Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
— Arquitetura Moderna e Contemporânea Bruno dos Santos Mayara Fernandes Naama Malaquias Samuel Aragão FE B A S P -S P (*)HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA AM5AU Ennis House (Frank Lloyd Wright) Villa Tugendhat (Mies van der Rohe) Residência José Mario Taques Bittencourt (Villa Nova Artigas) Residência Elza Berquó (Villa Nova Artigas) Casa IV (Peter Eisenman) Casa Gehry (Frank Gehry) Casa Vila Matilde (Terra e Tuma) Casa Paraty (Studio MK27) — Linha do tempo arquitetura interncional séculos XX e XXI — Estudo de Caso Obras Modernas Internacionais — Ficha Técnica Obras Modernas Nacionais/ Contemporâneas Internacionais/Nacionais — Índice Abordagem de residências como padronização, para estudo mais conciso ÍN D IC E (01)HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA ENNIS HOUSEpag 1 VILLA TUGENDHATpag 1 Casa adjhnfofacaeefpag 1 Casa adjhnfofacaeefpag 1 Casa adjhnfofacaeefpag 1 Casa adjhnfofacaeefpag 1 Casa adjhnfofacaeefpag 1 Data Linha do Tempo Panaroma da Arquitetur nos Séculos XX e XXI — Linha do tempo (...) LI N H A D O T E M P O Avanço da ciência Novas Tecnologias e Materiais Racionalização da Construção Insalubridade Reforma Urbana Paris/ Haussmann HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA Séc XIX Revolução Industrial 1845 1850 Escola de Arte Glasglow/Charles Mackitntosh Palácio de Cristal/ Joseph Paxton Arts and Crafts 1885 1887 Home Insurance Building/ William Jeney Palácio de Cristal/ Joseph Paxton Casa Milá/Antonio Gaudí Robie House 1900 1906 1909 1914 Art Noveau As obras criadas para edecoração da galeria, a L’Art Nouveau foram exibidas na Exposição Universal de Paris dando visibilidade mundial ao estilo criado Oak Park House Frank Lloyd Wright Casa Dom-Ino/ Le Courbusier 1° GUERRA MUNDIAL Barbárie, Mortes, Destruição LI N H A D O T E M P O 1918 FUNDAÇÃO DA BAHAUS/WALTER GROPIUS FIM 1° GUERRA MUNDIAL 1919 1922 1924 1931 1933 1935 Notre Dame du Raincy/ Auguste e Gustave Perret Villa Savoye/Le Courbusier 1929 Residência Schroder/ Gerrit Ritveld Empire States Building/ Shreve, Lamb e Harmon CRISE ECONÔMICA EUA Le Courbusier Primeiro CIAM 1926 1928 Ville Radieuse/ Le Courbusier Casa Cascata, /Frank Lloyd Wright LI N H A D O T E M P O 5 PONTOS DA ARQUITETURA MODERNA Casa Farnsworth/ Mies Van der Rohe 1945 2° GUERRA MUNDIAL 1939 Alumínio Arquitetutra como forma de controle social Revolução Digital 1951 1952 195919581955 Chapelle Notre- Dame-du-Haut/ Le Courbusier Conjunto Habitacional/ Minoru Yamasaki 1966 Unité d'Habitacion/ Le Courbusier Seagram/ Mies Van der Rohe XI CIAM 1960 Demolição Conjunto Nacional/ Minoru Yamasaki Crise do Modernismo: Perca de Identidade e Significado Arquitetura Museu Guggenheim/ Frank Lloyd Wright INÍCIO ARQUITETURA PÓS- MODERNA 1972 Auditório Finlândia/ Alvar Alto LI N H A D O T E M P O Centro Pompidou/ Renzo Piano 1976 1982 Folie, Parc de la Villette/ Bernard Tschumi 1983 Casa de Hóspede Witon/ Frank Gehry 2000 Milwaukee Art Museum/ Santiago Calatrava 2001 Centro Comunitário Mason's Bend/ Samuel Mockbee LI N H A D O T E M P O 1997 Dancing House/ Frank Gehry Museu Guggenheim/ Frank Gehry 2016 Capela Bosjes/ Steyn Studio 2008 Sede da CCTV, Pequim/Rem Koolhaas 2013 Centro de Oportunidade para Mulheres/ Sharon Davis Design Centro Heydar Aliyev / Zaha Hadid Rampa para Prática de Esqui/ Zaha Hadid 2002 2004 Gherkin/ Norman Foster 2020 Casa Quarentener/ HiperStudio DISSEMINAÇÃO PANDEMIA CORONAVÍRUS https://www.archdaily.com.br/br/01-154169/centro-heydar-aliyev-zaha-hadid-architects https://www.archdaily.com.br/br/01-154169/centro-heydar-aliyev-zaha-hadid-architects