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Celine Monteiro Carboidratos São as biomoléculas mais abundantes da terra. Formados fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Funções Armazenamento e fornecimento de energia ➞ glicogênio e amido Estrutural e de proteção ➞ Celulose e quitina Intermediários Metabólicos ➞ intermediários para a síntese de lipídeos, nucleotídeos... Sinalizadores e marcadores biológicos ➞ permitem o reconhecimento e comunicação celular. Pode também determinar o destino metabólico da célula. Classificação por número de unidades Monossacarídeos ➞ carboidratos que não podem ser hidrolisados em unidades mais simples. Glicose, frutose e galactose Dissacarídeos ➞ carboidratos constituídos pela combinação de 2 monossacarídeos unidos por ligação glicosídica. Maltose, sacarose e lactose Oligossacarídeos ➞ carboidratos constituídos pela combinação de 3 a 10 monossacarídeos unidos por ligação glicosídica. Carboidratos presentes na membrana das hemácias ➞ sistema ABO Polissacarídeos ➞ carboidratos constituídos pela combinação de mais de 10 monossacarídeos unidos por ligação glicosídica. Glicogênio e Amido. Características Em geral, possuem uma molécula de H2O para cada carbono (CH2O)n ➞ hidratos de carbono. Classificação por números de carbono. N = 3, 4, 5, 6, 7, 8 (trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, octoses) Contém mais de um grupo hidroxila ➞ poliálcoois. Em geral, contém um grupo funcional aldeído (aldoses) ou cetona (cetoses). Alguns contém apenas grupo hidroxila Imagem – modificada - retirada de: xercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios- quimica/exercicios-sobre-classificacao-dos-carboidratos.htm Grupo aldeído. Grupo cetona. Existem isômeros constitucionais. Alguns carboidratos contêm outros grupos funcionais como carboxilas (ac. Glicurônico) ou fosfatos (glicose 6-fosfato). bioquímica Celine Monteiro Com exceção da dihiroxicetona, todos os demais monossacarídeos possuem pelo menos um carbono quiral. ➞ isômeros ópticos ( Estereoisômeros ) Estereoisômeros ➞ Enantiômeros ➞ forma estrutural é a imagem especular. Se colocarmos um estereoisômero em frente ao espelho teremos uma imagem correspondente. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4439150/mod_resource/content/0 /Carboidratos.pdf Estereoisômeros ➞ Diastereoisômeros ➞ Não são imagem especular https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4439150/mod_resource/content/0 /Carboidratos.pdf Diastereoisômeros – Epímeros (diferem em apenas um carbono quiral), não eprímeros ( se diferem em mais de um carbono quiral). Descobrir Quantidade de Estereoisômeros 2 ^ n n - número d carbonos quirais Uma característica de monossacarídeos de 5 ou mais carbonos em solução é que eles podem assumir características cíclicas. Isso ocorre porque a hidroxila do grupo álcool faz um ataque nucleofílico na carbonila do grupo aldeído da molécula, gerando um composto chamado hemiacetal. Durante essa ciclização são formados mais dois diasteroisômeros. Isso ocorre porque durante o ataque, se a carbonila estiver voltada para baixo, será formado um isômero alfa em que a hidroxila fica do lado oposto do oxigênio do anel (hidroxila para baixo, oxigênio para cima). Se estiver para cima, formara beta, em que a hidroxila ficará do mesmo lado que o oxigênio (as duas moléculas para cima. Os monômeros citados acima são epímeros especiais, chamados anômeros e o carbono envolvido na reação é chamado de carbono anômérico.. Esses anômeros são reversíveis entre si ➞ processo conhecido como mutarrotação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Frutose Uma característica comum de monossacarídeos, alguns dissacarídeos e oligossacarídeos é serem açúcares redutores ➞ qualquer açúcar que em solução básica apresenta carbonila livre derivada de uma aldose ou cetose. Esse grupo carboxílico livre pode ser oxidado e os elétrons envolvidos nesse processo são utilizados para reduzir outros compostos. Outra característica dos carboidratos é a capacidade de fazer ligações glicosídicas ➞ ligação entre o carbono anomérico de um carboidrato e um álcool. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4439150/mod_resource/content/0/Carboidratos.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4439150/mod_resource/content/0/Carboidratos.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Frutose Celine Monteiro Configuração do carbono anômérico é alfa, a ligação resultante também será alfa. O mesmo ocorre com o beta. Deixamos em evidencia, também, o número dos carbonos envolvidos. Ex: Ligação com configuração alfa, carbono 1 e carbono 4 ➞ Alfa 1 - 4 Dissacarídeos não redutores ➞ sacarose e trealose (retem muita água ➞ excelente hidratante) Oligossacarídeos e Polissacarídeos ( glicanos ) Classificados em: Homopolissacarídeos (mesmo um tipo de monossacarídeo) Heterossacarídeo (mais de um tipo de monossacarídeo). Também podem ser classificados em não ramificados e ramificados (apenas de um tipo deligação glicosídica; mais de um tipo). Funções Reserva ➞ glicogênio e amido Estrutural ➞ quitina e celulose Biossíntese Não tem tamanho definido, são sintetizados sem moldes e sem pontos específicos de parada. Amido e Glicogênio Alfa 1 – 4 ; Ligações ocasionais Alfa 1 – 6. O que os diferem? Quantidade de ramificações ➞ glicogênio é mais ramificado! (Ramificação a cada 8- 12 resíduos. O amido apresenta ramificações a cada 24-30 resíduos. O glicogênio é mais solúvel! A celulose é unida por ligações glicosídicas do tipo beta 1 – 4 e o carbono 2 apresenta uma hidroxila. (Mais plana e insolúvel do que as do tipo alfa) A quitina é um polímero de m- acetilglicosamina e carbono 2 é ligado ao n-acetil ➞ conferir resistência. Enzima celulase e quitinase ➞ ausente em vertebrados. Presentes em microorganismos, fungos, protozoários, plantas, invertebrados. Obs: Animais herbívoros que necessitam dessas enzimas apresentam em seu corpo micro-organismos que as produzem. Glicoproteínas Ligação covalente entre proteína e carboidrato. Comum em proteínas da superfície ou secretadas. Sistema ABO É um exemplo clássico de marcadores celulares realizados por glicoproteínas.. Nesse sistema, diferentes antígenos são determinados pela presença de diferentes oligossacarídeos ligados a proteínas na superfície das hemácias.. Antígeno H ➞ Antígeno O ➞ resíduo de galactose unido por uma ligação beta 1 – 3 no resíduo de n-acetilglicosamina, ligado por uma ligação beta 1 – 3 no resíduo de galactose ligado por uma ligação alfa 1 – 2 em um resíduo de fucose https://slideplayer.com.br/slide/336291/ No antígeno A, um resíduo de n- acetilgalactosamina extra é adicionado a https://slideplayer.com.br/slide/336291/ Celine Monteiro um resíduo de galactose ligado por uma ligação alfa 1 – 3, na galactose superior. https://slideplayer.com.br/slide/336291/ No antígeno B, um resíduo de galactose ligada por uma ligação alfa 1 – 3 é adicionada https://slideplayer.com.br/slide/336291/ Falso O – Não apresentam antígeno H, A nem B. Ele representa uma variante, denominada “h”, que não apresenta o resíduo de fucose presente no H. – RARA. https://slideplayer.com.br/slide/336291/ https://slideplayer.com.br/slide/336291/
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