Extraídos de matérias-primas naturais (vegetais e animais) − Lipossolúveis • carotenóides • urucum • clorofila • licopeno mdc@pos.ucb.br 7. Corantes Corantes naturais − Hidrossolúveis • açafrão, (ingrediente) • antocianinas • cochonilha • cúrcuma • hemoglobina • páprica • riboflavina • vermelho de beterraba • xantofilas cochonilha antocianina 7. Corantes Corantes naturais − Mais caros − Necessitam de maior quantidade − Menor estabilidade térmica (beterraba), ao pH (antocianinas) e à luz (cúrcuma) − Reação com O2 (páprica) − Pró-vitaminas (carotenos) − Em geral, menos tóxicos 7. Corantes Corantes artificiais • Não têm origem na natureza • Criados a partir do final do século XIX química dos derivados do benzeno dimetilaminobenzeno: cancerígeno, utilizado em manteiga no início do século • Países têm regulamentações diferentes • Decreto nº 55.871, de 26/03/1965 Artigo 13: “Será tolerada a venda de mistura ou solução de, no máximo, três corantes” 7. Corantes Corantes artificiais • Propriedades todos são hidrossolúveis resistentes a pH e temperatura grande gama de cores potencial de provocar alergias potencial toxicológico Dosagem máxima: 0,01% no produto final • Impurezas Metais pesados (catalizadores) Aminas cangerígenas (produtos secundários) 7. Corantes • Corantes artificiais permitidos no Brasil (1965) Amarelo crepúsculo (INS 110) Tartrazina (INS 102) Bordeaux S ou Amaranto (INS 123) Ponceau 4R (INS 124) Eritrosina (INS 127) Vermelho 40 (INS 129) Indigotina (INS 132) Azul brilhante (INS 133) 7. Corantes • Corantes artificiais permitidos no Brasil (1999) Azorrubina ou Carmoisina (INS 122) Azul patente V (INS 131) Verde sólido FCF (INS 143) • Corantes artificiais permitidos no Brasil (2005) Amarelo de quinoleína (INS 104) Negro brilhante BN (INS 151) Marrom HT (INS 155) 7. Corantes • 4 principais classes permitidas Azóicos sulfonados Tartrazina IDA: 0-7.5 mg/kg (1965) Triarilmetano sulfonados Verde sólido DL50 em ratos VO: >2g/kg (1964) NOAEL em ratos: 2500mg/kg/dia IDA: 0-12,5mg/kg (1969) 0-25mg/kg (1986) 7. Corantes Xantênicos Eritrosina DL 50 ratos VO: >2g/kg NOAEL em ratos: 250mg/kg/dia IDA: 0-1,25mg/kg (1969) 0-0,1mg/kg (1990) Consumo no Brasil (1986): 0,01-0,017mg/kg dia Indigos Indigotina DL 50 ratos VO: 2g/kg NOAEL em ratos: 500mg/kg IDA humanos: 0-2,5mg/kg (1964) 0-5mg/kg (1974) 7. Corantes Corantes sintéticos idênticos aos naturais • Compostos obtidos por síntese química • No Brasil são permitidos: β-caroteno riboflavina xantofilas O organismo não diferencia, mas deve-se cuidar do grau de pureza 7. Corantes Corantes inorgânicos • Pigmentos obtidos de minerais e metais cor metálica à superfícies drágeas, confeitos e similares – Dióxido de Titânio DL 50 ratos VO: >12g/kg IDA: sem limite – Alumínio – Carbonato de Cálcio – Óxido e hidróxidos de Ferro e Prata 7. Corantes Corante caramelo • Pigmento derivado da reação de caramelização de açúcares coloração marrom, flavorizante Ex: bebidas alcoólicas, biscoitos e similares, cereais processados, balas, iogurtes, refrigerantes, PTS, shoyu, recheios, flans, pudins, sopas, sorvetes, coberturas... – Caramelo natural: ácidos orgânicos – “Caramelo amoniacal”: imidazóis lesões renais, cirrose hepática e perturbações imunológicas Sem limite de quantidade e sem necessidade de declaração de rótulo Dose máxima: 200mg/kg/dia 9. Estabilizantes Substâncias que favorecem e mantêm as características físicas das emulsões e suspensões • São geralmente obtidos de fontes naturais • Vários são classificados como GRAS Polifosfatos aumentam a incidência de cálculos renais Lecitinas IDA: sem limites Gomas Amidos modificados quimicamente 10. Umectantes Substâncias que evitam a perda de umidade de alimentos industrializados Exemplos: – Glicerol hidrólise de óleos e gorduras,fermentação da glicose utilizado em balas, caramelos, chocolates, recheios e revestimentos • Sorbitol • Dioctil sulfosuccinato de sódio • Propileno glicol
Compartilhar