Estudos de Caso Residências Modernas Internacionais E N N IS H O U S E ENNIS HOUSE Arquiteto: Frank Lloyd Wright Data de Construção: 1923 Tipo de Projeto: Residencial (Textile House) Material: Bloco de concreto texturizado Localização: Los Angeles,Califórnia, EUA Ficha Técnica Fonte: Betsy Malloy Photography E N N IS H O U S E Localização A residência localiza-se no 2607 Glendower Ave, Los Angeles, CA 90027, Estados Unidos. A região é em topo da colina ond está inserida, sendo assim tem visuais para toda a cidade de Los Angeles. Fonte: Google Earth E N N IS H O U S E Croqui Esquemático Fonte: Archdaily Desenhos* *Planta consta na seção de partido arquitetônico E N N IS H O U S E Corte Transversal Corte Longitudinal Fonte: ArchWeb Italiano Fonte: ArchWeb Italiano E N N IS H O U S E Fachada Sul Fachada Norte Fonte: ArchWeb Italiano Fonte: ArchWeb Italiano E N N IS H O U S E Fachada Leste Fachada Oeste Fonte: ArchWeb Italiano Fonte: ArchWeb Italiano Frank nasceu em 8 de junho de 1867, em Richland Center, Wisconsin, cresceu em um ambiente com fazendas, campos e vales, o que o influenciou futuramente a pensar formas de conciliar o projeto construído e a paisagem. Em 1897 após dois anos de faculdade e um baixo resultado, saiu e foi estudar além do núcleo acadêmico, se mudando para tentar ser arquiteto em Chicago, que na época estava se reconstruindo após um grande incêndio. Em Chicago trabalhou como desenhista para Joseph Silsbee, e após esse período entrou para o escritório de Louis Sullivan, onde trabalhou por cinco anos e saiu após Sullivan descobrir clientes desviados por Wright, que tinha uma personalidade egocêntrica, o que o levou a criar seu próprio escritório. Frank Lloyd Wright— E N N IS H O U S E Fonte: Al Ravenna (Domínio Público) Nesse primeiro momento, criou diversas Prairie Houses, com uma filosofia de projeto que buscava integração entre interior e exterior, com uma forte presença de horizontalidade e integração entre espaços, além de uma variedade de visuais de acordo com o ambiente inserido. Após abrir seu escritório no oriente, a cultura local o influenciou e a sua visão arquitetônica, que aos poucos se torna mais singela. Com a investigação de maneiras construtivas, desenvolveu seu próprio bloco estrutural, que deu origem as textiles houses, umas das fases mais curtas e diferentes do arquiteto, sendo a Ennis House uma das mais importantes. Por fim, sua terceira e última fase, a Usoniana, se deu após novas reflexões se acumularem e culminarem em casas para a classe média, menores e geralmente com planta em L, que se destacavam pelo seu baixo custo e qualidade arquitetônica, além do ideal de utopia em moradia de Wright. Ao longo de sua carreira seu escritório criou mais de 300 casas, o tornando um dos maiores arquitetos dos EUA, criando uma grande identidade de casa americana, além do mundo, sendo um precursor do movimento moderno. Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation Robbie House (Prairie House) Fonte: Tumblr Millard House (Textile House) Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation Rosenbaum House (Usonian House) E N N IS H O U S E ---- Uma das quatro Textiles Houses de Frank Lloyd Wright, tem uma aparência forte que remete a arquitetura maia, a qual Lloyd admirava. Foi produzida para um casal por sobrenome Ennis, daí o nome da casa. Sesu blocos de concreto são de um molde único feito para ela, com dimensões de 40mcx40cmx9cm aproximadamente (convertido de 16"x16"x3,5"), totalizando cerca de 27 000 blocos apoiados em uma plataforma principal de concreto. O concreto era um material que estava surgindo e o arquteto viu um potencial construtivo forte, além de considerar que o material ainda tinha sido pouco explorado. Foi considerada estruturalmente instável , muitos blocos começaram a rachar por conta da tensão, e como Wright incorporou granito da região ao material, introduziu impurezas naturais, somado a poluição do ar ocorreu a decomposição prematura. Além de causas naturais que afetaram sua estrutura, como o terremoto Northridge de 1994. A Ennis House Foundation, que cuida da residência, tem buscado apoio financeiro parar reparar osdanos sofridos pela casa com o passar do tempo. Deslumbrando por sua distinta característica visual, foi cenários de mais de 80 filmes, entre eles Blade Runner (1982). História E N N IS H O U S E Fonte: ArchDaily "Locust Day" (1975). Fonte: OpenTV Blade Runner" (1982). Fonte: OpenTV A residência é bem diferente do convencional: tem traços pertinentes a arquitetura moderna, com linhas ortogonais bem marcadas e, concomitantemente, traços como de um templo antigo. Possuindo um desenho assimétrico, a linguagem estética vai sendo construída pelos blocos de concreto aparente, ora lisos ora vazados com desenhos decorativos. E N N IS H O U S E Linguagem Arquitetônica A horizontalidade da casa também é bem marcada: a residência vai se espargindo pela costa de Los Feliz, garantindo vistas para a cidade de Los Angeles. Como as outras 3 textile houses projetadas por Wrgiht na região, a similiaridade com arquitetura pré-colombiana Maia é bem marcada, presente na forma da residência, seus traços externos e internamente em determinados detalhes como presentes na lareira e também nos candelários. Fonte: HisourFonte: Frank Lloyd Wright FoundationFonte: LA Times Partido Arquitetônico e Distribuição do Programa de Necessidades A casa é composta por dois edifícios, a casa principal e um apartamento / garagem menor com motorista, separados por um pátio pavimentado. Ao contrário da orientação vertical das outras três casas de bloco, a Ennis House tem uma longa loggia horizontal no lado norte, conectando salas públicas e privadas ao sul, e é muito grande, com 930 m². A cozinha, a despensa, o quarto de hóspedes, a sala de jantar, a sala de estar, a casa de banho principal e o quarto, o terraço superior e a segunda casa de banho e o quarto encontram-se na extremidade oriental e inferior do edifício principal. E N N IS H O U S E Planta Porão Fonte: ArchWeb Italiano Planta Térreo Fonte: ArchWeb Italiano Garagem Loggia Pátio Sala Piscina Sala de jantarCozinha Suíte Wright então assume o desafio de criar um material quente e decorativo a partir do concreto industrial frio padrão, e consegue isso por meio de entalhes de um desenho geométrico repetido. Como as paredes são sólidas de concreto, tem-se a visão que a penetração da luz em seu interior seja mínima. Mas, após olhar de forma mais apurada, é aparente E N N IS H O U S E Por que blocos de concreto? “Era a coisa mais barata (e mais feia) do mundo da construção”, diz Wright. “Ele vivia principalmente na sarjeta arquitetônica como uma imitação de pedra com face rochosa. Por que não ver o que pode ser feito com aquele rato de sarjeta? ” Materiais Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation que muitas das peças de blocos têxteis são perfuradas para criar espaços através dos quais a luz é revelada. Fora o concreto, Wright usa vidro para as esquadrias e madeira em abundância nos caixilhos e internamente, no forro, piso de determinadas áreas e mobiliário. As áreas onde não há madeira há o uso do próprio bloco de concreto. O Sistema construtivo e então estrutral é em blocos de concreto aparente, feitos a partir de granito e cascalho já presentes in loco, característica na obra presente de Wright. Estrutura O sistema é bastante funcional podendo os blocos serem adaptados para uma abertura de janela, para realçar certa área, enfim. Com esses blocos, Frank criou um sistema que é modular, estrutural, material e gera uma grande integração com o contexto em que está inserido E N N IS H O U S E Fonte: Experience First Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation E N N IS H O U S E Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation Fonte: Tumblr Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation Fonte: Modlar V IL LA TU G E N D H A T VILLA TUGENDHAT Arquiteto: Ludwig Mies Van der Rohe Contexto: Subúrbio Clima: Temperado Finalidade: Residencial Sistema construtivo: Esqueleto de aço Área total de piso: Aprox. 2000 m² Estilo: Moderno Período de Construção: 1928-1930 Local: Brno, República Tcheca. Rua Cernopolni, 45 Proprietários: Grete e Fritz Tugendhat (indústria têxtil) Ficha Técnica Fonte: ArchDaily A Villa Tugendhat fica localizada na Černopolní 45, 613 00 Brno, Tchéquia. A região é conhecido pelos seus bairros residenciais e muitas áreas de vegetação. Localização V IL LA TU G E N D H A T Fonte: Google Earth Fonte: Behance V IL LA TU G E N D H A T Implantação Desenhos* *Planta consta na seção de partido arquitetônico Fonte: Pinterest Fachada Nordeste Fachada Noroeste Fachada Sudoeste Fachada Sudeste Fonte: PinterestFonte: Pinterest Fonte: Pinterest Fonte: Behance V IL LA TU G E N D H A T Perspectiva Nascido em 27 de março de 1886, em Aachen, na Alemanha. cresceu seguindo os passos do pai na construção civil que influenciou suas primeiras obras de residências populares em estilos medievais tradicionais alemães, isso se deu após sua mudança para Berlim em 1908. Na segunda guerra mundial ele serviu no corpo de engenharia, que o fez voltar com o objetivo de ser um grande arquiteto. Com o passar do tempo, começou a se interessar por novas tendências como o construtivismo russo que consequentemente transforma seu Mies Van Der Rohe — estilo passando a ter poucos projetos construídos mas muito elogiados. A partir disso ele resolve se atentar a parte técnica de construção e a utilizar materiais tradicionais e começa a ser visto como um arquiteto notável. Como resultado disso, em 1930 ele chama a atenção do respeitado arquiteto Gropius que propõe que ele seja seu sócio na Bauhaus. V IL LA TU G E N D H A T Fonte:Viva Decora Mies Van Der Rohe — Desde suas primeiras obras ele mostra sua concepção por linhas puras inspiradas no estudo do holandês Stijl. Em 1919 juntamente com Gropius ele cria a escola Staatliches Bauhaus com o objetivo de criar novos produtos industriais através de arquitetos, pintores, artesãos, escultores e artistas ligados a essa área, localizada em Weimar, na Alemanha. Mies fica durante 3 anos na direção da Bauhaus que foi fechada pelos nazistas em 1933. Partindo então para os Estados Unidos depois de 4 anos para residir em Chicago, após um ano se tornou diretor do Instituto de Tecnologia de Illinois sendo responsável pela criação da nova cidade de Chicago que tinha como características vidro e aço. Suas construções refletiam seu rigor das proporções, enaltecendo a infraestrutura como elemento estético e sua exatidão na resolução dos detalhes, se tornando os três pilares para a concepção de suas obras. Como frase marcante para justificar seus estilo ascético de projeto costumava dizer: 'less is more' (menos é mais). Casa Hermann Lange, em Krefeld – Alemanha (1928) Apartamentos Weissenhof, em Stuttgart – Alemanha (1927) Edifício comercial na Friedrichstrasse, em Berlim – Alemanha (1921) Fonte: Arquitau.wordpress V IL LA TU G E N D H A T A casa se deu pelo interesse do casal Grete e Fritz Tugendhat, logo após conhecer o renomeado Mies Van Der Rohe, que consequentemente deveria abrigar 11 pessoas tratando-se do casal, três filhos e seis empregados (babá, duas funcionárias² domésticas, cozinheiro e o chofer juntamente a sua esposa) em uma extensão de 2000m2 e um declive alto, teve como resultado uma das primeiras residência a ser representantes do movimento modernista, contribuindo para aceitação no mundo, de tal maneira que levou o tombamento pela Unesco, em 2001. Com objetivo de estilo de vida da família e o conforto, o andar foi atribuído aos equipamentos técnicos, que por sua vez era inovador à época, comportando laboratório fotográfico e ambiente para projeção de filmes a qual o proprietário fritz era amador. Sucedeu que pelo estilo de luz, ar, clareza e pureza, iniciou o projeto em setembro de 1928, após a visita ao terreno, Mies se atentou as dificuldades da topografia, vistas privilegiadas e os aspectos naturais. História V IL LA TU G E N D H A T Fonte: BehanceLinguagem Arquitetônica A residência foi construída com 3 volumes assimétricos, um pavimento visível na rua contendo a área íntima o quarto dos donos e a das crianças. e os outros dois pavimentos ficam em parte enterrados no solo tendo acessos diferentes acessos para cada um, sendo um separado para as áreas de serviço e outro para áreas sociais. A forma que foi feita a implantação da casa no terreno permitiu grandes aberturas, o aquecimento da casa durante as épocas mais frias do ano, e ao mesmo tempo garantido a privacidade dos moradores pois essas aberturas são feitas para parte interna do terreno criando uma parede de vidro. Sendo assim, o sol pode penetrar profundamente no interior da casa que se encontra elevada. Já nas épocas mais quentes foi instalado elementos para sombreamento e um ar condicionado para manter a temperatura agradável. Proporcionando ambientes adequados para qualquer estação. V IL LA TU G E N D H A T Fonte: ArchDaily Fonte: ArchDaily Fonte: ArchDaily V IL LA TU G E N D H A T Pensando nas necessidades do casal e na topografia do terreno escolhido, o arquiteto projetou a distribuição espacial em três níveis: Em 1927 através do projeto Zehlendorf House de Edward Fuchs, os futuros proprietários da Villa Tugendhat Grete e Fritz conheceram Mies Van Der Rohe em Berlim. Foi a partir da identificação com estilo arquitetônico que surgiu o interesse do casal em contratar o arquiteto para projetar uma residência espaçosa e de formato simples, ideias que condiziam com o conceito de planta livre dos projetos de Mies. Fonte: Behance Partido Arquitetônico e Distribuição do Programa de Necessidades O andar base conta com duas entradas a partir da área externa e é transitável na área interna através de uma escada em formato de espiral. A residência é composta por áreas de serviços domésticos contendo dormitórios para os funcionários. Além disso, comporta áreas de manutenção, operação técnica e um laboratório de fotografia. Planta Andar Base Fonte: Holodeck V IL LA TU G E N D H A T N O primeiro andar conta com acesso por escada e pela parte frontal que se da pela sala principal e sala social com uma conexão ao jardim, contendo também um quarto junto a uma mini biblioteca e junto a uma sala semicircular. Na outra parte da planta se encontra a cozinha conjugada com uma sala de preparativos, em outra parte é composto por separação de salas com o intuito de serviço pessoal. Planta 1° Andar Fonte: Holodeck V IL LA TU G E N D H A T N O segundo andar contém acesso direto com a rua. Sua escada é escondida a partir de uma parede semi circular de vidro, criando uma sala para os hóspedes e um corredor que leva para os quartos das crianças, lavanderia e a casa de banhos. Planta 2° andar Fonte: Holodeck V IL LA TU G E N D H A T N Todas as suas portas e janelas são feitas de aço, combinando com as colunas revestidas com latão de pátina de bronze na cor cobre, diferenciando das colunas da sala principal revestidas de latão cromo. Após que Mies eleger a estrutura esquematizada por um esqueleto de aço com reforços em alvenaria, mostrou sua visão arquitetônica, voltado a colocação de luz nos ambientes. Fonte: ArchDaily Materiais V IL LA TU G E N D H A T Fonte: Tugendhat Materiais A área principal e área social são divididos por divisórias de cinco peças feitas de ônix amarelo, parcialmente transparentes quando recebem luz direta. A madeira de Ébano de Makassar com veios de marrom escuro e amarelo para o meio cilindro na sala de jantar e para a biblioteca embutida (preservada até o presente em seu estado original). Utilizando a cor natural do material (areia) o reboco foi feito sem utilizar revestimento por cima, que costumeiramente é feito na cor branca. O gesso na parte interna conta com um brilho aveludado por causa do estuque lustro na camada final. As escadas são revestidas com pedra travertino exterior de vários tipos e cores. Pedra de Ônix Ébano de Makassar Fonte: Tugendhat V IL LA TU G E N D H A T Estrutura A Villa Tugendhat foi construída através da estrutura metálica, que na época era inovador para a construção de casas. Mas Mies ousou para conseguir grandes ambientes livres e paredes mais finas, trazendo janelas maiores dando conectivdade ao jardim. A estrutura está formada por pequenos pilares metálicos cruciformes que liberam a área da planta. Portanto concluímos que a estrutura demonstra o jeito de Mies de construir dito na frase "Menos é mais" quando coloca um número muito pequeno de paredes, pilares finos para compor um visual mais limpo e aberturas do teto ao chão sem muitos detalhes criando uma atmosfera minimalista. V IL LA TU G E N D H A T Fonte: ArchDaily V IL LA T U G E N D H A T Fonte: ArchDaily Fonte: ArchDaily Fonte: ArchDaily Fonte: ArchDaily Fonte: OpenHouse Fonte: OpenHouse Fichas Técnicas Residências Modernas Nacionais/ Contemporâneas Internacionais/ Contemporâneas Mundo Residência José Mário Taques Bittencourt II Arquitetos: João Batista Vilanova Artigas / Carlos Cascaldi Ano Projeto: 1959 Ano da construção: 1959 - 1962 Área do Terreno: 549 m² Área construída: 410 m² Materiais: Concreto Localização: Rua Votuporanga, 275 - Sumaré - SP. Tombamento: CONDEPHAAT (2016) | CONPRESP (2017) Ficha Técnica Fonte: Abravidro Residência Elza Berquó Arquiteto: João Batista Vilanova Artigas Construção: 1967 Área do terreno: 565m2 Área Construída: 185m2 Materiais: Concreto Armado Localização: Rua Apuá, Chácara Monte Alegre, São Paulo - SP Ficha Técnica Fonte: Nelson Kon https://es.wikiarquitectura.com/arquitecto/eisenman-peter/ Casa VI Arquiteto: Peter Eisenman Construção: 1972-1975 Área Construída: 185,8 m² Localização: Cornwall, Connecticut, Estados Unidos Promotor: Suzanne Frank, Richard Frank Ficha Técnica Fonte: Archdaily https://es.wikiarquitectura.com/arquitecto/eisenman-peter/ Arquitetos:Frank Gehry Construção: 1977-1979 Reforma: 1991-1992 Endereço: Santa Monica - Los Angeles Estados Unidos Tipo de projeto: Residencial Materialidade: Metal Corrugado Localização: Santa Monica, Los Angeles, Estados Unidos da América Estilo arquitetônico: Arquitetura desconstrutivista Ficha Técnica Casa Gehry Fonte: Archdaily http://www.gehrytechnologies.com/architecture/recent-work?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br http://www.archdaily.com.br/projetos/tipo/residencial https://www.google.com/search?sa=X&hl=pt-BR&biw=1517&bih=673&q=gehry+residence+estilo+arquitet%C3%B4nico&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3MDLPTbM00tLLTrbSTyxKzsgsSU0uKS1K1S8uKSoFs6yQhBNzFIpLKnNSF7GqpqdmFFUqFKUWZ6ak5iWnKqQWl2Tm5CskFhWWAhWXHN6Sl5mcDwB7A1tIZgAAAA&ved=2ahUKEwiu8_fg78LvAhUOJLkGHVWnD7MQ6BMoADAnegQIKxAC Arquitetos: Terra e Tuma Arquitetos Associados Inicio do projeto: 2011 Conclusão: 2015 Área construída: 95 m² Materiais: Alvenaria Estrutural Localização: São Paulo – SP Ficha Técnica Casa Vila Matilde Fonte: Arcdaily, Pedro Kok Arquitetos: Marcio Kogan e coautoria de Suzana Glogowski Ano da construção: 2006 - 2009 Área do Terreno: 50.000 m² Área construída: 840 m² Materiais: Concreto / Madeira / Vidro Localização: Paraty – Rio de Janeiro Ficha Técnica Casa Paraty - Studio MK27 Fonte: ArchDaily Fontes Bibliográficas "Frank Lloyd Wright’s Ennis House For Sale". 29 de Junho de 2018. Frank Lloyd Wright Foundation. Disponível em: <https://franklloydwright.org/frank-lloyd-wrights-ennis-house-for-sale/>. Acesso em 25 Mar 2021 SVEIVEN, MEGAN. "AD Classics: Ennis House / Frank Lloyd Wright". 24 de Outubruo de 2010. ArchDaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com/83583/ad-classics-frank-lloyd-wright-ennis-house>. Acceso em 25 Mar 2021. "Ennis House". Los Angeles Conservancy. Disponível em: <https://www.laconservancy.org/locations/ennis-house>. Acceso em 25 Mar 2021. COELHO, VALÉRIA. "Ennis House". Hardecor. Disponível em: <https://hardecor.com.br/ennis-house/>. Acceso em 25 Mar 2021. "Ennis House: A UniqueFrank Lloyd Wright Structure". Open House TV. 2 de Maio de 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ca5yu-R89io>. Acceso em 25 Mar 2021. GELMINI, Gianluca. Frank Lloyd Wright: Coleção folha grandes arquitetos. Edição Original. São Paulo - Folha de S. Paulo, 2011. GELMINI, Gianluca. Frank Lloyd Wright: Coleção folha grandes arquitetos. Edição Original. São Paulo - Folha de S. Paulo, 2011. "Casa Vila Matilde / Terra e Tuma Arquitetos Associados". 11 Nov 2015. ArchDaily Brasil. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/776950/casa-vila-matilde-terra-e-tuma-arquitetos> Acessado 28 Mar 2021. SARCHDAILY. Casa Paraty / Studio MK27. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-28918/casa-paraty- studio-mk27-marcio-kogan. Acesso em: 12 mar. 2021. "ARCHDAILY. Clássicos da Arquitetura: Villa Tugendhat/Mies van der Rohe. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-106899/classicos-da-arquitetura-villa-tugendhat-slash-mies-van-der-rohe. Acesso em: 19 fev. 2021. ARQUITAU.WORDPRESS. Mies van der Rohe. Disponível em: https://arquitau.wordpress.com/2016/08/25/mies-van- der-rohe/. Acesso em: 26 mar. 2021. ARQUIVO ARQ. Residência José Mário Taques Bittencourt II. Disponível em: https://arquivo.arq.br/projetos/residencia- taques-bittencourt-ii. Acesso em: 12 mar. 2021. BEHANCE. Villa Tugendhat. Disponível em: https://www.behance.net/gallery/46432351/REVIT-TRAINING-VILLA- TUGENDHAT. Acesso em: 22 mar. 2021. TUGENDHAT. Vila Tugendhat. Disponível em: https://www.tugendhat.eu/en/. Acesso em: 12 mar. 2021. HOLODECK. MIES VAN DER ROHE: CASA TUGENDHAT. Disponível em: https://noholodeck.blogspot.com/2012/02/mies-van-der-rohe-casa-tugendhat.html. Acesso em: 24 mar. 2021. FEBASP-SP AM5AU 2021/1
Compartilhar